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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA

A POLITÉCNICA
INSTITUTO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO DE TETE - ISUTE

Influência do divórcio no desenvolvimento psíquico das crianças de 12 a 15


anos. Estudo de caso: Bairro Chingodzi – Tete, 2022

Arlete Artur Simango

Tete
2023
Arlete Artur Simango

Influência do divórcio no desenvolvimento psíquico das crianças de 12 a 15


anos. Estudo de caso: Bairro Chingodzi – Tete, 2022

Projeto de Pesquisa apresentado à


Universidade politécnica, Instituto
Superior de Tete como requisito parcial a
obtenção de Grau de Licenciado em
Psicologia clínica.

Tutor:

Tete
2023
Parecer do Tutor

Declaro que este trabalho de pesquisa é resultado da investigação pessoal e das orientações do
Tutor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas
no texto, nas notas e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.

Tete, aos____ de___________________ 2023

__________________________________
(Lic. ou Me. xxxxxxxxxxxxxxxx)
Dedicatória
Dedico esse trabalho a Deus. Sem ele nada seria possível
Agradecimentos
O presente trabalho representa a conclusão final do curso e o alcance de um objectivo muito
importante para a autora. Foi um percurso marcado por muito trabalho, esforço, e dedicação
mas não teria conseguido chegar até aqui sem apoio de muitas pessoas as quais não quero
deixar de agradecer.
Começo por agradecer a Deus pela vida e pela proteção por permitir que eu conseguisse chegar
até aqui. Agradecer aos meus pais que me puseram ao mundo e me deram a oportunidade de
viver a vida,
Agradeço imenso a minha irmã Vernadita e meu cunhado Ludovino que estiveram sempre
presente na minha vida e algum momento contribuíram de uma forma directa nos meus estudos.
Agradecer as minhas colegas em especial a Zélia que sempre me apoiou em ideias no percurso
e por fim agradeço a todo corpo de docentes que fizeram parte desta caminhada não foi fácil
mas com apoio e ensinamentos dos docentes consegui chegar a final, a todos vai o meu muito
abrigado.
Epigrafe

“Imagine uma nova história para sua vida e


acredite nela.
(Paulo coelho, 2020)
Resumo

O presente trabalho de pesquisa, intitulado " Influência do divórcio no desenvolvimento psíquico das
crianças de 12 a 15 anos. Estudo de caso: Bairro Chingodzi – Tete, 2022", tem por objectivo de analisar
a influência do divórcio no desenvolvimento psíquico de crianças de 12 a 15 anos na perspectiva
psicanalítica de Freud e Winnicott. Tem sido cada vez mais frequente o processo de divórcio nas
diversas estruturas familiares. O processo de divórcio ou separação pode desencadear em todos ou parte
dos membros da família e a dificuldade na adaptação à nova forma de vida tem sido verificado em quase
todas camadas de idade com maior impacto nas crianças de 12 a 15 anos que é o foco dessa pesquisa.
As crianças podem vivenciar sentimento de abandono, culpa, fantasias de reconciliação dos pais ou
agressivas, passam por reorganização edípica e muitas vezes podem ser colocadas pelos pais em uma
posição a qual não podem suprir a demanda. A ruptura familiar nem sempre é bem aceite pelas crianças
e, pode gerar algum desajustamento no desenvolvimento psíquico nas mesmas. Divórcio é um momento
de crise, contudo, as implicações da separação conjugal dependem muito do comportamento dos pais
para com a criança e do relacionamento entre eles. Este estudo de cunho qualitativo e exploratório, vai-
se basear na pesquisa bibliográfica, segundo levantamento de referências teóricas já analisadas e
publicadas por meios escritos e electrónicos.

Palavras-chave: Divórcio. Infância. Psicanálise. Desenvolvimento psíquico


Abstract

This research work, entitled "Influence of divorce on the psychic development of children between 12
and 15 years old. Case study: Bairro Chingodzi – Tete, 2022", aims to analyze the influence of divorce
on the psychic development of children aged 12 to 15 years in the psychoanalytic perspective of Freud
and Winnicott. The process of divorce has been increasingly frequent in the various family structures.
The divorce or separation process can trigger all or part of the family members and the difficulty in
adapting to the new way of life has been verified in almost all age groups, with the greatest impact on
children from 12 to 15 years of age, which is the focus of this search. Children may experience feelings
of abandonment, guilt, parental reconciliation or aggressive fantasies, undergo oedipal reorganization,
and many times may be placed by parents in a position in which they cannot meet the demand. Family
breakdown is not always well accepted by children and can generate some maladjustment in their
psychic development. Divorce is a moment of crisis, however, the implications of marital separation
depend a lot on the behavior of the parents towards the child and the relationship between them. This
qualitative and exploratory study will be based on bibliographical research, according to a survey of
theoretical references already analyzed and published by written and electronic means.

