Curso de Licenciatura em Medicina Geral – 3º Ano Turma D Cadeira: Saúde Pública, Estatística e Administração Hospitalar” Tema: Transição Epidemiológica 5˸ Grupo Docente: Discentes: Abrão Companhia Tivane Dr Carlos Ventura .Angelina Francisco Lopes Guambe Antonio Jone .Disney Dionisio Rafigo Pires .Edson Segunda .Fatima Americo Sinalo Issufo Fahar Chivale Mussa Nassitamo Jafar .Machungo Alberto Saimone .Luis Chico .WilsonFernando Supião • Objectivos • Objectivo geral • Conhecer as generalidades da transição epidemiológica. • Objectivos específicos • Conceituar a transição epidemiológica; • Identificar as caracteristicas e estágios da transição epidemiológica; • Analisar o impacto da transição epidemiológica Transição epidemiológica
É um processo de mudança nos padrões de saúde e doença
de uma população ao longo do tempo. Esse processo envolve uma transiçao da predominância de doenças infecciosas para doenças crônicas nao transmissiveis. A transição epidemiologica ocorre em paises que passam por um desenvolvimento economico e social , geralmente acompanhado por melhoria das condiçoes sanitarias nutricionais e de habitação. Essas mudanças resultam em uma redução da mortalidade infatil e devido a doenças infecciosas, e um aumento da expectativa de vida. CONT A medidas que a transição epidemiologica progride, os principais desafios de saúde se concetram cada vez mais em doenças crónicas nao transmissiveis, como a diabetes, hipertensão, obesidade e doenças cardiacas. Por isso requer uma mudanca que resultam em uma redução da mortalidade infantil e um aumento da expectativade vida, o que leva a um envelhecimento da população e a uma maior incidência de doencas crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes cancer entre outras. E importante entender a transição epidimiologica para orientar politicas públicas de saúde e prevenção de doenças. CONT • A transição epimiologica ocorre em sociedades em desenvolvimento, onde ha uma mudança no perfil de morbidade e mortalidade da população. Esta transição e caraterizada por uma redução das mortes por doenças infecciosas e parasitarias, principalmente nas crianças e jovens, e um aumento nas mortes por doenças crónicas em especial nas pessoas idosas.
• A transição epidimiologica ocorre devido a mudancas nos padroes
de vida, ao desenvolvimento economico, a urbanização e a melhoria do saneamento basico e dos sistemas de saúde, como resultado a expectativa de vida aumenta e a população envelhece. Isso leva a um aumento na demanda por servicos de saúde, prevenção e tratamento de doenças crónicas, alêm de politicas públicas de envelhecimento, bem-estar e qualidade de vida. O processo engloba três mudanças básicas:
• Substituição das doenças transmissíveis
por doenças não-transmissíveis e causas externas; • Deslocamento da carga de morbi- mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e • Transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante. Elementos principais da transição de saúde:
• A transição das condições de saúde (referindo-
se às mudanças na freqüência, magnitude e distribuição das condições de saúde, expressas através das mortes, doenças e incapacidades) e • Transição da atenção sanitária e a resposta social organizada a estas condições que se instrumenta por meio dos sistemas de atenção à saúde , determinada em grande medida pelo desenvolvimento social, econômico e tecnológico mais amplo (Frenk et al., 1991). Estágios da transição epidemiológica: •Estágio 1: é aquele em que as populacoes tem uma esperanca media de vida de 35 anos e caracteriza-se pela ma nutricao e pela presenca de epidemias. •Estágio 2: A esperanca sobe para 50 anos e emergem um conjunto de doenças nao comunicáveis. •Estágio 3: Corresponde a uma esperanca média de vida de 60 anos e emergem doencas como AVC, Cancros,os Ataques Cardiacos e as Infecções entram em recessão •Estagio 4ː Emerge nos anos 80 quando a esperança de vida ultrapassa os 70 e caracteriza-se pelas doenças degenerativas onde ha uma esperança media de vida de 80 anos, com manutenção dos estagios anteriores. CONT • O problema da transição epidemiológica é que as suas fases não são lineares e podem regredir.
