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VIAS DE COMUNICAÇÃO
Gustavo Gomes Amaral-A42612
Bragança/PT
2021
LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Trabalho. Pratico
Bragança/PT
2021
1. INTRODUÇÃO ......................................................................... 6
2. DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE............................................... 7
2.1 DISTÂNCIA DE PARAGEM (DP) 7
TABELA 29 – CUBI
1. Introdução
• Diretriz Geral;
• Perfil do Terreno;
• Estacas de concordância;
• Estudos de Tráfego;
• Estudo Topográfico;
• Projeto geométrico;
• Projeto terraplanagem;
• Projeto de Pavimentação;
• Projeto de drenagem;
• Projeto básico;
Desse modo então, podemos visualizar que o projeto geométrico de uma
estrada e o estudo dos elementos em planta, perfil longitudinal e seção
transversal de uma via, fundamental na mecânica em experiência
realizadas.
2. DISTANCIA DE VISIBILIDADE
Ao elaborarmos um projeto de vias devemos levar em conta que a via
deve proporcionar uma determinada segurança ao condutor do veículo,
pois o condutor de veículo passa.
DU = D1 + D2 + D3 + D4
Manobra inicial
Aceleração média "a" (m/s 2)
0,626 65,6 88,5 112,9
Tempo "t1" (s)
Distância "d1" (m)
Ocupação da via oposta: ----- -------- ------
Tempo "t2" (s) 9,3 10 10.07 11,3
Distância "d2" (m) 195,2 251,6 314,2
Distância de segurança "d 3" (m) 30,5 54,9 76,2 91,5
Percurso veículo frontal "d4" (m) 96,1 129,6 167,8 207,4
Total (m) 315,7 445,3 584,1 726
TABELA 3 – DEFINIÇÃO DE D1, D2, D3, D4
D1 D2 D3 D4
Distância Distância Distância, no Distância
percorrida pelo Percorrida fim da percorrida pelo
veículo pelo mesmo manobra, veículo que
ultrapassante, Veículo entre o veículo circula em
durante o tempo Enquanto que sentido
t1, de percepção circula na via ultrapassante contrário,
das condições De e o veículo durante a
favoráveis à Ultrapassagem que vem em ultrapassagem.
manobra e e toma sentido Distância
reacção do Seguidamente contrário percorrida pelo
condutor na a via da (distância de veículo que
DU = D1 + D2 + D3 + D4
Como já temos os dados que nos foi dado pelas tabelas, não precisaremos utilizar as
Fórmulas acima para os valores de D, dessa forma, o nosso valor da Distância de
Ultrapassagem (DU) é;
DU = D1 + D2 + D3 + D4
DU = 44.2 + 144.9 + 30.5 + 96.1 = 315.7 m
O dado fornecido pela JAE (1994) diz que o valor de DU (m) e aproximadamente 7
vezes a sua velocidade base, sendo assim temos que
DU = 7 * VB (KM/H)
DU = 7 * 60
DU = 420 M
3. TRAÇADO EM PLANTA
O traçado em planta deve assegurar a circulação com a segurança a velocidade base
definida previamente, entre as principais condicionantes do traçado conta-se: a
velocidade, as características geotécnicas, a topografia o meio ambiente em custos.
A topografia condicionada decisivamente a velocidade.
3.1 ALINHAMENTOS RETOS
VB = 60 KM/H
SE = 7%
U = 0.16
Através das fórmulas a seguir e possível determinar os valores dos Raios mínimos absolutos
Na tabela a seguir podemos demonstra os valores existentes para os raios mínimos absolutos e
para os raios mínimos normais.
RAIO MINIMO NORMAL RMN
VELOCIDADE BASE (KM/H) RAIO MINIMO ABSOLUTO RMA (M)
(M)
40 55 110
50 85 180
60 130 250
70 180 350
80 240 450
90 320 550
100 420 700
110 560 850
120 700 1000
130 900 1200
140 1200 1400
TABELA 8 – RAIOS MINIMOS EM PLANTA
Ao analisar o seguinte abaco, e obedecendo o que as normas nos diz, temos que as estradas
com dupla faixa de rodagem devem obedecer a tabela respeitando a homogeneidade entre
curvas consecutivas: podemos ter uma ideia de quais são as melhores zonas para se realizar um
projeto de curva que se tenha 210m de extensão para a curva circular 1 e 250m de extensão
para curva circular 2
4 CURVAS CIRCULARES
Curvas Circulares, são elementos que com o auxílio dos cálculos nos permite ter uma
certeza efetiva da concordância entre os alinhamentos retos consecutivos. As Normas
Portuguesas nos dizem que: sempre que a morfologia do terreno natural o permita, as curvas
circulares devem apresentar os maiores valores de raio possíveis, com o intuito de facilitar a
visibilidade e a perceção do traçado ao condutor. É preciso que haja sempre custos a serem
minimizados, ter uma coordenação da planta com o perfil longitudinal ou até mesmo que seja
realizada uma incorporação da curva na paisagem. Quando isso ocorrer, devem ser adotados os
valores de raios menores.
