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Profª.

Thais Vasconcelos 30/11/23

Revisão
Direitos Humanos
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tão n o M
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ed e m d h
Conteúdo da prova

1 O que são Direitos Humanos


5 Direitos das Mulheres: Movimento
Sufragista e nossas conquistas

2
Declaração Universal dos Direitos
Histórico dos Direitos LGBTQIAPN+:
Humanos
6 Origens do Movimento

3 Histórico dos Direitos Humanos:


As gerações dos Direitos 7
Educação em Direitos Humanos:
Movimentos sociais e a conquista
Humanos dos direitos humanos

4 Direitos Étnico Raciais:


O processo de escravidão no 8 Direitos dos Refugiados e
dos Migrantes
Brasil e os diretos
conquistados
1 O que são Direitos Humanos

Os direitos humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de


todos os seres humanos. Os direitos humanos regem o modo como os seres
humanos individualmente vivem em sociedade e entre si, bem como sua relação
com o Estado e as obrigações que o Estado tem em relação a eles.

A lei dos direitos humanos obriga os governos a fazer algumas coisas e os


impede de fazer outras. Os indivíduos também têm responsabilidades: usufruindo
dos seus direitos humanos, devem respeitar os direitos dos outros. Nenhum
governo, grupo ou indivíduo tem o direito de fazer qualquer coisa que viole os
direitos de outra pessoa.
1 O que são Direitos Humanos

Os direitos humanos são baseados em 6 princípios:

Universalidade e inalienabilidade

Os direitos humanos são universais e inalienáveis. Todas as pessoas em todo o


mundo têm direito a eles. Ninguém pode voluntariamente desistir deles. Nem
outros podem tirá-los dele ou dela.

Indivisibilidade

Direitos humanos são indivisíveis. Sejam de natureza civil, política, econômica,


social ou cultural, eles são todos inerentes à dignidade de toda pessoa humana.
Consequentemente, todos eles têm o mesmo valor como direitos. Não existe um
direito "menor". Não há hierarquia de direitos humanos.
1 O que são Direitos Humanos

Interdependência e inter-relação

A realização de um direito muitas vezes depende, no todo ou em parte, da


realização de outros. Por exemplo, a realização do direito à saúde pode depender
da realização do direito à educação ou do direito à informação.

Igualdade e não discriminação

Todos os indivíduos são iguais como seres humanos e em virtude da inerente


dignidade de cada pessoa humana. Todos os seres humanos têm direito a seus
direitos humanos sem discriminação de qualquer tipo, como raça, cor, sexo, etnia,
idade, idioma, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social,
deficiência, propriedade, nascimento ou outro status como explicado pelos órgãos
dos tratados de direitos humanos.
1 O que são Direitos Humanos

Participação e inclusão

Cada pessoa e todos os povos têm direito à participação ativa, livre e significativa
no desenvolvimento civil, político, econômico, social e cultural, por meio do qual
os direitos humanos e as liberdades fundamentais podem ser realizados. Têm
também direito a contribuir para esse desenvolvimento e a desfrutar do mesmo.

Responsabilização e Estado de Direito


Os Estados e outros detentores de deveres têm de cumprir as normas e padrões
legais consagrados nos instrumentos de direitos humanos. Quando não o
fizerem, os titulares de direitos lesados têm o direito de instaurar procedimentos
para uma reparação adequada perante um tribunal competente ou outro
adjudicador, de acordo com as regras e procedimentos previstos na lei.
2 Declaração Universal dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento marco


na história dos direitos humanos. Elaborada por representantes de diferentes
origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi
proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de
dezembro de 1948, por meio da Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral como
uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece,
pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos.
Desde sua adoção, em 1948, a DUDH foi traduzida em mais de 500 idiomas – o
documento mais traduzido do mundo – e inspirou as constituições de muitos
Estados e democracias recentes.
2 Declaração Universal dos Direitos Humanos

"A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi elaborada no pós-
Segunda Guerra Mundial. Esse conflito mundial ficou marcado por inúmeros
crimes cometidos contra a humanidade e batalhas violentas que ceifaram a vida
de dezenas milhões de pessoas, por isso os líderes mundiais viram a
necessidade de agir em conjunto para evitar que esses eventos se repetissem,
razão pela qual a recém-criada ONU determinou a criação de uma comissão
especial para assuntos relacionados aos Direitos Humanos.

