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Objetivo
compreender o comportamento de um agravo à saúde numa população.
Ex: conjuntivite
Epidemiologia
EPIDEMIOLOGIA “é a ciência que estuda a distribuição e os determinantes dos
problemas de saúde (fenômenos e processos associados) em populações
humanas”, segundo definem Almeida e Rouquayrol. É a ciência básica para a
saúde coletiva, principal ciência de informação de saúde.
Importância do estudo da Epidemiologia
é muito importante para que sejam identificadas as causas ou a etiologia das
doenças e seus fatores de risco. Assim, é possível desenvolver estratégias
preventivas que reduzam ou mesmo eliminem a exposição aos fatores de risco
Classificação epidemiológica
Existem diferentes nomes técnicos para classificar o status epidemiológico de uma doença,
são eles:
Surto;
Epidemia;
Endemia
Pandemia.
Epidemia
Uma epidemia é quando ocorre um aumento no número de casos de uma
doença em várias regiões, mas sem uma escala global. Ou seja, o
problema se espalha acima do esperado, sem uma delimitação geográfica
específica.
O que muda são as medidas adotadas pelas autoridades no combate ao problema. O protocolo de ação deve ser respeitado
não só pelos países afetados, mas também pelos que ainda não registraram casos da doença. É necessária uma abordagem
integrada, com governos e sociedade trabalhando juntos na contenção do agente infeccioso: Exemplo: Em junho de 2009, a OMS
declarou a pandemia de Gripe Suína (H1N1). À época eram registrados casos da doença no mundo inteiranos. que é endemia?
Endemia
a endemia não está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é
classificada como endêmica (típica) de uma região quando acontece com
muita frequência no local. As doenças endêmicas podem ser sazonais. A febre
amarela, por exemplo
A endemia se dá quando uma doença tem recorrência em uma região, mas sem aumentos
significativos no número de casos. Ou seja, o problema se manifesta com frequência e
segue um padrão relativamente estável que prevalece. Se houver alta incidência e
persistência da doença, pode ainda ser chamada de hiperendêmica
Geralmente os surtos são causados por infecções transmitidas por pessoas, animais ou
ambientes, produtos químicos e até materiais radioativos. Existem, ainda, os surtos de
causas desconhecidas, como as populares “viroses”, por exemplo.
Exemplo:
Mudar a classificação da COVID-19 de pandemia para endemia,
significa que a doença será tratada como permanente. Na prática, ações
como obrigatoriedade do uso de máscaras e das medidas de restrições
para evitar aglomerações só voltariam em casos de surtos. Ou seja, em
casos de aumentos repentinos na incidência do vírus, como ocorreu com
a variante ômicron.
Formas para conter uma pandemia
• Mitigação:
Essa forma é adotada quando já se sabe que não há mais possibilidade de conter a doença.
Nesse estágio, recomenda-se o distanciamento social e algumas medidas leves são
aplicadas, como o cancelamento das aulas e eventos e fechamento de comércio no geral.
• Supressão:
Essa é a forma mais rigorosa de combate a uma pandemia. Isto porque ela busca
interromper totalmente a disseminação do agente transmissor da doençadoença.
Tríade Ecologica
A tríade ecológica é a influência recíproca entre agente, hospedeiro e
ambiente epidemiológico, que intervém para dar origem a uma doença.
Produtos químicos: Podem ser efeitos secundários ao administrar drogas, substâncias tóxicas como inseticidas, gases,
álcool, venenos vegetais ou animais.
• As características de um host são o que o torna um alvo fácil ou o que dificulta a invasão do agente. Essas características podem ser:
Cont:
Tempo de exposição: Ocorre quando a transmissão é diretamente proporcional
ao tempo em que o vivente está sob risco de infecção, por exemplo.
Atmosfera: Em que lugar ou meio ataca. Eles podem ser classificados em:
Cont:
Fisica: Em que intervêm o clima, a altitude, a geografia, a qualidade do ar da zona.
Biológico: Está relacionado à natureza da área onde o indivíduo vive, como flora e / ou
fauna.
Social: Podem ser usos e costumes que afetam a saúde do indivíduo, como religião,
posição social, família e / ou círculos de trabalho.
• Hospitais.
• Asilo
• Centros de trabalho.
• Campos de cultivo.
• Exemplo de tríade ecológica
• Aqui está um exemplo de uma tríade ecológica:
• O agente é o vírus.
• O meio Ambiente é um hospital.
Prevalência:
• A prevalência analisa casos existentes, enquanto que a incidência analisa
novos casos.
• Numa população de 10.000 pessoas, são reportadas 500 pessoas afetadas por
uma determinada doença. Então, qual é a prevalência desta doença nesta
população?
• A forma matemática para a calcular seria:
Esta fórmula irá fornecer-nos a informação sob a forma de percentagem. Dividindo 500 por 10.000 e multiplicando o
resultado por 100 (para a tornar numa percentagem), calculamos que 5% da população está afetada. Então, a prevalência
da doença na nossa população é de 5%.
Em vez de se expressar a prevalência em percentagem, podemos também descrevê-la como o número de pessoas afetadas
numa população de tamanho padrão, por exemplo, 1.000 pessoas. Então, em vez disso calculamos:
• Estudos analíticos: visam descobrir os fatores que impactam na doença. Testam possíveis hipóteses,
com fator de risco x doença. Buscam determinar quais as verdadeiras relações de causa e efeito.
• Existem vários tipos de cálculos e concordância com o tipo de estudo epidemiológico analítico
para verificar a força da relação da causa com o efeito.
• Os cálculos e medidas de associação servem para verificar as
prevalências, as comparações, as observações, os cálculos e
experimentos. As medidas de associação buscam verificar o efeito e a
influência de um fator de risco sobre o agravo. Também verificam se
determinada característica ou hábito do indivíduo aumentam a chance
de ele ter a doença (fator de risco) ou diminuem (fator de proteção).
Para isso, vários tipos de cálculos e até experimentos são utilizados.
O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) integra instituições do setor público e privado, sendo
o componente do Sistema Único de Saúde (SUS) responsável pela notificação de agravos e doenças, prestação de
serviços a grupos populacionais ou pela orientação de condutas a serem tomadas.
As informações sobre os nascidos vivos permitem a construção de indicadores voltados para as condições e o
perfil de nascimento, bem como para a avaliação de riscos à saúde materno-infantil. Através dessas
informações é possível direcionar medidas para combater problemas como baixo peso ao nascer, morte
perinatal, acompanhar a taxa de crescimento populacional, dentre outros indicadores. Tem como fonte de
informação a Declaração de Nascido Vivo.
• Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS)
Reúne informações sobre internamentos hospitalares realizados no país, o que
permite identificar os agravos à saúde que necessitam de internação,
contribuindo para o conhecimento da situação de saúde e da gestão dos
serviços. O Instrumento de coleta de dados é a autorização de internação
hospitalar.
Embora não possa ser utilizado para fins epidemiológicos, é um importante sistema, pois
permite o conhecimento dos procedimentos utilizados na rede ambulatorial do SUS, além de
conter a relação dos serviços da rede própria, contratada e conveniada dos estados e
municípios, e informações sobre profissionais por especialidade. Tem como fontes de dados
as informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e os boletins de
produção ambulatorial.
Outras fontes de dados