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GROWTH
DESESENVOLVIMENTO
DE ESTRATÉGIAS DE
ATUAÇÃO
EQUIPA
Doutor (2014), Mestre (2004) e Licenciado (1998) em Gestão (Ciências Empresariais) pela
Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Pós-doutorado (2016) em
Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo. Formação executiva em
Avaliação de empresas pela UCP e AIP (2003).
Diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Rangel (desde 2016). Diretor dos serviços
Partilhados da Efacec (2015), Diretor Corporativo da Nors (2006-2015), Manager da PwC
(1998-2006).
Doutorado (2013) e Mestre (2002) em Gestão (Ciências Empresariais) pela Faculdade de Economia da
Universidade do Porto. Licenciado em Contabilidade e Auditoria pelo Instituto Superior de
Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro (1997). Formação executiva em Corporate
Level Strategy e Driven Corporate Performance na Harvard Business School (2018 e 2008) e em
Estratégia na Porto Business School (2007-2008). Revisor Oficial de Contas (em regime de suspensão
voluntária da atividade).
Administrador (Chief Corporate Center Officer) da Rangel Invest, S.A. (desde 2014). Administrador
(Chief Financial Officer) da APA – Administração do Porto de Aveiro, S.A. (de 2005 a 2014; Diretor
Financeiro de 2000 a 2005) e da APFF – Administração do Porto da Figueira da Foz, S.A. (de 2008 a
2014). Auditor na PwC - PricewaterhouseCoopers (de 1995 a 1999) e na Cravo, Fortes, Antão e
Associados, SROC (1994 a 1995). Lecionou Finanças Empresariais na Universidade de Aveiro (2008 a
2011) e Estratégia no IPAM (2004 a 2010).
EQUIPA
Miguel Soares
Docente convidado (industry fellow) na Universidade Católica Portuguesa, desde 2004.
Desde 2004 é docente convidado nos cursos de Mestrado e formação executiva da Católica Porto
Business School, nas áreas de Contabilidade e Controlo de Gestão (Curso Executivo de Controlo de
Gestão, MBA Executivo, MBA Atlântico, Curso Geral de Gestão, Programa Intensivo em Gestão,
Finanças para Gestores Não Financeiros, formações intraempresa).
Consultor de Gestão desde 1994 (especialização nas áreas de contabilidade de gestão e sistemas de
controlo de gestão), sendo atualmente Managing Director da empresa CDE Consultores. Exerceu
também funções de Interim Management em várias empresas da região Norte de Portugal.
EQUIPA
Vítor Macedo
Assistente convidado na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), desde 2015/16, nas u. c.
de Introdução à Contabilidade e de Contabilidade e Relato Financeiro, das Licenciaturas em Economia e
em Gestão. Participa regularmente nas Pós-graduações da CESPU – Cooperativa de Ensino Superior
Politécnico e Universitário, desde 2012, nas áreas de Contabilidade e Controlo de Gestão e de Análise
Financeira; colabora, ainda, com a Ordem dos Engenheiros Região Norte e com a Ordem dos
Contabilistas Certificados, em formações nas áreas das Finanças e de Contabilidade de Gestão. Foi
professor adjunto convidado do Instituto Politécnico de Coimbra – Instituto Superior de Contabilidade e
Administração de Coimbra/Coimbra Business School, na u. c. de Gestão Financeira, da Licenciatura em
Gestão de Empresas, em 2013/14. Foi vogal do C. A. do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E. (de
outubro de 2007 a março de 2013) e do Hospital Padre Américo – Vale do Sousa, E.P.E. (entre dezembro
de 2006 e outubro de 2007), e administrador-delegado do Hospital de São Gonçalo – Amarante (de
janeiro de 1998 a dezembro de 2002). Desempenhou funções de direção geral, financeira e de controlo
de gestão em empresas dos setores da construção civil, indústria metalomecânica, distribuição de
produtos petrolíferos e distribuição grossista
Outcomes e Programa
A unidade curricular tem como objetivos principais dotar o aluno de
competências básicas para selecionar, desenhar e implementar os sistemas de
controlo de gestão mais adequados aos objetivos estratégicos de uma
organização.
• Selecionar, desenhar e implementar os sistemas de controlo de gestão mais adequados aos objetivos
estratégicos de uma organização
• Gerir de forma holística, em todas as fases da organização, um sistema de controlo integrado de gestão que
influencie comportamentos para a realização da estratégia.
• Gerir a adaptação dos sistemas de controlo de gestão face a contextos adaptativos e dinâmicos.
• Analisar o desempenho financeiro das organizações e respetivas alavancas de valor, num contexto de criação de
valor (tendo por base a análise da estrutura de resultados e considerando a perspetiva da rentabilidade de
capitais investidos)
• Tomar consciência dos potenciais efeitos comportamentais induzidos pela utilização da informação financeira
como suporte à tomada de decisão e avaliação de desempenho dos gestores (exº: efeitos de miopia de curto
prazo; delimitação de responsabilidade)
• Entender a importância da contabilidade de gestão como sistema de informação de suporte à monitorização do
desempenho financeiro, sob múltiplas perspetivas de análise
• Conhecer e avaliar criticamente os principais conceitos e metodologias de custeio e a sua aplicação à avaliação
da rentabilidade de diferentes objetos de análise (exº: unidade de negócio, atividades, produto / serviço, cliente,
canal de venda, mercado geográfico, etc.)