Keywords: Divorce. Childhood. Psychoanalysis. psychic development


Sumário

1. Introdução .............................................................................................................................. 1
2. Problema de investigação ...................................................................................................... 1
2.1. Hipoteses .............................................................................................................................. 2
3. Justificativa ............................................................................................................................ 2
4. Fundamentação Teórica ......................................................................................................... 2
4.1. Divorcio ...................................................................................................................... 2
4.2. As origens do divórcio ................................................................................................ 2
4.3. Divórcio dos pais e sua implicação na saúde psíquica das crianças ........................... 6
4.4. Psicologia do desenvolvimento................................................................................... 7
4.5. O papel dos pais no desenvolvimento psíquico mental dos filhos.............................. 7
4.6. Infância: a perspectiva de Winnicott........................................................................... 8
4.7. Psicanálise da Criança: uma visão Freudiana ........................................................... 10
5. Objectivos ............................................................................................................................ 11
5.1. Geral .......................................................................................................................... 11
5.2. Especifico .................................................................................................................. 11
6. Hipóteses .............................................................................................................................. 11
7. Metodologias........................................................................................................................ 11
7.1. Participantes .............................................................................................................. 12
7.2. Instrumentos .............................................................................................................. 12
7.3. Procedimentos ........................................................................................................... 12
8. Resultados esperados ........................................................................................................... 13
9. Cronograma de actividades .................................................................................................. 13
10. Orçamento .......................................................................................................................... 12
10. Referências ......................................................................................................................... 14
1. Introdução
Crescem os números de divórcios na nossa sociedade e em varias estruturas familiares,
motivado por vários factores no seio de parentes que por sua vez pode desencadear uma serie
de dificuldades aos intervenientes e com impacto direto na saúde psíquica das crianças.
Nesta perspetiva, o estudo será desenvolvido por forma a compreender as consequências e
repercussões que a ruptura de casais pode ter nos intervenientes, em particular aos filhos na
infância, quando estes não são asseguradas as condições que possibilitem a integração no seu
processo de vida visto que, com a concretização do divórcio e a saída de um dos genitores de
casa, a criança fica quase que privada desse genitor e contacto, possivelmente com o mesmo,
se tornar menor, a criança pode perceber uma perda da atenção, da figura parental e do tempo
disponível e a infância é o momento em que a criança apreende e se conceitua como pessoa,
sua autopercepção e sentimentos são aprimorados na dependência dos pais e de como eles estão
ou não saudáveis psicologicamente, visto que os pais promovem a segurança emocional da
criança, a independência, o sucesso intelectual e a competência psicossocial.

2. Problema de investigação

O divórcio tem sido descrito como um acontecimento de inquietação para as famílias, uma vez
que implica uma série de mudanças e ajustamentos na vida dos pais e das crianças. Tal como
qualquer momento de transição, a separação implica mudanças e desafios, o que gera
sentimentos de alguma insegurança e ansiedade. Actualmente, assistimos a uma multiplicidade
de estruturas familiares, sendo cada vez mais frequente o processo de divórcio. O processo de
separação ou divórcio pode desencadear em todos ou parte dos membros da família
dificuldades como sendo adaptação à nova forma de vida. Sendo a ruptura familiar nem sempre
bem aceite pelas crianças, pode gerar algum desajustamento psicológico e emocional nas
mesmas.

É facto que o divórcio de um casal provoca diferentes tipos de mudanças no campo familiar e
social. Quando este possui filhos as mudanças se estendem para o campo emocional e o
desenvolvimento psíquico da criança, nesta perspectiva.
De acordo com a problematização descrita anteriormente, foi levantado a seguinte questão de
partida:

→ Até que ponto o divórcio pode influenciar no desenvolvimento psíquico de crianças


de 0 a 6 anos no Bairro Chingodzi – Tete?

1
3. Justificativa
O comportamento social e psíquico de algumas crianças com pais separado tem sido diferente
com crianças que vivem com seus pais uns tendem a si isolar outros são agressivos outros não
conseguem lidar com o mundo social até com seus próprios sentimentos.

O estudo será desenvolvido na perspectiva de avaliar a influência do divórcio dos pais com
vista ajudar as crenças a lidar com esse tipo de situação e também para ajudar os próprios pais
a encontrar uma forma de falar ou informar as crianças o motivo da separação sem causar danos
e preservar o desenvolvimento psíquico e social das mesmas de modo a evitar traumas futuras.

4. Fundamentação Teórica

4.1. Divórcio
O divórcio do termo latino divortium, derivado de divertĕre, "separar-se", é o rompimento
legal do vínculo de casamento civil onde acabam, definitivamente, as obrigações matrimoniais
entre o conguês. Se houver algum caso onde o casal não é casado legalmente, no civil, poderá
encerrar informalmente a união. Porém, se houver bens em comum, sobre tudo filhos, este
fenómeno demanda maior delicadeza por conta das crianças (COSTA,2011).
Segundo Martins (2010) É comum no período de divórcio, os conflitos entre o casal se
intensificarem, o que acaba impactando no psicológico e na vida social dos filhos. Em
Moçambique o divórcio é regulamentado na lei nº 22/2019 de 11 de Dezembro da lei de
família.

