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Língua Espanhola

Prof. Adinoél Sebastião

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REVISÃO DE VÉSPERA
CNU
BLOCO 6 - SETORES ECONÔMICOS E REGULAÇÃO - PARTE II

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

EIXO TEMÁTICO 1 – GESTÃO


GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA
PÚBLICA

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GESTÃO GOVERNAMENTAL

Profª. Elisabete Moreira

Língua Espanhola
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Tipos e Níveis de Planejamento
Mapeia o ambiente e a organização. É global, total, genérico,
ESTRATÉGICO sintético, sinérgico, ORIENTAÇÃO
holístico, de longo prazo e futuro;
Institucional adaptável; criativo e EXTERNA
inovador, consensual, forma de
Diretores aprendizagem. Maior risco e menor flexibilidade. Incerteza e
imprevisibilidade

TÁTICO ARTICULAÇÃO
Traduz decisões estratégicas em planos detalhados em áreas,
Intermediário INTERNA
departamentos, partes, unidades, médio prazo. Planos:
Gerentes produção, financeiro, marketing, recursos humanos, políticas.

Detalha e especifica atividade, tarefa, operação. Analítico,


ORIENTAÇÃO
OPERACIONAL curto prazo, presente e eficiência. Menores riscos e maior
INTERNA
Supervisores flexibilidade. Planos: procedimento, regra, programa,
orçamento. Certeza e regularidade.

Processo de PE – Chiavenato
O que somos? MISSÃO
VISÃO O que queremos ser?

Onde queremos chegar? OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS

O que há no ANÁLISE ANÁLISE O que temos na


ambiente? AMBIENTAL ORGANIZACIONAL empresa?

Oportunidades e Ameaças Forças e Fraquezas

ESTRATÉGIA EMPRESARIAL O que fazer?

Como fazer? PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


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Processo de PE – Djalma de Oliveira
Fase I: Diagnóstico Estratégico Fase II: Missão da Empresa
•Visão •Missão
•Valores •Propósitos: áreas de atuação, compromissos
•Análise externa •Estruturação e debate de Cenários
•Análise interna •Posturas estratégicas
•Análise dos concorrentes •Macroestratégias e Macropolíticas

Fase IV: Controle e Avaliação Fase III: Instrumentos Prescritivos e Quantitativos


•Indicadores •Instrumentos Prescritivos (o que deve ser feito)
•Avaliação de desempenho • Objetivos, desafios e metas
•Análise dos desvios • Estratégias e políticas funcionais
•Tomada de decisão corretiva • Projetos e planos de ações
•Instrumentos Quantitativos (definir recursos)
• Projeções econômico-financeiras
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Analise SWOT Cruzada


Diagnóstico Interno
Ponto Fraco Ponto Forte
Estratégia DEFENSIVA para Estratégia de CONFRONTO para
manter a capacidade reativa. manter a capacidade defensiva.
Ameaça
Plano de sobrevivência Plano analítico, de manutenção

Cenário: Problemas Cenário: Vulnerabilidades


Externo
Estratégia de REFORÇO Estratégia OFENSIVA
Oportu- Plano de melhoria, reativo, Plano de Desenvolvimento,
nidade recuperação e crescimento conquista e prospectivo

Cenário: Restrições Cenário: Alavancagem


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Estratégia – 5 P´s de Mintzberg

Modelo Perspectiva

Planejamento Posicionamento Pretexto


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Objetivos e Metas – Técnica SMART

S (Specific) – Específico: ser claro e objetivo.

M (Measurable) – Mensurável: ser possível de mensurar.

A (Achievable) – Alcançável: ser atingível.

R (Relevant) – Relevante: ser relevante.

T (Time-bound) – Temporal: ter prazo para o alcance.

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Outras Classificações dos Indicadores
INDICADORES OKR – Objectives and Key Results – Objetivos e Resultados-
Chave: lead – preditivo – fazem a gestão das metas e dos objetivos que
devem ser inspiradores para engajar os funcionários.
• Ex. Objetivo – O: tornar a marca conhecida; KR1: aumentar engajamento
nas redes sociais em 20%; kR2: conseguir 10 vídeos de clientes; KR3: gerar
3 x mais anúncios.

INDICADORES KPI – Key Performance Indicator – Indicador Chave de


Performance: lags – passado – medem como os processos estão sendo
executados, garantindo o controle das atividades.
• Ex. taxa de rotatividade; custo de aquisição de clientes; taxa de
conversão.
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Balanced Scorecard - BSC

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Implementação das Estratégias –
Mintzberg

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01. (CESGRANRIO/2024/UNEMAT) Ao adotar a metodologia do Balanced


Scorecard, o diretor de uma empresa anunciou aos funcionários: “É um novo
tempo em nossa organização! Agora saberemos se as estratégias executadas
estão contribuindo para a melhoria do lucro e do retorno sobre o
investimento. Vamos também saber se nossa proposição de valor gera
satisfação dos clientes e aumenta a sua retenção. Finalmente, vamos poder
identificar se os processos definidos na cadeia de valor da empresa estão
contribuindo para a geração de valor percebido pelos clientes”.
Como se pode perceber, o diretor deixou de fora de seu discurso uma das
perspectivas do Balanced Scorecard, aquela que é denominada

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A) financeira
B) do cliente
C) econômica
D) dos processos internos
E) de aprendizagem e crescimento

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02. (CESGRANRIO/2024/IPEA) Durante 20 anos, uma empresa realizou


exclusivamente as atividades de perfuração para extração de óleo bruto e
bombeamento do óleo bruto. Recentemente, os diretores dessa empresa
observaram que os custos de transporte do óleo bruto subiram muito e
decidiram que a empresa passaria a transportar o óleo bruto até as refinarias.
Esse movimento de estratégia corporativa deixa tal empresa mais próxima de
interagir diretamente com os consumidores de combustível e é classificado
como
A) integração vertical para trás
B) integração vertical para frente

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C) integração horizontal para frente
D) desintegração vertical para trás
E) neutralização de integração vertical

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03. (CESGRANRIO/TRANSPETRO-ADM/2023) No contexto do gerenciamento


de serviços de TI, os Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs) desempenham
um papel crucial na avaliação e otimização dos serviços.
A respeito dos KPIs, verifica-se que são
A) métricas técnicas específicas usadas apenas para avaliar o desempenho de
hardware.
B) usados exclusivamente para monitorar a disponibilidade de serviços, não
estando relacionados à qualidade.
C) aplicados apenas em organizações de pequeno porte.

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D) selecionados com base nas necessidades de negócios e ajudam a medir o
sucesso do serviço.
E) isentos da influência de ferramentas de monitoramento em sua definição
ou em seu rastreamento.

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Projeto
Empreendimento não
Não são operações
repetitivo e não rotineiro

Finito - Temporário Tem início, meio e fim (curto, médio, longo prazo)

Resultados Duradouros Produtos únicos, exclusivos e singulares

Escopo, custo, recursos, tempo, risco,


Limites definidos
qualidade

Incerto Planejado, coordenado e controlado.

Multidisciplinar Realizado por pessoas, especialistas.


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Contexto de Gerenciamento de
Projetos
Portfólio

Subportfólio

Programas

Subprogramas

Projetos

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Ciclo de Vida do Projeto

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Características do Ciclo de Vida

Riscos e Incertezas

Correções de Erros

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Áreas do Conhecimento de Projetos


Descreve o
gerenciamento
de projeto.

É “um conjunto
de processos
associados com
um tema
específico em
gerenciamento
de projetos”.
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Grupos de Processos
A Gestão de Projetos é realizada por meio da inter-relação entre 49
DIFERENTES PROCESSOS que se encontram distribuídos em 05 GRUPOS DE
PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS.

Os PROCESSOS são conjunto de atividades estruturadas, que retratam a


NATUREZA DAS ATIVIDADES que compõem os processos – NÃO SÃO FASES
DO PROJETO.

Cada ÁREA DO CONHECIMENTO POSSUI SEUS PROCESSOS COMPONENTES,


que se constituem de uma série de ações que geram produtos e são
realizados por pessoas.
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Áreas do Conhecimento X Grupos


de Processos
GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO
CONHECIMENTO Monitoramento e Encerramen-
Iniciação Planejamento Execução
controle to
1.3. Orientar e 1.5. Monitorar e
gerenciar o controlar o
1.1. 1.2.
trabalho do trabalho do 1.7.
Desenvolver Desenvolver o
projeto projeto Encerrar o
INTEGRAÇÃO o termo de plano de
1.4. Gerenciar 1.6. Realizar o projeto ou
abertura do gerenciamento
o controle fase
projeto do projeto
Conhecimento integrado de
do Projeto mudanças
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Áreas do Conhecimento X Grupos
de Processos
GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO
CONHECIMENTO Monitoramento e
Iniciação Planejamento Execução Encerramento
controle
2.1. Planejar o
Gerenciamento
do Escopo 2.5. Validar o
2.2. Coletar os escopo
ESCOPO
requisitos 2.6. Controlar o
2.3. Definir o escopo
escopo
2.4. Criar a EAP
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GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO
CONHECIMENTO Iniciação Monitoramento e
Planejamento Execução Encerramento
controle

3.1. Planejar o gerenciamento


do Cronograma
3.2. Definir as atividades
3.6. Controlar o
CRONOGRAMA 3.3. Sequenciar atividades
cronograma
3.4. Estimar as durações das
atividades
3.5. Desenvolver o cronograma

4.1. Planejar o gerenciamento


dos Custos 4.4. Controlar
CUSTOS
4.2. Estimar custos os custos
4.3. Determinar o orçamento

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GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO
CONHECIMENTO Monitoramento e Encerra
Iniciação Planejamento Execução
controle mento

5.1. Planejar o
5.2. Gerenciar a 5.3. Controlar a
QUALIDADE gerenciamento da
Qualidade qualidade
qualidade

6.1. Planejar o 6.3. Adquirir


gerenciamento recursos
dos recursos 6.4. Desenvolver a 6.6. Controlar os
RECURSOS
6.2. Estimar os equipe do projeto recursos
recursos das 6.5. Gerenciar a
atividades equipe do projeto

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GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO
CONHECIMENTO Iniciação Monitoramento e Encerramen
Planejamento Execução
controle to

7.1. Planejar o 7.2. Gerenciar


7.3. Monitorar
COMUNICAÇÕES gerenciamento das as
as comunicações
comunicações comunicações
8.1. Planejar o 8.6. 8.7. Monitorar
gerenciamento dos riscos Implementar os riscos
8.2. Identificar os riscos Respostas a
8.3. Realizar a análise riscos
RISCOS qualitativa dos riscos
8.4. Realizar a análise
quantitativa dos riscos
8.5. Planejar as respostas
aos riscos

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GRUPOS DE PROCESSOS
ÁREAS DO
CONHECIMENTO Monitoramento e Encerramen
Iniciação Planejamento Execução
controle to

9.1. Planejar o
9.2. Conduzir 9.3. Controlar as
AQUISIÇÃO gerenciamento das
as aquisições aquisições
aquisições

10.3.
10.1. 10.4. Monitorar
10.2. Planejar o Gerenciar o
PARTES Identificar as o engajamento
engajamento das engajamento
INTERESSADAS partes das partes
partes interessadas das partes
interessadas interessadas
interessadas

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Metodologias Ágeis
SCRUM Fases: pendência; sprints; reuniões Scrum; demos.
LEAN THINKING Mudança no processo, focado no desperdício e na melhoria contínua.
– Construir, medir, apresentar (5S, gestão visual; Kanban)
SIX SIGMA Mudança de processo, para reduzir a variabilidade e realizar uma
medida de sucesso (3,4 defeitos), ciclo DMAIC ou DMADV.
KANBAN Inspirado no lean – quadro de 3 colunas – etapas : fazer; em
andamento e concluído
XP – Extreme Etapas: planejamento (jornada do cliente); projeto (desenvolvimento
Programming e prototipação); codificação (programação do código do produto);
testes (acontece desde a fase do projeto).
DESIGN SPRINT Dura 5 dias – design, prototipagem e teste de ideias om usuários.

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04. (CESGRANRIO/2024/IPEA) O ciclo de vida de um projeto é a série de fases
pelas quais um projeto passa, do início à conclusão. A fase de um projeto é um
conjunto de atividades relacionadas de maneira lógica que culmina na
conclusão de uma ou mais entregas. A respeito da estrutura genérica do ciclo
de vida de um projeto, considere as afirmações abaixo.
I. Os níveis de custo e de mobilização de recursos são baixos na fase inicial,
aumentam à medida que o trabalho é executado e caem rapidamente
conforme o projeto é finalizado.
II. A capacidade das partes interessadas em influenciar as características finais
do produto do projeto, sem afetar significativamente os custos e o
cronograma, é mais alta no início do projeto e diminui à medida que o
projeto progride para o seu término.
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III. O risco é menor na fase inicial do projeto e vai crescendo ao longo do ciclo
de vida do projeto, à medida que as decisões são tomadas e as entregas são
aceitas.
IV. O custo das mudanças e das correções de erros, geralmente, aumenta
significativamente à medida que o projeto se aproxima do término.
São corretas APENAS as afirmações
A) I e II
B) II e III
C) III e IV
D) I, II e IV
E) I, III e IV
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Abordagens de Liderança
Teoria dos Traços Os líderes possuem qualidades inatas e características de
de Personalidade personalidade.
• Estilos X e Y – Douglas McGregor.
• Estilos clássicos de liderança de White e Lippitt – autocrático,
democrático e laissez-faire.
• Estudos da Universidade de Ohio – estrutura da iniciação e
Teorias consideração.
Comportamentais • Estudos da Universidade de Michigan de Likert – líder
orientado para produção e orientado para pessoas;
• Grid Gerencial de Blake e Mounton – gestão pobre (1.1); clube
de campo (1.9); Meio-termo (5.5); Autoridade (9.1); Gestão de
Equipes (9.9).

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Teoria dos Estilos Clássicos de
Liderança – White e Lippitt

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Grid Gerencial Blake e Mouton


Pessoas 9 1.9 9.9
8 1.9 Clube de Campo 9.9. Gestão de Equipes
7
6 5.5. Meio-Termo
5 5.5
4
3 9.1. Autoridade –
2 1.1. Gestão Pobre obediência
1 1.1 9.1
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Produção
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Abordagens de Liderança
• Teoria da Contingência de Fiedler – liderança orientada para
tarefa (situações extremas) e liderança orientada para pessoas
(situações moderadas).
• Teoria do Recurso Cognitivo de Fiedler – alta tensão –
Teorias experiência do líder; baixa tensão e tarefas complexas –
Situacionais ou habilidade intelectual.
Contingenciais • Teoria do caminho-meta de House – líder diretivo, apoiador;
orientado para conquista e participativo.
• Teoria situacional de Hersey e Blanchard - maturidade e
prontidão do subordinado.
• Teoria de troca líder e liderado (LMX) – grupo de fora e grupo
de dentro.
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Teorias Situacionais

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Modelo de Contingência de Fiedler

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Teoria do Caminho-meta

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Teoria Situacional de Hersey e
Blanchard

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Abordagens de Liderança
• Liderança transacional – recompensas contingentes por
esforço; administração por exceção ativa; por exceção passiva
e administração laissez-faire.
• Liderança transformacional – influência idealizada; motivação
Estilos Emergentes inspiracional; estimulação intelectual; consideração
ou Neocarismáticos individualizada.
• Liderança carismática – visão; articulação; risco pessoal;
sensibilidade às necessidades dos liderados; comportamentos
não convencionais.