• Perceber a importância da informação relevante para a tomada de decisão por parte dos gestores
Outcomes e Programa
Sessão 1 – Dia 1 (manhã)
1. Estratégia e execução
1.1. Estratégia e execução
1.2. Desafios da execução da estratégia
1.3. Soluções de Controlo de Gestão para a execução da estratégia (ferramentas, processos e sistemas)
1.4. Caso de estudo: problemas e soluções de controlo
Transformar intenção
estratégica em
estratégia concretizada
Luís Marques
Estratégia e Execução – Estratégias Deliberadas vs Emergentes
Estratégia
Realizada
Estratégia
Não Realizada
Estratégia
Emergente
Fonte: Mintzberg (1987)
Luís Marques
Controlo de Gestão = Execução da
Estratégia
Existem problemas de
execução da
estratégia
Fonte: Mankins, M.C. and R. Steele (2005), “Turning Great Strategy into Great Performance”, HBR July-August 2005
Luís Marques
1. Inabilidade para gerir de forma eficaz a mudança ou superar as
resistências internas à mudança
2. Tentar executar uma estratégia que conflitua com a estrutura de
poder existente
3. Partilha de informação pobre ou inadequada entre as pessoas /
unidades de negócio responsáveis pela execução estratégica
4. Comunicação não clara da responsabilidade e/ou accountability
pelas decisões ou acções de execução
5. Estratégia vaga ou pobre
6. Falta de sentimento de “propriedade” das pessoas-chave sobre a
estratégia ou planos de acção
Luís Marques
7. Não existência de orientações ou modelo que guie os esforços de
execução estratégica
8. Falta de perceção do papel da estrutura e desenho organizacional
no processo de execução
9. Inabilidade para obter o comprometimento ou acordo sobre os
passos / ações de execução
10.Falta de incentivos ou incentivos desadequados para suportar os
objetivos de execução
11.Recursos financeiros insuficientes para executar a estratégia
12.Falta de comprometimento da gestão de topo para a execução
estratégica
Fonte: Hrebiniak (2005)
Luís Marques
PROBLEMAS DE CONTROLO
• Falta de Orientação
• Falta de Motivação
• Falta de Competências
Source: StrauS and Zecher (2010), Management Control Systems: A Review, 8th International Management Control Research
Conference
Luís Marques
Os sistemas e as ferramentas de controlo de gestão
(monitorização da performance, estabelecimento de
metas/objetivos e recompensas):
“Firms adopting these practices are more profitable and more productive, grow
faster, and survive longer, not just in the Anglo-Saxon nations but in every region
we looked at.”
© Bloom, Genakos, Sadun and Reenen (2012, p. 5), Managing practices across firms and countries, NBER Working
Paper Series
Luís Marques
Quais as soluções que
garantem a execução da
estratégia?
Luís Marques
Ponto de partida:
Então:
Luís Marques
Definição de controlos de gestão (Marques, 2012):
Controlos Controlos
Controlo do Resultados Culturais Controlo
resultado dos grupos
e não da acção
Luís Marques
Modelo de Merchant e Van der Stede (2012):
Controlos por resultados:
Para a implementação eficaz de controlos de resultados são necessários 4 passos:
• medidas de desempenho financeiras, (ex.: resultado líquido; earnings per share; return on
asset - ROA);
Time-bound When?
What can I do six months from now?
SMART What can I do six weeks from now?
What can I do today?
Fonte: Merchant e Van der Stede (2012). SMART disponível em várias fontes na www.
5.19 Apres_Objectivos_TAP.pdf
VE Coluna 3.pdf
• restrições comportamentais;
• revisões de planos de ação;
• ações de responsabilidade; e
• redundância.
Luís Marques
Contingency SIExE
Consequences
Factors
Problemas de Tipologias de
Controlo: controlo: Valor
• Falta de • Resultados;
(Desempenho)
Orientação; • Ações;
• Falta de • Pessoais;
Motivação; • Culturais.
• Falta de
Competências.
Adapted from Merchant and van der Stede (2012). Consequences see: Chapman (2005), Controlling Strategy, Oxford.
Luís Marques
Caso Prático
“Empresa de Auditoria”
Leitura e discussão de caso prático
Pedido:
Planeamento 3.º, permite coerência ao alinhar os objetivos ao longo Planeamento de Longo Prazo
das áreas funcionais da organização, de que resulta o — objetivos e ações para o
controlo de atividades de grupos e indivíduos.
médio e longo prazo; focus
estratégico.
