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Resumo dos assuntos da 1° unidade

Primeiros debates na constituição da psicologia social

Crença nas demarcações científicas (1° via): Popper, Kuhn e Lakatos vão propor uma
delimitação do que é ciência. Eles são influenciados fortemente pelo positivismo o que vai
fomentar uma ideia de ciência que privilegia o experimentalismo e o quantitativo.

Crítica ao demarcacionismo (2° via): Feyerabend vai criticar a ideia de demarcação


científica de Popper, Kuhn e Lakatos.
Qual é o pensamento de Feyerabend?
Feyerabend (1988a), na linha de renovação metodológica, afirma que em ciência "tudo
vale". Para ele, na verdade, não existe uma entidade monolítica chamada a "ciência", sendo
impossível uma "teoria da ciência" ou mesmo um "método científico". "O único princípio que
não inibe o progresso é: tudo vale.

( todavia, Feyerabend vai priorizar os métodos qualitativos nas ciências sociais.)

A terceira via: Geertz vai trazer o foco não para o método, mas para o objeto que se estuda.
Em resumo, a visão de ciência de Geertz envolve uma abordagem interpretativa e
compreensiva da cultura, buscando entender a complexidade da vida humana e cultural a
partir da perspectiva dos próprios participantes. Utilizando para isso, as metodologias
necessárias.

Bases filosóficas do empirismo (indutivo)

Locke (1690); Hume (1739); Berkeley (1710)

● Concebe a formação do conhecimento pressupondo que as pessoas, à


nascença, seriam como Tabula Rasa (ou um quadro em branco) em termos
de conhecimento (Aristóteles)
● A medida que o sujeito interage com o meio a sua experiência vai sendo
“escrita\constituída”

Bases filosóficas do racionalismo (dedutivo)


Pressupostos:

● A ciência é baseada em teorias que podem fazer previsões


verificáveis;

● A ciência é demarcada pela elaboração de conjecturas e teorias


capazes de explicar os eventos e prever a sua ocorrência (visão
fundamentalmente racionalista e reflete o dualismo mente e corpo
inaugurado por Descartes)

Método dedutivo e indutivo

O método dedutivo e o método indutivo são dois métodos distintos usados para inferir
novas informações a partir de dados e informações existentes.

O método dedutivo é um processo lógico que parte de premissas gerais e estabelece


conclusões específicas com base nelas. O raciocínio dedutivo começa com uma afirmação
geral (premissa maior) e, em seguida, segue para uma afirmação mais específica (premissa
menor) que é logicamente derivada da premissa maior. Em seguida, chega-se a uma
conclusão lógica com base nas premissas anteriores. O método dedutivo é usado
principalmente em matemática e lógica.

Por outro lado, o método indutivo é um processo de raciocínio que parte de observações
específicas e tenta extrair uma conclusão geral a partir delas. O raciocínio indutivo começa
com dados específicos e, em seguida, tenta chegar a uma conclusão geral com base nesses
dados. Ao contrário do método dedutivo, o método indutivo não produz conclusões
absolutamente certas, mas sim conclusões prováveis

Psicologia Social: Origens das ideias

pré-história da Psicologia Social: Na sociologia


Émile Durkheim e os fatos sociais
Representações coletivas
Mecanismo: coerção
(o fato social é um fenômeno objetivo e coerente que exerce uma influência coercitiva sobre
o comportamento das pessoas e é a base da ordem social e da coesão social.)

Gustave de Le Bon e a psicologia das massas


A mente grupal
Mecanismo: contágio

Gabriel Tarde e o estudo da imitação


Inovação para a mudança social
Mecanismo: imitação

Max Webber e a diferença entre ação e comportamento


A ação é diferente da simples reação aos estímulos
Mecanismo: A ação é coletiva e tem um caráter reflexivo (subjetivo)

Karl Marx e o estudo da práxis


A ação social (práxis) determina o conteúdo da consciência
Mecanismo: dialética

pré-história da Psicologia Social: Na psicologia

Fechner (1860)
Expressão matemática entre estímulo-resposta fisiológica
Mecanismo: psicofísica

Wundt (1879) e o nascimento da psicologia experimental


Análise dos elementos constituintes e estruturantes da mente
Mecanismo: Associação por meio da introspecção

Wundt (1910) e a psicologia dos povos (volkerpsychologie)


Estudo dos processos mentais superiores
Mecanismo: diferenças culturais e análise da história dos povos

Um marco fundador?

