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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

DISCIPLINA: LITERATURA INFANTIL E CONTAÇÃO HISTÓRIA


PROFESSORA: Me JANINE MARA
ALUNA: VALDÊNIA MARIA DOS SANTOS MOURA

RESUMO

LIMOEIRO DO NORTE-CE
Resumo: reflexões sobre a arte de contar histórias
De acordo com a exposição geral do texto o ato contar história faz parte dos
costumes de todas as culturas, pois está presente nas interações dos
indivíduos, na sua formação social, desde as conversas com os mais velhos
nas calçadas, momentos de partilha sobre o dia com a família, as fofocas entre
amigos, entre outras vivências onde se ouve diferentes histórias. Nessa
perspectiva todo indivíduo pode ser considerado um contador de história,
porém, o ato de contar história também é considerado uma arte e o texto
destaca o contador de história que tem uma intenção e este atua em áreas
específicas da sociedade.
O contador de história que tem a finalidade de formar leitores, usa estratégias
próprias para alcançar esse fim, para isso pode usar recursos variados para
contar uma mesma história, mas é defendida a ideia de que o contador que
junta o ouvir e o sentir, pode usar somente e simplesmente os diversos tons de
voz. No entanto, existem algumas habilidades necessárias ao contador de
histórias. As primeiras são, apreciar, ouvir e observar, ou seja, o contador deve
ser um apreciador das histórias que conta, deve fazer leitura prévia, ter
conhecimento em torno da história, também ter um bom repertório, assim como
ouvir outras pessoas contando para ver as possibilidades e observar as
maneiras de contar a história. O contador de história também deve ter clareza
na intenção, conhecer o perfil do espectador ou público para o qual se vai
contar a história, considerar quantidade, faixa etária, interesse pela narrativa
oferecida para despertar o interesse em outras histórias. Outra habilidade
necessária é o planejamento, este diz respeito aos recursos que serão usados;
conhecendo a história o contador deve saber que entonação de voz usar, a
expressão corporal, o olhar e a emoção. A habilidade de interagir com o
espectador é aquela que faz o contador de história dialogar com a pergunta ou
curiosidade que surgir, sempre direcionando para a história. E por fim a
habilidade de praticar, quanto mais histórias se contar mais se aprimora as
habilidades de contar histórias, se descobre as melhores estratégias de
interação com o espectador.
No contexto escolar, em algumas escolas, a contação de história é muita usada
com fins pedagógicos, há uma visão de que o lúdico com os recursos coloridos,
os cenários chamativos despertam mais a atenção, concentração e o interesse
das crianças nas histórias e dessa forma acontecem mais a contação de
história e pouca mediação de leitura literária, proporcionando pouco contato
das crianças com o livro. O papel da escola e do professor deve ser de formar
leitores literários, críticos, curiosos e essa formação depende da oferta literária,
dos momentos que proporcionam a leitura prazerosa e que estimula o gosto
pela leitura. Assim o professor na sua prática pedagógica deve criar situações
em que a criança vivencie momentos para ouvir e apreciar diversas histórias.
Avaliação
Essa disciplina me fez refletir sobre a minha prática em sala de sala, sobre os
projetos da escola em que trabalho e me fez ver a necessidade de algumas
mudanças. Para mim como pessoa, levando em consideração o meu gosto
pela leitura, despertou a minha vontade de conhecer mais a literatura infantil
que me encanta.

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