Fonte: Malmi and Brown (2008), Management control systems as a package, Management Accounting Research, 19, 287-300
1. As medidas/indicadores permitem a
Modelos de configurações
quantificação de fenómeos, de controlo
atividades e
sistemas; • Orçamentos
Conceitos e modelo2.de Malmi
Existemand Brown performance
objetivos (2008, p. 291)
e
metas a ser atingidos; • Medidas Financeiras
Fonte: Malmi and Brown (2008), Management control systems as a package, Management Accounting Research, 19, 287-300
Motivação e aumento da
performance de indivíduos
Recompensas
e grupos através da fixação alinhadas com a
Recompensas de recompensas para
controlar a direção,
realização dos
duração e intensidade do
objetivos
esforço.
Fonte: Malmi and Brown (2008), Management control systems as a package, Management Accounting Research, 19, 287-300
Modelos de Controlos
configurações
administrativosde
sãocontrolo
os que
orientam o comportamento através:
Do desenho
Conceitos e modelo de Malmi e estrutura
and Brown p. 291)• Desenho
organizacionais;
(2008, e Estrutura
Organizacional,
A monitorização do comportamentos e
que colaboradores são responsáveis
(accountable) pelo seu comportamento • Estruturas de Governo,
Administrativos (governance);
• Procedimentos e Políticas.
E através do processo de especificar que
tarefas ou comportamentos devem ser
realizados ou não realizados.
Fonte: Malmi and Brown (2008), Management control systems as a package, Management Accounting Research, 19, 287-300
• Controlos de Clan.
Fonte: Malmi and Brown (2008), Management control systems as a package, Management Accounting Research, 19, 287-300
#1
Luís Marques
1965 Kungens Kurva, Stockholm
#1
Luís Marques
• Fundada em 1943 por Ingvar Kamprad na Suécia;
Luís Marques
Fatores competitivos
Luís Marques
Missão
A missão é vender móveis de boa qualidade a preços baixos.
Visão
Ideia de negócio/Estratégia
Preços baixos acessíveis a todas as pessoas, ou seja, baixo custo
Luís Marques
Controlo de gestão e tipos de estratégias
O Caso IKEA
56
PLANEAMENTO (Malmi and Brown)
Objetivo: Conciliar as
necessidades do cliente
Plano de Negócios da Loja
com as horas de
trabalho;
A equipa de Gestão da Loja
Sistema interfuncional de decide que diretrizes deve aplicar
na Loja
colaboradores.
Planos de ação por função e
departamento para atingir as
metas definidas
Luís Marques
CONTROLO CIBERNÉTICO (Malmi and Brown)
ORÇAMENTO
Luís Marques
Controlo de gestão
O Caso IKEA
Fonte: Berglund e Rapp (2010), The management control system package of IKEA Bäckebol – a case study, University of Gothenburg
(Thesis in Business Administration)
Luís Marques
Controlo de gestão
Fonte: Berglund e Rapp (2010), The management control system package of IKEA Bäckebol – a case study, University of Gothenburg
(Thesis in Business Administration)
Luís Marques
CONTROLO CIBERNÉTICO (Malmi and Brown)
RECOMPENSAS E COMPENSAÇÕES
Luís Marques
Controlos utilizados
De ação:
Luís Marques
CONTROLO ADMINISTRATIVO (Malmi and Brown)
ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO
Vendas
SO Dinamarca
Serviço IKEA
Komin
SO Portugal
Logística
Gerente da Loja
SO Suécia
Backebol
RH
Sub-gerente da
Financeira
Loja
Restaurante
Luís Marques
Administrativos
Luís Marques
Sistemas Integrados
para
Execução da estratégia
Fonte: Drury (2008), Management and Cost Accounting, South-Western Cengage Learning
Luís Marques
Fonte: Ferreira and Otley (2009), The design and use of performance management systems,
Luís Marques
Management Accounting Research, 20, 4.
Visão e Missão
Q1: Quais são a visão e missão da organização e como é que são levadas à
atenção dos colaboradores? Que mecanismos, processos e redes são utilizados
para garantir o alinhamento dos colaboradores com os objetivos e intentos da
organização?
Estrutura Organizacional
Q3: Qual é a estrutura organizacional e qual o seu impacto no desenho e uso
dos performance management systems (PMSs)? Como é que influencia e como
é influenciada pelo processo de gestão da estratégia?
Fonte: Ferreira and Otley (2009), The design and use of performance management systems,
Luís Marques
Management Accounting Research, 20, 4.
Controlo de Gestão
Estratégias e Planos
Q4: Que estratégias e planos foram adotados e quais os processos e atividades
que foram selecionados como necessários para garantir o seu sucesso? Como
são as estratégias e planos adaptados, gerados e comunicados aos
colaboradores?
Indicadores-Chave de Desempenho
Q5: Quais são key performance measures derivadas dos seus objetivos, fatores
de sucesso, estratégias e planos? Como são especificadas e comunicadas e
qual o seu papel na avaliação de desempenho? Existem omissões
significativas?
Metas
Q6: Qual é o nível de performance que a organização necessita atingir para
cada uma das suas key performance measures, como é que atribui metas
apropriadas para cada uma e como é que estas metas são desafiadas?