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05. (CESGRANRIO/2019/UNIRIO) O gerente de um departamento de empresa
presta atenção às preocupações e às necessidades de desenvolvimento de
seus liderados e acaba por modificar a maneira com que eles lidam com as
diferentes situações. Com isso, esse gerente ajuda os liderados a pensarem
nos problemas da organização de forma diferente e gera entusiasmo
suficiente para que o grupo dê o máximo de si na busca por atingir os
objetivos da organização.
No tocante à abordagem de liderança, esse gerente é classificado como líder
a) carismático
b) transacional

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c) transdisciplinar
d) transformacional
e) regulamentador

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Motivação
Motivação é o resultado da interação entre o indivíduo e a situação que o
envolve” e está relacionada a três fatores:
(Chiavenato)

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Teorias de Motivação do Conteúdo


Teoria da Teoria das
Teoria dos Teoria
Hierarquia das Teoria ERC Necessidades
Dois Fatores XeY
Necessidades Alderfer Adquiridas
Herzberg Mc Gregor
Maslow McClelland
Autorrealização Realização
Crescimento Motivacionais Estilos de
Estima Poder administração
que mostram a
Social Relacionamento Afiliação forma como a
organização
Segurança Higiênicos motiva os
Existência trabalhadores
Fisiológica

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Teorias de Motivação do Processo
Teoria da Equidade – MINHAS recompensas e contribuições em relação a MIM
Adams ou ao OUTRO
Teoria da Definição de Objetivos são fonte de motivação. Difíceis, desafiadores,
Objetivos – Locke participativos, feedback e AUTOEFICÁCIA
Motivação depende do esforço despendido para um
Teoria da Expectativa –
resultado e do valor atribuído a esse (recompensa) –
Vroom
expectância, instrumentalidade, valência.
Reforço positivo / negativo: comportamento desejável;
Teoria do Reforço – consequência positiva/negativa
Skinner Punição / Extinção – comportamento indesejável;
consequência negativa/positiva.

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Modelo Contingencial de Vroom

MOTIVAÇÃO E I V
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06. (CESGRANRIO/2024/UNEMAT) Uma das principais teorias que buscam
explicar a motivação individual é a Teoria da Hierarquia das Necessidades, de
Maslow, que divide as necessidades humanas em cinco níveis.
Ao elogiar a qualidade do trabalho de um colaborador, o gerente está
reconhecendo seu valor, o que, segundo a teoria de Maslow, está associado às
necessidades
A) sociais
B) de estima
C) fisiológicas
D) de segurança
E) de autorrealização
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Grupos e Equipes

Trabalho em Grupo Trabalho em Equipe


• Esforço individual • Esforço conjunto
Trabalho • Desempenho coletivo
• Informação compartilhada
Individual • Responsabilidade individualizada • Responsabilidade
• Sinergia neutra/negativa individual e mútua
• Sinergia positiva

O termo “Grupo” pode ser tratado como “Equipe” e vice-versa.

Não há a melhor forma de organizar e trabalhar.

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Grupos e Equipes

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Variáveis Estruturantes
NORMAS: padrões aceitáveis compartilhados pelos membros.

COESÃO: grau de atração e motivação a permanecer no grupo.

COMPOSIÇÃO: combinação das competências e conhecimentos de cada um.

PAPÉIS: padrões comportamentais e atividades atribuídas a um indivíduo.

STATUS: posição social atribuída ao grupo ou aos membros

TAMANHO DO GRUPO: influencia o comportamento dos membros. Pode gerar


folga social ou carona.
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Estágios de Desenvolvimento
ESTAGIO 1 – FORMAÇÃO: conhecimento e observação do comportamento.

ESTÁGIO 2 – TORMENTA (ERUPÇÃO): conflitos relacionados à limitação do


comportamento (individualidade e controle) e aos ajustes da liderança.

ESTÁGIO 3 – NORMALIZAÇÃO/NORMAÇÃO: fase de aproximação coesão e


identidade coletiva.

ESTÁGIO 4: DESEMPENHO (REALIZAÇÃO): fase de convergência de esforços,


solidez e funcionalidade (produtividade).

ESTÁGIO 5: INTERRUPÇÃO - DISSOLUÇÃO: fase de conclusão das atividades


(poderá gerar sentimentos positivos ou negativos).
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Equipes Bem-sucedidas – Arnold

• Compromisso com objetivos compartilhados.


• Consenso na tomada de decisões.
• Comunicação aberta e honesta – eficaz.
• Liderança compartilhada.
• Clima de colaboração, cooperação, apoio e confiança mútua.
• Valorização da diversidade.
• Proatividade, inovação, criatividade.
• Reconhecimento e busca de resolução positiva dos conflitos.

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07. (CESGRANRIO/2023/TRANSPETRO) A Transpetro assumiu o desafio de
projetar e instalar, em menos de um ano, os sistemas de injeção de biodiesel
em seus terminais com carregamento rodoviário. A estratégia para
implementar o projeto foi adotar um plano de ação com visão matricial, na
qual o coordenador do projeto pudesse gerenciar todas as informações das
várias áreas envolvidas. Por ser um projeto com características
multidisciplinares, o trabalho e a colaboração da equipe tornaram-se fatores
críticos de sucesso. Para tanto, formaram-se equipes autogerenciadas
constituídas por grupos de funcionários que
A) eram do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa e
que se juntaram para cumprir uma tarefa.

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B) realizavam trabalhos muito relacionados ou interdependentes e que


assumiram muitas das responsabilidades que antes eram de seus antigos
supervisores.
C) eram do mesmo departamento e que se reuniram algumas horas por
semana para discutir formas de melhorar a qualidade, a eficiência e o
ambiente de trabalho.
D) usaram a tecnologia da informática para reunir seus membros, fisicamente
dispersos, e permitir que eles atingissem um objetivo comum.
E) apresentaram espírito de equipe e folga social elevados, estimulando o
esforço individual e aumentando a produtividade geral.

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Cultura Organizacional
Espelha a personalidade.

Promove senso de Identidade.

Produz a imagem corporativa.


DEFINIÇÕES DA
Diferencia uma organização de outra.
CULTURA
Depende de aprendizagem na adaptação externa.

Depende de aprendizagem na integração Interna.

Modela e orienta o comportamento.

Reduz a ansiedade.
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Classificações da Cultura
Cultura DOMINANTE
Quanto ao Sistema de
SUBCULTURA
COMPARTILHAMENTO
CONTRACULTURA

Quanto ao Grau de Cultura FORTE


INFLUENCIAÇÃO
Cultura FRACA

Cultura ADAPTATIVA
Quanto ao Grau de
MUDANÇA Cultura CONSERVADORA

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Cultura Organizacional
Grau de Inovação e assunção de Riscos.

Grau de Precisão, Análise e Atenção aos Detalhes.

Grau de orientação para Resultados.


CARACTERÍSTICAS
BÁSICAS DA Grau de orientação para as Pessoas.
CULTURA
Grau de orientação para o Trabalho em Equipe.
Grau em que as pessoas são Agressivas ou
Competitivas / Dóceis ou Acomodadas.
Grau em que as atividades enfatizam a Manutenção
do Status quo (estabilidade) / Crescimento.
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Formação da Cultura

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Processo de Socialização
Aculturamento – integrar e adaptar os novos membros aos seus papéis.
Os estágios envolvem: Pré-chegada, encontro e metamorfose.

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Camadas da Cultura – Schein

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08. (CESGRANRIO/2023/TRANSPETRO) Com a parceria consultiva da FGV
Energia, a Transpetro consolidou um novo Plano Estratégico, no qual, além de
iniciativas estratégicas voltadas diretamente aos negócios e aos clientes,
formalizou a estratégia de transformação digital e inovação que perpassa toda
a companhia. A empresa acredita que transformar digitalmente uma
organização é pensar não só em termos operacionais, mas também promover
uma cultura ágil no que tange à percepção sobre o que é valor para o
mercado, estruturando a capacidade de antecipação e ação, em um mindset
inovador. Com base nessas constatações, é possível afirmar que uma cultura
adaptativa é caracterizada

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A) pelo foco interno e pela orientação consistente para um ambiente estável,


apoiando uma abordagem metódica de fazer negócios, seguindo políticas e
práticas estabelecidas como meio de atingir as metas e obtendo sucesso
devido ao alto grau de integração e eficiência.
B) pela combinação de alto grau de risco no negócio com rápida velocidade de
feedback, na qual se assumem altos riscos e se recebe um rápido feedback
sobre suas ações, se possui uma; é orientação para o curto prazo com forte
competição interna, gerando falta de cooperação entre os membros.
C) por pressupostos de estabilidade e formalidade no processo informacional,
na qual a documentação, as regras e os regulamentos são usados para a
obtenção da estabilidade e continuidade da organização, que evita o risco e
enfatiza prioritariamente os problemas operacionais.
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D) pela baixa sociabilidade e alta solidariedade, pelo foco na estratégia de
vencer o mercado, por pessoas direcionadas por objetivos comuns, que, ao
mesmo tempo são unidas por fortes laços sociais, alto grau de
comprometimento nos resultados e na lealdade à organização.
E) pela colocação do foco estratégico no ambiente externo através da
flexibilidade e de mudanças para satisfazer as necessidades do cliente,
encorajando valores de empreendedorismo, normas e crenças que sustentam
a capacidade da organização em detectar, interpretar e traduzir sinais do
ambiente em novos comportamentos reativos.

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09. (CESGRANRIO/2024/IPEA) O teletrabalho é uma tendência no serviço


público brasileiro e tem implicado adaptações na forma de lidar com as
equipes e com a garantia do desempenho. Entende-se que as pessoas
possuem distintos níveis de autonomia, disciplina e adaptabilidade,
constituindo perfis comportamentais também distintos. Assim, passam a
existir diferentes formas de adaptação, dentre as quais se destaca a prática de
chefias oferecerem orientações de crescimento pessoal, atribuição individual
de desafios pessoais e metas periódicas, reforço da dimensão atitudinal e
geração de confiança e iniciativa.
Essa prática é conhecida como

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A) autodesenvolvimento
B) colaboração em equipe
C) composição de equipe
D) controle da carga horária
E) distribuição do trabalho

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Gestão de Desempenho

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Gestão de Desempenho
Escala Gráfica Listas de Verificação

Escolha Forçada Métodos Frases Descritivas

Pesquisa de Campo Tradicionais Comparação aos Pares

Incidentes Críticos Misto


Métodos
Modernos

Avaliação Participativa por Avaliação 360º


Objetivo / Resultado ou circular
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73

Gestão de Desempenho

Efeito Halo ou Esteriotipação Efeito de Tendenciosidade

Efeito de Tendência Central Avaliação Congelada/Força do Hábito

Efeito de Complacência ou Severidade Erro de Proximidade

Efeito de Contraste ou Similaridade Erro de Unilateralidade

Erro de Falta de Técnica Efeito de Recência

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74
10. (CESGRANRIO/TRANSPETRO-ADM/2023) A maioria dos administradores
afirma estar frustrada com os sistemas de avaliação de desempenho, que
falham ao identificar as mudanças que os funcionários necessitam fazer. Os
funcionários se apegam às observações que recebem do gestor, considerando
possíveis implicações em sua remuneração e promoção, e não ouvem o que é
dito a eles, sobre os aspectos que precisam mudar e como desenvolver
competências. Para resolver esse desafio, foi criado um processo para prover
os gestores (e também outros níveis, como o de especialistas) de informações
sobre como seu superior, pares e funcionários os veem no trabalho. Esse
processo é denominado avaliação de desempenho em

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75

A) três dimensões ou feedback 360o


B) listas de verificação de comportamentos, descrições ou adjetivos
C) escalas de classificação de conhecimento e qualidades pessoais
D) figuras do “surfar supérfluo” ou observação física
E) incidentes críticos e frases comportamentais

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Gestão de Conflito

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77

Gestão de Conflito

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11. (CESGRANRIO/2023/AgeRIO) Devido à pandemia da Covid-19, uma
companhia aérea perdeu muitos negócios e foi obrigada a propor uma drástica
redução de custos de mão de obra, o que resultou na demissão de mais de mil
funcionários. O sindicato não concordou com as demissões e propôs uma
redução de benefícios. A administração da companhia fechou um acordo com
o sindicato, no qual se reduziriam os benefícios dos empregados em troca de
ações da empresa. Nessa situação, ambas as partes abriram mão de algo em
troca de uma contrapartida.
Observa-se, nesse caso, uma estratégia de resolução de conflitos denominada
a) competição
b) acomodação
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c) evitamento
d) colaboração
e) compromisso

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80
81

Projetos X Processos

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82
Processos
Encadeadas e logicamente estruturadas
Conjunto de atividades
Rotineiras e repetitivas
inter-relacionadas
Planejado, coordenado e controlado

Resultados padronizados,
Produtos e serviços que agregam valor
perenes e permanentes

Ciclo de Vida contínuo Atingem seus objetivos e se repetem

Multidisciplinar Realizado por pessoas, especialistas.


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83

Visão Hierárquica do Processo


SISTEMA
MACROPROCESSO

PROCESSO

ATIVIDADE

TAREFA

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Cadeia de Valor do Processo

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Tipos de Processos

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Gestão por Processos
Trabalha com uma visão horizontal e interfuncional, indo além das
estruturas hierárquicas de comando e de controle em silos – trabalho com
equipes multidisciplinares.

Possui uma perspectiva sistêmica, contingencial, de sistema aberto, voltado


para o ambiente e para a incerteza.

Visa aprimorar os fluxos de trabalho de forma a maximizar a produtividade,


a qualidade das entregas e padronização da execução.

As estruturas verticais podem ser substituídas ou complementadas por


cadeias de processos horizontais.

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Dimensões: Função X Processos


Funções como CENTROS DE SERVIÇOS,
orquestradas por
processos de negócios

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Dimensões: Função X Processos
GESTÃO FUCIONAL GESTÃO POR PROCESSO
Áreas especializadas, foco interno. Times multiespecializados, parceria.
Foco no desempenho funcional, Foco no desempenho do processo,
fragmentado, metas específicas. sistêmico, ponta a ponta.
Estrutura hierárquica rígida, foco Estrutura flexível, negociada,
verticalizado, nas áreas. colaborativa, horizontalizada.
Sistemas de informação focado nas Sistemas de informação integrados e
áreas funcionais. orquestrados por processos
Trabalho repetitivo, escopo restrito, Trabalho repetitivo, escopo
mecanicista e linear. expansionista, complexo e adaptativo.
Visão de Shareholder. Visão de Stakeholder.
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Ciclo de Vida da Gestão de Processos


Liderança Crenças
PLANEJAMENTO
Qualidade – ESTRATÉGICO
Melhoria e
Redesenho ANÁLISE
REFINAMENTO
Reengenharia e MAPEAMENTO (AS IS)
Mudança de
Paradigma (RE) DESENHO E
MONITORAMENTO E
CONTROLE MODELAGEM
(MAPEAMENTO TO BE)
IMPLANTAÇÃO
Cultura (TO DO) Valores

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Métodos e Ferramentas
BLUEPRINT Mudança de processo, para criar oportunidades ou resolver
problemas – Etapas: realizar o censo; mapa do contexto; jornada do
usuário; ideação; blueprint; prototipação; teste A/B.
LEAN DESIGN Mudança de processo, focado no desperdício e na melhoria contínua.
SIX SIGMA Mudança de processo, para reduzir a variabilidade e realizar uma
medida de sucesso (3,4 defeitos por 1 milhão de oportunidades), ciclo
DMAIC ou DMADV.
KAIZEN Filosofia de mudança e melhoria contínua, focado na qualidade e na
5S, PDCA, MASP padronização dos processos – utiliza o 5S (senso de utilização,
organização, limpeza, padronização e autodisciplina); PDCA (Plan, do,
check e act); MASP (problema, observação, análise e plano de ação;
ação; verificação; padronização e conclusão).
REENGENHARIA Mudança e melhoria drástica, fundamental e radical dos processos.
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Métodos e Ferramentas
SWOT Levantamento de informações internas (pontos fortes e pontos
fracos) e externas (oportunidades e ameaças).
SIPOC Levantamento de informações dos elementos de um processo
(fornecedor, entrada, processamento, saída, cliente).
BENCHMARKING Levantamento de informações de melhores desempenhos, para se
produzir mudanças e “ser o melhor”.
CARTA DE Levantamento de informações, através da observação e análise do
CONTROLE processo a partir de limites, para verificar os desvios do padrão.
LISTA DE Levantamento de informações, através da observação e análise do
VERIFICAÇÃO processo, realizando um checklist.
ESTRATIFICAÇÃO Levantamento de informações, que verifica mudanças nas
subpopulações, através da decomposição dos dados.
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Métodos e Ferramentas

HISTOGRAMA Levantamento de informações relacionadas à distribuição de


frequência e a variação dos resultados de um processo.
ISHIKAWA Levantamento de informações, que identificam as causas
hierarquizadas de um problema (máquina, mão de obra; material;
método, meio ambiente e medida).
DISPERSÃO Análise do processo para verificar a correlação entre duas variáveis.
PARETO 80-20 Análise do processo para identificar prioridades que geram a maior
frequência de acontecimentos (maiorias triviais, minorias essenciais).
GUT Análise do processo para identificar prioridades – gravidade
(importância); urgência (tempo); tendência (evolução).