Com o auxilio do AutoCad, encontramos os devidos valores para cada coordenada de
vértice, os valores dos rumos, os comprimentos das extensões dos alinhamentos retos e os
ângulos a e b
DIRETRIZ
Concordancia 1
Param Valor Param Valor
RAIO (M) 250 A 132
A (GR) 110 Lc (m) 70
TG (M) 292,06 tr 0.81666
B (M) 134,45 Se (%) 7
C (M) 379,85 Sl (m) 0
F (M) 87,4 B (Gr) 90,14
Concordancia 2
Param Valor Param Valor
RAIO (M) 250 A 132,29
A (GR) 102 Lc (m) 70
TG (M) 258,59 tr 0,82
B (M) 109,68 Se (%) 7
C (M) 359,47 Sl (m) 0
F (M) 76,23 B (Gr) 97,85
Concordancia 3
Param Valor Param Valor
RAIO (M) 338 A 132,29
A (GR) 95 Lc (m) 70
TG (M) 230,3 tr 0,82
B (M) 89,91 Se (%) 7
C (M) 0 Sl (m) 0
Como no projeto a ser estudado e dimensionado, temos dois raios sendo o primeiro com
210m e o segundo com 250m , pela relação acima, como os nossos valores são maiores de 200
m, não há necessidade de se ter uma sobre largura (sl) sendo essa igual a zero e a sobre elevação
(se) por serem raios menor ou iguala zero por ser igual a 450m devemos usar o valor de 7%
Para uma melhor compreensão serra monstrada uma tabela, relacionado aos defechos
das curvas circulares apresentadas
CURVA DE TRANSIÇÃO
Um veículo que trafega em um trecho reto não está sujeito a esforços laterais,
diferentemente do que ocorre quando ele entra em um trecho curvo. Nessa situação, a força
centrífuga começa a atuar, tendendo a desviar o veículo do trajeto e isso ocorre pela brusca
mudança de um raio infinito para um raio finito. As curvas de transição, possibilitam uma
mudança gradativa de um trecho reto para uma curva circular e, consequentemente,
proporcionam um crescimento gradual da aceleração centrífuga
• Promover uma adequada extensão para efetuar giro do trecho ate a posição
supera elevada em curva
• Contribui para um traçado fluente e visivelmente satisfatório
Algumas Funções Curva de Transição
• Melhor segurança
As curvas circulares de transição são divididas em três partes e esse tipo de sinuosidade
preenchem os requisitos das curvas de transição as quais estão incluídas no grupo de
desseguidas radio ides e classifica em.
Onde
• K e uma constante
Dentre as três curvas demonstradas, podemos escolher a clutoide para a realização desse
trabalho pratico, pois um veículo que circula ao longa da Clotilde, desde seu primeiro
alinhamento reto ate a devida curva circular, a velocidade devera ser constante.
VB
A (m)
(KM/H)
40 35
50 50
60 70
70 90
80 120
90 150
100 180
120 270
140 410
TABELA 14 – PARÂMETRO MÍNIMO PARA A (JAE)
5 CRITERIO DE DIMENSIONAMETNO
Onde:
J – Variação da aceleração centrifuga por unidade de tempo (grau de incomodo) = 0.5
O ultimo Criterio e não menos importante e o desenvolvimento mínimo, onde diz que a extensão
das duas curvas de transição devem sempre que possível estar comprimida , o desenvolvimento
total do alinhamento curvo, resulta das seguintes expressões.
Quando se fala de perfil longitudinal logo se sabe que esse aspeto e definido pela rasante.
Sabemos que essa e uma linha definida pela interseção do eixo da estrada com a superfície do
pavimento, esse ainda podemos complementar que será formada por um conjunto de elemento
compostos entre ele traine.
Com auxilio do programa MDT podemos obter o perfil longitudinal, e do mesmo foi convertido
em uma poligonal em eixo.
Com este eixo já traçado, determinamos
que a distância entre os perfis será de 20 m entre
eles.
Quando se trata de definir a rasante de perfil longitudinais, essa deve ser feita seguindo os
segundos pontos.
(Km/h) Absoluto (m) Absoluto (m) Absoluto (m)2 Absoluto (m)4 ultrapassagem (m)
imáx (%) 8 7 6 5 4 3
(Km/h) Absoluto (m) Absoluto (m) Absoluto (m)2 Absoluto (m)4 ultrapassagem (m)
EM CURVA
FIGURA 16 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL TRANSVERSAL EM CURVA
TOTAIS Valor
Volume Escavação (m3) 1827653,948
Volume Aterro (m3) 755535,164
Volume de terra vegetal (m3) 0,000
Volume líquido (cortar - preencher) (m3) 1072118,784
Superficie Intervenção (m2) 0,000
11 CONCLUSÃO
A poligonal será a linha de apoio para os demais serviços topográficos, com o objetivo de colher
elementos que possibilitem a representação gráfica do relevo do terreno ao longo da faixa de
rodagem. O lançamento da poligonal de exploração deverá ser feito com base em medidas
lineares (distâncias horizontais) e angulares (azimutes e deflexões) dos alinhamentos. Para cada
trecho a ser levantado devem conter suas extremidades localizadas em pontos obrigatórios de
passagem, para que se possa garantir a continuidade do eixo de exploração. Com o presente
trabalho podemos concluir que uma estrada para ser perfeita deve ser observado inúmeros
aspectos, dentre eles: Raio Mínimo Absoluto, Sobreelavação, Sobrelargura, Inclinações e
Conforto. Também se faz necessário analizar as partes a serem escavadas e aterradas, para que
assim não venha a ocorrer um desperdício de tempo e de material (no caso a terra removida).
Portanto, este projeto mostrou-se de grande importância em na formação acadêmica,
integrando os conhecimentos teóricos desenvolvidos em sala e utilizando os mesmo na prática
desenvolvida, ampliando os conhecimentos acerca de determinados assuntos e contribuindo
também para o amadurecimento profissional, o qual logo mais será posto em prática. Com este
trabalho não só é possível alargar os conhecimentos históricos sobre a projeção de uma estrada
dentre diversos ensinamentos da Engenharia, como também nos abre um enorme e vasto leque
de informações que rodeiam esse assunto que se é de uma enorme e fundamental importância.