Fonte: Ferreira and Otley (2009), The design and use of performance management systems,
Luís Marques
Management Accounting Research, 20, 4.
Controlo de Gestão
Avaliação de Desempenho
Q7: Que processos são seguidos para realizar avaliações individuais, de grupo
e organizacionais? São as avaliações de desempenho objetivas, subjetivas ou
mistas? Quão importante é a informação formal e informal nestes processos?
Sistemas de Recompensas
Q8: Que recompensas— financeiras e não-financeiras — os colaboradores vão
receber se atingirem as metas (e que penalidades, em caso contrário)?
Fonte: Ferreira and Otley (2009), The design and use of performance management systems,
Luís Marques
Management Accounting Research, 20, 4.
Controlo de Gestão
Uso de PMSs
Q10: Qual o tipo de uso da informação e dos controlos? Por tipologias? Por
níveis hierárquicos?
Intensidade e Coerência
Q12: Quão fortes e coerentes são os laços entre as componentes de PMSs
e a forma como são utilizados?
Fonte: Ferreira and Otley (2009), The design and use of performance management systems,
Luís Marques
Management Accounting Research, 20, 4.
Caso de Estudo
CTT
CTT - CASO INTRODUTÓRIO … OU EXPLORATÓRIO
Parte 1 de 2
Luís Marques
CTT - CASO INTRODUTÓRIO … OU EXPLORATÓRIO
Parte 2 de 2
Luís Marques
CTT - CASO INTRODUTÓRIO … OU EXPLORATÓRIO
Luís Marques
CTT - CASO INTRODUTÓRIO … OU EXPLORATÓRIO
3.3 Apres_Objectivos_CTT.pdf
Luís Marques
CTT - CASO INTRODUTÓRIO … OU EXPLORATÓRIO
Luís Marques
Trabalho de Alunos para discussão em aula:
Luís Marques
Questões complementares para trabalho de Alunos para discussão
em aula:
Luís Marques
Práticas de Execução da
Estratégia
Método do Survey
1) Questões sobre práticas de gestão
• Scorecard para 18 práticas de monitorização, metas e incentivos;
• ≈45 minutos de entrevista telefónica
81
Exemplo de pergunta: “how is performance tracked?”
82
Inquéritos:
10.1 Manufacturing-Survey-Instrument.pdf
http://worldmanagementsurvey.org/
Inquéritos:
84
Management practices across countries
US
Germany
Sweden
Japan
Canada
France
Italy
Great Britain
Australia Distinct groups
Northern Ireland
Poland
Republic of Ireland
Portugal
Brazil
India
China
Greece
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
management
Firm-Level Management Scores
MULTINATIONALS APPEAR TO ACHIEVE GOOD MANAGEMENT PRACTICES WHEREVER
THEY LOCATE
United States
Sweden
Germany
Japan
Italy
France
UK Domestic firms
Canada Foreign multinationals
US
Australia
Poland
Mexico
China
New Zealand
Portugal
India
Chile
Brazil
Argentina
Republic of Ireland
Greece
Private Individuals
Government
Inquérito em:
http://worldmanagementsurvey.org/
Luís Marques
Balanced Scorecard
4. Bibliografia recomendada.
No desenho do
BSC:
Estamos aqui
Fonte: Kaplan e Norton (2008), The Execution Premium, Harvard Business Press
Fonte: Kaplan e Norton (2008), The Execution Premium, Harvard Business Press
Fonte: Kaplan e Norton (2008), The Execution Premium, Harvard Business Press
Pirâmide da performance;
Tableau de Bord;
(…)
A necessidade de indicadores não financeiros e a crise dos anos 80 (sucesso japonês associado à miopia de
curto prazo do Ocidente);
Fontes: Hughes, Neves e Azevedo (2009), Controlo de Gestão ao Serviço dos Gestores, Rei dos Livros
Fontes: Hope e Player (2012), Beyond Performance Management, Harvard Business Review Press
Não utilizar o BSC como ferramenta de comando-e- Não ser precipitado na adoção de BSC para
controlo; gestão de RH;
Fontes: Hope e Player (2012), Beyond Performance Management, Harvard Business Review Press
Perspectiva de Recursos
Capital Humano
#5. Relações causa-efeito definem a lógica que
converte recursos em resultados tangíveis.
Capital de Informação
Capital Organizacional Fonte da imagem: Kaplan (2009), The Conceptual Foundations of the Balanced Scorecard, in Chapman,
Hopwood e Shields (Ed.s), Handbook of Management Accounting Research, Elsevier.