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Métodos e Ferramentas
ÁRVORE DE Avaliação de causas e escolha de alternativas, a partir de critérios mais
DECISÃO racionais.
MULTICRITÉRIO Avaliação de causas e escolha de alternativas com atribuição de pesos
para cada critério.
FLUXOGRAMA Representação lógica dos passos de um processo, para análise e
melhorias do processo. Utiliza-se de simbologias.
MODELAGEM Representação lógica dos passos de um processo, com notação
BPMN específica utilizando a TI como plataforma.
5W2H Plano de ação, que envolve a discriminação das variáveis: Who, When,
Where, What, Why, How, How Much.

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Métodos e Ferramentas
TÉCNICAS DE IDEAÇÃO – DESENHO DE PROCESSOS
BRAINSTORMING Presencial Lançamento de ideias Todos Alternativa
Ideação sem julgamento escolhem mais viável
BRAINWRITING Presencial Lançamento de ideias Várias Alternativa
Ideação escritas – acrescenta-se rodadas mais viável
ideias num papel
GRUPO NOMINAL Presencial Escreve as ideias, Atribui-se Maior
Ideação /eletrônico apresentação individual nota pontuação
DELPHOS Anônimo Realização de Várias Consenso
Ideação questionários, rodadas
compilação e liderança

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01. (CESGRANRIO/2018/TRANSPETRO) NÃO é característica da gestão por


processos:
a) esforços centrados em tarefas, pessoas ou estruturas
b) redução de fluxos
c) solução de conflitos pela negociação ou eliminação das causas
d) tomada de decisão compartilhada
e) visão integrada dos processos

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02. (CESGRANRIO/2014/PETROBRAS) Uma empresa do setor automotivo está
reestruturando suas áreas, visando a melhorar sua eficiência e produtividade,
utilizando a gestão por processos como base para essa reestruturação.
A gestão por processos, em uma concepção geral, é uma abordagem da
administração, na qual
A) as funções de uma organização são integradas, com base no
sequenciamento de suas atividades.
B) as organizações apresentam suas áreas de atuação separadas, em que cada
uma, isoladamente, executa as atividades que estão sob sua responsabilidade.
C) as atividades da empresa são altamente burocratizadas, permitindo um
melhor controle e com visão mecanicista do trabalho que realizam.
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D) os processos críticos, que são aqueles de natureza operacional, são


automatizados, contribuindo para o aumento da eficiência e da produtividade
da empresa
E) os processos são vistos como fluxos de trabalho estabelecidos para cada
área, e cada uma dessas áreas mantém a visão mecanicista de suas atividades.

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98
99

OBRIGADA!
Profª. Elisabete Moreira

100
GESTÃO DE RISCOS

Prof. Rodrigo Rennó

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

101

ADMINISTRAÇÃO

Prof. Rodrigo Rennó

102
GESTÃO DE RISCOS – QUESTÕES
CESGRANRIO

Prof. Rodrigo Rennó

103

Vamos praticar?
(CESGRANRIO – IPEA – TÉCNICO - 2024) Planejar as respostas aos riscos de
um projeto é o processo de desenvolver alternativas, selecionar estratégias e
acordar ações para lidar com a exposição geral aos riscos.
Dentre as diversas alternativas de estratégias para ameaças, a seguinte ação
está associada à atividade de “comprar um seguro”:
a) escalar.
b) prevenir.
c) transferir.
d) mitigar.
e) aceitar.

104
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – TRANSPETRO – PROFISSIONAL - 2023) A NBR ISO 31000:2018
define gestão de riscos como atividades coordenadas para dirigir e controlar
uma organização, no que se refere a riscos. Nesse contexto, uma gestão de
riscos eficaz caracteriza- se por ser
a) fragmentada, personalizada e exclusiva.
b) integrada, genérica e exclusiva.
c) integrada, personalizada e inclusiva.
d) restrita, abrangente e exclusiva.
e) desagregada, inclusiva e genérica.

105

Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) No contexto das
diretrizes de gestão de riscos, apresentadas na norma ABNT NBR ISO
31000:2018, o processo de avaliação de um risco engloba as três seguintes
etapas:
a) escopo, contexto e critério; análise de risco; tratamento de riscos.
b) escopo, contexto e critério; identificação de risco; análise de risco.
c) identificação de risco; análise de risco; tratamento de risco.
d) identificação de risco; análise de risco; avaliação de risco.
e) análise de risco; avaliação de riscos; tratamento de risco.

106
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) No contexto da
norma ABNT NBR ISO 31000:2018, a análise de riscos tem como propósito
compreender a natureza do risco, sendo conveniente que nessa análise
sejam considerados fatores como os enumerados a seguir:
a) probabilidade de eventos e consequências; complexidade e conectividade;
sensibilidade e níveis de confiança.
b) probabilidade de eventos e consequências; simplicidade e
interdependências; sensibilidade e níveis de confiança.
c) simplicidade e interdependências; fatores temporais; sensibilidade e níveis
de confiança.
d) probabilidade de eventos e consequências; fatores temporais; eficácia de
medidas de controle futuras.

107

Vamos praticar?
e) simplicidade e interdependências; fatores temporais; eficácia de medidas
de controle futuras.

108
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) Entre os conceitos
apresentados na norma ABNT ISO 31000:2018, encontra-se o de gestão de
riscos, que envolve um(a)
a) tratamento de riscos, o qual deve ser implementado para que os agentes
atuem no controle da probabilidade simultaneamente ao controle de
consequências.
b) controle de riscos, que é uma medida que inclui o histórico de acidentes,
não se limitando a qualquer processo, política, dispositivo ou prática.
c) análise de riscos, que pode ser realizada em vários graus de detalhamento
e complexidade, dependendo do propósito, da disponibilidade e da
confiabilidade da informação.

109

Vamos praticar?
d) avaliação de riscos, em que se comparam os resultados advindos da
identificação dos riscos com os critérios estabelecidos para os níveis de ação.
e) identificação dos riscos, que tem como objetivo decrescer o número de
acidentes ocorridos no passado, estabelecendo séries históricas e taxas de
frequência.

110
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2022) A Análise dos
Modos de Falha e Efeitos (Fault Mode and Effect Analysis – FMEA), além de
apresentar um foco maior em processos e produtos, considera para a análise
da criticidade uma multiplicação simples dos fatores de severidade (S),
ocorrência (O) e detecção (D). A partir da incorporação da Análise de
Confiabilidade Humana (ACH), podem ser considerados fatores como
inteligibilidade ou cognição (I) e estresse (E), para avaliar os modos de falha
considerando fatores humanos. Para reduzir a imprecisão do cálculo do
índice de probabilidade de risco (Risk Priority Number – RPN), pode ser
utilizada uma Composição Probabilística de Preferências (CPP).

111

Vamos praticar?
A imprecisão é inerente à subjetividade e aos erros de avaliação nos
processos de tomada de decisão individual ou em grupo. Por isso, é natural
assumir, para a avaliação de cada alternativa sob cada critério, um
comportamento
a) aleatório.
b) estável.
c) médio.
d) normal.
e) regular.

112
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – CONTADOR - 2022) A Estrutura Integrada
de Controle Interno elaborada pelo Committee of Sponsoring Organizations
of the Treadway Commission (COSO) tem sido uma referência no cenário
corporativo. Essa estrutura se apresenta a partir de categorias de objetivos,
componentes de controle interno e estrutura organizacional da entidade. Um
dos princípios estabelecidos nessa estrutura se refere à demonstração de
comprometimento com a integridade e os valores éticos por parte da
organização.
Esse princípio está relacionado ao seguinte componente de controle:
a) ambiente de controle.
b) atividades de monitoramento.
c) atividades de controle.

113

Vamos praticar?
d) avaliação de conformidade.
e) avaliação de riscos.

114
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – CONTADOR - 2022) Na perspectiva do
cubo do COSO-ERM (COSO II): Gerenciamento de Riscos Corporativos –
Estrutura Integrada –, que trata dos componentes do modelo, observa-se
que a atividade “análise de riscos”, anteriormente prevista no COSO-IC, foi
substituída e complementada pelas seguintes atividades: identificação de
eventos, avaliação de riscos e resposta a riscos. Na identificação de eventos,
verificam-se algumas classificações de fatores e categorias de eventos.
São exemplos de fatores externos na categoria de eventos econômicos,
segundo o COSO-ERM:
a) capacidade dos empregados, disponibilidade de bens e acesso ao capital.

115

Vamos praticar?
b) disponibilidade de capital, liquidez e desemprego.
c) legislação, política pública e comportamento do consumidor.
d) comércio eletrônico, manutenção e atividade fraudulenta.
e) características demográficas, emissões e dejetos e disponibilidade de
dados e sistemas.

116
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – ELETRONUCLEAR – ENGENHARIA - 2018) A NBR ISO
31.000/2009 define os princípios e as diretrizes para gestão de riscos. O
processo de gestão de riscos baseado nesse instrumento legal segue as
etapas de: análise de riscos, avaliação de riscos, identificação de riscos,
definição do contexto e tratamento de riscos, conforme ilustrado no
fluxograma abaixo, adaptado dessa norma.

117

Vamos praticar?

118
Vamos praticar?
A etapa de análise de riscos é aquela na qual se busca compreender a
natureza do risco e determinar o nível de risco, discutindo todas as
possibilidades de ocorrência de um eventual acidente, na tentativa de evitar
que ele aconteça.
No fluxograma apresentado na norma, essa etapa aparece na parte
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.

119

Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - PROFISSIONAL DE NÍVEL TÉCNICO - 2017) A
técnica de Análise de Riscos indicada para identificar os perigos e os
problemas de operabilidade de uma instalação de processo é a
a) What-if/checklist
b) HAZOP
c) AMFE
d) AAF
e) APR

120
Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Há uma técnica de análise
de risco que utiliza uma planilha de trabalho onde pode ser colocada a
classificação qualitativa do risco, conforme os parâmetros da expressão
matemática, representados na matriz de risco abaixo. Nessa matriz, são
consideradas as consequências em algarismos romanos, e as categorias de
frequência estão representadas por letras maiúsculas.

121

Vamos praticar?
Essa técnica é conhecida como
a) Árvore de Falhas (FTA)
b) Árvore de Eventos (ETA)
c) Análise de Modos de Falha e Efeito (FMEA)
d) Análise de Perigos e Operabilidade (HAZOP)
e) Análise Preliminar de Risco (APR)

122
Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Há uma técnica de
gerenciamento de risco que possibilita uma identificação da lógica de
associação dos eventos intermediários que pode resultar na ocorrência do
evento de topo. Isso é possível através da utilização de “portões lógicos”, que
condicionam o tipo de associação que deve existir entre os eventos
intermediários, para que ocorra o evento de topo. As associações lógicas
utilizadas são a adição dos eventos ou a sua alternância. No primeiro caso, é
necessário que todos os eventos intermediários de uma mesma linha se
realizem, para que o evento subsequente ocorra. No segundo caso, basta que
um dos eventos identificados na linha se realize, para determinar a
ocorrência do evento subsequente.

123

Vamos praticar?
Essa técnica é conhecida como
a) APR
b) HAZOP
c) Checklist
d) ETA
e) FTA

124
Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Segundo normas
internacionais, o processo de gestão de riscos consagrado na literatura é
composto de 4 etapas fundamentais, que são:
a) identificação, análise, avaliação e tratamento
b) identificação, avaliação, priorização e mitigação
c) identificação, estudo, simulação e mitigação
d) reconhecimento, estudo, avaliação e mitigação
e) reconhecimento, análise, simulação e tratamento

125

Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) Em uma indústria
química, a equipe de gerenciamento de risco que irá estudar um fluxo de
processo contínuo escolhe uma determinada técnica de gerenciamento de
risco para avaliar as condições de segurança da instalação.
Sabendo-se que a técnica escolhida relaciona parâmetros a palavras-guias, e
estas a desvios, constata-se que a técnica de gerenciamento de risco
escolhida é a(o)
a) APR
b) HAZOP
c) FMEA
d) FTA
e) ETA

126
Vamos praticar?
(CESGRANRIO - PETROBRÁS - ENGENHEIRO - 2014) A estimativa dos efeitos
físicos decorrentes dos cenários acidentais, envolvendo substâncias
inflamáveis, deverá ser precedida de uma determinada técnica de análise de
risco para a definição das diferentes tipologias acidentais.
Essa técnica é denominada
a) APR
b) what if
c) FTA
d) ETA
e) FMEA

127

Vamos praticar?
(CESGRANRIO – PETROBRÁS – PROFISSIONAL – 2012) Diversas literaturas, tais
como a OHSAS 18001/2007, a OIT/2001 e a NBR 31000:2009 definem riscos
de diferentes formas.
Matematicamente, o risco pode ser expresso de uma forma simplificada,
como
a) perigo / salvaguardas
b) confiabilidade x probabilidade
c) perigo / frequência
d) salvaguardas x probabilidade
e) frequência / confiabilidade.

128
Vamos praticar?
(CESGRANRIO – TRANSPETRO – ENGENHEIRO - 2012) Segundo a NBR ISO
31000:2009 (Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes), constata-se que
gestão de risco é(são)
a) a identificação dos perigos, a avaliação e o controle das perdas humanas,
materiais e ambientais.
b) o controle do prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de
ressarcimento por seguro.
c) um processo que garante que situações causadoras de danos nunca
ocorrerão.
d) atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se
refere a riscos.
e) atividades que devem ser implementadas para eliminar e transferir os
perigos ou reduzi-los a níveis os mais baixos possíveis.

129

Vamos praticar?
(CESGRANRIO – TRANSPETRO – ENGENHEIRO - 2011) De acordo com a ABNT
NBR ISO 31000 - Gestão de Riscos/ Princípios e Diretrizes, considere as
afirmativas abaixo.
I - Um risco significativo pode derivar do fracasso ou da ineficácia das
medidas de tratamento de risco.
II - A retenção do risco, por uma decisão consciente e bem embasada, pode
ser uma das alternativas para eliminação do risco.
III - As análises de risco podem ser qualitativa, semiquantitativa ou
quantitativa ou uma combinação delas.
IV - Risco é o efeito das incertezas nos objetivos.

130
Vamos praticar?
São corretas APENAS as afirmações
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.

131

Canal do WhatsApp Prof. Rodrigo Rennó

132
@profrodrigorenno

@profrodrigorenno

/rodrigorenno99
/profrodrigorenno
https://t.me/rodrigorenno Prof. Rodrigo Rennó

133

OBRIGADO!
Prof. Rodrigo Rennó

134
SUSTENTABILIDADE DAS
CONTRATAÇÕES
Prof. André Rocha

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

135

REVISÃO ANTECIPADA CNU


SUSTENTABILIDADE NAS CONTRATAÇÕES

Prof. André Rocha


@profandrerocha

136
SUSTENTABILIDADE NAS
LICITAÇÕES

Prof. André Rocha


@profandrerocha

137

Visão Geral
 Desenvolvimento Nacional Sustentável (Princípio - art. 5º).

Prof. André Rocha


@profandrerocha

138
Visão Geral
 Relatório Brundtland (1987)
- “Nosso Futuro Comum”
Satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades

Prof. André Rocha


@profandrerocha

139

Visão Geral
 Tripé da sustentabilidade
Socialmente justo
(People)

Ecologicamente Economicamente
equilibrado (Planet) viável (Profit)

Sustentabilidade

Prof. André Rocha


@profandrerocha

140
Visão Geral
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Princípio 3: O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de tal forma que responda
equitativamente às necessidades de desenvolvimento e ambientais das gerações
presentes e futuras.

Princípio 4: A fim de alcançar o estágio do desenvolvimento sustentável, a proteção do


meio ambiente deve constituir parte integrante do processo de desenvolvimento e não
poderá ser considerada de forma separada.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

141

Visão Geral
"O princípio do desenvolvimento sustentável, além de impregnado de caráter
eminentemente constitucional, encontra suporte legitimador em compromissos
internacionais assumidos pelo Estado brasileiro e representa fator de obtenção do
justo equilíbrio entre as exigências da economia e as da ecologia, subordinada, no
entanto, a invocação desse postulado, quando ocorrente situação de conflito
entre valores constitucionais relevantes, a uma condição inafastável, cuja
observância não comprometa nem esvazie o conteúdo essencial de um dos mais
significativos direitos fundamentais: o direito à preservação do meio ambiente,
que traduz bem de uso comum da generalidade das pessoas, a ser resguardado
em favor das presentes e futuras gerações". (ADI 3.540/DF, Rel. Min. Celso de
Mello, Pleno, DJ 03/02/06, destaque nosso).

