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Aula 27/03

Regras de Integração
Analogia
Só é aplicável às normas não incriminatórias
Princípios gerais do Direito
Usos e Costumes
TODOS só podem ser usado em bonam partem (não pode ser malam partem)
Interpretação analógica vs. Interpretação Extensiva vs. Analogia
As duas primeiras são regras de interpretação enquanto a última é regra
de integração
Quando ciente de que não vai conseguir alcançar todas as dinâmicas
sociais, lança mão da interpretação analógica. Especifica e depois abre
para interpretação de casos semelhantes
Interpretação Extensiva - advém de falha do legislador, tendo que ampliar
o significado de determinado texto
Analogia só cabe após a devida interpretação e existência de lacuna no
texto. Aplicada diante da omissão do legislador

Aplicação da Lei Penal


Não há crime sem lei que o defina; não há sanção sem comunicação legal
Tempo, espaço e função - três matrizes que definem a aplicação da lei
Tempo
A lei penal é sancionada, após é publicada e dado o princípio da
publicidade
Nem sempre a entrada em vigor da lei corresponde ao início da eficácia
(vacatio legis)
É possível haver conflitos de lei no tempo
Abolitio criminis
Nova lei extingue o processo e solta quem está preso com a nova
lei que extingue crime
Pode retroagir
Novatio Legis incriminadora
Nova lei que incrimina não pode retroagir para comportamentos
passados
Novatio Legis in prejus
Em caso de aumento da pena, usa-se a lei do momento do crime
(mais benéfica que a nova)
Não apresenta extra-ultra-atividade

Novatio Legis in mellius


Em caso de diminuição da pena, usa-se a lei nova (mais benéfica
que a antiga)
Tem retroatividade; extra-ultra-atividade
TEMPO DO ATO - Art. 4º Considera-se praticado o crime no momento da
ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. (teoria da
ação)
Em caso de mais de 2 leis, utiliza-se a MAIS BENÉFICA ao réu

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