atributos: estratégia de produtividade (melhoria Preço Qualidade Disponível Função Relação Marca
Capital Humano
Capital de Informação
Capital Organizacional
atributos: Produto/Serviço (preço; qualidade; Preço Qualidade Disponível Função Relação Marca
Capital Humano
Capital de Informação
Capital Organizacional
Fatores críticos
Perspetiva de Clientes
Perspectiva de Recursos
Desenvolvimento Organizacional):
Perspetiva de Clientes
Fatores críticos (3): Capital Humano; Capital de Atributos dos Produtos/Serviços Relacionamento Imagem
Informação; e Capital Organizacional (Cultura; Preço Qualidade Disponível Função Relação Marca
Perspectiva de Recursos
Capital Humano
Capital de Informação
Capital Organizacional
BALANCE(D)
Fonte: Kaplan e Norton (1996), The Balanced Scorecard, Harvard Business Press
3. Definição de metas de MLP para cada um dos Drivers dos Divers de Valor
4. Definição de metas de CP (“orçamento”) para cada um dos Drivers dos Divers de Valor
• Vectores estratégicos
• Ligações, relações de
precedência
• Indicadores
• Métricas
• Fontes
• Periodicidade da medição
• Indicadores históricos
• Benchmark
• Objectivos MLP
• Objectivos CP
• Proposta de acções
• Responsáveis
• Recursos afectos
(orçamento)
• Acompanhamento e
momentos de revisão
Com o passar do tempo o mapa tende a reduzir-se a alguns (poucos) indicadores fundamentais
Há realmente disponibilidade para investir tempo ao longo do ano no acompanhamento dos BSC?
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Qual a relevância da contabilidade?
Utilidade da informação financeira?
Informação histórica vs prospetiva
“Factos” ou “estimativas”?
“Market Value” vs “Book Value”
Principais peças financeiras:
•Demonstração de Resultados (naturezas, funções)
•Balanço
•Demonstração de Fluxos de Caixa
Miguel Soares
Desempenho
Financeiro
Fonte:
Corticeira Amorim – Relatório e Contas (2017)
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Miguel Soares
Desempenho
Financeiro
Fonte:
Corticeira Amorim – Relatório e Contas (2017)
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Indicadores de resultados contabilísticos:
Resultados Operacionais
Resultados Antes de Impostos
Resultados Líquidos
…
Problemas:
Otimização de curto prazo pode comprometer capacidade de criação de valor no
futuro
Ex.º: acréscimos e diferimentos, políticas de amortização, estimativas de
ajustamentos a elementos do ativo
Sujeitos a manipulação
Não consideram o retorno do capital investido
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization
N-1
Desempenho
Vendas e serviços prestados
Subsídios à exploração
+
+
+/-
+
+
+/-
Financeiro
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreend. +/- +/-
conjuntos + +
- -
Variação nos inventários da produção - -
Trabalhos para a própria entidade - -
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -/+ -/+
-/+ -/+
Fornecimentos e serviços externos -/+ -/+
Gastos com o pessoal -/+ -/+
Imparidade de inventários (perdas/reversões) +/- +/-
+ +
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) - -
Provisões (aumentos/reduções)
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis
(perdas/reversões)
Aumentos/reduções de justo valor
Outros rendimentos
Outros gastos
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
MC % BA Glass %
Vol. Negócios 3.688 581
EBITDA 203 5% 191 33%
EBIT (Res. Operacionais) 112 3% 144 25%
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
“Origens”
“Aplicações”
Estrutura de Capitais
Ativos corpóreos
Ativos incorpóreos
Dívida Ativos Fixos Investimentos Financeiros
Goodwill
(não considerando ativos não
afetos à exploração)
Capital Capital
Ciclo de Tesouraria
Próprio Circulante
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Conceito de “Capital Investido”
Ativo Fixo
Ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis (Imobilizado)
Dívidas de terceiros MLP com caráter financeiro (adiantamentos a fornecedores de imobilizado,
empréstimos intra-grupo, sócios e acionistas
Acréscimos e diferimentos superiores a um ano
Ativos por impostos diferidos
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Retorno /Rentabilidade: “Resultado” vs “Stock de Capital”
ROE – Return on Equity ou RCP – Rentabilidade do Capital Próprio
Modelo Multiplicativo:
Operacional
Cap. Inv.
“Corporate”
Políticas
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Maximizar ROE:
3. Efeito “Fiscal”
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Síntese de Drivers de Valor
Gestão Operacional
Estrutura de Custos Operacionais (Rentabilidade das Vendas)
Utilização de Ativos (Fixos e Capital Circulante)
Política Fiscal
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Síntese de Drivers de Valor
Gestão Operacional
Estrutura de Custos Operacionais (Rentabilidade das Vendas)
Utilização de Ativos (Fixos e Capital Circulante)
Resultado Operacional Resultado Operacional Vendas
“ROCI” = x
Capital Investido Vendas Capital Inv.