Prof. André Rocha


@profandrerocha

142
Visão Geral
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PENAL. CRIME AMBIENTAL.
PRINCÍPIOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA PREVENÇÃO. POLUIÇÃO
MEDIANTE LANÇAMENTO DE DEJETOS PROVENIENTES DE SUINOCULTURA
DIRETAMENTE NO SOLO EM DESCONFORMIDADE COM LEIS AMBIENTAIS. ART.
54, § 2°, V, DA LEI N. 9.605/1998. CRIME FORMAL. POTENCIALIDADE LESIVA DE
CAUSAR DANOS À SAÚDE HUMANA EVIDENCIADA. CRIME CONFIGURADO.
AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO.
I. Os princípios do desenvolvimento sustentável e da prevenção, previstos no art. 225,
da Constituição da República, devem orientar a interpretação das leis, tanto no direito
ambiental, no que tange à matéria administrativa, quanto no direito penal, porquanto
o meio ambiente é um patrimônio para essa geração e para as futuras, bem como
direito fundamental, ensejando a adoção de condutas cautelosas, que evitem ao
máximo possível o risco de dano, ainda que potencial, ao meio ambiente.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

143

Solidariedade Intergeracional
 Princípio da Equidade
 Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais

 Solidariedade sincrônica ou intrageracional: direitos das presentes gerações.


 Solidariedade diacrônica ou intergeracional: direitos das futuras gerações.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

144
Visão Geral
 Desenvolvimento Nacional Sustentável (Princípio - art. 5º).
 Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável (Objetivo -
art. 11, V):
Art. 11. O processo licitatório tem por objetivos:
I - assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a
Administração Pública, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto;
II - assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem como a justa competição;
III - evitar contratações com sobrepreço ou com preços manifestamente inexequíveis e
superfaturamento na execução dos contratos;
IV - incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

145

Lei nº 14.133/2021
 Os anteprojetos de engenharia e os projetos básicos devem considerar o
impacto ambiental do empreendimento (art. 6º, XXIV, “e”, XXV).
 Os critérios de julgamento das propostas possam considerar os custos
indiretos, relacionados com, entre outros fatores vinculados ao seu ciclo
de vida, o impacto ambiental do objeto licitado (art. 34, § 1º).
 O estudo técnico preliminar deve considerar a descrição de possíveis
impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras, incluídos
requisitos de baixo consumo de energia e de outros recursos, bem como
logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos,
quando aplicável (art. 18, § 1º, XII).

Prof. André Rocha


@profandrerocha

146
Margem de Preferência
 Bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis

Prof. André Rocha


@profandrerocha

147

Critérios de Desempate
Art. 60. Em caso de empate entre duas ou mais propostas, serão utilizados os
seguintes critérios de desempate, nesta ordem:
I - disputa final, hipótese em que os licitantes empatados poderão apresentar
nova proposta em ato contínuo à classificação;
II - avaliação do desempenho contratual prévio dos licitantes, para a qual
deverão preferencialmente ser utilizados registros cadastrais para efeito de
atesto de cumprimento de obrigações previstos nesta Lei;
III - desenvolvimento pelo licitante de ações de equidade entre homens e
mulheres no ambiente de trabalho, conforme regulamento;
IV - desenvolvimento pelo licitante de programa de integridade, conforme
orientações dos órgãos de controle.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

148
Critérios de Desempate
§ 1º Em igualdade de condições, se não houver desempate, será assegurada
preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por:
I - empresas estabelecidas no território do Estado ou do Distrito Federal do
órgão ou entidade da Administração Pública estadual ou distrital licitante ou,
no caso de licitação realizada por órgão ou entidade de Município, no
território do Estado em que este se localize;
II - empresas brasileiras;
III - empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia
no País;
IV - empresas que comprovem a prática de mitigação, nos termos da Lei nº
12.187, de 29 de dezembro de 2009.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

149

Dispensa
Art. 75. É dispensável a licitação:
j) coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos
recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo,
realizados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente de
pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como
catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis
com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública;

Prof. André Rocha


@profandrerocha

150
CEBRASPE/PGE-RR - 2023
No que tange à Lei n.º 14.133/2021 — Lei de Licitações e Contratos
Administrativos —, julgue o item subsequente.
A Lei n.º 14.133/2021 omitiu o princípio do desenvolvimento nacional
sustentável, o qual era expresso na Lei n.º 8.666/1993.

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151

VUNESP/EPC - 2023
O princípio da licitação que fundamenta a regra de preferência, em caso de
igualdade de condições, a bens e serviços fornecidos por empresas que
comprovem a prática de mitigação de efeitos das emissões de gases de efeito
estufa, de que trata a Política Nacional sobre Mudança do Clima, é o princípio
a) do julgamento objetivo.
b) do desenvolvimento nacional sustentável.
c) da proporcionalidade.
d) da razoabilidade.
e) da preferência ao microempreendedor.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

152
CEBRASPE/MPC-SC - 2022
Com base na legislação vigente que rege os processos de compras
governamentais, julgue o seguinte item.
A promoção do desenvolvimento nacional sustentável é um dos objetivos da
licitação.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

153

CEBRASPE/FUB - 2022
A respeito das licitações e contratos administrativos, observadas as Leis n.º
8.666/1993 e n.º 14.133/2021, bem como a jurisprudência do STF, julgue o
item seguinte.
Conforme previsto no novo Estatuto de Licitações — Lei n.º 14.133/2021 —,
constitui objetivo do processo licitatório incentivar a inovação e o
desenvolvimento nacional sustentável.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

154
CEBRASPE/PG-DF - 2021
Em relação aos processos licitatórios, julgue o item a seguir.
O princípio do desenvolvimento sustentável é aplicável a todas as modalidades
de licitação.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

155

FCC/DPE-AM - 2021
Segundo o princípio da licitação sustentável, é possível, por meio do
procedimento licitatório,
a) garantir o julgamento da proposta de acordo com os critérios sustentados
em edital.
b) sustentar a legalidade ao longo de seus atos.
c) garantir até sua finalização o cumprimento integral do edital.
d) incentivar a preservação do meio ambiente.
e) incentivar ações morais e probas entre seus participantes.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

156
CEBRASPE/STM - 2018
Em relação à organização administrativa e à licitação administrativa, julgue o
item a seguir.
Ao contratar serviços ou obras visando à promoção de baixo impacto sobre
recursos naturais, a administração pública atende ao princípio do
desenvolvimento nacional sustentável.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

157

CEBRASPE/STJ - 2015
Com relação ao desenvolvimento sustentável no âmbito das licitações e
contratações da administração pública, julgue o item que se segue.
Embora vise garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, o
processo licitatório poderá, excepcionalmente, priorizar a proposta que
promova em maior grau o desenvolvimento sustentável, em detrimento da
proposta mais vantajosa.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

158
FCC/TRT-AL - 2014
O Governo Federal, ao instituir a Política Nacional de Resíduos Sólidos, incluiu, entre seus
objetivos, a prioridade nas aquisições e contratações governamentais, para: (a) produtos
reciclados e recicláveis; (b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com
padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis. O tema em questão está associado ao
seguinte princípio relativo às licitações públicas:
a) adjudicação compulsória.
b) licitação sustentável.
c) julgamento objetivo.
d) ampla defesa.
e) vinculação ao instrumento convocatório.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

159

OBRIGADO
Prof. André Rocha
@profandrerocha

160
OBRIGADO!
Prof. André Rocha

161

CONTROLES INTERNO E
EXTERNO E LGPD
Prof. Antônio Daud

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

162
@professordaud t.me/professordaud

163

CONTROLES INTERNO &


EXTERNO

Direito Administrativo
Prof. Antonio Daud

164
UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO

Quanto à origem do controle, o controle administrativo das ações governamentais exercido


no âmbito da própria administração é o controle

A externo.
B interno.
C social.
D financeiro.

165

Classificações: quanto à origem

por órgão da mesma estrutura daquele que


interno praticou o ato

por órgão de outra estrutura


Origem externo organizazional

popular pelos administrados ou sociedade civil

166
CESPE / CEBRASPE - 2024 - INPI - Analista

Constitui hipótese de controle parlamentar o encaminhamento de pedidos escritos de


informação, pelas mesas da Câmara dos Deputados e do Senado, dirigidos aos ministros de
Estado.

167

UFG - 2024 - Câmara de Anápolis - GO

A participação da sociedade na administração pública, com objetivo de acompanhar e


fiscalizar as ações de Governo, a fim de solucionar os problemas e assegurar a manutenção
dos serviços de atendimento ao cidadão recebe o nome de

A controle interno.
B controle social.
C controle externo.
D controle financeiro.

168
CEBRASPE - 2024 - CGE-RJ - Auditor do Estado

O controle interno é realizado por cada jurisdicionado, decorre da sua autonomia


administrativa e financeira e permite à gestão pública rever os seus próprios atos caso sejam
ilegais, inoportunos ou inconvenientes.

169

CEBRASPE - 2024 - CAPES - Analista em Ciência e Tecnologia

O controle interno se distingue do externo pelo fato de o primeiro ser um autocontrole,


integrante da estrutura própria de cada um dos Poderes da República.

170
Administração fiscaliza seus próprios atos

Presente em todos os Poderes


(função administrativa)

controle interno
Controle
administrativo legalidade ou
mérito

de ofício ou
mediante provocação

hierárquico ou
não hierárquico

171

CEBRASPE - 2024 - CGE-RJ - Auditor do Estado

O controle administrativo abrange os órgãos da administração direta e as pessoas jurídicas


que integram a administração indireta ou descentralizada.

172
CEBRASPE - 2024 - INPI - Analista

O controle da administração pública sobre os próprios atos pode ser exercido ex officio,
quando a autoridade competente constatar a ilegalidade de seu próprio ato.

173

Controle Administrativo: instrumentos

comunicação de irregularidades perante a própria


Representações Administração

Reclamações Oposição a atos da Administração que afetem direitos


direito de petição

administrativas legítimos do administrado


Instrumentos –

Pedidos de Pedido de reexame dirigido à mesma autoridade que


reconsideração proferiu a decisão

Recursos Pedido de reexame dirigido a outra autoridade


administrativos (hierárquico próprio e hierárquico impróprio)

Pedido de reexame após surgimento de fatos novos


Revisão administrativa que demonstrem a inadequação da penalidade aplicada

174
CEBRASPE - 2024 - INPI - Analista

É permitido ao Poder Judiciário ingressar na análise do mérito administrativo, a fim de


apurar a conveniência e a oportunidade dos atos da administração.

175

Controle Administrativo Controle Judicial

De ofício ou mediante provocação Apenas mediante provocação

Controle de legalidade ou controle Apenas controle de legalidade (de


de mérito atos vinculados ou discricionários)

Pode resultar na anulação ou Pode resultar somente na anulação


revogação de atos de atos

176
Consulplan - 2024 - DPE-PR - Técnico
Sobre o controle da Administração Pública e seus reflexos no ordenamento jurídico vigente, marque V
para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A Constituição prevê que o controle externo popular visando denunciar irregularidades ou
ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União, na forma da lei, deve ser realizado por meio de
entidade de representação, tais como associações ou sindicatos.
( ) O mandado de injunção, de legitimidade exclusiva da Defensoria Pública, é um dos meios de controle
legislativo da Administração Pública, uma vez que tem como objetivo compelir o poder público a editar
norma regulamentadora que torne viável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais.
( ) Qualquer interessado pode apresentar pedido de acesso à informação relativa a prestações e
tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo.
( ) A Lei de Acesso à Informação é tida como importante diploma que visa ao desenvolvimento do
controle social da Administração Pública.
A sequência está correta em
A V, V, V, V.
B F, F, V, V.
C F, V, F, V.
D V, F, V, F.

177

Controle Judicial: instrumentos

 Mandado de Segurança
 Ação Popular
 Ação Civil Pública
 Mandado de Injunção
 Habeas Data
 ...

178
Cebraspe/CG-DF - Auditor - 2023

Com referência ao controle legislativo da administração pública, assinale a opção correta.


A O controle financeiro do Poder Legislativo possui a natureza de controle interno,
voltado unicamente para aferir a validade dos atos do próprio Poder Legislativo.
B A competência do Congresso Nacional para realizar controle de atos da administração
pública permite que qualquer parlamentar, individualmente, requisite informações do
Poder Executivo, com caráter obrigatório.
C O controle político do Poder Legislativo abrange atos não só do Poder Executivo, mas
também alguns atos do Poder Judiciário.
D Com base no poder de sustação, o Congresso Nacional pode sustar a eficácia de atos
normativos do Poder Executivo que exorbitem da competência deste, como decretos
autônomos e medidas provisórias inconstitucionais.

179

FGV/SENADO – ANALISTA - 2022


Em tema de controle externo da administração pública, a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
(A) Congresso Nacional, com o auxílio da Procuradoria-Geral da República.
(B) Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
(C) Senado Federal, com o auxílio da Controladoria-Geral da União.
(D) Senado Federal, com o auxílio do Ministério Público Federal.
(E) Tribunal de Contas da União, com o auxílio da Procuradoria da Fazenda Nacional.

180
Cebraspe/TJ-ES–Analista – Administrativa - 2023

Compete exclusivamente ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente ou


por qualquer de suas casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração
indireta.

CF, art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (..)


X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder
Executivo, incluídos os da administração indireta;

181

Controle Legislativo ou Parlamentar

 Exercido pelo Poder Legislativo sobre a atuação administrativa


 “Controle Externo”
 Matéria constitucional

Controles interno e externo


Prof. Antonio Daud

182
Controle Legislativo ou Parlamentar

controle
controle legislativo político parlamentar
direto
controle
legislativo
fiscalização pelos
controle legislativo financeiro Tribunais de
Contas

Controles interno e externo


Prof. Antonio Daud

183

Controle Parlamentar Direto

fiscalizar e controlar atos do Poder Executivo, incluídos os da administração


indireta
congresso nacional

sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder


regulamentar

sustar contratos que apresentem ilegalidade

julgar as contas prestadas pelo Presidente da República

+ competências específicas do SF, CD, CPIs....


Controles interno e externo
Prof. Antonio Daud

184
Controle Legislativo Financeiro

Titular do Controle = Legislativo

Fiscalização exercida
pelos Tribunais de Tribunais de Contas = Órgãos auxiliares
Contas

Órgãos independentes e autônomos

Tribunais de
Não subordinados ao Legislativo
Contas

Competências próprias, previstas


diretamente no texto constitucional
Controles interno e externo
Prof. Antonio Daud

185

parecer prévio (60 dias)


apreciar as contas do Presidente da República
encaminha para o
Congresso julgar
tribunal de contas da união

julgar as contas dos demais administradores


exceto cargo em
admissão de pessoal comissão
apreciar, para fins de registro, a legalidade dos
atos de aposentadorias, ressalvadas as
melhorias
reformas e pensões posteriores

realizar inspeções e auditorias nas unidades inclusive na Admin.


administrativas de todos os Poderes Indireta

fiscalizar as contas nacionais das empresas


supranacionais

fiscalizar aplicação de recursos repassados pela convênio, acordo, ajuste ou


União mediante congêneres
Controles interno e externo
Prof. Antonio Daud

186
prestar informações solicitadas pelo Congresso
tribunal de contas da união

Nacional, suas Casas ou Comissões

inclusive multa proporcional ao


aplicar sanções previstas em lei dano ao erário

assinar prazo para adoção de providências necessárias


ao exato cumprimento da lei

se não atendido, sustar a execução do ato ilegal

representar ao Poder competente sobre


irregularidades ou abusos apurados

Controles interno e externo


Prof. Antonio Daud

187

LGPD

Direito Administrativo
Prof. Antonio Daud

188
CESGRANRIO – Transpetro - 2023

A necessidade de proteção de dados gerou a necessidade de legislação sobre o assunto


por todo o mundo. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamenta esse
tema.
A respeito da LGPD, tem-se que ela
a) é aplicada apenas a empresas localizadas no Brasil, não tendo extraterritorialidade.
b) é aplicada ao tratamento de dados pessoais coletados tanto por pessoas físicas quanto
por pessoas jurídicas em território nacional.
c) é aplicada ao tratamento de dados pessoais, incluindo aqueles coletados por pessoa
natural, para fins exclusivamente particulares e não econômicos.
d) exige o consentimento do titular apenas para tratamento dos dados pessoais sensíveis.
e) estabelece que a revogação do consentimento é sumária, e que os dados não devem
ser mantidos, mesmo que anonimizados e para fins de pesquisa.

