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Conceito/Definição e Exemplos
I. Epidemia
Quando ocorre um aumento no número de casos de uma doença em várias regiões, mas sem
uma escala global. Ou seja, o problema se espalha acima do esperado, sem uma delimitação
geográfica específica. A doença se faz presente em diversos locais ou comunidades, para
além daquele em que foram inicialmente identificados. As epidemias podem ser em nível
municipal, estadual e nacional. Para classificar uma doença como epidemia, deve-se avaliar o
número de casos em relação à população. Qual o tamanho dessa população? O quão
suscetível à doença ela é?
Exemplo: Em dezembro de 2021 ocorreu um aumento repentino e generalizado dos casos de
gripe no Brasil. Na época, as autoridades de saúde do estado do Rio de Janeiro trataram a
situação como uma epidemia no estado fluminense.
https://hilab.com.br/blog/pandemia-epidemia-endemia-e-surto-diferencas/
II. Pandemia
É a disseminação mundial de uma doença. Ela pode surgir quando um agente infeccioso se
espalha ao redor do mundo e a maior parte das pessoas não são imunes a ele. A pandemia é o
pior dos cenários porque ela se estende a várias regiões do planeta. Mas isso não
necessariamente significa que a situação é irreversível ou que o agente da doença tenha
aumentado o seu poder de ameaça.
O que muda são as medidas adotadas pelas autoridades no combate ao problema. O protocolo
de ação deve ser respeitado não só pelos países afetados, mas também pelos que ainda não
registraram casos da doença. É necessária uma abordagem integrada, com governos e
sociedade trabalhando juntos na contenção do agente infeccioso.
Exemplo: Em junho de 2009, a OMS declarou a pandemia de Gripe Suína (H1N1). À época
eram registrados casos da doença no mundo inteiro.
https://hilab.com.br/blog/pandemia-epidemia-endemia-e-surto-diferencas/
III. Endemia
Quando uma doença tem recorrência em uma região, mas sem aumentos significativos no
número de casos. Ou seja, o problema se manifesta com frequência e segue um padrão
relativamente estável que prevalece. Se houver alta incidência e persistência da doença, pode
ainda ser chamada de hiperendêmica.
Algumas doenças endêmicas são consideradas sérios problemas de saúde do mundo e
preocupam governantes, em especial os que lideram países tropicais de baixa renda. É o caso
da Aids e malária, que matam milhões de pessoas todos os anos.
Outra questão importante sobre as doenças endêmicas é que elas podem se tornar epidêmicas
se não controladas. O contrário também pode acontecer, como é o caso do novo coronavírus.
Hoje já existe a discussão e alguns países já estão tomando a decisão de considerar a doença
endêmica.
Exemplo: A região norte do Brasil é considerada uma região de risco de malária. Por lá essa é
uma doença endêmica.
https://hilab.com.br/blog/pandemia-epidemia-endemia-e-surto-diferencas/
IV. Infecção
São causadas por agentes externos. O organismo reage a entrada de micro-organismos como
vírus e bactérias, parasitas ou fungos. Nesse processo, as células de defesa tentam combater
os micro-organismos, o que normalmente dá origem ao aparecimento de pus.
https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/diferenca-entre-infeccao-e-inflamacao#:~
:text=Infec%C3%A7%C3%A3o%20%2D%20s%C3%A3o%20causadas%20por%20agentes,
origem%20ao%20aparecimento%20de%20pus.
Uma infecção acontece quando um agente infeccioso entra em nosso corpo. Quando um
agente infecioso causa danos ao organismo, dizemos que ocorreu uma doença infecciosa.
Vale salientar que muitos agentes infecciosos entram em contato com nosso organismo, mas
nem sempre progridem para uma doença infecciosa em decorrência do sucesso dos nossos
sistemas de defesa. De maneira geral, podemos dizer que o número de indivíduos expostos à
infecção é bem maior do que aqueles que realmente desenvolvem a doença.
https://www.biologianet.com/doencas/infeccao.htm
V. Doença - Agravo
Doença - Enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou
possa representar um dano significativo para os seres humanos.
VII. Vetor
Um artrópode, molusco ou veículo que transmite um parasito entre doi hospedeiros.
exemplos: Aedes aegypti (dengue), Anopheles ( Malária ), protozoário Entamoeba histolytica
(Amebíase).
Vetor biológico - quando o agente etiológico se multiplica ou se desenvolve no vetor.
Vetor mecânico - quando o parasito não se multiplica ou se desenvolve no vetor, esse
simplesmente serve de transporte ao parasito.
Ex.: a T. penetrans veiculando esporos de fungos.
https://www.parasitologia.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=435