A comissão de Direitos Humanos da ONU era liderada pela ex-primeira dama dos
Estados Unidos, diplomata e embaixadora do país nas Nações Unidas Eleanor
Roosevelt (1884-1962). Junto dela estavam outras 17 autoridades que atuavam
em diferentes áreas, eram pertencentes a diferentes culturas e territórios, e que
auxiliaram na composição do primeiro rascunho da Declaração. Assim, a primeira
versão do documento foi apresentada no ano de 1948.
3 Histórico dos Direitos Humanos: As gerações dos Direitos Humanos

1ª GERAÇÃO

Surgiu com as lutas da


burguesia revolucionária
contra os Estados 2ª GERAÇÃO 3ª GERAÇÃO 4ª GERAÇÃO
absolutistas (monarquia
feudal), no século XVIII. Nesse Trouxe a ideia de tomada Apontava para a
Teve influência socialista e
contexto, predominava o
reivindicava os direitos de consciência pela afirmação dos direitos
chamado jusnaturalismo, cuja
sociais. Esses direitos necessidade de direitos numa dimensão
concepção afirmava que o ser
surgiram com os para os povos, sobretudo
humano teria direitos planetária, voltando-se
documentos decorrentes dos países não
naturais, ou seja, existentes para a questão
antes da formação da da Revolução Mexicana desenvolvidos.
Concretizaram-se com o ambiental, para a
sociedade política. Cabe, (1917), da Revolução
portanto, ao Estado reconhecê- final da Segunda Guerra sustentabilidade e
Russa (1917) e da
los e garanti-los. Mundial, pretendendo para o desenvolvimento
República de Weimar
Assim, materializaram-se em estreitar as relações com saudável
(1919). Aqui, o Estado é
direitos civis e políticos os países do ocidente,
visto como agente
baseados na condição natural fortalecendo-se contra os
promotor das garantias e
do homem países do oriente
direitos sociais
4 Direitos Étnico Raciais: O processo de escravidão no Brasil e os diretos conquistados

A escravidão no Brasil iniciou-se em meados de 1530, quando os portugueses


começaram a implantar de maneira efetiva as medidas de colonização da
América portuguesa.
O processo de escravização começou para atender as demandas portuguesas
por mão-de-obra para trabalhar na lavoura e, posteriormente, na mineração.

Esse processo ocorreu, primeiramente, com os indígenas nativos e, entre os


séculos XVI e XVII, o uso dessa mão-de-obra foi substituído, de maneira
gradativa, pela escravização dos africanos que foram trazidos ao Brasil por meio
do tráfico negreiro – uma migração forçada de africanos para as colônias
portuguesas da América.
A escravidão durou até 1888, tendo permanecido, ininterruptamente, no Brasil por
cerca de 400 anos e suas consequências são sentidas até os dias de hoje, mais
de 130 anos depois que a Lei Áurea aboliu essa prática no país.
4 Direitos Étnico Raciais: O processo de escravidão no Brasil e os diretos conquistados

Estima-se que até o século XVII, os indígenas tenham sido a única mão-de-obra
escrava que os portugueses dispunham, quando, então, os escravos africanos
começaram a se tornar maioria no Brasil.
Para os portugueses, era muito mais barato escravizar um indígena, em relação à
um africano. Apesar disso, uma série de fatores tornavam essa prática muito mais
problemática e conturbada.
O primeiro fator era o fato de que os índígenas não estavam familiarizados com o
trabalho contínuo para a produção de excedentes, característica que fazia parte
da cultura europeia.
4 Direitos Étnico Raciais: O processo de escravidão no Brasil e os diretos conquistados

A Constituição de 1988 garante aos indígenas o seu direito de manter e


preservar a sua própria cultura, costumes, língua, crenças e tradições.
Outra inovação jurídica possibilitada pela Constituição foi o reconhecimento
dos direitos indígenas sobre as suas terras como direitos originários.
No mais, a Constituição garante todos os direitos fundamentais aos povos
indígenas, como o direito à educação, à saúde, ao trabalho, à liberdade, à
igualdade, aos direitos sociais, entre outros.
Importante destacar que essas conquistas foram fruto da luta do Movimento
Indígena do Brasil, que teve um papel fundamental na elaboração e redação
do texto constituinte referente aos direitos indígenas.
4 Direitos Étnico Raciais: O processo de escravidão no Brasil e os diretos conquistados

Apesar do fim da escravidão, os negros, especialmente nos países ocidentais


que passaram por um processo de colonização, ainda não tinham muitos
direitos reconhecidos.
Em países como os Estados Unidos e o Brasil, eles não possuíam cidadania,
isto é, seus direitos políticos e civis eram inexistentes.
Isso significa que eles não podiam votar, não tinham acesso à saúde pública,
à educação, ao direito à igualdade, entre outros.
Até o final do Século XX, os conceitos de direitos humanos, se aplicados aos
povos indígenas, aos negros e às mulheres foram materializados de forma
desigual.
Os negros, em razão da sua condição de escravizados, não eram
considerados cidadãos, sendo a eles vedada, portanto, a participação nos
processos políticos formais. Isso ocorreu em todo o período colonial e imperial
até a abolição da escravatura.
5 Direitos das Mulheres: Movimento Sufragista e nossas conquistas