Prof. Antonio Daud

189

Aplicação da LGPD (art. 3º)


Realizado por pessoa física ou jurídica (dir. público ou privado)
LGPD aplica-se a qualquer operação de

Independentemente do meio
tratamento de dados

Independentemente do país de sua sede


Independentemente do país onde estejam localizados os dados

tratamento seja realizado no território nacional

Desde que tratamento tenha por objetivo o fornecimento de bens ou serviços ou o


tratamento de dados de indivíduos localizados no território nacional

dados tenham sido coletados no território nacional

Prof. Antonio Daud

190
Não aplicação da LGPD (art. 4º)
particulares e
por pessoa natural para fins exclusivamente
não econômicos
jornalístico
para fins
artísticos
LGPD não se aplica ao

exclusivamente:
tratamento realizado

acadêmicos
segurança pública
defesa nacional
para fins exclusivos de:
segurança do Estado
investigação e repressão de inf. penais
não sejam objeto de comunicação, uso compartilhado de
dados com agentes de tratamento brasileiros ou objeto de
provenientes de fora do transferência internacional de dados com outro país que não o
território nacional e de proveniência

Prof. Antonio Daud desde que o país de proveniência dê proteção a dados pessoais

191

CESGRANRIO - Ana Desenv (AgeRIO)/AgeRIO/Tecnologia da Informação/2023

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei no 13.709/2018) visa a proteger dados
pessoais e, principalmente, dados considerados sensíveis. O uso compartilhado de dados
está previsto nessa Lei, e a recomendação é que, sempre que possível, sejam utilizados
meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por meio dos quais um
dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo.
Esse processo de perda de associação é definido na Lei como
a) mascaramento de dados
b) anonimização de dados
c) repartição de dados
d) extração de dados
e) reclassificação de dados
Prof. Antonio Daud

192
Anonimização de dados pessoais

Prof. Antonio Daud

193

CESGRANRIO - IPEA/2024

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece que as atividades de tratamento de


dados pessoais devem observar a boa-fé e alguns princípios fundamentais. Um desses
princípios garante, aos titulares, um fácil acesso a informações claras e precisas sobre a
realização do tratamento desses dados e sobre os respectivos agentes desse tratamento,
observados os segredos comercial e industrial.
Esse princípio é o da
(A) finalidade
(B) adequação
(C) necessidade
(D) transparência
(E) prevenção

Prof. Antonio Daud

194
CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021

Um determinado banco programou uma campanha de empréstimos a juros baixos, com o


escopo de angariar clientes para sua carteira de mutuários. Após ampla campanha de
divulgação, vários pretendentes compareceram às agências bancárias, onde receberam
informações de que deveriam subscrever fichas com informações pessoais e autorizar que
o banco as divulgasse sempre que julgasse necessário e sem que houvesse necessidade de
essa divulgação ser previamente comunicada à clientela. Nos termos da Lei nº 13.709, de
14 de agosto de 2018, a cláusula de divulgação deve obedecer ao princípio da
a) negociação
b) taxação
c) menção
d) referência
e) transparência

Prof. Antonio Daud

195

finalidade

responsabilização e adequação
prestação de contas

necessidade
não
discriminação princípios
expressos na
LGPD
prevenção livre acesso

qualidade dos
segurança dados

transparência
Prof. Antonio Daud

196
CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Um cliente comparece ao banco em que possui conta salário para comprovação de vida, seguindo
norma legal sobre o tema. Aproveitando sua presença na instituição financeira, resolve agendar
reunião com o gerente de relacionamento, que, com toda presteza, combina recebê-lo em meia hora.
Após as conversas iniciais, ele questiona o gerente sobre os melhores investimentos disponíveis.
Algumas opções são apresentadas, e o interesse final é dirigido a dois novos produtos. O gerente,
então, comunica ao cliente a necessidade de atualização de sua ficha cadastral, pois surgiu nova
legislação sobre proteção de dados. Diante da aquiescência, o gerente apresenta formulário
padronizado para o correntista autorizar, expressamente, o compartilhamento dos seus dados com
integrantes do grupo econômico do banco (corretoras, entre outras).
Nos termos da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, essa autorização
a) seria desnecessária, por ser decorrente do contrato originário.
b) está correta, se considerado o claro consentimento do correntista.
c) seria exigível para quebra de sigilo bancário por ordem judicial.
d) deve ser ponderada com as necessidades negociais do banco.
e) decorre da novidade dos produtos apresentados, não se aplicando a produtos já constantes da
carteira do banco.
Prof. Antonio Daud

197

fornecimento de consentimento pelo titular

cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo


hipóteses de tratamento (1/2)

controlador previstas em leis e


regulamentos ou
pela Administração Pública, para o tratamento e uso
compartilhado de dados nas políticas públicas respaldadas em contratos,
convênios ou instrum.
congêneres

garantida a anonimização dos


realização de estudos por órgão de pesquisa dados (sempre que possível)

quando necessário para a execução de contrato ou de


procedimentos preliminares de contrato do qual o a pedido do titular dos dados
titular seja parte
Prof. Antonio Daud

198
judicial
para o exercício regular de direitos em processo administrativo ou
arbitral

do titular ou
hipóteses de tratamento (2/2)

proteção da vida ou da incolumidade física


de terceiro

profissionais de saúde,
tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento serviços de saúde ou
realizado por
autoridade sanitária
exceto se prevalecerem
direitos e liberdades
para atender aos interesses legítimos do controlador ou
fundamentais do titular que
de terceiro exijam a proteção dos dados
pessoais

proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na legislação pertinente


Prof. Antonio Daud

199

CESGRANRIO - CNAI (CFC)/CFC/PREVIC/2023

Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709, de 2018, em relação
aos requisitos para o tratamento de dados pessoais, o tratamento desses dados somente
poderá ser realizado nas seguintes hipóteses, EXCETO:
a) para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de
saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária.
b) para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a
anonimização dos dados pessoais.
c) para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiros.
d) mediante o fornecimento de consentimento pelo titular por escrito ou por outro meio.
e) mediante autorizações genéricas expressas em destaque.

Prof. Antonio Daud

200
Prof. Antonio Daud

201

CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2021

Ao realizar a matrícula do seu curso, o estudante preencheu uma ficha cadastral com os
seguintes dados: nome, endereço, telefone, religião, estado civil, raça, nome dos pais,
número de filhos e sindicato ao qual era filiado.
Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), consideram- se sensíveis os seguintes
dados solicitados:
A religião, raça e filiação a sindicato
B religião, estado civil e filiação a sindicato
C religião, estado civil e raça
D número de filhos, raça e religião
E número de filhos, raça e estado civil

Prof. Antonio Daud

202
Prof. Antonio Daud

203

CESGRANRIO - TBN/CEF/2021

Uma administradora de empresas é responsável por organizar os formulários utilizados


pela instituição financeira onde atua. Ao criar novo formulário para seguir comandos
legais, depara-se com novos conceitos de dados pessoais que devem ser aplicados.
Sendo assim, ela precisa saber que, nos termos da Lei no 13.709/2018, dados pessoais
sensíveis estão relacionados a
a) opção desportiva
b) convicção religiosa
c) escolha de lazer
d) método de trabalho
e) hábito alimentar

Prof. Antonio Daud

204
Prof. Antonio Daud

205

Cebraspe/CAU-BR - 2024

Cabe ao controlador e ao operador atuarem como canal de comunicação entre os


titulares dos dados e a autoridade nacional de proteção de dados.

Prof. Antonio Daud

206
Tratamento de dados pessoais pelo poder público
 Regras aplicáveis a pessoas de direito público
 Estatais? art. 24.

 Cartórios (serviços notariais e de registro):


- mesmas regras para tratamento de dados do poder público
- fornecer acesso aos dados para a Administração, por meio eletrônico
Prof. Antonio Daud

207

Formato de dados e uso compartilhado (art. 25)

 Dados devem ser mantidos pelo poder público em formato interoperável e estruturado
 Para permitir o uso compartilhado, que tem como objetivos:
 auxiliar na execução de políticas públicas
 prestação de serviços públicos
 descentralização da atividade pública
 disseminação e acesso das informações pelo público em geral.

Prof. Antonio Daud

208
Compartilhamento de dados com entidades privadas

 Regra geral: vedado


 Exceções:
1) Na execução descentralizada de atividade pública que exija a transferência,
exclusivamente para esse fim específico e determinado, observada Lei de Acesso à
Informação
2) Quando os dados forem acessíveis publicamente
3) Quando houver previsão legal ou a transferência for respaldada em contratos,
convênios ou instrumentos congêneres (comunicados à ANPD)
4) Exclusivamente para prevenção de fraudes e irregularidades, para proteger e resguardar
a segurança e a integridade do titular dos dados (vedado o tratamento para outras
finalidades)
Prof. Antonio Daud

209

Comunicação e uso compartilhado de dados pessoais de


pessoa de direito público a pessoa de direito privado (art. 27)

 Regra: Informado à autoridade nacional (ANPD) e dependerá de consentimento do


titular
 Exceções:
1) nas 4 exceções comentadas, em que é possível ao poder público transferir dados
pessoais a entidades privadas
2) nas hipóteses em que a própria LGPD dispensa o consentimento
3) nos casos de uso compartilhado de dados

Prof. Antonio Daud

210
OBRIGADO!
Prof. Antônio Daud

211

EIXO TEMÁTICO 2 – POLÍTICAS


PÚBLICAS E ANÁLISE DE DADOS

212
POLÍTICAS PÚBLICAS

Prof. Douglas Schneider

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

213

Ciclo de
Políticas Públicas

Prof. Douglas Schneider

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

214
1. Identificação
do problema

7. Extinção 2. Formação de
agenda
Leonardo
Secchi (2019)

6. Avaliação 3. Formulação
de alternativas

5. Implementação 4. Tomada de
decisão

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

215

Um problema é a discrepância
entre o status quo e uma situação
1
ideal possível. Um problema público
Identificação do é a diferença entre o que é e
problema aquilo que se gostaria que fosse a
realidade pública.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

216
A agenda é um conjunto de
problemas ou temas entendidos
como relevantes. Ela pode tomar
forma de um programa de governo,
2 um planejamento orçamentário, um
Formação de estatuto partidário ou, ainda, de
agenda uma simples lista de assuntos que o
comitê editorial de um jornal
entende como importantes.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

217

A partir da introdução do problema


na agenda, os esforços de
construção e combinação de
soluções para os problemas são
cruciais. Idealmente, a formulação
3 de soluções passa pelo
Formulação de estabelecimento de objetivos e
estratégias e o estudo das
alternativas potenciais consequências de cada
alternativa de solução.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

218
A tomada de decisão representa o
momento em que os interesses dos
4 atores são equacionados e as
intenções (objetivos e métodos) de
Tomada de enfrentamento de um problema
decisão público são explicitadas.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

219

É nesse arco temporal que são


produzidos os resultados concretos
da política pública. A fase de
implementação é aquela em que
5
regras, rotinas e processos sociais
Implementação são convertidos de intenções em
ações.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

220
A avaliação da política pública é o
processo de julgamentos
deliberados sobre a validade de
propostas para a ação pública,
6
bem como sobre o sucesso ou a
Avaliação falha de projetos que foram
colocados em prática.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

221

Usando como metáfora o ciclo de


vida dos organismos, o ciclo de
7 política pública também tem um fim,
no momento da morte ou extinção
Extinção da política pública.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

222
FGV / AL-MA / 2023

1. O estudo das políticas públicas usa modelos na forma de ciclos de etapas sucessivas,
de modo a facilitar sua análise e identificar uma possível intervenção, como no exemplo
proposto a seguir.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

223

FGV / AL-MA / 2023

1. (...) Nesse modelo, a(s) etapa(s)


A) identificação do problema e formação da agenda correspondem aos processos de
reconhecimento de uma questão social como problema público e de sua legitimação na
pauta pública, em determinado momento.
B) formulação das alternativas consiste na escolha técnico-política dos rumos a seguir,
decidindo entre as alternativas formuladas de ação efetiva ou não.
C) tomada de decisão refere-se à capacidade de oferecer uma solução consistente
indicando os encaminhamentos e programas para o problema social diagnosticado.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

224
FGV / AL-MA / 2023

1. (...) Nesse modelo, a(s) etapa(s)


D) implementação contribui para os esforços de efetivação da ação governamental,
mediante a verificação da pertinência, viabilidade e eficácia potencial de um
programa.
E) avaliação identifica o conjunto de assuntos e problemas que os gestores públicos e a
comunidade política entendem como mais relevantes em um dado momento.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

225

CESPE / AGER-MT / 2023

2. A respeito do processo de formulação e desenvolvimento de políticas, assinale a


opção correta.
A) Agenda está relacionada ao conjunto de temas ou problemas considerados
importantes em um determinado momento.
B) A formulação envolve o processo de tradução de normas gerais, como no caso da
legislação, em procedimentos administrativos operacionais.
C) A definição de um problema acarreta, por si só, a escolha de uma solução
específica.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

226
CESPE / AGER-MT / 2023

2. (...) assinale a opção correta.


D) Durante a implementação são definidos o desenho da política e o conjunto de
alternativas para a solução de um determinado problema.
E) Na estruturação de problemas, o analista lida com questões mais definidas e
concretas; na resolução de problemas, o analista lida com questões mais amplas, em um
nível alto de abstração, subjetividade e instabilidade.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

227

UFSC / UFSC / 2023

3. O ciclo de políticas públicas é um esquema que visa organizar a vida de uma


política pública em fases sequenciais e interdependentes. A esse respeito, relacione a
coluna 1 com a coluna 2 e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para
baixo. Observe que nem todos os itens da coluna 1 terão correspondência na coluna
2.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

228
UFSC / UFSC / 2023

3. (...)
Coluna 1
1) Identificação do problema
2) Formação da agenda
3) Formulação de alternativas
4) Tomada de decisão
5) Implementação
6) Avaliação
7) Extinção
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

229

UFSC / UFSC / 2023

3. (...)
Coluna 2
( ) Desenvolve-se por meio de escrutínios formais ou informais das consequências do
problema e por meio dos potenciais custos e benefícios de cada opção disponível.
( ) Percepção, delimitação e avaliação da possibilidade de resolução.
( ) Uma das causas é a perda progressiva de importância e a saída das agendas
políticas e formais.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

230
UFSC / UFSC / 2023

3. (...)
Coluna 2
( ) É aquela em que regras, rotinas e processos sociais são convertidos de intenções em
ações.
( ) Momento em que os interesses dos atores são equacionados e as intenções (objetivos
e métodos) de enfrentamento de um problema público são explicitadas.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

231

UFSC / UFSC / 2023

3. (...)
A) 3 – 1 – 7 – 5 – 4
B) 4 – 1 – 7 – 5 – 3
C) 4 – 6 – 7 – 5 – 3
D) 3 – 6 – 2 – 4 – 5
E) 3 – 1 – 2 – 7 – 4

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

232
Gabarito
1-A
2-A
3-A

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

233

Implementação

Prof. Douglas Schneider

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

234
1. Identificação
do problema

7. Extinção 2. Formação de
agenda
Leonardo
Secchi (2019)

6. Avaliação 3. Formulação
de alternativas

5. Implementação 4. Tomada de
decisão

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

235

Implementação

É nesse arco temporal que são produzidos os resultados concretos da política


pública. A fase de implementação é aquela em que regras, rotinas e
processos sociais são convertidos de intenções em ações.

O’Toole Jr. (2003)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

236
1
top-down ≈
de cima para baixo
Modelos de
implementação 2
Sebatier (1986)
bottom-up ≈
de baixo para cima

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

237

Caracterizado pela separação


clara entre o momento de
tomada de decisão e o de
implementação, em fases
consecutivas. Esse modelo é
1 baseado na distinção wilsoniana
entre “Política e Administração”
(Wilson, 1887), no qual os
tomadores de decisão (políticos)
são separados dos
implementadores (administração).

Fonte: Secchi (2019, p. 76)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

238
Esse modelo também é visualizado como
estratégia da classe política para “lavar as
mãos” em relação aos problemas de
implementação: se as políticas, os programas e
as ações estão bem planejados, com objetivos
claros e coerentes, então uma má
Modelo implementação é resultado de falhas dos
agentes (por exemplo, policiais, professores,
top-down médicos). Esse processo é conhecido na literatura
política como blameshifting, ou deslocamento da
≈ de cima para baixo
culpa.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

239

O modelo top-down é o mais indicado para


verificar as causas de falhas na dinâmica de
implementação (culpa da administração).