Norman Tripplet (1897)


Estudo experimental da facilitação social
Porém: Os estudos de Triplet não eram em PS
Manual de Psicologia Social (Ross, 1908)
a psicologia social como uma especialidade da sociologia;
estuda a uniformidade devida às causas sociais;
reflexo na escola de Chicago (ver Interacionismo Simbólico, H. Mead)
Mecanismos explicativos: Invenção, a sugestão e a imitação.

Manual de Psicologia Social (McDougal, 1908)


Psicologia dos instintos: padrões de comportamentos aprendidos
Reflexo na psicologia social das atitudes
Mecanismos: herança (ver o Darwinism social de Spencer).

Uma fase de efervescência

Allport (1924) e o behaviorismo


O grupo é a soma dos seus membros. (Uma psicologia social ainda muito individual.)

Os psicólogos da gestalt:
o todo é diferente das soma das partes (Werthaimer,
Koller)
o grupo é diferente da soma de seus membros (K.
Lewin)

Um fase de ciência “normal”

● crescimento linear da produção de estudos e teorias

● ênfase na quantificação

● predomínio do método experimental

● paroquialismo: americanização da psicologia social


A emergência das principais abordagens teóricas

O Estudo dos Fenômenos Grupais

Kurt Lewin
(Teorias de Campo)

Segundo Lewin, um campo é um espaço psicológico que inclui todas as forças que
atuam em um indivíduo em um determinado momento. Essas forças podem ser positivas ou
negativas e incluem as necessidades, valores, objetivos, expectativas, influências sociais,
pressões e barreiras que afetam a pessoa em questão.

Lewin também propôs que o comportamento humano é influenciado pela interação entre as
forças dentro do campo psicológico. Ele chamou esse processo de equilíbrio dinâmico. O
equilíbrio dinâmico é alcançado quando as forças dentro do campo estão equilibradas e o
indivíduo alcança seus objetivos e necessidades.

M. Sherif
(Efeito Autocinético)

O efeito auto-cinético de M. Sherif é um fenômeno psicológico em que uma


pessoa percebe um ponto de luz em um ambiente escuro como se estivesse se
movendo, mesmo que o ponto esteja realmente parado. Sherif descobriu que quando
as pessoas são colocadas em um ambiente escuro e solitário, elas tendem a estimar
que o ponto de luz está se movendo em uma direção específica. No entanto, quando
colocadas em um grupo, as pessoas tendem a convergir em suas estimativas do
movimento do ponto de luz. Isso ocorre porque as pessoas usam a opinião dos outros
para formar suas próprias percepções, levando a uma espécie de "conformidade
social".

Psicologia Social das Atitudes

Rensis Likert
(Escalas Likert)

A escala de Likert de Rensis Likert é uma técnica de avaliação utilizada em


pesquisas de opinião e psicologia, que consiste em pedir aos participantes que
respondam a uma afirmação com um grau de concordância ou discordância em uma
escala de cinco pontos (ou mais): discordo totalmente, discordo parcialmente, neutro,
concordo parcialmente, concordo totalmente. Essa escala permite a análise
quantitativa das opiniões dos participantes, além de possibilitar a comparação entre
diferentes grupos ou momentos de tempo. A escala de Likert é amplamente utilizada
em pesquisas de mercado, avaliação de desempenho e estudos de satisfação do
cliente, entre outros.

