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AS MULHERES NA CIÊNCIA
Piratini, RS
2023
As mulheres na ciência
Durante muito tempo, a presença feminina foi rejeitada em ambientes que pregam a
racionalidade e praticam as ciências. Tudo isso motivado pela crença de que o
gênero feminino é mais delicado e pertence a ambientes de assuntos domésticos.
Isso, entretanto, não impediu que muitas mulheres lutassem contra essas crenças e
garantissem seus lugares dentro das ciências, da tecnologia e da engenharia.
História antiga: c.150 a.C. Aglaonice tornou-se a primeira astrônoma feminina a ser
registrada na Grécia Antiga e em 300–350 d.C.: a matemática grega Pandrosion
desenvolve uma aproximação numérica para as raízes dos cubos.
Século XVI: Em 1572 a cientista dinamarquesa Sophia Brahe ajudou seu irmão
Tycho Brahe com suas observações astronômicas e em 1590 após a morte do
marido, Caterina Vitale assumiu o cargo de farmacêutica-chefe da Ordem de São
João, tornando-se a primeira mulher química e farmacêutica em Malta.
Há muito mais mulheres que contribuíram de alguma forma na ciência, essas são
apenas algumas delas. Embora esteja em crescimento, o número de mulheres na
ciência ainda não é considerável. Devemos nos empenhar firmemente para atuar no
processo de desconstrução de uma cultura que trata meninas e meninos de forma
diferente. Uma prática positiva, que tem crescido nos últimos anos e que pode ser
ampliada, é o incentivo a adolescentes e universitários por meio de premiações e
homenagens.