4.2. As origens do divórcio


Nas últimas décadas a família sofreu grandes ruturas caracterizadas pelo aumento do divórcio
em vários casais, as taxas de coabitação pré-nupcial e aumento do número de filhos em famílias
reconstituídas. Estima que grande percentagem das crianças passarão pela experiência do
divórcio ou separação dos pais antes que atinjam a idade adulta e muitas delas ainda encontrem
vários desafios como sejam adaptação a novos parceiros dos progenitores e regulação do poder
paternal (AMATO, 2000).
Weissbourd (1994), diz que a separação tem vindo a tornar-se cada vez mais comum na nossa
sociedade, afetando de modo significativo todas as partes envolvidas, sobretudo as crianças.
Estudos estimaram que 30 a 50% das crianças sofrem com as consequências da separação dos

2
pais. A incidência do divórcio e do potencial negativo dos efeitos deste sobre as crianças têm
merecido atenção empírica e teórica desde há várias décadas (Johnston, 2000).
Assim no que respeita à evolução histórica do divórcio, inicialmente existiam causas legítimas
de divórcio litigioso. Mais tarde e já no Governo de Salazar, surgem três diplomas que vão
sucessivamente alterando as causas de divórcio.
Graaf e Kalmijn (2006) distinguem três tipos de motivos que levam ao divórcio: as questões
relacionais, os problemas comportamentais e os problemas sobre o trabalho e a divisão do
mesmo. Observam três tendências importantes: a normalização do divórcio, dos
relacionamentos, e a emancipação das mulheres.
Embora a acumulação de stress tenha sido assumido como um gatilho de imediato, o nível de
stress no quotidiano em geral, foi assumida como uma razão mais duradoura para o divórcio
do que a deterioração da qualidade conjugal, levando a alienação mútua e crescente risco de
divórcio. Com condições facilitadoras, como, um novo companheiro, independência
económica, existência de uma rede social, ausência de crianças e diversos outros
condicionalismos supõe-se que essa acumulação de stress é um desencadeador provável que
conduz os cônjuges que se sentem infelizes a acabar com o seu casamento (Bodenmann, 2000).
Também a falta de compromisso e a alienação emocional são apontados como principais
motivos para a dissolução do casamento, mostrando que resultados adversos podem estar
relacionados com os défices de competências centrais como a comunicação e a resolução de
problemas (Bodenmann et al., 2007).
A rotina que se instala no quotidiano é também uma importante razão para a decisão de
divórcio. Isto é consistente com Bodenmann e Cina (2006) citado por Bodenmann et al. (2007)
ao mostrar que o stress diário foi um preditor confiável de divórcio. Bodenmann (2000) citado
por Bodenmann et al. (2007) no seu estudo concluiu que os participantes relataram a
acumulação de stress no dia-a-dia como um motivo para o divórcio mais relevante do que
apaixonar-se por outra pessoa, sofrer violência pelo parceiro, ou mesmo vivência de grandes
eventos específicos da vida. Indivíduos cujos pais se divorciaram, também são mais propensos
a ter opiniões favoráveis ao divórcio, comparativamente a indivíduos cujos pais permaneceram
casados (Amato, 1988; Amato & Booth, 1991; Trent & South, 1992 citados por Kapinus,
2004). Embora a ligação entre o divórcio parental e atitudes favoráveis dos filhos em relação
ao divórcio seja consistente na literatura, há relativamente poucos estudos que estudam o efeito
das atitudes dos jovens adultos para o divórcio face à visão dos seus 6 pais. A pesquisa sugere
que filhos e filhas reagem ao divórcio de forma distinta, portanto, as condições que cercam o
divórcio podem influenciar de forma diferente mediante o género. Também os filhos são mais
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propensos do que as filhas para responder ao conflito parental, agindo agressivamente (Chase-
Lansdale & Hetherington, 1990 citado por Kapinus, 2004). Além disso, outra consequência do
divórcio dos pais para as crianças é proximidade reduzida com os pais (Furstenberg & Cherlin,
1991 citado por Kapinus, 2004).