O movimento sufragista, iniciado no século XIX, consistiu em uma luta de reivindicação pela
participação ativa das mulheres na política, concedendo a elas o direito de votarem e de
serem votadas.
Em um período histórico posterior à Revolução Francesa, parte dos países ocidentais
passavam por intensas mudanças sociopolíticas voltadas à ampliação dos direitos civis.
Nesse contexto, surgia a primeira onda feminista que dedicava-se principalmente à
conquista do sufrágio feminino. As sufragistas, como ficaram conhecidas as mulheres que
participaram do movimento, questionavam a razão pela qual recebiam confiança para
prestarem serviços de extrema responsabilidade, como a atuação no corpo docente das
escolas, mas eram consideradas incapazes de participarem da política.
Uma das principais justificativas utilizadas por homens contrários ao exercício político
feminino era a de que isso prejudicaria a conservação das famílias. Filósofos iluministas,
como Jean-Jacques Rousseau e Immanuel Kant, chegaram a considerar que as mulheres
possuíam menor capacidade intelectual para desenvolver funções como as políticas e, por
isso, deveriam focar-se nas questões morais, familiares e sentimentais.
6 Histórico dos Direitos LGBTQIAPN+: Origens do Movimento

De um confronto entre policiais e manifestantes nos Estados Unidos, em 28 de junho


de 1969, surgiu a data em que se comemora o Dia Internacional do Orgulho
LGBTQIA+.
O protesto acontecia em defesa do clube gay Stonewall Inn, aberto em 1967, no
coração do boêmio bairro de Greenwich Village, em Nova York.
Naquela época, apesar da circulação de ideias progressistas na região, as leis contra
homossexuais eram rígidas, colocando em risco aqueles que ousavam demonstrar
afeto não heterossexual em público.
No Brasil, o movimento LGBT começa a se desenvolver a partir da década de 70, em
meio a ditadura civil-militar (1964-1985).
Na década de 80, o comunidade LGBT sofreu um grande golpe. No mundo todo, uma
epidemia do vírus HIV matou muitos LGBTs e alterou significativamente as
organizações políticas do movimento. A síndrome trouxe de novo um estigma para a
comunidade, agora vista como portadora e transmissora de uma doença incurável, à
época chamada de “câncer gay”. As consequências dessa crise são sentidas até hoje.
6 Histórico dos Direitos LGBTQIAPN+: Origens do Movimento

De um confronto entre policiais e manifestantes nos Estados Unidos, em 28 de junho


de 1969, surgiu a data em que se comemora o Dia Internacional do Orgulho
LGBTQIA+.
O protesto acontecia em defesa do clube gay Stonewall Inn, aberto em 1967, no
coração do boêmio bairro de Greenwich Village, em Nova York.
Naquela época, apesar da circulação de ideias progressistas na região, as leis contra
homossexuais eram rígidas, colocando em risco aqueles que ousavam demonstrar
afeto não heterossexual em público.
No Brasil, o movimento LGBT começa a se desenvolver a partir da década de 70, em
meio a ditadura civil-militar (1964-1985).
Na década de 80, o comunidade LGBT sofreu um grande golpe. No mundo todo, uma
epidemia do vírus HIV matou muitos LGBTs e alterou significativamente as
organizações políticas do movimento. A síndrome trouxe de novo um estigma para a
comunidade, agora vista como portadora e transmissora de uma doença incurável, à
época chamada de “câncer gay”. As consequências dessa crise são sentidas até hoje.
Educação em Direitos Humanos: Movimentos sociais e a conquista dos direitos humanos
7

É importante registrar que os movimentos pela educação têm caráter histórico, são
processuais e ocorrem, portanto, dentro e fora de escolas e em outros espaços
institucionais.As questões centrais no estudo da relação dos movimentos sociais com
a educação são as da: participação, cidadania e o sentido político da educação. As
lutas pela educação envolvem a luta por direitos e são parte da construção da
cidadania. Movimentos sociais pela educação abrangem questões tanto de conteúdo
escolar quanto de gênero, etnia, nacionalidade, religiões, portadores de necessidades
especiais, meio ambiente, qualidade de vida, paz, direitos humanos, direitos culturais
etc. Esses movimentos são fontes e agências de produção de saberes.
8 Direitos dos Refugiados e dos Migrantes

As pessoas podem migrar pelos mais variados motivos. Podem deixar um lugar
pelo desejo de viver em um ambiente com o clima mais agradável, podem buscar
melhores condições financeiras, uma melhor educação, ou podem fazê-lo por
questões familiares e pessoais, entre outros exemplos.
Essas pessoas que escolhem se deslocar são consideradas migrantes e a sua
principal diferença para os refugiados e os migrantes forçados está na
voluntariedade do movimento de mudança.
O refugiado, por outro lado, é um migrante involuntário, obrigado a se deslocar em
decorrência de conflitos armados, perseguição política, racial, religiosa e social
e/ou graves violações de direitos humanos, que colocam suas vidas em risco.

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