L. L. Thurstone
(Escalas Thurstone)

A escala Thurstone é uma técnica de avaliação desenvolvida por Louis Leon


Thurstone para medir atitudes e opiniões dos participantes em relação a um
determinado assunto. A escala é construída a partir de um conjunto de afirmações
cuidadosamente selecionadas e ordenadas em termos de sua intensidade ou
importância. Os participantes são então solicitados a escolher a afirmação que melhor
descreve sua posição em relação ao assunto, geralmente em uma escala que vai de
"totalmente em desacordo" a "totalmente de acordo". A partir das respostas dos
participantes, é possível calcular uma medida de "posicionamento" que reflete a
atitude média do grupo em relação ao assunto em questão. A escala Thurstone é
amplamente utilizada em pesquisas de opinião e marketing, bem como em estudos de
ciências sociais e políticas.

Emory S. Bogardus
(Distância Social)
A distância social de Emory S. Bogardus refere-se à medida em que as pessoas
estão dispostas a se aproximar ou se afastar umas das outras, com base em sua origem
social, cultural, étnica ou racial. Bogardus criou uma escala de distância social que
consistia em uma série de declarações sobre diferentes grupos sociais e culturais. Os
participantes eram solicitados a classificar cada grupo em uma escala de sete pontos
que ia desde "gostaria de ter como vizinho" até "não teria nenhum contato". A escala
de distância social de Bogardus foi amplamente utilizada em pesquisas de atitudes
raciais e étnicas e ajudou a fornecer insights sobre as percepções e preconceitos dos
indivíduos em relação a diferentes grupos sociais.

Teoria da Frustração Agressão


(Dollard & Miller)

Toda frustração causa agressão;


Toda Agressão é causada pela frustração.
Estudo da Personalidade Autoritária
(Escola de Frankfurt)

1) A susceptibilidade dos indivíduos para aderirem a ideologias


discriminatórias depende primariamente das suas necessidades psicológicas;

2) os indivíduos diferem na sua susceptibilidade à propaganda antidemocrática


e na sua disposição para exibir tendências autoritárias;

3) os indivíduos diferem amplamente na sua disposição psicológica para


desencadearem uma ação discriminatória.

Mecanismo de expressão:
Deslocamento do impulso agressivo
Projeção de características negativas no exogrupo (estereotipia);

Estudo sobre a Dissonância


Leon Festinger

Leon Festinger propôs a teoria da dissonância cognitiva, que se refere à tensão ou

desconforto mental que uma pessoa experimenta quando mantém crenças, atitudes ou
comportamentos inconsistentes entre si. De acordo com Festinger, as pessoas têm uma

necessidade inata de manter uma coerência interna e quando há uma discrepância entre suas

crenças e comportamentos, isso cria uma dissonância que deve ser resolvida. Isso pode levar

a mudanças em atitudes, comportamentos ou crenças, ou a busca de informações que

justifiquem a inconsistência..

Exemplo: não consigo alcançar a fruta na árvore (impossibilidade de mudar o


comportamento) mudo minha crença a respeito da fruta: eu não queria mesmo, uma vez que,
essa fruta está verde!

Estudos sobre a Comparação Social


Leon Festinger

● Os indivíduos são motivados para avaliar as suas próprias


opiniões e competências se comparando aos outros
indivíduos;

● O objetivo é reduzir a incerteza sobre si próprios e obter


um auto-conceito positivo;

● Impacto nos estudos sobre a identidade social

Estudo das Relações de Interdependência entre os Grupos


M. Sherif
M. Sherif foi um psicólogo social conhecido por seus estudos sobre relações de
interdependência entre grupos. Sherif acreditava que a interdependência entre os grupos era
uma fonte de conflito e que poderia ser reduzida por meio da cooperação e da comunicação
entre os membros dos grupos. Ele conduziu um famoso experimento conhecido como "A
Caverna dos Ladrões" em que dois grupos de meninos foram colocados em situação de
interdependência, competindo por um objetivo comum. Inicialmente, os grupos entraram em
conflito, mas eventualmente trabalharam juntos para alcançar o objetivo. Sherif argumentava
que, por meio do contato entre grupos e da percepção de uma meta compartilhada, era
possível reduzir o conflito intergrupal e promover a cooperação. Essa abordagem é conhecida
como a teoria do contato, e é frequentemente aplicada em intervenções para reduzir
preconceitos e discriminação entre grupos.