Fixo
Circulante
MC % BA Glass %
Mais “rentável”? Vol. Negócios 3.687.808 581.494
EBITDA 202.776 5% 190.743 33%
EBIT (Res. Operacionais) 112.150 3% 143.996 25%
Cap. Investido 629.840 650.492
2,50
2,00
1,50
1,00
Empresa
Média
0,50
0,00
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Res. Operacional % x Rotação CI
3,00
Benchmark Sectorial
2,50
2,00
1,50
1,00
Empesa
Média
0,50
0,00
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Res. Operacional % x ROCI %
45,0%
Benchmark Sectorial
40,0%
35,0%
30,0%
25,0%
ROCI %
20,0%
Empresa
15,0%
10,0%
Média
5,0%
0,0%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%
Res. Oper. %
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Rotação CI x ROCI %
45,0%
Benchmark Sectorial
40,0%
35,0%
30,0%
25,0%
ROCI %
20,0%
Empresa
15,0%
10,0%
Média
5,0%
0,0%
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50
Rotação CI
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Preço Venda
Quantidade
Vendas
Res. Operacional/Vendas Aproveitamento de “estrutura”
Crescimento Capacidade sub-utilizada Kf
Alavancagem / diluição de KF
Rentabilidade
Vendas
Preço Venda
Melhoria de
Factores
Margem
“Técnicos”
Contribuição
Custos
Variáveis
Preço Aquis.
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Exemplos:
• Consumos
• Comissões de venda
• Subcontratos
• Energia / Combustíveis
• (industriais)
• Pessoal:
- Horas extra
- Prémios produção
- Eventuais
• Transportes
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Exploração de caso – Custos Fixos vs Custos Variáveis
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Cenário I - Alavancagem Custos Fixos (crescimento de vendas em qtd.)
1 2 3 4 5
Vendas 100 120 130 140 150
Qtd. 100 120 130 140 150
Preço médio 1 1 1 1 1
Gastos Fixos 55 55 55 55 55
Gastos Fixos / Vendas 55% 46% 42% 39% 37%
Gastos Variáveis 40 48 52 56 60
Incorporação unitária 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
Qd. Consumida 80 96 104 112 120
Preço médio 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
% Variáveis 40% 40% 40% 40% 40%
Margem 60 72 78 84 90
Margem % 60% 60% 60% 60% 60%
Resultado 5 17 23 29 35
Resultado % 5% 14% 18% 21% 23%
Ponto Crítico Vendas 92 92 92 92 92
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Crescimento de Vendas (qtd.)
160
150
140
140
130
120
120
100
100
92 92 92 92 92
84
90
78
80
72
60
60 55 55 55 55 55
40 35
29
23
20
17
0
1 2 3 4 5
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Cenário II - Melhoria de Margem (maior preço de venda)
1 2 3 4 5
Vendas 100 105 110 115 120
Qtd. 100 100 100 100 100
Preço médio 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20
Gastos Fixos 55 55 55 55 55
Gastos Fixos / Vendas 55% 52% 50% 48% 46%
Gastos Variáveis 40 40 40 40 40
Incorporação unitária 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
Qd. Consumida 80 80 80 80 80
Preço médio 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
% Variáveis 40% 38% 36% 35% 33%
Margem 60 65 70 75 80
Margem % 60% 62% 64% 65% 67%
Resultado 5 10 15 20 25
Resultado % 5% 10% 14% 17% 21%
Ponto Crítico Vendas 92 89 86 84 83
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Crescimento de Vendas (via preço)
140
120
120 115
110
105
100
100
92
89
86
84
83
80
80 75
70
65
60
60 55 55 55 55 55
40
25
20
20 15
10
5
0
1 2 3 4 5
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Cenário III - Melhoria de Margem (menor incorporação)
1 2 3 4 5
Vendas 100 100 100 100 100
Qtd. 100 100 100 100 100
Preço médio 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Gastos Fixos 55 55 55 55 55
Gastos Fixos / Vendas 55% 55% 55% 55% 55%
Gastos Variáveis 40 38 36 34 32
Incorporação unitária 0,80 0,76 0,72 0,68 0,64
Qd. Consumida 80 76 72 68 64
Preço médio 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5
% Variáveis 40% 38% 36% 34% 32%
Margem 60 62 64 66 68
Margem % 60% 62% 64% 66% 68%
Resultado 5 7 9 11 13
Resultado % 5% 7% 9% 11% 13%
Ponto Crítico Vendas 92 89 86 83 81
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Melhoria Margem (mais eficiência técnica)
120
68
66
64
62
60
60 55 55 55 55 55
40
20
13
11
9
7
5
0
1 2 3 4 5
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Cenário IV - Melhoria de Margem (menor preço aquisição)
1 2 3 4 5
Vendas 100 100 100 100 100
Qtd. 100 100 100 100 100
Preço médio 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Gastos Fixos 55 55 55 55 55
Gastos Fixos / Vendas 55% 55% 55% 55% 55%
Gastos Variáveis 40 38 37 35 34
Incorporação unitária 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
Qd. Consumida 80 80 80 80 80
Preço médio 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42
% Variáveis 40% 38% 37% 35% 34%
Margem 60 62 63 65 66
Margem % 60% 62% 63% 65% 66%
Resultado 5 7 8 10 11
Resultado % 5% 7% 8% 10% 11%
Ponto Crítico Vendas 92 89 87 85 83
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Cenário V - Crescimento com Perda Margem
1 2 3 4 5
Vendas 100 113 124 130 137
Qtd. 100 125 155 185 210
Preço médio 1,00 0,90 0,80 0,70 0,65
Gastos Fixos 55 55 55 55 55
Gastos Fixos / Vendas 55% 49% 44% 42% 40%
Gastos Variáveis 40 50 62 74 84
Incorporação unitária 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
Qd. Consumida 80 100 124 148 168