Modelo
top-down
≈ de cima para baixo

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

240
Caracterizado pela maior
liberdade de burocratas e redes
de atores em auto-organizar e
modelar a implementação de
políticas públicas. Nesse modelo
é reconhecida a limitação da
decisão tecnológica. Os
implementadores têm maior
2
participação no escrutínio do
problema e na prospecção de
soluções durante a
implementação e,
posteriormente, os tomadores de
decisão legitimam as práticas já
Fonte: Secchi (2019, p. 77) experimentadas.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

241

O formato que a política pública adquiriu após


a tomada de decisão não é definitivo, e a
política pública é modificável por aqueles que
a implementam no dia a dia. Em poucas
palavras, existe maior discricionariedade por
parte dos gestores e burocratas. Esse papel de
Modelo remodelação da política pública por aqueles
que a implementam não é entendido como um
bottom-up desvirtuamento, mas sim como uma necessidade
≈ de baixo para cima
daquele que depara com os problemas práticos
de implementação.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

242
O modelo bottom-up é o mais fértil para
identificar falhas na dinâmica de elaboração
de soluções e de tomada de decisão (culpa do
político).

Modelo
bottom-up
≈ de baixo para cima

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

243

CESPE / FNDE / 2023

1. Em relação ao processo de formulação e desenvolvimento de políticas, julgue o item


seguinte.

Segundo a abordagem bottom-up, os formuladores de políticas públicas podem


controlar diretamente a sua implementação, que é considerada uma ação
administrativa de encontrar os meios para os fins estabelecidos.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

244
CESPE / AGER-MT / 2023

2. No que se refere à implementação de políticas, assinale a opção correta.


A) Na fase de implementação são realizadas reuniões, consultas e (ou) audiências
públicas para analisar os melhores cenários para a política pública.
B) A perspectiva bottom-up da implementação começa com a análise das decisões do
governo e avalia quantas dessas decisões foram de fato executadas pelos
administradores.
C) Os arranjos para implementação de políticas públicas podem incluir órgãos dos
entes federados, assim como organizações privadas e do terceiro setor.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

245

CESPE / AGER-MT / 2023

2. (...) assinale a opção correta.


D) Na fase de implementação são definidas não só as metas, mas também os recursos e
o horizonte temporal da atividade de planejamento.
E) A abordagem top-down considera que o processo de implementação pode ser bem
sucedido quando os formuladores de políticas entenderem que são parte de uma rede
organizacional.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

246
CESPE / SEPLAN-RR / 2023

3. No que se refere ao planejamento estratégico, à formulação e à avaliação de


programas bem como às formas de análise baseadas nas relações custo-benefício e custo-
efetividade, julgue o item subsequente.

A fase de implementação da política pública caracteriza-se pelo levantamento de


alternativas de soluções para o problema público identificado.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

247

Gabarito
1-E
2-C
3-E

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

248
Avaliação

Prof. Douglas Schneider

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

249

Avaliação

Objetivos de aprendizagem
1. Conceituar avaliação
2. Enumerar os três momentos da avaliação
3. Explicar os critérios de avaliação
4. Detalhar os indicadores de avaliação
5. Explicar os padrões avaliativos
6. Enumerar os possíveis resultados de uma avaliação

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

250
1. Identificação
do problema
Leonardo
Secchi (2019)
7. Extinção 2. Formação
da agenda

6. Avaliação 3. Formulação
de alternativas

5. Implementação 4. Tomada de
decisão
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

251

Avaliação

Processo de julgamentos deliberados sobre a validade de propostas para a


ação pública, bem como sobre o sucesso ou a falha de projetos que foram
colocados em prática.

Anderson (1979, p. 711)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

252
ex ante
≈ antes

Momentos
in itinere
avaliativos ≈ durante

ex post
≈ depois

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

253

Fonte: Secchi (2019, p. 79).

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

254
Avaliação

A avaliação é a fase do ciclo de políticas públicas em que o processo de


implementação e o desempenho da política pública são examinados com o
intuito de conhecer melhor o estado da política e o nível de redução do
problema que a gerou. É o momento-chave para a produção de feedback
sobre as fases antecedentes.

Secchi (2019, p. 79)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

255

Critérios

trata da relação entre


outputs (produtividade)
refere-se ao nível de e inputs (recursos
utilização de recursos utilizados)
(inputs) produtividade
economicidade refere-se ao nível de
saídas de um processo
eficiência
produtivo (outputs)
econômica

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

256
Critérios

trata do seguimento de corresponde aos


prescrições, ou seja, do nível resultados sociais
de conformidade (outcomes) com a redução
(compliance) da do problema e a geração
implementação a regras de valor para a
preestabelecidas
eficácia população

eficiência corresponde ao nível de


alcance de metas ou
efetividade
administrativa objetivos
preestabelecidos

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

257

Critérios
verifica a homogeneidade de
distribuição de benefícios (ou
punições), sem tomar em conta
as características de partida,
ou justiça social, entre os
destinatários de uma política
pública
equidade
igualdade verifica a homogeneidade de
distribuição de benefícios (ou
punições), levando-se em
conta as características de
partida, ou justiça social, entre
os destinatários de uma
política pública

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

258
insumo processo produto resultado impacto
antes durante depois depois depois

São indicadores que São medidas que Medem o alcance das Expressam, direta ou Possuem natureza
têm relação direta com traduzem o esforço metas físicas. São indiretamente, os abrangente e
os recursos a serem empreendido na medidas que expressam benefícios no público- multidimensional, têm
alocados, ou seja, com obtenção dos as entregas de produtos alvo decorrentes das relação com a
a disponibilidade dos resultados, ou seja, ou serviços ao público- ações empreendidas no sociedade como um
recursos humanos, medem o nível de alvo. contexto de uma dada todo e medem os
materiais, financeiros e utilização dos insumos política e têm particular efeitos das estratégias
outros a serem alocados. importância no contexto governamentais de
utilizados pelas ações de gestão pública médio e longo prazos.
de governo. orientada a resultados.

Percentual de
quilômetros de
estrada entregues,
Percentual de de armazéns
Exemplos

atendimento de um construídos e de
Médicos/mil Taxas de morbidade
público-alvo e o
Exemplos

Exemplos

habitantes e gasto crianças vacinadas (doenças), taxa de Índice Gini de


percentual de

Exemplos

Exemplos
per capita com em relação às metas reprovação escolar e distribuição de renda
liberação dos estabelecidas
educação de homicídios e o PIB per capita
recursos financeiros

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

259

insumo processo produto resultado impacto


antes durante depois depois depois

São indicadores que São medidas que Medem o alcance das Expressam, direta ou Possuem natureza
têm relação direta com traduzem o esforço metas físicas. São indiretamente, os abrangente e
os recursos a serem empreendido na medidas que expressam benefícios no público- multidimensional, têm
alocados, ou seja, com obtenção dos as entregas de produtos alvo decorrentes das relação com a
a disponibilidade dos resultados, ou seja, ou serviços ao público- ações empreendidas no sociedade como um
recursos humanos, medem o nível de alvo. contexto de uma dada todo e medem os
materiais, financeiros e utilização dos insumos política e têm particular efeitos das estratégias
outros a serem alocados. importância no contexto governamentais de
utilizados pelas ações de gestão pública médio e longo prazos.
de governo. orientada a resultados.

Percentual de
quilômetros de
estrada entregues,
Percentual de de armazéns
Exemplos

atendimento de um construídos e de
Médicos/mil Taxas de morbidade
público-alvo e o
Exemplos

Exemplos

habitantes e gasto crianças vacinadas (doenças), taxa de Índice Gini de


percentual de
Exemplos

Exemplos

per capita com em relação às metas reprovação escolar e distribuição de renda


liberação dos estabelecidas
educação de homicídios e o PIB per capita
recursos financeiros

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

260
metas qualitativas ou quantitativas
absolutos estabelecidas anteriormente à
implementação da política pública

valores ou descrições já alcançados


no passado e que facilitam a
Padrões de comparação por períodos (meses,
históricos anos) e, por consequência, geram
avaliação informações sobre declínio ou
melhora da política pública

metas qualitativas ou quantitativas


normativos estabelecidas com base em um
benchmark ou standard ideal

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

261

continuação nos casos em que as adversidades de


implementação são pequenas
da política

Resultados da reestruturação nos casos em que as adversidades de


implementação existem, mas não são
suficientemente graves para
avaliação da política comprometer a política pública

nos casos em que o problema público foi


resolvido, ou quando os problemas de
extinção implementação são insuperáveis, ou
quando a política pública se torna inútil
da política pelo natural esvaziamento do problema

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

262
CESPE / CAPES / 2024

1. No que se refere às tipologias e às fases das políticas públicas, julgue o item


subsequente.

A fase de avaliação de uma política pública é relevante para o desenvolvimento e a


adaptação contínua das formas e dos instrumentos de ação pública.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

263

FUNDATEC / Pref. Sapucaia do Sul (RS) /


2023
2. Para Secchi (2022), o processo de elaboração de políticas públicas também é
conhecido como ciclo de políticas públicas, e teve como seu proponente precursor
Harold D. Lassewell, no livro The Decision Process (1956), que depois foi revisto,
criticado e aprimorado por diversos autores. Segundo o autor, a fase do ciclo de
políticas em que o processo de implementação e o desempenho da política pública são
examinados com o intuito de conhecer melhor o estado da política e o nível de redução
do problema que a gerou, que é o momento-chave para a produção de feedback sobre
as fases antecedentes

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

264
FUNDATEC / Pref. Sapucaia do Sul (RS) /
2023
2. (...) chama-se:
A) Formulação.
B) Extinção.
C) Implantação.
D) Avaliação.
E) Agenda.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

265

CESPE / CGDF / 2023

3. Os indicadores de políticas públicas são instrumentos que podem identificar e medir


aspectos relacionados à gestão e ao desempenho da administração pública. Para
avaliar a gestão do fluxo de implementação do programa pela sua aplicação nas
diferentes realidades e ações é necessário apresentar os indicadores classificados como
A) pesquisa, processo, impacto, programa e resultado.
B) insumo, processo, produto, resultado e impacto.
C) planejamento, processo, insumo, produto e resultado.
D) planejamento, insumo, produto, resultado e impacto.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

266
Gabarito

1-C
2-D
3-B

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

267

Custo-benefício e
custo-efetividade

Prof. Douglas Schneider

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

268
Custo-benefício e custo-efetividade

Objetivos de aprendizagem
1. Definir análise de custo-benefício
2. Definir análise de custo-efetividade
3. Diferenciar as análises

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

269

ex ante
≈ antes

Momentos
in itinere
avaliativos ≈ durante

ex post
≈ depois

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

270
Fonte: Secchi (2019, p. 79).

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

271

análise quantitativa, em geral, utilizada


custo-benefício em projetos econômicos.

Análises
preocupa-se com
o impacto ou efetividade social da
custo-efetividade política pública, costuma ser utilizada
nos projetos sociais.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

272
Avaliação ex ante

A avaliação ex ante ou análise prescritiva de políticas públicas (policy


analysis) é um trabalho de investigação das possíveis consequências de cada
alternativa com objetivo de trazer informações que ajudem o processo
decisório de política pública.

Secchi (2019, p. 64)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

273

Avaliação ex ante

A avaliação ex ante contempla: a análise custo-benefício, que considera a


relação monetária em que a política é viável se os benefícios forem maiores
que os custos; e a análise custo-efetividade, nessa ótica a política viável é
aquela que proporciona maior efetividade, que contempla o maior número de
benefícios, em face dos recursos disponíveis.

Paludo (2013, p. 319)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

274
Análise custo-benefício (ACB)

É utilizada quando os custos e os resultados das políticas públicas podem ser


traduzidos em unidades monetárias (moeda). Trata-se de uma análise
quantitativa.

Ipea (2018, p. 173)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

275

Análise custo-benefício

Um fluxo de trabalho usual na análise de custo-benefício (ACB) compreende:


i) definição de custos e benefícios relevantes
ii) seleção de programas alternativos;
iii) catalogação e previsão quantitativa dos impactos;
iv) monetização de custos e benefícios;
v) desconto e cálculo do valor presente líquido do programa; e
vi) análise de sensibilidade.
Ipea (2018, p. 174)
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

276
Análise custo-benefício

No caso de uma análise de custo-benefício, todos os aspectos devem estar


quantificados em valores monetários presentes. Cabe enfatizar que, em
várias situações, essa informação não está disponível ou é difícil de ser
coletada.

Meneguin e Silva (2018, p. 446)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

277

Custo econômico

Custo custo custo de


econômico contábil oportunidade

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

278
Custo econômico

Não basta somar os gastos orçamentários, é preciso considerar também o que


deixou de ser feito com os recursos utilizados porque, mesmo não tenha
incorrido em gastos diretos, o recurso poderia ter tido uma aplicação
alternativa.

Ipea (2018, p. 292)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

279

Custo de oportunidade

O custo de oportunidade se refere àquilo que deixou de ser feito, pois o


recurso foi utilizado no projeto em questão.

Ipea (2018, p. 292)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

280
Análise custo-efetividade (ACE)

É utilizada quando os resultados pretendidos (impactos) não podem ser


aferidos monetariamente. Portanto, busca-se analisar os benefícios (impactos)
dos programas ou projetos governamentais. Trata-se de uma análise
qualitativa.

Oliveira (2008)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

281

Análise custo-efetividade

Tem por objetivo analisar qual política pública traz os melhores impactos
(resultados pretendidos), com os menores custos envolvidos.

Oliveira (2008)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

282
Análise custo-efetividade

A análise custo-efetividade permite comparar e ordenar de modo gradual os


programas em termos de custos para alcançar as metas dadas, ou as diversas
receitas necessárias para cada grau de consecução de metas; no entanto,
como os benefícios não são convertidos a um denominador comum, não se
pode garantir o valor ou o mérito de uma intervenção dada, nem comparar
qual dos dois ou mais programas em diferentes áreas produzem melhores
retornos.

Rossi e Freeman (1994)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

283

Análise custo-efetividade

Em uma análise de custo-efetividade, há que se ter o valor que será


despendido com cada alternativa e quanto se conseguirá atingir em termos de
objetivos propostos.

Meneguin e Silva (2018, p. 446)

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

284
CESGRANRIO / IPEA / 2024

1. Na avaliação econômica, calculamos os custos e os benefícios de uma política


comparando-os com alternativas de políticas ou programas. Nesse sentido, na análise
custo-benefício,
A) o benefício de um projeto será monetizado considerando o impacto gerado
exclusivamente no beneficiário.
B) o custo de oportunidade é um custo implícito e que muitas vezes corrige distorções no
cálculo do retorno econômico.
C) o cálculo do custo econômico incorpora os gastos orçamentários diretos em todas as
etapas de implementação e execução da política..

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

285

CESGRANRIO / IPEA / 2024

1. (...) Nesse sentido, na análise custo-benefício,


D) a avaliação será sempre realizada ex post, na medida que os custos e os benefícios
já estão materializados.
E) toda política com uma relação custo-benefício favorável deve ser implementada.

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

286
Gabarito
1-B

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

287

Políticas Públicas
Questões CESGRANRIO

Prof. Douglas Schneider

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

288
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

289

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

290
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

291

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

292
Prof. Douglas Schneider
@adm.em1minuto

293

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

294
Gabarito
1-D
2-A
3-C
4-C

Prof. Douglas Schneider


@adm.em1minuto

295

@adm.em1minuto

youtube.com/admem1minuto

Prof. Douglas Schneider

296
OBRIGADO!
Prof. Douglas Schneider

297

ARRANJOS INSTITUCIONAIS
PARA IMPLEMENTAÇÃO DE
POLÍTICAS PÚBLICAS
Prof. Rodrigo Rennó

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

298
ARRANJOS INSTITUCIONAIS PARA
IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICAS

Prof. Rodrigo Rennó

299

ARRANJOS INSTITUCIONAIS

Prof. Rodrigo Rennó

300
Arranjos Institucionais

301

Arranjos Institucionais

302
Vamos praticar?
(INÉDITA) O que é intersetorialidade no contexto dos arranjos institucionais
complexos nas políticas públicas?
A) A implementação de políticas públicas por um único setor governamental,
sem a necessidade de coordenação.
B) A exclusão de atores não governamentais do processo de formulação de
políticas públicas.
C) A coordenação entre diferentes setores do governo na busca de soluções
integradas para problemas complexos.
D) A centralização das decisões políticas no nível federal,
independentemente das necessidades locais.
E) A adoção de políticas públicas sem considerar a interação entre diferentes
áreas de atuação governamental.

