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Reações e propriedades de alguns metais

alcalinos terrosos
Química Inorgânica

Trabalho realizado por: Docente: Dra. Maria Ciriaco

Ana Nunes, 48983 Curso: Química Industrial
Mariana Oliveira, 49062 Ano Letivo: 2022/23
Rita Bernardes, 48444

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Índice

Introdução……………………………………………………………………………. 3
Material e Equipamento……………………………………………………………..3
Propriedades dos reagentes………………………………………………………..4
Riscos e Segurança………………………………………………………………… 5
Ensaios Experimentais……………………………………………………………... 7
Preparação de soluções…………………………………………………………….8
Discussão de Resultados………………………………………………………….10
Conclusão…………………………………………………………………………11

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Introdução
Os elementos do grupo 2 da Tabela Periódica são chamados de metais
alcalinos terrosos, formado pelas espécies, berílio (Be), magnésio (Mg), cálcio
(Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba) e rádio (Ra). São elementos que, ao reagirem
com água, formam soluções alcalinas, à exceção do berílio. Este composto,
quando sujeito às mesmas condições, tende a formar hidróxidos com
consequente libertação de hidrogénio.
Por pertencerem ao grupo 2 apresentam apenas dois eletrões de
valência e, portanto, dão origem a iões dipositivos que, embora menos do que
os metais alcalinos, são bastante reativos. Devido à maior carga nuclear
destes compostos quando comparados aos metais alcalinos, torna-se mais
difícil remover o primeiro eletrão de valência.
Em comparação aos metais alcalinos, os alcalino terrosos são mais
duros e densos, o que faz com que seja necessária uma maior temperatura
para se fundem. Contudo, são bons condutores de calor e eletricidade.

Material e Equipamento
● Tubos de ensaio
● Papel indicador universal
● Copos de 50 cm3

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Propriedades dos reagentes

Reagentes Fórmula Massa Densidad Ponto de Ponto de

molar e ebulição fusão
(g/mol) (g/cm3)

Ácido HCl 36,46 1,19 -85,5 -114,22

Clorídrico

Cloreto de BaCl2 208,23 3,86 1560 962

Bário

Cromato de K2CrO4 194,19 2,73 1000

Potássio

Fenolftaleína C20H14O4 318,3 1,28 557,8 260

Hidroxido de NaOH 39,99 2,13 1388 322

sodio

dicromato de K2CrO7 294,18 2,68 500 398

potássio

Cálcio Ca 40,08 1,55 1757 1115

Magnésio Mg 24,30 1,74 1090 650

Sulfato de BeSO4 105,07 2,50 580 110

Berílio

Cloreto de CaCl2 110,98 2,15 1935 772

Cálcio

Riscos e Segurança

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Cromato de Potássio:
● Sinais:
Mutagénico/Carcinogénico; Tóxico; Nocivo/Irritante
● Advertências de Perigo: H315, H317, H319, H335, H340, H350, H400,
H410
● Recomendações de Prudência: P201, P202, P261, P264, P271, P273,
P280, P281, P302+P352, P304+P340, P305+P351+P338, P403, P233
Cloreto de Bário:
● Sinais:
Tóxico e nocivo
● Advertências de Perigo:
H301,H332
● Recomendações de Prudência: P261, P264, P270, P271, P301+P310,
P304+P312+P340, P312, P321, P330, P405, P501
Hidróxido de Sódio:
● Sinais:
Corrosivo
● Advertências de Perigo:
H314
● Recomendações de Prudência:
P201, P202, P261, P264, P271, P271, P273, P280, P281, P302+P352,
P304+P340, P305+P351+P338, P403, P233, P260, P264, P280,
P301+P330+P331, P303+P361+P353, P305+P351+P338, P501

Dicromato de Potássio:
● Sinais:
Mutagénico/Carcinogénico, Tóxico, Nocivo/Irritante, Corrosivo, Prejudicial
para o ambiente, Comburente
● Advertências de Perigo: H272, H301, H312, H14, H317, H330, H334,
H340, H350, H360, H372, H400, H410

