O documento discute o federalismo fiscal no Brasil e as dificuldades em desenvolver equidade distributiva de recursos devido ao tamanho do país. Também define o pacto federativo como a união de entes autônomos sob um poder central regulado pela constituição. As competências administrativas de cada ente estão na constituição junto com princípios como legalidade e eficiência.
O documento discute o federalismo fiscal no Brasil e as dificuldades em desenvolver equidade distributiva de recursos devido ao tamanho do país. Também define o pacto federativo como a união de entes autônomos sob um poder central regulado pela constituição. As competências administrativas de cada ente estão na constituição junto com princípios como legalidade e eficiência.
O documento discute o federalismo fiscal no Brasil e as dificuldades em desenvolver equidade distributiva de recursos devido ao tamanho do país. Também define o pacto federativo como a união de entes autônomos sob um poder central regulado pela constituição. As competências administrativas de cada ente estão na constituição junto com princípios como legalidade e eficiência.
O federalismo fiscal trata das competências tributárias dentro do território nacional e
das regras que regem o desenvolvimento econômico das regiões. Mas, num país de proporções territoriais imensas, como é o Brasil e de distorções de ordem distributiva de recursos, há uma imensa dificuldade para o Estado Federado desenvolver essa equidade. Um conceito genérico define o pacto federativo, como a união de entes federados dotados de autonomia e submetidos a um poder central, geral, dotado de soberania. A constituição é a reguladora da federação e das competências de seus entes; é o texto legal que determina de que maneira funciona o pacto federativo em função de uma ordem jurídica estabelecida. As competências administrativas de cada ente federado estão dispostas na Carta Magna e que a administração pública direta e indireta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Existem outros princípios inerentes à administração pública, implícitos ou explícitos por todo o texto constitucional, os quais FREITAS diz que "revestem-se de eficácia jurídica imediata e direta, no cerne de suas prescrições, donde segue o dever de retirá-los da vacuidade ou do limbo". Daniel K. GOLDBERG, diz que, para que um tributo seja "bom", ele deve ser eficiente do ponto de vista econômico possuindo algumas características: base tributável pouco manipulável; a arrecadação deve fazer frente as necessidades locais; receitas tributarias estáveis e previsíveis; carga tributária justa; transparência na sua destinação e a natureza do tributo deve tornar sua incidência efetiva. Uma consequência prejudicial da falta de solidariedade e cooperação dos entes da federação é a guerra fiscal, em que um Estado propicia incentivos fiscais e até mesmo renuncia a receitas em face da preferência de empresas em instalarem suas fábricas no seu território. A curto prazo, os resultados são geração de empregos diretos e indiretos e o fomento da economia local. A longo prazo, porém, toda a federação perde, seja pela necessidade de conceder os mesmos incentivos a outras empresas já previamente instaladas, para que permaneçam, seja na falta de arrecadação de recursos que seriam destinados a cumprir metas sociais, conforme Sérgio Prado e Carlos Eduardo Cavalcanti, apud Guilherme Bueno de CAMARGO.