Muitas crianças perdem o contacto com os pais após o divórcio, e também aqui os filhos podem
reagir de maneira diferente de acordo com o género (Kapinus, 2004). Existe algum suporte
empírico para a noção de que as atitudes por parte dos filhos, favoráveis ou não para o divórcio,
estão relacionadas com os resultados dos seus pais. A influência dos pais na atitude dos jovens
adultos para o divórcio pode ser uma razão pela qual as crianças, filhas de pais divorciados,
são mais propensas a ver o fim do seu próprio casamento (Kapinus, 2004). Existe um período
crítico nos anos finais da adolescência quando muitos namoram e suas noções de casamento e
vida familiar estão a formar-se. As atitudes dos pais para o divórcio parecem ser mais evidentes
durante este período de desenvolvimento (Kapinus, 2004). Existem diferenças de género no
efeito das atitudes dos pais sobre as opiniões de jovens adultos sobre o divórcio mas os pais
influenciam mais sobre as opiniões das filhas acerca do divórcio. No entanto, as mães têm
menos influência sobre atitudes dos filhos comparativamente aos pais. Isto é consistente com
outras pesquisas que consideram que as mulheres são mais susceptíveis de expressar opiniões
favoráveis que os homens; filhos e filhas podem ter reacções diferentes ao divórcio (Kapinus
& Johnson, 2002 citado por Kapinus, 2004).
As consequências do divórcio foram piores para os rapazes do que para as raparigas (Chase
Lansdale & Hetherington, 1990 citado por Kapinus, 2004), embora outros pesquisadores
advirtam que o efeito do divórcio sobre as filhas pode ser menos evidente por internalizarem a
sua angústia (Furstenberg & Cherlin, 1991 citado por Kapinus, 2004). Futuras pesquisas devem
continuar a analisar as diferenças de género nas reacções ao divórcio dos pais. Filhos e filhas
podem ter interpretações diferentes das condições em torno do divórcio (Kapinus, 2004).

Amato e Rodgers (1999) sugerem que a transmissão intergeracional de divórcio pode operar
através da influência dos pais sobre as atitudes dos jovens adultos. Pesquisas anteriores
indicaram que as pessoas com visões favoráveis ao divórcio têm níveis mais baixos de
satisfação conjugal e são mais propensas ao divórcio. Kapinus (2004) indica também que os
jovens adultos, que passaram pelo divórcio dos seus pais, são mais propensos a atitudes
favoráveis ao divórcio, embora isso seja mais verificável para o género feminino. Já Axinn &
Thornton (1996) citado por Kapinus (2004) concluíram que as mulheres que possuem atitudes
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favoráveis ao divórcio não são mais nem menos propensas a casarem-se. Por outro lado,
homens que têm atitudes favoráveis ao divórcio são menos propensos a casarem-se. Esta linha
de pesquisa sugere que as atitudes em torno do casamento, família e divórcio dos jovens adultos
em conjunto com uma trajectória de vida através da qual a escolha de amigos, actividades,
estilo de vida e relacionamentos íntimos, reforçam as suas atitudes e contribuem para a
dissolução do casamento.
Amato e Keith (1991) e Emery e Forehand (1994) citado por Chen e George, (2005), afirmaram
que os filhos de pais divorciados têm mais dificuldades iniciais com um número de dimensões
psicossociais que as crianças de famílias intactas. Muitos adultos têm dificuldade, por isso não
é surpreendente que as crianças possam ter problemas com a transição de uma família intacta
para uma família monoparental. A pesquisa actual em matéria de divórcio, colocou uma
atenção especial em factores positivos que irão reforçar a resiliência das crianças e ajustamento
positivo e diminuir o comportamento negativo e mal-adaptativo, dando resposta à especulação
comum que as crianças de famílias de divórcio são vulneráveis exibindo sempre um
comportamento problemático (Kalmijn & Van Groenou, 2005).
Existe discordância sobre a relação entre o divórcio e integração social. Uma hipótese possível
é que o divórcio só leva ao desaparecimento da relação conjugal, sem consequências para a
integração social em outros domínios da vida. Outra possibilidade é que o divórcio não é
simplesmente a fim da relação conjugal, mas também uma experiência que isola as pessoas dos
contextos em que foram incorporados quando casados (Jacobson, 1983 citado por Kalmijn &
Groenou, 2005). Uma terceira opção é que as pessoas activas divorciadas respondem ao seu
divórcio através da reconstrução das suas redes e vidas sociais, de modo a compensar a perda
do cônjuge (Gerstel, 1988a citado por Kalmijn & Groenou, 2005).

A relação entre divórcio e principalmente de integração tem sido estudada na literatura


psicológica sobre os eventos stressantes da vida. Nessa literatura, a integração social tem sido
considerada como uma maneira de lidar com as consequências psicológicas negativas do
divórcio (Kitson & Morgan, 1990; Miller, Smerglia, Gaudet, & Kitson, 1998 citados por
Kalmijn & Groenou, 2005).
Segundo Beck-Gernsheim (2007) a ideia de divórcio é de um ciclo onde a estrutura familiar de
origem afecta a formação de união conjugal e estabilidade, considerando que os filhos de pais
divorciados estarão mais propensos a terminar os 8 seus próprios casamentos do mesmo modo,
designadamente através do divórcio. Esta transmissão de atitude favoráveis ao divórcio de uma
geração para a próxima tem sido amplamente documentada por estudos empíricos.
5
4.3. Divórcio dos pais e sua implicação na saúde psíquica das crianças
Segundo Silvia (2016), compreender os impactos a saúde mental da criança revela sua
importância na medida em que é neste período de evolução que ocorrem os processos de
desenvolvimento intelectual, físico e mental, o desenvolvimento emocional está ocorrendo a
partir de uma tendência inata ao desenvolvimento que corresponde ao crescimento do corpo e
ao desenvolvimento gradual de certas funções.
É importante ressaltar que a literatura aponta que conflitos conjugais afetam o psicológico
das crianças, como também o seu emocional. Os pais são o espelho para a formação dos filhos
e estes se tornam mais saudáveis emocional e mentalmente de acordo com o cuidado recebido.
Uma relação conflituosa entre os pais tem como consequência o abalo da qualidade de vida na
criança, causando transtornos e desajustamentos psicológicos.

