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TRABALHO DE FILOSOFIA:
AS QUATRO CAUSAS DE ARISTÓTELES
INDAIATUBA
2022
INTRODUÇÃO
1. CAUSA MATERIAL
A Causa Material, segundo o que Aristóteles dizia, é o material que
compõe um objeto, animal, planta ou ser humano. Um exemplo muito
conhecido e utilizado para contextualizar esta causa é uma estátua de
bronze, o material utilizado para construí-la foi o bronze, ou seja, sua
causa material é o bronze. Outro exemplo é a taça de prata, o material
que compõe seu formato e lhe dá a existência é a prata.
Quando essa causa é elevada para o ser humano, seu conceito
começa a ficar um pouco complexo, já que o ser humano é complexo por
si. Pode-se dizer que a causa material do ser humano são células, porém
isso é algo muito genérico, já que tudo é composto por células, pensando
por esse modo, poderia-se comparar o ser humano com a estátua de
bronze, já que ambos são formados por células, mesmo sendo diferentes.
Por este motivo, a causa material não diz respeito apenas à matéria de
forma geral, mas sim, de tudo que compõe o que está sendo analisado.
2. CAUSA FORMAL
Para Aristóteles, a matéria por si só é indeterminada, ou seja ela é
uma potência pura. Para que a matéria seja considerada algo, é
necessário aplicá-la a forma (água, terra, fogo, madeira, ar). Assim, a
fusão da matéria com a forma recebe o nome de substância, que é aquilo
que é enxergado pelos nossos olhos. A forma do objeto é aquilo que o
torna distinguível das outras coisas.
Voltando ao exemplo da estátua, só conseguimos enxergar o seu
formato porque sua matéria (bronze) se juntou a forma (fogo), e resultou
na forma da estátua. Com o exemplo da taça não é diferente, a sua
matéria (prata) juntamente com a forma (fogo), resulta no formato que
enxergamos.
3. CAUSA EFICIENTE
A Causa Eficiente é, basicamente, aquele que faz a matéria tomar
a sua forma, é o agente que faz o ato de movimento da matéria, que torna
a potência em ato.
No exemplo da estátua, pode-se dizer que sua causa eficiente foi
um escultor, um homem que transformou a sua matéria (bronze), usando
uma forma (fogo), gerando assim a estátua. Outro exemplo é sobre o
quadro da Monalisa: sua causa eficiente é o pintor Leonardo da Vinci.
4. CAUSA FINAL
A Causa Final, por mais que o nome deixe parecer, não é o motivo
de algo deixar de existir ou algo parecido, mas sim, o porquê de algo
existir. Ela se refere à finalidade de alguma coisa, o motivo de algo existir
ou ter sido criado.
No exemplo da estátua dado até agora, a causa final para esta
estátua é uma incógnita. O motivo pelo qual o escultor decidiu construir a
estátua é desconhecido, mas independente de qual seja o motivo, o
importante é saber que há um motivo para que esta estátua tenha sido
construída.
CONCLUSÃO
Levando em consideração todos os tópicos que foram
apresentados a respeito da Teoria das Quatro Causas de Aristóteles, é
possível concluir que, para o Filósofo, todas as coisas da vida possuem
um princípio, uma existência que foi gerada, e que, para tudo, existe uma
finalidade, um propósito para qual um objeto existe.
Este pensamento é interessante quando se pensa na
complexidade que ele pode atingir, se o objeto que se é analisado for o
ser humano, já que, cada ser humano possui uma origem diferente, ao
mesmo tempo que suas origens são iguais.
REFERÊNCIAS
Segue aqui os sites de onde foram retirados os exemplos e
conteúdo.
CLAUDIO, LUIZ. Teoria das Quatro Causas Descomplicada:
Metafísica de Aristóteles. Nau dos Loucos. 2020. Disponível em:
<https://naudosloucos.com.br/teoria-das-quatro-causas-descomplicada-m
etafisica-de-aristoteles/>. Acesso em: 10/09/2022
CAVALCANTE, FELIPE. As 4 Causas de Aristóteles. Filosofia do
início. 2021. Disponível em:
<https://filosofiadoinicio.com/2021/08/4-causas-de-aristoteles.html>.
Acesso em: 10/09/2022
Teoria das Quatro Causas. Portal São Francisco. 2017. Disponível
em:
<https://www.portalsaofrancisco.com.br/filosofia/teoria-das-quatro-causas]
>. Acesso em: 10/09/2022