Prof. Me.

Miguel Ivân
Matheus Ribeiro Salles

Giovanna Guerra de Miranda Casaes

Ainã Sequeira da Silva

Rebeca Araújo Gomes
Lucas Fernandes Pinheiro Rocha

Direitos humanos na america latina

Em 1948 foi adotada a primeira Declaração de Direitos Humanos Universal, organizada pelas Nações
Unidas da época. A Declaração de 1948 foi o resultado das atrocidades cometidas pelos nazistas
durante a Segunda Guerra Mundial. Antes de 1948, no ano de 1789, já havia um documento que
propunha ideias relacionadas ao documento de 1948, este documento que foi nomeado como
"Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", com alguns artigos da declaração de 1789, sendo
utilizados como base na criação dos artigos na declaração de 1948.
Os países latino-americanos foram muito ativos e importantes na criação do rascunho da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, porém, sobreveio uma época na história latino-americana em que
muitos desses países se converteram à regimes políticos ditatoriais, onde a luta por direitos
humanos se torna ainda mais árdua, visto que a própria implantação desses é limitada. Então houve
um retrocesso no cenário dos direitos humanos na América Latina, porém junto a isso, ocorreram
diversas manifestações civis em prol da redemocratização nestes países, incluindo do Brasil, para,
assim, reverter tal cenário político catastrófico.

Também é possível pensar os direitos humanos na américa latina pelo

ponto de vista de que foi um fenômeno de fora para dentro, ou seja, os
direitos humanos presentes na declaração universal, não se adequam à
realidade latino-americana, visto que, com a bagagem colonialista desses
países, ainda há muita desigualdade, miséria, violência entre outras
violações à integridade humana (como racismo, misoginia, xenofobia,
lgbtfobia entre outras discriminações). A realidade latino-americana é
completamente diferente da realidade dos países com poder econômico,
bélico e social- as potências mundiais, e, a declaração universal, mesmo
que tenha sido redigida com ajuda de vários nações, ainda assim,
inevitavelmente, vai favorecer aqueles com mais poder, ou seja, os direitos
humanos presentes na realidade dos países poderosos, não se encaixam na
realidade latino-americana, um continente, que até os dias atuais, sofre
com as consequências da colonização.

Atualmente, os Direitos Humanos na América
Latina enfrentam sérias ameaças por parte de
líderes que ameaçam os princípios democráticos.
Casos como esses podem ser notados por grande
parte da América do Sul e Central."
Tais líderes parecem utilizar também da desculpa
de dificuldades para enfrentar a pandemia como
forma de ignorar suas responsabilidades para com
os direitos mais básicos do povo, como por
exemplo, a comunicação necessária dos governos
para informar a população sobre os perigos da
pandemia, e com frequência alguns demonstram
Outro problema visível é o da impunidade que as forças
policiais de países como Brasil, Colômbia, Peru, Chile e
Equador possuem. Em todos esses países, existem séries
de relatos sobre uso extremo da força contra
manifestações, mesmo que pacíficas, e em alguns casos,
o uso da força é letal. No caso específico do Brasil, o uso
da força letal é visível em inúmeros casos que aparentam
não ter justificativa para o uso tão violento da força, e
esse fator se soma em muitos casos a motivos raciais se
for usado como exemplo as 6.400 perdas de vidas pelas
mãos da polícia em 2020, onde 80% dos casos, as vítimas
eram negras.

estar tomando o caminho oposto das informações

confiáveis vindas de pesquisas científicas e

compartilham informações mentirosas sobre a
doença e sobre as medidas de precaução
necessárias para que o vírus não se propague"
Referencias:
Livro: cultura e educação em direitos humanos na América Latina
América Latina: alarmante retrocesso de liberdades básicas. www.hrw.org
Direitos Humanos na América Latina: Um Processo de (Des) Construção
Schirley Kamile Paplowski, Anna Paula Bagetti Zeifert