Segundo Tolle (2006), Pais e mães divorciados encontram muitas dificuldades para manter um
relacionamento parental saudável, envolvendo-se em brigas, discussões e, até mesmo,
agressões. As crianças que assistem esses tipos de agressões recebem um impacto direto em
sua saúde mental. Uma vez que os pais são como um espelho na vida dos filhos quando eles
vivenciam esses comportamentos dos pais pode levar isso no seu subconsciente e normalizarem
esse tipo de comportamento vão crescendo com ideias de que uma discursão dentro da relação
e normal acontecer ao chegar na fase adulta quando isso acontecer nas suas relações com seus
parceiros não farão muito pra amenizar, isso porque pra eles será algo normal eles cresceram a
viver com isso. E importante que os pais evitem discussões, agressões em frente as crianças
para preservar a vida dos filhos e promover uma saúde mental saudável destas crianças.

Segundo Dantas (2004) e de suma importância que se fortaleça os vínculos com os filhos apos
a separação . isso porque a construção da personalidade da para autora se ,se relaciona com o
memento no qual se reconhece com seus pais. Ela levanta a importância paternal e maternal
para o desenvolvimento sadio das crianças.
Já que sem relação com os pais a crianças não consegue construir sua própria identidade os
momentos de ser reconhecidos e de reconhecer precisam acontecer na relação entre pais e
filhos. Se uma criança vive sem vínculos com seus pais pode desenvolver algum transtorno de
personalidade porque faltou um exemplo ao longo do seu desenvolvimento

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Considerando os pressupostos preliminares sobre as consequências geradas pelo divórcio na
vida dos filhos, sobretudo aquelas que envolvem a constituição psíquica de crianças na primeira
infância, ressalta-se a importância do estudo para a ampliação do entendimento sobre as
reações comportamentais, emocionais e psicológicas, que são produzidas pela criança quando
se depara com o fim do relacionamento dos pais RAPOSO (2011).
Segundo o mesmo autor, Raposo (2011), a criança não dispõe de maturidade suficiente para
interpretar um acontecimento como esse, não sendo raro que ela atribua a si mesma um
sentimento de culpa pelo fim do relacionamento dos pais. Não obstante a isso o divórcio tem
sido descrito como um acontecimento de inquietação para as famílias, uma vez que implica
uma série de mudanças e ajustamentos na vida dos pais e das crianças. Tal como qualquer
momento de transição, a separação implica mudanças e desafios, o que gera sentimentos de
alguma insegurança e ansiedade.

4.4. Psicologia do desenvolvimento


É o estudo científico de como os seres humanos mudam ao longo da vida visando explicar
como o pensamento, o sentimento e os comportamentos mudam ao longo da vida.
Para Xavier (2015), o desenvolvimento psicológico é um processo de equilibração progressiva,
uma passagem de um estado de menor equilíbrio para um estado de maior equilíbrio. Isto ocorre
no âmbito da inteligência, da vida afectiva, das relações sociais, bem como no organismo de
um modo geral. Constantemente, temos necessidades ou motivos que nos levam a agir no
ambiente em que estamos, a fim de alcançarmos um equilíbrio.
afirma que desde o nascimento o desenvolvimento emocional está ocorrendo a partir de
uma tendência inata ao desenvolvimento que corresponde ao crescimento do corpo e ao
desenvolvimento gradual de certas funções.

4.5. O papel dos pais no desenvolvimento psíquico mental dos filhos


A presença dos pais possui grande impacto na vida dos filhos (SILVIA, 2016). O desempenho
escolar, a vida social e o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças melhoram com
o contato constante com os pais (Brito, 2007).
De acordo com o mesmo autor a presença dos pais melhora:
• Rendimento escolar,
• Fornece lições de vida através de exemplos,
• Fortalece a autoconfiança dos filhos,

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• Promove melhor desenvolvimento emociona.
Crianças que convivem com o pai desde a primeira infância apresentam maior segurança
emocional. Elas são mais confiantes, independentes, curiosas e, à medida que crescem,
constroem relacionamentos saudáveis.

