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É conhecido da literatura epidemiológica que a prevalência instantânea

(Pt)de uma doença é uma função da incidência (I) e da duração média (d) desta
doença. Assim, variação na prevalência poderia ser o resultado de variações
na incidência e/ou na duração média. Chama-se condições de equilíbrio ou de
estabilidade de uma doença, a situação em que a incidência e a duração média
permanecem constantes com o tempo. Evidentemente, uma doença somente
atingiria uma perfeita condição de estabilidade em uma situação teórica de
constância das variáveis incidência e duração média. Desta forma, a incidência
é uma medida da ocorrência de novos casos durante um período especificado
em uma população em risco de ter a doença. Enquanto a prevalência se refere
a casos novos e casos existentes da doença, a incidência enfoca apenas os
casos novos.

A medida da prevalência e da incidência envolve, basicamente, a


contagem de casos em uma população em risco. A simples quantificação do
número de casos de uma doença, sem fazer referência à população em risco,
pode ser utilizada para dar uma idéia da magnitude do problema de saúde ou
da sua tendência, em curto prazo, em uma população como, por exemplo,
durante uma epidemia.

Como definido anteriormente, o processo saúde-doença constitui-se das


etapas pelas quais passa o indivíduo, ou a população, durante o processo de
adoecimento, levando-se em consideração todas as variáveis que influenciam
a saúde e as doenças, bem como seus desfechos, a cura ou a morte. A
letalidade mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de
mortes dentre aqueles doentes por uma causa específica em um certo período
de tempo, ja o período de cura pode ser representado por três momentos: a remoção
dos fatores causais, a convalescença e a recuperação da saúde.

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