● interdependência negativa (conflitos percebidos de interesses)


● interdependência positiva (objectivos supra-ordenados)

Estudo dos Fatores Identitários e Motivacionais


Henri Tajfel

Tajfel argumentava que as pessoas se identificam com grupos que são importantes
para elas, e que essa identidade é moldada por uma série de fatores, incluindo a percepção de
semelhança entre os membros do grupo, a percepção de diferença entre o grupo e outros
grupos, e a importância que é dada a essa identidade. Tajfel também estudou os processos de
discriminação e preconceito, argumentando que esses fenômenos eram motivados pela
necessidade de proteger e promover a identidade social dos indivíduos e do grupo ao qual
pertencem. As pesquisas de Tajfel tiveram um grande impacto no campo da psicologia social,
ajudando a entender como as pessoas formam suas identidades sociais e como essas
identidades podem levar a conflitos e preconceitos entre grupos.

● O papel da categorização endogrupo vs. exogrupo

● A comparação Social;

● A motivação para distintividade positiva;

● Desenvolvimento da identidade social

● O paradigma do grupo mínimo

O que é o paradigma do grupo mínimo?

O paradigma do grupo mínimo de Henri Tajfel é um experimento clássico da


psicologia social que tem como objetivo investigar como as pessoas formam suas identidades
sociais e desenvolvem preconceitos em relação a grupos diferentes. No experimento, os
participantes são aleatoriamente atribuídos a um grupo, sem qualquer base objetiva para a
atribuição. Os grupos são definidos com base em critérios mínimos, como a preferência por
pinturas abstratas ou figurativas. Os participantes são então solicitados a distribuir
recompensas monetárias entre membros do seu próprio grupo e membros do grupo oposto,
mesmo que eles nunca tenham se encontrado pessoalmente. O experimento revelou que,
mesmo com essa atribuição mínima de grupo, os participantes tendiam a distribuir
recompensas de forma mais favorável para membros do seu próprio grupo em detrimento do
outro grupo, revelando uma tendência natural à discriminação e preconceito. O paradigma do
grupo mínimo de Tajfel ajuda a entender como a identidade social pode ser formada
rapidamente, com base em critérios mínimos, e como essa identidade pode levar a
preconceitos e discriminação entre grupos.

A crise da psicologia social

A crise da psicologia social foi um período de questionamento e reavaliação dentro da


disciplina, que ocorreu na década de 1960 e 1970. Durante esse período, alguns
pesquisadores argumentaram que a psicologia social estava perdendo sua relevância social e
política, concentrando-se muito em experimentos de laboratório e negligenciando as questões
sociais e políticas mais amplas que afetam os indivíduos e grupos. Outros argumentaram que
a psicologia social estava muito focada no individualismo e na psicologia cognitiva,
ignorando o contexto social e cultural em que as pessoas vivem. Alguns críticos também
apontaram a falta de diversidade e representatividade nos estudos e nos pesquisadores da
área.

Essa crise levou a um período de reformulação e mudança na psicologia social, com


uma maior atenção dada a questões sociais e políticas, uma abordagem mais crítica e
reflexiva em relação à disciplina e a adoção de abordagens mais qualitativas e
interdisciplinares. Isso levou a uma psicologia social mais engajada e orientada para a
mudança social, que considera as questões de poder, desigualdade, diversidade e justiça
social como fundamentais para a compreensão da psicologia humana e da interação social.

Categorização, estereótipos e atribuição


(revolução cognitiva anos 70)

Categorização (Bruner):

O processo de categorização de Bruner é uma teoria que explica como as pessoas


categorizam e classificam objetos, pessoas e eventos em diferentes grupos ou categorias.
Segundo Bruner, o processo de categorização é composto por três fases: a fase de estímulo, a
fase de codificação e a fase de combinação.
A fase de estímulo envolve a percepção dos estímulos do ambiente e a identificação
de suas características ou atributos relevantes. Por exemplo, se uma pessoa está olhando para
diferentes tipos de frutas, ela pode perceber as cores, os tamanhos, as formas e as texturas das
frutas.