4.6 Infância: a perspectiva de Winnicott


Compreender a infância revela sua importância na medida em que é neste período do
desenvolvimento que ocorrem os processos de desenvolvimento cognitivo, físico e mental no
infante (SILVA; GOLÇALVES, 2016). Winnicott afirma que desde o nascimento o
desenvolvimento emocional está ocorrendo a partir de uma tendência inata ao desenvolvimento
que corresponde ao crescimento do corpo e ao desenvolvimento gradual de certas funções. A
grande mudança que se testemunha no primeiro ano de vida refere-se à aquisição de
independência. Essa é adquirida pela via da dependência, contudo, é ressaltado que a
dependência realiza-se a partir de uma dupla dependência uma vez que nos primórdios existe
uma dependência absoluta em relação ao ambiente físico e emocional inconsciente.
Gradualmente, a criança adquire consciência acerca dessa circunstância e, “por consequência,
adquire a capacidade de fazer saber ao ambiente quando necessita de atenção” (WINNICOTT,
1965).
Com um ano, a maioria das crianças já são consideradas indivíduos, ou seja, a personalidade
tornou-se integrada. Winnicott (1965), explica que a integração manifesta-se gradualmente a
partir de um estágio primário não-integrado. Assim, em um primeiro momento, a criança se
compõe de uma série de fases de mobilidade e percepções sensoriais. É exposto também pelo
autor que a criança de um ano vive firmemente estabelecida no corpo, ou seja, a psique e soma
estão em íntima relação. Assim, a criança tende a se descrever a partir da forma como percebe
seu corpo, pois, nomeia suas características observáveis e só mais tarde observa traços
psicológicos (SILVA; GOLÇALVES, 2016).

Com um ano, a criança já terá desenvolvido de modo bastante perceptível os rudimentos de


uma mente. Esse extracto do mundo, interno à criança, vai-se organizando de acordo com
mecanismos complexos que têm por objectivo a preservação do que se sente ser “bom”, isto é,
aceitável para o self (ego); o isolamento do que se sente ser “mau”, isto é, imposto pela
realidade externa sem aceitação (trauma); a preservação de um espaço, na realidade psíquica
pessoal, em que objectos tenham relacionamentos vivos entre si, de afecto, mas também de
arrebatamento e agressão (WINNICOTT, 1965).
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Em algum momento da segunda metade do primeiro ano de vida da criança normal, essa
começa a demonstrar certa capacidade de se preocupar, certa habilidade de ter sentimento de
culpa. Trata-se aqui de um estado de coisas altamente complexo que depende da integração da
personalidade infantil numa unidade e está vinculado à aceitação, por parte da criança, da
responsabilidade por toda a fantasia sobre o que pertence ao momento instintivo
(WINNICOTT, 1965).
Só na presença dessa mãe suficientemente boa pode a criança iniciar um processo de
desenvolvimento pessoal e real. Se a maternagem não for boa o suficiente, o self verdadeiro da
criança não consegue formar-se ou permanece oculto por trás de um falso self. Percebe-se, nas
literaturas, a importância da autoestima da criança, pois após formar um autoconceito, ela
atribui valores para si própria, podendo ou não influenciar em sua auto-estima (NEWCOMBE,
1999). Com base nessas considerações, uma mãe suficientemente boa nesses primeiros estágios
realiza bem as funções de holding, handling e apresentação de objectos. “O holding tem muita
relação com a capacidade da mãe de identificar-se com seu bebê.

Um holding satisfatório protege da agressão fisiológica, leva em conta a sensibilidade


cutânea do lactente e a falta de conhecimento por parte deste da existência de qualquer
coisa que não seja ele mesmo, inclui a rotina completa do cuidado dia e noite adequada a
cada bebê, segue também as mudanças instantâneas do dia-a-dia que fazem parte do
crescimento e do desenvolvimento do lactente, tanto físico quanto psicológico” (WINNICOTT,
1965, p.18). O handling contribui para a formação do sentido de “real” e “irreal”. A
manipulação deficiente trabalha contra o desenvolvimento do tônus muscular e da chamada
“coordenação”
Assim como da capacidade de a criança gozar a experiência do funcionamento corporal e de
ser. A apresentação de objectos torna real o impulso criativo da criança e dá início à capacidade
do bebé de relacionar-se com objectos (WINNICOTT, 1965). A criança deve ser capaz de
tolerar o sentimento de culpa e alterar este estado de coisas através da reparação. Para que isto
aconteça, a mãe (ou alguém que a substitua) deve estar lá, viva e alerta, durante o período em
que durar a culpa. Quando tudo vai bem, não se sente culpa; desenvolve-se um sentido de
responsabilidade. O sentimento de culpa permanece latente, e só vem à tona quando a reparação
é insuficiente para compensar o que foi destruído (WINNICOTT, 1965). Dessa forma, em um
contexto de divórcio, pode-se inferir que as crianças mais jovens podem sofrer mais com o