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 ● Recomendações de Prudência: P201, P202, P210, P20, P221, P260,
P261, P264, P270, P271, P501

Reação do cálcio e do magnésio com água (ação redutora) -

Transfira uma pequena porção de cálcio para um copo de 100 cm3
bem seco e adicione 50 cm3 de água destilada. Tape o copo de
reação com um vidro de relógio. Após reação total do metal com a
água, teste o pH da solução com papel indicador universal. Repita
esta experiência com uma tira de fita de magnésio (cerca de 1 cm)
previamente lixada, num tubo de ensaio seco. Registe os

Ensaios Experimentais

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 Reação do cálcio e do
magnésio com ácido
clorídrico - Transfira
cerca de 10 cm3 de uma
solução de ácido
clorídrico 0,2 mol dm-3
para um copo de 50 cm3 e
Reação do cloreto de bário com o
dicromato de potássio em meio
alcalino - Adicione algumas gotas de
solução de dicromato de potássio 0,1 mol
dm-3 a 1 cm3 de solução de cloreto de
bário 0,1 mol dm-3. Seguidamente
adicione algumas gotas de hidróxido de
Preparação de soluções
Reação do sulfato de berílio, cloreto de cálcio e cloreto
de magnésio, com a água - Dissolva cerca de 0,5 g de
sulfato de berílio em 3 cm3 de água e teste o pH da solução
com papel indicador universal. Repita o ensaio com cloreto
de cálcio e com cloreto de magnésio.
Reação do cloreto de bário com o
cromato de potássio em meio ácido -
Adicione algumas gotas de solução de
cromato de potássio 0,1 mol dm-3 a 1 cm3
de solução de cloreto de bário 0,1 mol dm-3.
Registe as suas observações e depois
acidule a mistura com ácido clorídrico 0,2
mol dm-3.
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Solução 1.1 ( 50 cm3 de cloreto de bário 0,1 mol dm-3)
M=208,23 g/mol V=0,05 L c=0,1 mol/L
n= c x V
n= 0,1 x 0,05 =0,005 mol
m=n x M
m=0,005 x 208,23=1,04115g

Soluções 2.2.
a) 200 cm3 de hidróxido de sodio 4 mol dm-3
M=40 g/mol V=0,2L c=4 mol/L
n= c x V
n= 4 x 0,2 =0,8 mol
m=n x M
m=0,8 x 40 =32 g

b) 50 mL de NaOH 0,1 mol dm-3

C = 0,1 mol/L V = 50x10-3 L M = 40 g/mol
n= c x V

0,1 x 50 x 10-3 = n ⇔ n = 0,005 mol

m=nxM
m = 0,005 x 40 ⇔ m = 0,2 g

Solução 2.3. 100 cm3 de ácido clorídrico 0,2 mol dm-3

c = 0,2 mol/L V = 100 x 10-3 L M = 36,46 g/mol

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n=cxV
n = 0,2 x 100 x 10-3 ⇔ n = 0,02 mol
m=nxM
m = 0,02 x 36,46 ⇔ m = 0,73 g

Solução 2.4. 50 mL de cromato de potássio 0,1 mol dm-3

C = 0,1 mol V = 50 x 10-3 L M = 194,19 g/mol
n=cxV
n= 0,1 x 50 x 10-3 ⇔ n = 0,005 mol

m=nxM
m = 0,005 x 194,19 ⇔ m = 0,97 g

Solução 2.5. 50 cm3 de dicromato de potássio 0,1 mol dm-3

C = 0,1 M V = 50 x 10-3 L M = 294,19 g/mol
n= c x V

n= 0,1 x 50 x 10-3 ⇔ n = 0,005 mol

m=nxM
m = 0,005 x 294,19 ⇔ m = 1,47 g

Discussão de Resultados

Reação do cálcio e do magnésio com a água

Ca (s) + 2H2O (l) → Ca(OH)2 (aq) + H2 (g)

ph=9

Mg (s) + 2H2O (l) → Mg(OH)2 (aq) + H2 (g)

9
ph=4,5

O cálcio é mais reativo que o magnésio pois a eletronegatividade aumentou.