303

Vamos praticar?
(INÉDITA) O que caracteriza os arranjos institucionais complexos nas políticas
públicas brasileiras?
A) Centralização de todas as decisões no Governo Federal.
B) Descentralização sem coordenação entre os entes federativos.
C) Exclusão de atores não estatais do processo de formulação de políticas.
D) Inovações organizacionais que buscam superar os limites das abordagens
tradicionais.
E) Uniformidade de ações em todos os estados e municípios.

304
Vamos praticar?
(INÉDITA) Como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) exemplifica a
coordenação federativa?
A) Por meio da gestão exclusiva do Governo Federal sobre a coleta e
reciclagem de resíduos.
B) Através da implementação independente por cada município, sem
diretrizes nacionais.
C) Pela colaboração entre governos federal, estaduais e municipais na gestão
e redução de resíduos sólidos.
D) Estabelecendo uma política de não intervenção, permitindo que o
mercado regule a gestão de resíduos.
E) Delegando a responsabilidade exclusivamente para empresas privadas de
gestão de resíduos.

305

CONTEXTUALIZAÇÃO E
EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Prof. Rodrigo Rennó

306
Contextualização e Evolução Histórica

307

Contextualização e Evolução Histórica

308
Vamos praticar?
(INÉDITA) Qual foi o principal objetivo da descentralização das políticas
públicas no Brasil após a Constituição de 1988?
A) Concentrar o poder decisório no Governo Federal para melhorar a
eficiência.
B) Aumentar a dependência dos municípios em relação aos estados.
C) Aproximar o Estado dos cidadãos, promovendo políticas mais aderentes às
necessidades locais.
D) Reduzir a participação da sociedade civil na gestão pública.
E) Centralizar os recursos financeiros nos grandes centros urbanos.

309

Vamos praticar?
(INÉDITA) Quais são os desafios enfrentados pelos municípios na
implementação de políticas públicas descentralizadas?
A) Excesso de recursos financeiros e administrativos.
B) Falta de capacidade técnica e financeira para gerir as responsabilidades
descentralizadas.
C) Ausência de autonomia para tomar decisões locais.
D) Excessiva interferência do Governo Federal nas decisões locais.
E) Dificuldade em estabelecer parcerias com outros municípios.

310
Vamos praticar?
(INÉDITA) Qual foi uma das principais razões para o movimento de
recentralização no Brasil?
A) O sucesso incondicional das políticas descentralizadas em todos os
estados e municípios.
B) A uniformidade na distribuição de recursos e capacidade de gestão entre
os entes federativos.
C) A preferência dos entes federativos pela centralização de políticas sem a
coordenação do Governo Federal.
D) Desafios como a desigualdade na capacidade de gestão e recursos entre
os diferentes entes federativos.
E) A diminuição dos gastos sociais e do investimento federal no início do
século XXI.

311

ARRANJOS COMPLEXOS DE
ACORDO COM O CICLO DE
POLÍTICAS PÚBLICAS

Prof. Rodrigo Rennó

312
Arranjos Complexos de Acordo com o Ciclo de
Políticas Públicas

313

Arranjos Complexos de Acordo com o Ciclo de


Políticas Públicas

314
Arranjos Complexos de Acordo com o Ciclo de
Políticas Públicas

315

Arranjos Complexos de Acordo com o Ciclo de


Políticas Públicas

316
Arranjos Complexos de Acordo com o Ciclo de
Políticas Públicas

317

Dificuldades para o funcionamento dos


arranjos institucionais complexos

318
Dificuldades para o funcionamento dos
arranjos institucionais complexos

319

Vamos praticar?
(INÉDITA) Como os arranjos complexos buscam superar as dificuldades de
implementação de políticas públicas?
A) Promovendo a segregação de responsabilidades entre os entes
federativos.
B) Diminuindo a colaboração entre diferentes níveis de governo.
C) Incentivando a adesão voluntária dos entes subnacionais através de
repasses e incentivos.
D) Eliminando a fase de monitoramento e avaliação para simplificar o
processo.
E) Reduzindo o escopo das políticas para limitar a participação de múltiplos
atores.

320
Vamos praticar?
(INÉDITA) Qual estratégia é adotada para garantir a implementação efetiva
das políticas sociais em todo o território nacional?
A) Ignorar as variações regionais e aplicar uma abordagem uniforme.
B) Limitar a participação dos municípios na execução de políticas.
C) Excluir completamente o monitoramento e a avaliação das políticas
implementadas.
D) Concentrar todos os recursos no desenvolvimento de políticas federais
exclusivas.
E) Estabelecer padrões mínimos de atuação vinculados ao repasse de
recursos.

321

Vamos praticar?
(INÉDITA) Levando em consideração o funcionamento dos arranjos
institucionais complexos, qual o papel do monitoramento e avaliação nestes
arranjos complexos?
A) Desencorajar a revisão e o ajuste de políticas públicas.
B) Promover a transparência e a accountability.
C) Eliminar a necessidade de feedback dos stakeholders.
D) Centralizar as decisões sem considerar dados ou resultados.
E) Reduzir o envolvimento da sociedade civil e de ONGs.

322
@profrodrigorenno

@profrodrigorenno

/rodrigorenno99
/profrodrigorenno
https://t.me/rodrigorenno Prof. Rodrigo Rennó

323

OBRIGADO!
Prof. Rodrigo Rennó

324
LEI FEDERAL Nº 10.973/04
DECRETO FEDERAL
Nº 9.283/18
Prof. Jonathan Roitman

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

325

@profjonathanroitman

326
LEI FEDERAL Nº 10.973/04

Prof. Jonathan Roitman

327

INTENÇÃO DA LEI

Estabelecer medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no


ambiente produtivo, com vistas à:

• Capacitação tecnológica
• Alcance da autonomia tecnológica
• Desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do País

Prof. Jonathan Roitman

328
ESTABELECER MEDIDAS DE INCENTIVO À INOVAÇÃO E À PESQUISA
CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NO AMBIENTE PRODUTIVO

com vistas...

ao alcance da autonomia ao desenvolvimento do


à capacitação tecnológica tecnológica sistema produtivo nacional e
regional do País

Prof. Jonathan Roitman

329

PRINCÍPIOS
I - promoção das atividades científicas e tecnológicas como estratégicas para o
desenvolvimento econômico e social

II - promoção e continuidade dos processos de desenvolvimento científico, tecnológico e


de inovação, assegurados os recursos humanos, econômicos e financeiros para tal finalidade

III - redução das desigualdades regionais

IV - descentralização das atividades de ciência, tecnologia e inovação em cada esfera de


governo, com desconcentração em cada ente federado

V - promoção da cooperação e interação entre os entes públicos, entre os setores público


e privado e entre empresas

Prof. Jonathan Roitman

330
PRINCÍPIOS
VI - estímulo à atividade de inovação nas Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação (ICTs)
e nas empresas, inclusive para a atração, a constituição e a instalação de centros de pesquisa,
desenvolvimento e inovação e de parques e polos tecnológicos no País

VII - promoção da competitividade empresarial nos mercados nacional e internacional

VIII - incentivo à constituição de ambientes favoráveis à inovação e às atividades de


transferência de tecnologia

IX - promoção e continuidade dos processos de formação e capacitação científica e tecnológica

X - fortalecimento das capacidades operacional, científica, tecnológica e administrativa das


ICTs

Prof. Jonathan Roitman

331

PRINCÍPIOS

XI - atratividade dos instrumentos de fomento e de crédito, bem como sua permanente


atualização e aperfeiçoamento;

XII - simplificação de procedimentos para gestão de projetos de ciência, tecnologia e


inovação e adoção de controle por resultados em sua avaliação;

XIII - utilização do poder de compra do Estado para fomento à inovação;

XIV - apoio, incentivo e integração dos inventores independentes às atividades das ICTs e
ao sistema produtivo.

Prof. Jonathan Roitman

332
PRINCÍPIOS
Desenvolvimento econômico e social

BASE DOS PRINCÍPIOS Continuidade

Redução das desigualdades regionais

Descentralização

Cooperação e interação

Competitividade empresarial

Atratividade dos instrumentos de fomento e crédito

Simplificação de procedimentos

Prof. Jonathan Roitman

333

DEFINIÇÕES

AGÊNCIA DE FOMENTO: órgão ou instituição de natureza pública ou privada que tenha


entre os seus objetivos o financiamento de ações que visem a estimular e promover o
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação

CRIAÇÃO: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, programa de computador,


topografia de circuito integrado, nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada e
qualquer outro desenvolvimento tecnológico que acarrete ou possa acarretar o surgimento
de novo produto, processo ou aperfeiçoamento incremental, obtida por um ou mais criadores

CRIADOR: pessoa física que seja inventora, obtentora ou autora de criação

Prof. Jonathan Roitman

334
DEFINIÇÕES

INCUBADORA DE EMPRESAS: organização ou estrutura que objetiva estimular ou prestar


apoio logístico, gerencial e tecnológico ao empreendedorismo inovador e intensivo em
conhecimento, com o objetivo de facilitar a criação e o desenvolvimento de empresas que
tenham como diferencial a realização de atividades voltadas à inovação

INOVAÇÃO: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social


que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de
novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente que
possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho

Prof. Jonathan Roitman

335

DEFINIÇÕES

INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO (ICT): órgão ou entidade da


administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins
lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua
em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou
aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos,
serviços ou processos

NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (NIT): estrutura instituída por uma ou mais ICTs,
com ou sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão de política
institucional de inovação e por competências mínimas as atribuições previstas nesta Lei

Prof. Jonathan Roitman

336
DEFINIÇÕES
FUNDAÇÃO DE APOIO: fundação criada com a finalidade de dar apoio a projetos de
pesquisa, ensino e extensão, projetos de desenvolvimento institucional, científico, tecnológico
e projetos de estímulo à inovação de interesse das ICTs, registrada e credenciada no
Ministério da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, nos termos da Lei
nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, e das demais legislações pertinentes nas esferas
estadual, distrital e municipal

PESQUISADOR PÚBLICO: ocupante de cargo público efetivo, civil ou militar, ou detentor de


função ou emprego público que realize, como atribuição funcional, atividade de pesquisa,
desenvolvimento e inovação

INVENTOR INDEPENDENTE: pessoa física, não ocupante de cargo efetivo, cargo militar ou
emprego público, que seja inventor, obtentor ou autor de criação

Prof. Jonathan Roitman

337

DEFINIÇÕES
PARQUE TECNOLÓGICO: complexo planejado de desenvolvimento empresarial e
tecnológico, promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação
empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de
desenvolvimento tecnológico e de inovação, entre empresas e uma ou mais ICTs, com ou sem
vínculo entre si

POLO TECNOLÓGICO: ambiente industrial e tecnológico caracterizado pela presença


dominante de micro, pequenas e médias empresas com áreas correlatas de atuação em
determinado espaço geográfico, com vínculos operacionais com ICT, recursos humanos,
laboratórios e equipamentos organizados e com predisposição ao intercâmbio entre os entes
envolvidos para consolidação, marketing e comercialização de novas tecnologias

Prof. Jonathan Roitman

338
DEFINIÇÕES
EXTENSÃO TECNOLÓGICA: atividade que auxilia no desenvolvimento, no aperfeiçoamento
e na difusão de soluções tecnológicas e na sua disponibilização à sociedade e ao mercado

BÔNUS TECNOLÓGICO: subvenção a microempresas e a empresas de pequeno e médio


porte, com base em dotações orçamentárias de órgãos e entidades da administração
pública, destinada ao pagamento de compartilhamento e uso de infraestrutura de pesquisa
e desenvolvimento tecnológicos, de contratação de serviços tecnológicos especializados, ou
transferência de tecnologia, quando esta for meramente complementar àqueles serviços, nos
termos de regulamento

CAPITAL INTELECTUAL: conhecimento acumulado pelo pessoal da organização, passível de


aplicação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação

Prof. Jonathan Roitman

339

Estímulo à Construção de Ambientes


Especializados e Cooperativos de Inovação

A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas agências de


fomento poderão...

...estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de


projetos de cooperação envolvendo empresas, ICTs e entidades privadas sem fins
lucrativos voltados para atividades de pesquisa e desenvolvimento...

...que objetivem a geração de produtos, processos e serviços inovadores e a transferência e


a difusão de tecnologia.

Prof. Jonathan Roitman

340
Estímulo à Participação das ICT no
Processo de Inovação

É facultado à ICT pública celebrar contrato de transferência de tecnologia e de


licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela
desenvolvida isoladamente ou por meio de parceria.

Prof. Jonathan Roitman

341

Estímulo à Participação das ICT no


Processo de Inovação
Regramentos:

1. Se a contratação for com cláusula de exclusividade, deve ser precedida da publicação de


extrato da oferta tecnológica em sítio eletrônico oficial da ICT, na forma estabelecida em sua
política de inovação.
2. Nos casos de desenvolvimento conjunto com empresa, essa poderá ser contratada com cláusula de
exclusividade, dispensada a oferta pública, devendo ser estabelecida em convênio ou contrato a
forma de remuneração.
3. Já quando não for concedida exclusividade ao receptor de tecnologia ou ao licenciado, os
contratos poderão ser firmados diretamente, para fins de exploração de criação que deles seja
objeto, na forma do regulamento.
4. A empresa detentora do direito exclusivo de exploração de criação protegida perderá
automaticamente esse direito caso não comercialize a criação dentro do prazo e condições
definidos no contrato, podendo a ICT proceder a novo licenciamento.

Prof. Jonathan Roitman

342
Estímulo à Participação das ICT no
Processo de Inovação

A transferência de tecnologia e o licenciamento para exploração de criação


reconhecida, em ato do Poder Executivo, como de relevante interesse público, somente
poderão ser efetuados a título não exclusivo.

Prof. Jonathan Roitman

343

Estímulo à Inovação nas Empresas

A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as ICTs e suas agências de


fomento promoverão e incentivarão...

...a pesquisa e o desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores em


empresas brasileiras e em entidades brasileiras de direito privado sem fins lucrativos,
mediante...

...a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infraestrutura a serem


ajustados em instrumentos específicos e destinados a apoiar atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação, para atender às prioridades das políticas industrial e
tecnológica nacional.

Prof. Jonathan Roitman

344
Estímulo à Inovação nas Empresas
São instrumentos de estímulo à inovação nas empresas, quando aplicáveis, entre
outros:

I - subvenção econômica

II - financiamento

III - participação societária

IV - bônus tecnológico

V - encomenda tecnológica

Prof. Jonathan Roitman

345

Estímulo à Inovação nas Empresas


VI - incentivos fiscais

VII - concessão de bolsas

VIII - uso do poder de compra do Estado

IX - fundos de investimentos

X - fundos de participação

XI - títulos financeiros, incentivados ou não

XII - previsão de investimento em pesquisa e desenvolvimento em contratos de


concessão de serviços públicos ou em regulações setoriais.
Prof. Jonathan Roitman

346
Estímulo ao Inventor Independente
APOIO A Análise da viabilidade técnica e econômica do objeto de sua
INTERVENTOR invenção
INDEPENDENTE
POR MEIO DE...
Assistência para transformação da invenção em produto ou
processo com os mecanismos financeiros e creditícios dispostos na
legislação

Assistência para constituição de empresa que produza o bem


objeto da invenção

Orientação para transferência de tecnologia para empresas já


constituídas

Prof. Jonathan Roitman

347

DECRETO FEDERAL Nº 9238/2018

Prof. Jonathan Roitman

348
O que esse Decreto faz?

REGULAMENTA A LEI DE INOVAÇÃO

Estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no


ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia
tecnológica e ao desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional.