Preço médio 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50
% Variáveis 40% 44% 50% 57% 62%
Margem 60 63 62 56 53
Margem % 60% 56% 50% 43% 38%
Resultado 5 8 7 1 -3
Resultado % 5% 7% 6% 0% -2%
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
Crescimento com Perda Margem
160
143
140
137
130
128
124
120 113
110
100 99
100
92
80
63 62
60
60 55 55 55 56
55 55
53
40
20
8 7
5
1
-3
0
1 2 3 4 5
-20
Miguel Soares
Desempenho Financeiro
• Estratégia vs Orçamento
• Rentabilidade vs Tesouraria
• Conceito de “Margem”
• Simulação de Cenários
Miguel Soares
CONTABILIDADE DE
GESTÃO E TOMADA DE
DECISÃO
Tomada de
Sinalizar
Decisão
comportamentos
(planear/coordenar)
Controlo Comunicação
“Accountability” Externa
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Contexto
Volatilidade e incerteza
Pressão competitiva sobre a rentabilidade (redução de margens)
“Globalização”
“Complexidade”
do negócio (diferentes segmentos de atuação, geografias dispersas, cadeias
de valor fragmentadas…)
das estruturas organizacionais
• fábrica” já não é o elemento central da atividade
• operações vs unidades de mercado
• estruturas matriciais
• dispersão geográfica: “managing at distance”
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Consequências para a Gestão
Tomada de decisão por parte da gestão mais frequente, célere e informada
Execução estratégica com dificuldade acrescida (“alinhamento” organizacional
mais difícil)
Relevância acrescida do papel da “Informação”
Análise de desempenho / tomada de decisão
Influência comportamental / responsabilização
Equilíbrio entre tempestividade vs fiabilidade vs relevância
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Contabilidade de Gestão inclui informação, medição de resultados e
avaliação de desempenho de carácter financeiro e não financeiro
Informação a níveis mais desagregados que a Contabilidade Financeira
Organizar informação sobre objetos de custeio (múltiplas óticas de análise)
Conceção orientada pelas necessidades de cada empresa
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Múltiplas dimensões de análise de desempenho
Centros de
Clientes/canais
responsabilidade
Atividades/
Mercados
processos
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Múltiplas dimensões de análise de desempenho - exemplo
Produtos Segmentos
P1, P2, P3… Clientes
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Múltiplas dimensões de análise de desempenho – exemplo
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Múltiplas dimensões de análise de desempenho – exemplo
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Múltiplas dimensões de análise de desempenho – exemplo
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Múltiplas dimensões de análise de desempenho – exemplo
Fonte: Miguel Guimarães
Cost & Profitability
Encomendas online
Cliente com múltiplos pontos entrega, Clientes pequena dimensão, Encomenda mínima
sem valores mínimos de encomenda, encomendas frequentes e muito abaixo “Handling” fee
frete gratuito e entrega 24h do valor médio “cost-to-serve” “Freight” fee
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Conceito de “Margem”/”Resultado”
Inerente ao objeto de custeio/classificação de custos
Empresa, produto, obra / projeto, cliente, canal, secção, unidade
negócio, etc.
Estratificação por tipologia
Margem Bruta, Margem Contribuição, Margem Industrial (standard vs
real), EBITDA, Res. Operacional, Res. Financeiro, Res. Antes Impostos,
Res. Líquido, Resultado Económico, etc.
Margem % s/ custo (markup) vs s/ venda
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Estrutura de Custos – Empresa Industrial
Custos Financeiros
Custos Administrativos
Custos Comerciais
Custo Total
Gastos Gerais Fabrico Custos
Custo Transf.
MOD
Industrial Custo
Primo
Consumo MP
Valorização inventários
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Conceito de “Margem”/”Resultado”
Produtos Rendimentos
Clientes
Mercados
Objeto Gastos
Etc.
Custeio Imputados
Gastos
Não Imputados
Resultado
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Classificação dos Custos – Tomada de Decisão
Custos relevantes e irrelevantes
Custos relevantes são os custos futuros que podem ser alterados por uma dada decisão
de gestão
Custos irrelevantes são os que não serão alterados por qualquer decisão de gestão
Custos afundados: custos dos recursos já adquiridos e que não são alterados pelas
diferentes alternativas de ação (exº: depreciações)
Custos de oportunidade: custo que mede a oportunidade que é perdida / sacrificada
quando um determinado curso de ação implica que um curso de ação alternativo não possa
ser seguido
Custos marginais: custo de uma unidade adicional de output
Custo incremental: custo adicional de uma determinada decisão face à alternativa. Ao
contrário do custo marginal, não é medido por unidade, mas por alternativa.
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Classificação dos Custos – Relações de Causalidade
Directos
Custos dos Objetos de
Recursos custeio
Indirectos (exº: produtos)
Critérios de Repartição:
• vendas (qtd / valor)
• nº trabalhadores
• horas máquina
• horas mão-obra
• espaço ocupado
….