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divórcio, até mesmo, creditando a si mesmas a culpa por tal acontecimento (SILVA,
GONÇALVES, 2016).
Aos cinco anos a criança já é capaz de ver sua mãe de modo bem próximo ao que ela é de fato,
já admite a existência de um mundo de maçanetas e outros objectos que já estavam lá antes da
sua concepção, e sabe reconhecer o fato da dependência no momento mesmo em que vai
começando a tornar se verdadeiramente independente, coincidindo com o ingresso na escola
(WINNICOTT, 1965). A partir do exposto, é perceptível a importância do cuidador primário
ser suficientemente bom exercendo as funções de holding, handling e apresentação de objectos
a fim de conseguir dar o suporte necessário ao bebé no estado de dependência absoluta e
dependência até o início da independência.
Segundo Winnicott afirma que as crianças geralmente desenvolvem o emocional duma forma
inata isto é elas nascem com o emocional e a medida que elas crescem vão desenvolvendo cada
vez mas, assim como o desenvolvimento gradual do seu corpo e outras funções.
Winnicott explica também que, em um primeiro momento, a criança se compõe de uma série
de fases de mobilidade e percepções sensoriais. É exposto também pelo autor que a criança de
um ano vive firmemente estabelecida no corpo, ou seja, a psique e soma estão em íntima
relação. Assim, a criança tende a se descrever a partir da forma como percebe seu corpo, pois
nomeia suas características observáveis e só mais tarde observa traços psicológicos. O autor
expõe que as crianças mas jovens podem sofrer mas com divórcio até mesmo, creditando a si
mesmas a culpa por tal acontecimento.

4.7 Psicanálise da Criança: uma visão Freudiana


Apesar de não terem ainda uma perspectiva muito clara quanto às consequências do divórcio
para a família baseadas na teoria freudiana, as produções científicas do período de 1900 a 1960
enfatizavam a importância da participação ativa de ambos os cônjuges na criação dos filhos
(MOTTA; SILVA; CASTRO, 2010). Abordar sobre a psicanálise da criança remonta ao tema
da sexualidade infantil no seu sentido mais amplo, sendo fundamental considerar como parte
do desenvolvimento psíquico as fases do desenvolvimento psicossexual, complexo de Édipo,
as fixações libidinais e as questões narcísicas.

No entanto, as respostas parentais inadequadas, de acordo com Freud, podem acarretar


resultados negativos. Se os pais levam uma abordagem que é muito branda, Freud sugeriu que
poderia se desenvolver uma personalidade anal-expulsiva, em que o indivíduo tem uma
personalidade confusa ou destrutiva. Se os pais são muito rigorosos ou começam o treinamento
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do toalhete muito cedo, Freud acreditava que uma personalidade anal-retentiva se
desenvolveria, na qual o indivíduo é rigoroso, ordenado, rígido e obsessivo.
A separação conjugal acarreta, nessa perspectiva, perda das ligações construídas em torno da
sexualidade infantil do casal, isto é, dos acordos, da cumplicidade e da intimidade que organiza
essa sexualidade e a satisfaz. Conforme, Martínez e Matioli (2012), o divórcio em um primeiro
momento tem como característica a dissolução do vínculo pela separação, provocando o
desligamento da sexualidade até então organizada pela cumplicidade do casal. Nessas
circunstâncias, os filhos são convocados a dar conta desse excesso pulsional que se apresenta
como um enigma e demanda um desvendamento e uma nova organização sexual
Segundo o autor a separação conjugal ela pode implicar a rotura da sexualidade construída pela
cumplicidade do casal causando uma confusão na sexualidade e pode dificultar na identificação
da personalidade das crianças

5. Objectivos
5.1. Geral
Analisar a influência do divórcio no desenvolvimento psíquico de crianças de 12 a 15 anos a
partir da Psicanálise.

5.2. Específicos
a) Identificar os elementos presentes no desenvolvimento psíquico de crianças até os seis
anos a partir da óptica psicanalítica;
b) Analisar os reflexos da separação conjugal nas crianças a partir da literatura
seleccionada;
c) Relacionar os processos presentes no desenvolvimento psíquico com os reflexos da
separação conjugal no desenvolvimento psíquico de crianças na primeira infância.

6. Hipóteses da pesquisa
Como resposta prévia a questão de partida foram levantadas as seguintes hipóteses:
• Hipótese primária: A separação dos pais pode trazer riscos para o desenvolvimento
psíquico das crianças de 12 a 15 anos;
• Hipótese secundária: Em certos casos, o divórcio pode melhorar o comportamento e
a qualidade de vida dos filhos;

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7. Metodologias da pesquisa
Para a realização deste estudo iremos optar pela pesquisa bibliográfica que, segundo Fonseca
(2002), consiste no levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios
escritos e electrónicos. O estudo terá uma abordagem qualitativa uma vez que essa preocupa-
se, portanto, com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na
compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
Será uma pesquisa exploratória uma vez que este tipo de pesquisa tem como objectivo
proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a
construir hipóteses (GIL, 2007).
Para a busca não sistemática das fontes de pesquisa utilizadas para a realização dessa pesquisa
será utilizada a base electrónica de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO),
Google Académico, Periódicos CAPES e PePSIC, além de livros. Serão utilizadas as palavras-
chaves divórcio, infância e psicanálise. Por meio da leitura dos documentos encontrados, serão
seleccionados os que continham informações que estão em concordância com os propósitos
dessa pesquisa. A partir da leitura do material seleccionado, será realizado levantamento nos
textos em busca de pontos-chave que possam levar ao esclarecimento da proposta deste estudo.
O período da colecta de dados terá duração de dois meses.