Na fase de codificação, a pessoa seleciona os atributos relevantes e cria categorias


com base neles. Essas categorias são formadas a partir de um conjunto de regras ou critérios
que determinam quais atributos são relevantes para cada categoria. Por exemplo, a pessoa
pode criar a categoria de frutas vermelhas, incluindo todas as frutas com a cor vermelha,
independentemente de sua forma ou textura.

Na fase de combinação, as categorias são combinadas para formar conceitos mais


amplos. Por exemplo, a categoria de frutas vermelhas pode ser combinada com outras
categorias, como frutas cítricas ou frutas doces, para formar o conceito mais amplo de frutas
vermelhas cítricas ou frutas vermelhas doces.

O processo de categorização de Bruner é importante para entender como as pessoas


percebem, interpretam e organizam o mundo ao seu redor. Ele também tem implicações em
outras áreas, como a aprendizagem, a memória e a tomada de decisão.

Consequências cognitivas/perceptivas da categorização: Acentuação das diferenças inter-


categorias e acentuação das semelhanças intra-categorias.

Categorização social:

● Homens e mulheres
● Negros e brancos
● LGBT e heteros

A cognição da psicologia social:


Estereótipos

● Estereótipos são o conteúdo que as pessoas associam às


categorias sociais;

● São “imagens na nossa cabeça” sobre grupos (Lippmann, 1922) ;

● São crenças acerca das características de um grupo que


atribuímos automaticamente aos indivíduos que pertencem a esse grupo;

● Conjunto de crenças partilhadas acerca dos atributos de um grupo


e dos seus membros.

Teoria da identidade social

A teoria da identidade social de Henri Tajfel é uma teoria psicossocial que se


concentra na forma como as pessoas formam e mantêm uma identidade social positiva em
relação aos grupos aos quais pertencem. Segundo Tajfel, as pessoas têm uma necessidade
inata de pertencer a grupos sociais e de se identificar com eles.

A teoria da identidade social se baseia em duas premissas principais. A primeira é que


as pessoas categorizam a si mesmas e aos outros em grupos sociais com base em
características compartilhadas, como etnia, gênero, idade, religião ou nacionalidade. A
segunda premissa é que as pessoas se identificam com esses grupos e adotam uma
autoimagem positiva com base na sua associação com esses grupos.

De acordo com a teoria da identidade social, as pessoas procuram maximizar a


distinção positiva entre seu grupo e outros grupos, para aumentar sua autoestima e
autoimagem positiva. Isso pode levar à discriminação e à exclusão de outros grupos, como
uma forma de proteger e aumentar a autoestima do grupo próprio.

A teoria da identidade social tem implicações importantes em áreas como a


discriminação, o preconceito e a exclusão social. Ela também é aplicável em contextos
organizacionais, onde as pessoas se identificam com suas empresas ou organizações e podem
discriminar outras empresas ou organizações em nome de sua identidade social. A teoria da
identidade social sugere que a compreensão e o reconhecimento da identidade social das
pessoas podem ajudar a promover a cooperação, a tolerância e a compreensão intergrupal.

Resumo:
A mera categorização entre “Nós” e “Eles” motiva a derrogação do exogrupo
e\ou favorecimento do endogrupo. Isto ocorre porque:

● Os indivíduos são motivados a distinguir positivamente o seu grupo dos outros


grupos porque necessitam de manter uma identidade social positiva;

● Esta identidade é baseada no processo de comparação social que pode ser feita
entre o “endogrupo” e algum “exogrupo” socialmente relevante;

● Os indivíduos podem adotar uma estratégia de mudança para um grupo melhor


avaliado (mobilidade social) quando isto é possível;

● Os indivíduos procuram uma dimensão de comparação em que o seu grupo


seja positivamente distinto (criatividade social);
● Os indivíduos procuram mudar a estrutura das relações de poder entre os
grupos (mudança social)

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