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A psicologia existencial é uma abordagem que busca compreender a existência

humana e as experiências subjetivas relacionadas à vida, morte, liberdade, escolha e


sentido da vida.
Sua origem remonta ao filósofo Jean-Paul Sartre e outros pensadores como Martin
Heidegger, Gabriel Marcel e Maurice Merleau-Ponty.
Essa abordagem psicológica enfatiza a importância da autonomia e
responsabilidade pessoal, além de uma compreensão mais ampla das experiências
humanas.
Conceitos principais
Liberdade: a psicologia existencial destaca a importância da liberdade como uma
condição fundamental da existência humana. A escolha é vista como uma ação livre
e autodeterminada, que exige responsabilidade pelas consequências.
Angústia: a angústia é uma emoção central da existência humana, que surge da
consciência da finitude e da possibilidade de escolha. Ela pode levar a uma
sensação de desamparo, mas também pode ser um motor para a ação e o
crescimento pessoal.
Sentido: a busca por sentido é uma preocupação humana constante, e a psicologia
existencial enfatiza a importância de encontrar um sentido para a vida como uma
fonte de significado e propósito.
Abordagem terapêutica
Na psicoterapia existencial, o terapeuta ajuda o paciente a explorar e compreender
sua própria existência, seus valores, desafios e escolhas.
O objetivo é ajudar o paciente a encontrar um sentido para a vida e a assumir a
responsabilidade por suas escolhas e ações.
A terapia existencial não se concentra apenas nos aspectos patológicos da
existência humana, mas também nas possibilidades de crescimento e realização
pessoal.
Críticas e limitações
Algumas críticas à psicologia existencial incluem sua tendência a se concentrar
excessivamente na experiência individual, ignorando os fatores sociais e culturais
que influenciam a vida humana.
Também pode ser vista como uma abordagem muito abstrata e filosófica, com
pouca orientação prática para a resolução de problemas.
No entanto, muitos defensores da psicologia existencial argumentam que ela
oferece uma abordagem mais abrangente e significativa para entender a experiência
humana, além de fornecer uma base sólida para a terapia.
Conclusão
A psicologia existencial é uma abordagem complexa e multifacetada que busca
entender a existência humana em toda a sua riqueza e complexidade.
Embora tenha sido criticada por sua falta de foco prático e sua ênfase na
experiência individual, muitos acreditam que ela oferece uma visão significativa e
transformadora da vida humana e pode ser uma abordagem terapêutica poderosa.

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