7.1. Participantes
A amostra é constituída por um grupo de filhos de pais divorciados (n=13) com idades
compreendidas entre os 12 e os 15 anos e um grupo de filhos de famílias intactas (n=14)
crianças na mesma faixa etária dos primeiros. Participarão também os progenitores com idades
que variam entre os 36 e os 49 anos que passaram pela experiência de divórcio/separação do
primeiro grupo supracitado. Todos os sujeitos (excepto os progenitores) frequentam o mesmo
estabelecimento de ensino, consistindo em alunos da 7ª a 9ª classe.

7.2. Instrumentos
Os instrumentos utilizados para a recolha de dados foram o Youth Self Report (YSR,
Achenbach, 1991) e a entrevista semi-estruturada sobre o divórcio no caso dos filhos de pais
divorciados, respondendo um dos seus progenitores ao Child Behavior Checklist (CBCL,
Achenbach, 1991) juntamente com um questionário sobre o processo de divórcio. Os sujeitos
provenientes de famílias intactas apenas responderam ao YSR.

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7.3. Procedimentos
Para a recolha da amostra será formulado um pedido de autorização aos pais para os seus filhos
participarem no estudo onde serão explicados qual o propósito da investigação, quais os
objectivos estabelecidos bem como ressalvar questões éticas, o carácter anónimo e confidencial
do tratamento de dados explicitando que conteúdo da entrevista seria usado única e
exclusivamente para a investigação em curso.
As entrevistas serão realizadas no mês Fevereiro, nas instalações da escola, consoante a
disponibilidade de cada criança de modo a não interferir no decurso habitual das aulas. Uma
vez assinada a declaração de consentimento informado, proceder-se-à entrevista propriamente
dita, e ao preenchimento do instrumento seleccionado. Procuraremos seguir uma simplicidade
na formulação, permitindo deste modo, suscitar a reflexão pessoal.

8. Resultados esperados
• Comparação de tendências comportamentais de crianças com pais divorciados em
relação a crianças com pais que ainda com servem o laço matrimonial;
• Identificação peculiaridades de comportamento em crianças com pais divorciados;
• Analise das sequelas comportamentais que tem como origem a separação dos pais.
• Compreensão sobre a influência do divórcio dos pais no desenvolvimento psicossocial
dos filhos.

9. Cronograma de atividades
A seguir o cronograma previsto para execução do projecto.

Períodos
Actividades 2022 2023
M J J A S O N D J F M A
1 Levantamento
Bibliográfico
2 Referencial teórico

3 Colecta de dados

4 Tratamento de dados

5 Redacção do texto

6 Apresentação de dados
preliminares
7 Submissão da Monografia
final
8 Realização de provas de
defesa

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9 Realização da graduação

10. Orçamento
Designação Descrição Quantidade Custo Custo Total
Unitário (MT)
Bloco de Nota Unidade 1 250, 00 MT 250,00 MT
Papel A4 (Resma) Resma 350 400, 00 MT 400,00 MT
Esferográfica Unidade 10 10, 00 MT 100,00 MT
Serviços gráficos Copias 100 2.5, 00 MT 250,00 MT
Lanches 35 100, 00 MT 3500,00 MT
Transporte Chapa/taxi 2000,00 MT 2000,00 MT
Total 6.500, 00 MT

10. Referências bibliográficas


ALMEIDA, L. E. S. A criança frente a separação dos pais. Recife, 2010.
BRITO, L. M. T. Família pós-divórcio: a visão dos filhos. Psicologia ciência e profissão. Rio
de Janeiro, 2007.
BRITO, Torraca. (2007). Família pós-divórcio: Visão dos filhos. 2007. Rio de Janeiro;
COSTA, Liana; JURAS, Mariana. (2011) O divórcio destrutivo na perspetiva de filhos com
menos de 12 anos. Brasil;
DANTAS, Cristina, at al. (2004). Paternidade: considerações sobre a relação pais-filhos após
a separação conjugal. Ribeirão Preto;
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MARTINS, L. S. e S. Divórcio: a criança nos novos arranjos familiares. Dissertação de
mestrado. Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Psicologia. Rio de
Janeiro, 2011.
MARTINS, Rodrigues, (2010). Impacto do divórcio parental no comportamento dos filhos.
Factores que contribuem para uma melhor adaptação. Implicações Médico-legais. Porto;
RAPOSO, silva (2011). Ajustamento da criança à separação ou divórcio dos pais. Arquivo de
clinica psiquiátrica. São Paulo;

SILVIA, ISABELLA. (2016). Os efeitos do divórcio na criança. Portal dos psicólogos. Brasil;
SOUZA, A.M. de. A Família e seu espaço: Uma proposta de terapia familiar. Ed. Agir, 1985.
WINNICOTT, D. W. A família e o desenvolvimento individual. 3ª ed. São Paulo, SP: Martins
Fontes, 2006 (1965). 247 p.
XAVIER, Alessandra, (2015). Psicologia do desenvolvimento. UAB. 4ª edição. Porto Alegre

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