• Paralelamente, também e possivel prever
que existem novos problemas que advem das condições ambientais e não sabemos como e que numa nova situação as doenças infecciosas vão evoluir. • O modelo da transição de epidemiologia de OMRAN que calcula a percentagem de mortalidade pelo racio entre a causa da morte sobre o numero total de mortes nao deixa compreender a totalidade do problema. • Há tambem causas que influenciam fortemente a transição: as questões da paz, urbanização, dos processos de globalização. São questões que afetam de diferentes formas os processos e a rapidez da transição. Indicador DALY (Disability Adjusted Life Years) • O DALY é um indicador que procura medir simultaneamente o impacto da mortalidade e dos problemas de saúde que afetam a qualidade de vida dos indivíduos.
• Um DALY corresponde a um ano de vida
saudável que é perdido ou vivido com incapacidade. Para estimar os DALYs, as seguintes variáveis são necessárias: mortalidade, incidência, prevalência, duração, incapacidade e idade no momento do diagnóstico. CONT • A aplicação do DALY permite aos pesquisadores combinar em um único indicador não apenas os anos de vida perdidos por morte prematura ou Years of Life Lost (YLL), • Mas também considerar a incapacidade causada por uma doença ou lesão, ou seja, os anos vividos com a incapacidade ou Years Lived with Disability (YLD). CONT • Em outras palavras, o DALY se apresenta como o resultado da adição de duas dimensões: YLL (componente de mortalidade) e YLD (componente de morbidade). • O YLL é uma mensuração da mortalidade prematura que leva em consideração a frequência de mortes e a idade em que ocorre a morte, contribuindo de forma relevante para o cálculo dos DALYs de uma doença,
• OU condição de saúde e é calculado a partir do número
de mortes em cada idade multiplicado pela expectativa de vida padrão global para cada idade CONT • O YLD é uma medida dos anos vividos com incapacidade, ou seja, a perda de saúde decorrente do tempo vivido com a doença, e é estimado pelo número de casos incidentes em um período de tempo multiplicado pela duração média da doença e um fator de peso atribuído a esta condição que representa a gravidade da doença em uma escala de 0 a 1. CONT
• O valor de 0 resulta em um estado de saúde
equivalente a uma saúde completa e o valor de 1 é resultado de um estado equivalente à morte • Segundo Chaimowicz (1997), existe uma correlação directa entre os processos de transição epidemiológica e demográfica. • Estes aspectos ocasionam importantes desafios e a necessidade de uma agenda para as políticas de saúde que possam dar conta das várias transições em curso. CONT • O desenvolvimento de programas e políticas custo-efetivas são elementos a serem considerados no desenvolvimento dos futuros modelos tecno- assistenciais em saúde (Popkin, 1994; Goulart, 1999). • O conceito de transição epidemiológica tem merecido críticas pelo fato de a transformação dos padrões de saúde não obedecer aos mesmos parâmetros na seqüência, intensidade e velocidade, em diferentes regiões. CONT
• Outra principal debilidade do esquema
teórico da transição epidemiológica seria a de enfatizar a tecnologia médica como principal alternativa interveniente no curso da transição, desconsiderando o papel que as variáveis econômicas e sociais desempenham neste processo (Barreto & Carmo, 1995; Barreto et al., 1993). Conclusão • O processo engloba três mudanças básicas:
• Substituição das doenças transmissíveis por doenças não-
transmissíveis e causas externas;
• Deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos
mais jovens aos grupos mais idosos; e
• Transformação de uma situação em que predomina a
mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante. • Referências bibliográficas: • R. Bonita, R. Beaglehole, T. Kjelistron – Epidemiologia basica. 2ª ed. 2006 • Epidemiologia basica-2 de 1999: Health Informatics - Security for healthcare. OBRIGADO PELA ATENÇÃO