Lógica?
Problema: “arbitrariedade” das imputações (lógica da “margem de contribuição” vs
“custeio total”
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Métodos de custeio
Job Costing: determinação dos custos incorridos para a produção de uma unidade de
produto em particular. Custos indiretos: utilizar taxa de alocação. Produção não standard
Process Costing: imputação dos custos ao processo produtivo e posterior repartição pelas
unidades produzidas. Produção standard
Técnicas de custeio
Custeio variável (Variable Costing): apenas são considerados os custos variáveis para
valorização dos inventários/produção. Os custos fixos são considerados custos do período.
Custeio racional (norma SNC): são considerados todos os custos variáveis e parte dos
custos fixos (baseada na capacidade normal das instalações de produção)
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Limitações dos modelos tradicionais de custeio
Ênfase no custeio dos produtos (visão unidimensional)
Cooper, R., Kaplan R., “How Cost Accounting Distorts Products Costs“, Management
Accouting, 1988, 69, 10
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Modelos de Custeio – Custo Standard Industrial (Produto)
1. Baseado em dados operacionais (BOM – Bill of Material/Estruturas de
Materiais e Gamas Operatórias – Routing Operacional)
2. Com isolamento de efeitos para análise de desvios (preço aquisição, eficiência
técnica, inatividade, orçamento industrial) entre consumos standard (com
base na BOM e Gama Operatória) e consumos reais de recursos
3. Separação em sub-componentes de custo (exº: materiais, mão-obra, máquina
no custo industrial) poderá ser útil na análise de desvios
4. Isolar inatividade - não afetar nenhum objeto de custeio – produto ou outro
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Modelo de Custo Padrão com Análise de Eficiência
Estabelecimento de condições técnicas “padrão” ex-ante para a produção de bens e
serviços, definindo assim o seu “custo-padrão”
• Tempos “padrão” de produção (exº: peça A demora 3 mins na secção Y)
• Incorporação “padrão” de materiais (exº: componente Z incorpora 1 kg de aço)
Definição de preços “padrão” dos recursos
• Preço dos materiais
• Preço dos recursos produtivos (exº: taxas horárias de transformação)
• K / “Produção Normal” (horas)
Desvios:
• Eficiência técnica
• Preço
• No caso das taxas horárias: desvio de orçamento vs desvio de atividade
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Modelos de Custeio – Custo Standard Industrial (Produto) - Exemplo
Rubricas K€ %
Vendas e serviços prestados 250 100,0%
Custo das vendas e serviços (standard) 160 64,0%
Materiais 90 36,0%
Transformação (excepto amortiz./dep.) 45 18,0%
Depreciações Industriais 25 10,0%
Margem Industrial - Custos Padrão 90 36,0%
Desvios -10 -4,0%
Desvio orçamento -5 -2,0%
Desvio técnico -10 -4,0%
Desvio nível de atividade 5 2,0%
Margem Industrial - Custos Reais 80 32,0%
Gastos de Distribuição 10 4,0%
Gastos Gestão 20 8,0%
Gastos de I&D 5 2,0%
Outros rendimentos e ganhos 3 1,2%
Outros gastos e perdas 2 0,8%
Amortizações/dep. do exercício (não industr.) 10 4,0%
EBITDA 71 28,4%
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Modelo de Custo Padrão com Análise de Eficiência
Vantagens e desvantagens:
• Facilita os registos contabilísticos a partir das transações logísticas (exº: valorização de
inventários na entrada de armazém)
• Funciona como “meta” ótima (efeitos comportamentais) e permite separar as causas dos
desvios
• Evita variabilidade dos custos ao longo do período por causas conjunturais (exº:
inatividade)
• Incorporação “padrão” de materiais (exº: componente Z incorpora 1 kg de aço)
Riscos:
• efeitos comportamentais enviesados (metas muito difíceis / fáceis)
• desfasamentos relevantes entre os valores do padrão e os custos reais pode originar
problemas de tomada de decisão (exº: pricing)
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Custeio Baseado em Atividades
Exº: Processamento Enc.
Centros
Transações Contabilisticas
de Atividades Atividade 1
Objeto 1
Atividade 2
Atividade 3
Objeto 2
Atividade 4
Centros
Atividade …
de Suporte Objeto 3
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Metodologia de Custeio Baseado nas Actividades (ABC)
Desvantagens/dificuldades:
Se custos indiretos não relacionados com atividade produtiva tiverem expressão reduzida e
a diversidade de produtos for reduzida, as distorções dos modelos tradicionais de custeio não
serão significativas, não se justificando o ABC
Complexidade de implementação
Definição de “cost drivers” por actividade:
• será que o “cost driver” escolhido é capaz de explicar o comportamento dos custos de
uma dada actividade
• nem todas as actividades têm “cost drivers” facilmente identificáveis (exº: actividades
de gestão)
Imputação dos custos dos recursos às actividades (proliferação de actividades obriga a
repartições de custos comuns)
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
Contabilidade de Gestão
Miguel Soares
OBRIGADO