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p.41-46, 2005.
Introdução
Já no século XIX, surge uma nova teoria que considerava a senescência como
uma propriedade herdada e preservada através do método da seleção natural de
acordo com a sobrevivência do melhor indivíduo. Essa teoria enfatizava a distinção
entre a soma e germe a partir da inutilidade da soma. E assim essa teoria ficou
conhecida como a “teoria de Weissmann” (SHIMITT, 1988).
Essa teoria, traz como estudo a observação da exposição das células e de suas
organelas a radiações ionizantes e como ocorrem suas reações não-enzimáticas
e reações enzimáticas. Zanini e Gava (2005), apresentam que os radicais livres
atuam no processo de envelhecimento, pois atingem direta e constantemente
células e tecidos, os quais possuem ação acumulativa (Harman apud CALDEIRA
et al., 1989). Desse modo, os diversos processos orgânicos físicos, como a
alimentação desbalanceada, o excesso de álcool, o tabagismo e até mesmo a
poluição do ar, contribuem, oxidação celular, que é considerada o estágio inicial
do envelhecimento celular. ou até mesmo provocar a morte celular (CALDEIRA et
al., 1989).
Zanini e Gava (2005), definem a morte celular como o estado em que as células
se encontram totalmente incapazes de realizar qualquer função, sendo divididas
em dois grandes grupos necrose e apoptose. Na apoptose a morte das células
podem contribuir para o desenvolvimento do câncer, doenças auto-imunes ou
degenerativas. Já com o processo de necreose os mecanismos não fisiológicos ou
em alguns tipos de doenças, levando a uma falha geral na regulação celular ou
tecidual (YOUNG et al., 1996).
Considerações finais