Reação do cálcio e do magnésio com ácido clorídrico

Ca (s) + 2HCl (aq) → CaCl2 (aq) + H2 (g)

Mg (s) + 2HCl (aq) → MgCl2 (aq) + H2 (g)

Reação do sulfato de berílio, cloreto de cálcio e cloreto de magnésio, com a

água

m(BeSO4)pesada=0,4933g m(MgCl2)pesada=0,489g m(CaCl2)pesada=0,502g

BeSO4 (s) + H2O (l) ⇄ Be2+ (aq) + SO42- (aq) + H2O (l)

ph=2

MgCl2 (s) + H2O (l) ⇄ Mg(OH)2 (s) + 2HCl (aq)

ph=4

CaCl2 (s) + 2H2O (l) ⇄ Ca(OH)2 (s) + 2HCl (aq)

ph=4,5

Depois de todas as reações terminadas, adicionou se NaOH, dando origem

às seguintes reações químicas:

BeSO4 (aq) + NaOH (aq) → Na2SO4 (aq) + BeOH (aq)

Para o sulfato de berílio gastamos aproximadamente 3 ml de hidróxido de

sódio até criar precipitado. A adição em excesso de hidróxido de sódio à
solução de sulfato de berílio vai fazer com que este se acabe por dissolver.
Isto deve-se ao facto de o berílio ser anfotérico.

CaCl2 (aq) + NaOH (aq) → NaCl (aq) + Ca(OH)2 (aq)

Para o cloreto de cálcio gastamos aproximadamente 0,2 ml de hidróxido de

sódio até criar precipitado, ou seja, precipita mais rápido que o BeSO 4 devido
ao produto de solubilidade ser mais baixo.

MgCl2 (aq) + NaOH (aq) → NaCl (aq) + Mg(OH)2 (aq)

E por fim para o cloreto de magnésio gastamos aproximadamente 1 ml de

hidróxido de sódio até formar o precipitado.

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Reação do cloreto de bário com o cromato de potássio em meio ácido

BaCl2 (aq) + K2CrO4 (aq) → KCl (aq) + BaCrO4 (aq)

A reação origina uma cor amarela e não se observou nenhum precipitado

pois a solubilidade do cromato de bário é muito baixa, mas adicionando HCl é
possível observar o precipitado:

BaCrO4 (aq) + HCl (aq) → BaCrO4 (aq) + BaCl2 (aq) + H2O (aq)

Reação do cloreto de bário com o dicromato de potássio em meio alcalino

BaCl2 (aq) + K2Cr2O7 (aq) → BaCr2O7 (aq) + 2KCl (aq)

A reação originou uma cor amarela, isso significa que ocorreu a reação
inversa à do cromato

2CrO42- (aq) + 2H+ (aq)⇄ Cr2O72- (aq) + H2O (l)

↓ ↓
amarelo laranja

Conclusão

Ao terminar esta prática laboratorial (e tendo em conta o trabalho

prático número 2) podemos tirar boas conclusões no que diz respeito aos
metais alcalinos e alcalino-terrosos: ao contrário dos metais pertencentes ao
grupo 1 da Tabela Periódica, os do grupo 2 não necessitam de estar numa
solução inerte, uma vez que apresentam uma reatividade consideravelmente
inferior; tal como o nome indica, ambos os metais apresentam propriedades
alcalinas, contudo, os alcalinos são mais solúveis em água (devido ao caráter
iónico superior), e possuem uma maior ação redutora.
Concluímos também que, tal como a carga nuclear e a energia de
ionização, também a eletronegatividade aumenta ao longo do grupo.

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