Prof. Jonathan Roitman

349

Definições
ENTIDADE GESTORA - entidade de direito público ou privado responsável pela
gestão de ambientes promotores de inovação

AMBIENTES PROMOTORES DA INOVAÇÃO - espaços propícios à inovação e ao


empreendedorismo, que constituem ambientes característicos da economia
baseada no conhecimento, articulam as empresas, os diferentes níveis de governo,
as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação, as agências de fomento ou
organizações da sociedade civil, e envolvem duas dimensões:

Prof. Jonathan Roitman

350
Definições
a) ecossistemas de inovação - espaços que agregam infraestrutura e arranjos
institucionais e culturais, que atraem empreendedores e recursos financeiros, constituem
lugares que potencializam o desenvolvimento da sociedade do conhecimento e
compreendem, entre outros, parques científicos e tecnológicos, cidades inteligentes,
distritos de inovação e polos tecnológicos; e

b) mecanismos de geração de empreendimentos - mecanismos promotores de


empreendimentos inovadores e de apoio ao desenvolvimento de empresas nascentes de
base tecnológica, que envolvem negócios inovadores, baseados em diferenciais
tecnológicos e buscam a solução de problemas ou desafios sociais e ambientais, oferecem
suporte para transformar ideias em empreendimentos de sucesso, e compreendem,
entre outros, incubadoras de empresas, aceleradoras de negócios, espaços abertos de
trabalho cooperativo e laboratórios abertos de prototipagem de produtos e processos;

Prof. Jonathan Roitman

351

Definições
RISCO TECNOLÓGICO - possibilidade de insucesso no desenvolvimento de solução,
decorrente de processo em que o resultado é incerto em função do conhecimento
técnico-científico insuficiente à época em que se decide pela realização da ação;

INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO PÚBLICA - ICT PÚBLICA - aquela


abrangida pelo inciso V do caput do art. 2º da Lei nº 10.973, de 2004, integrante da
administração pública direta ou indireta, incluídas as empresas públicas e as sociedades
de economia mista; e

INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO PRIVADA - ICT PRIVADA -


aquela abrangida pelo inciso V do caput do art. 2º da Lei nº 10.973, de 2004, constituída
sob a forma de pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos.

Prof. Jonathan Roitman

352
Definições
INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA E DE INOVAÇÃO (ICT): órgão ou entidade da
administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins
lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que
inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa
básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos
produtos, serviços ou processos

Prof. Jonathan Roitman

353

Estímulo à Construção de Ambientes


Especializados e Cooperativos de Inovação
 DOS AMBIENTES PROMOTORES DA INOVAÇÃO

A cessão de imóveis será feita mediante contrapartida obrigatória, financeira ou não


financeira, das entidades, das empresas ou das ICT.

A transferência de recursos públicos, na modalidade não reembolsável, para obras que


caracterizem a ampliação de área construída ou a instalação de novas estruturas físicas,
quando realizada em terreno de propriedade de ICT privada e destinado à instalação de
ambientes promotores da inovação, ficará condicionada à cláusula de inalienabilidade do
bem ou formalização de transferência da propriedade à administração pública na hipótese
de sua dissolução ou extinção.

Prof. Jonathan Roitman

354
Estímulo à Participação da Instituição Científica,
Tecnológica e de Inovação no Processo de Inovação
 DA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

A ICT pública poderá celebrar contrato de transferência de tecnologia e de licenciamento


para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida
isoladamente ou por meio de parceria. (Art. 11)

O contrato também poderá ser celebrado com empresas que tenham, em seu quadro
societário, aquela ICT pública ou o pesquisador público daquela ICT, de acordo com o
disposto na política institucional de inovação.

A remuneração de ICT privada pela transferência de tecnologia e de licenciamento para


outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida e oriunda de
pesquisa, desenvolvimento e inovação não impedirá a sua classificação como entidade sem fins
lucrativos.
Prof. Jonathan Roitman

355

Estímulo à Participação da Instituição Científica,


Tecnológica e de Inovação no Processo de Inovação
 DA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

A ICT pública poderá ceder os seus direitos sobre a criação, por meio de manifestação
expressa e motivada e a título não oneroso, ao criador, para que os exerça em seu próprio
nome e sob a sua inteira responsabilidade, ou a terceiro, mediante remuneração, nas hipóteses
e nas condições definidas na sua política de inovação e nas normas da ICT pública, nos termos
da legislação pertinente. (Art. 13)

Prof. Jonathan Roitman

356
Estímulo à Participação da Instituição Científica,
Tecnológica e de Inovação no Processo de Inovação
 DA TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

O criador que se interessar pela cessão dos direitos da criação encaminhará solicitação ao
órgão ou à autoridade máxima da instituição, que determinará a instauração de procedimento
e submeterá a solicitação à apreciação do Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT.

A ICT pública decidirá expressamente sobre a cessão dos direitos, no prazo de seis meses,
contado da data do recebimento da solicitação de cessão feita pelo criador, ouvido o NIT.

A cessão a terceiro mediante remuneração será precedida de ampla publicidade no sítio


eletrônico oficial da ICT pública, na forma estabelecida em sua política de inovação.

Prof. Jonathan Roitman

357

Estímulo à Participação da Instituição Científica,


Tecnológica e de Inovação no Processo de Inovação
 DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA ICT

O poder público manterá mecanismos de fomento, apoio e gestão adequados à


internacionalização das ICT públicas, que poderão exercer fora do território nacional
atividades relacionadas com ciência, tecnologia e inovação, respeitado o disposto em seu
estatuto social ou em norma regimental equivalente, inclusive com a celebração de acordos,
convênios, contratos ou outros instrumentos com entidades públicas ou privadas,
estrangeiras ou organismos internacionais. (Art. 18)

Prof. Jonathan Roitman

358
Estímulo à Inovação nas Empresas
 DA SUBVENÇÃO ECONÔMICA

A concessão da subvenção econômica implicará, obrigatoriamente, a assunção de


contrapartida pela empresa beneficiária, na forma estabelecida em termo de outorga
específico. (Art. 20)

A concessão de recursos financeiros sob a forma de subvenção econômica, financiamento ou


participação societária, com vistas ao desenvolvimento de produtos ou processos inovadores,
será precedida de aprovação do projeto pelo órgão ou pela entidade concedente.

Os recursos destinados à subvenção econômica serão aplicados no financiamento de


atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em empresas, admitida sua
destinação para despesas de capital e correntes, desde que destinadas à atividade
financiada.

Prof. Jonathan Roitman

359

Instrumentos Jurídicos de Parceria


 TERMO DE OUTORGA

O termo de outorga é o instrumento jurídico utilizado para concessão de bolsas, de


auxílios, de bônus tecnológico e de subvenção econômica. (Art. 34)

Cada órgão ou entidade estabelecerá em ato normativo as condições, os valores, os prazos e


as responsabilidades dos termos de outorga que utilizar, observadas as seguintes disposições:

I - a vigência do termo de outorga terá prazo compatível com o objeto da pesquisa;


II - os valores serão compatíveis com a complexidade do projeto de pesquisa e com a qualificação dos
profissionais;
III - os critérios de seleção privilegiarão a escolha dos melhores projetos, segundo os critérios definidos
pela concedente; e
IV - o processo seletivo assegurará transparência nos critérios de participação e de seleção.

Prof. Jonathan Roitman

360
Instrumentos Jurídicos de Parceria
 TERMO DE OUTORGA

Considera-se bolsa o aporte de recursos financeiros, em benefício de pessoa física, que não
importe contraprestação de serviços, destinado à capacitação de recursos humanos ou à
execução de projetos de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia,
produto ou processo e às atividades de extensão tecnológica, de proteção da propriedade
intelectual e de transferência de tecnologia.

Prof. Jonathan Roitman

361

Instrumentos Jurídicos de Parceria


 DO ACORDO DE PARCERIA PARA PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

O acordo de parceria para pesquisa, desenvolvimento e inovação é o instrumento jurídico


celebrado por ICT com instituições públicas ou privadas para realização de atividades
conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e de desenvolvimento de tecnologia,
produto, serviço ou processo, sem transferência de recursos financeiros públicos para o
parceiro privado. (Art. 35)

Prof. Jonathan Roitman

362
Instrumentos Jurídicos de Parceria
 DO CONVÊNIO PARA PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

Da celebração do convênio para pesquisa, desenvolvimento e inovação

O convênio para pesquisa, desenvolvimento e inovação é o instrumento jurídico celebrado


entre os órgãos e as entidades da União, as agências de fomento e as ICT públicas e
privadas para execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, com
transferência de recursos financeiros públicos. (Art. 38)

Prof. Jonathan Roitman

363

Prestação de Contas
 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Fica facultado às instituições concedentes, durante o monitoramento e a avaliação dos


projetos, a realização de visitas, para acompanhamento técnico ou fiscalização financeira,
bem como o uso de técnicas estatísticas, tais como amostragem e agrupamento em faixas
ou subconjuntos de características similares para a utilização de critérios de análise
diferenciados em cada um. (Art. 51)

Prof. Jonathan Roitman

364
@profjonathanroitman

365

OBRIGADO!
Prof. Jonathan Roitman

366
LEI NO 11.540/2007 - FNDCT

Profª. Géssica Ehle

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

367

Revisão
Antecipada
CNU – Bloco 6
Prof. Géssica Ehle
@profgessicaehle

Direitos Humanos
Prof. Géssica Ehle

368
Ms.
Géssica Ehle

@profgessicaehle

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

369

LEI Nº 11.540/2007
FNDCT

Prof. Géssica Ehle

370
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

371

CAPÍTULO II
DO CONSELHO DIRETOR

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

372
§ 1o Os membros e respectivos suplentes do Conselho Diretor referidos nos
incisos II a VI do caput deste artigo serão indicados pelos órgãos que
representam e designados pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia.

§ 2o Os suplentes dos membros do Conselho Diretor referidos nos incisos I,


VII e VIII do caput deste artigo serão os representantes legais dos titulares.

§ 3o Os representantes titulares e suplentes da comunidade científica e


tecnológica serão designados a partir de 2 (duas) listas tríplices, uma
indicada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e outra
indicada pela Academia Brasileira de Ciências.

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

373

§ 4o Os representantes titulares e suplentes do setor empresarial serão escolhidos pelos


Ministros de Estado da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, a partir de lista sêxtupla indicada pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, e
designados pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia.

§ 5o O mandato dos representantes da comunidade científica, do setor empresarial e dos


trabalhadores da área de ciência e tecnologia será de 2 (dois) anos, sendo admitida a
recondução por igual período, devendo a primeira nomeação ocorrer no prazo de 60
(sessenta) dias a contar da data de publicação desta Lei.

§ 6o Os representantes titular e suplente dos trabalhadores da área de ciência e tecnologia


serão escolhidos e designados pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, a partir de
lista tríplice apresentada pelos representantes dos trabalhadores no Conselho Deliberativo
do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT.

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

374
§ 7o As funções dos membros do Conselho não serão remuneradas, e
seu exercício será considerado serviço público relevante.

§ 8o Caberá ao Ministério da Ciência e Tecnologia adotar as


providências necessárias para instalação do Conselho Diretor no prazo
de até 90 (noventa) dias, contados a partir da data de publicação
desta Lei.

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

375

 Quem preside o Conselho Diretor?

 Qual é o quórum para deliberações?

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

376
Art. 5o O Conselho Diretor terá as seguintes atribuições:

I - aprovar seu regimento interno;

II - recomendar a contratação de estudos e pesquisas com o objetivo de


subsidiar a definição de estratégias e políticas de alocação dos recursos do
FNDCT;

III - definir as políticas, diretrizes e normas para a utilização dos recursos do


FNDCT nas modalidades previstas nesta Lei, elaboradas com o
assessoramento superior do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia -
CCT, nos termos da Lei no 9.257, de 9 de janeiro de 1996, e em consonância
com as diretrizes da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e as
prioridades da Política Industrial e Tecnológica Nacional;
Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

377

IV - aprovar a programação orçamentária e financeira dos recursos do


FNDCT, respeitando as políticas, diretrizes e normas definidas no
inciso III do caput deste artigo;

V - analisar as prestações de contas, balanços e demonstrativos da


execução orçamentária e financeira do FNDCT;

VI - efetuar avaliações relativas à execução orçamentária e financeira


do FNDCT;

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

378
VII - com relação aos recursos destinados por lei em programação específica
e geridos por Comitês Gestores:
a) acompanhar e avaliar a aplicação dos recursos;
b) recomendar aos Comitês Gestores medidas destinadas a compatibilizar e
articular as políticas setoriais com a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação, por meio de ações financiadas com recursos do FNDCT
provenientes dos Fundos Setoriais, bem como ações transversais, a serem
financiadas com recursos de mais de um Fundo Setorial, em consonância
com as diretrizes da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e as
prioridades da Política Industrial e Tecnológica Nacional;

VIII - avaliar os resultados das operações financiadas com recursos do


FNDCT; e
IX - divulgar amplamente os documentos de diretrizes gerais e o plano anual
de investimentos do FNDCT.
Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

379

Art. 6o Com a finalidade de promover a gestão operacional integrada


dos Fundos Setoriais, o Ministério da Ciência e Tecnologia instituirá
um Comitê de Coordenação presidido por seu Secretário-Executivo e
integrado pelos presidentes dos Comitês Gestores dos Fundos
Setoriais de Ciência e Tecnologia e das entidades vinculadas ou
supervisionadas responsáveis pela execução e avaliação dos recursos
alocados ao FNDCT.

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

380
CAPÍTULO III
DA SECRETARIA-EXECUTIVA DO FUNDO

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

381

Art. 9o Compete à Finep, na qualidade de Secretaria-Executiva do FNDCT:


I - submeter ao Conselho Diretor do FNDCT, por intermédio do Ministério da
Ciência e Tecnologia, propostas de planos de investimentos dos recursos do
FNDCT;
II - propor ao Conselho Diretor do FNDCT, por intermédio do Ministério da
Ciência e Tecnologia, políticas, diretrizes e normas para a utilização dos
recursos do FNDCT nas modalidades previstas nesta Lei;
III - realizar, direta ou indiretamente, estudos e pesquisas recomendados
pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo Conselho Diretor;
IV - decidir quanto à aprovação de estudos e projetos a serem financiados
pelo FNDCT, respeitado o previsto no inciso III do caput do art. 5o desta Lei;

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

382
V - firmar contratos, convênios e acordos relativos aos estudos e projetos
financiados pelo FNDCT;
VI - prestar contas da execução orçamentária e financeira dos recursos
recebidos do FNDCT ao Ministério da Ciência e Tecnologia e ao Conselho
Diretor;
VII - acompanhar e controlar a aplicação dos recursos pelos beneficiários
finais;
VIII - suspender ou cancelar os repasses de recursos e recuperar os recursos
aplicados, acrescidos das penalidades contratuais; e
IX - elaborar um relatório anual de avaliação dos resultados dos recursos
aplicados pelo FNDCT e submeter essa avaliação ao Conselho Diretor, bem
como disponibilizar informações para a realização de avaliação periódica de
impacto e efetividade das políticas empreendidas.
Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

383

CAPÍTULO IV
DAS RECEITAS
Art. 10. Constituem receitas do FNDCT:
I - as dotações consignadas na lei orçamentária anual e seus créditos adicionais;
II - parcela sobre o valor de royalties sobre a produção de petróleo ou gás
natural, nos termos da alínea d do inciso I e da alínea f do inciso II do caput do
art. 49 da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997;
III - percentual da receita operacional líquida de empresas de energia elétrica,
nos termos do inciso I do caput do art. 4o da Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000;
IV - percentual dos recursos decorrentes de contratos de cessão de direitos de
uso da infra-estrutura rodoviária para fins de exploração de sistemas de
comunicação e telecomunicações, nos termos do art. 1o da Lei no 9.992, de 24 de
julho de 2000;
Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

384
V - percentual dos recursos oriundos da compensação financeira pela
utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica, nos
termos do inciso V do caput do art. 1o da Lei no 8.001, de 13 de março de
1990, e da Lei no 9.993, de 24 de julho de 2000;
VI - percentual das receitas definidas nos incisos do caput do art. 1o da Lei
no 9.994, de 24 de julho de 2000, destinadas ao fomento de atividade de
pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico do setor espacial;
VII - as receitas da contribuição de intervenção no domínio econômico
prevista no art. 2o da Lei no 10.168, de 29 de dezembro de 2000, nos termos
do seu art. 4º, e do art. 1o da Lei no 10.332, de 19 de dezembro de 2001;
VIII - percentual do faturamento bruto de empresas que desenvolvam ou
produzam bens e serviços de informática e automação, nos termos do inciso
III do § 1o do art. 11 da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, do inciso II do
§ 4o do art. 2o da Lei no 8.387, de 30 de dezembro de 1991;

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

385

IX - percentual sobre a parcela do produto da arrecadação do


Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM
que cabe ao Fundo da Marinha Mercante - FMM, nos termos do §
1o do art. 17 da Lei no 10.893, de 13 de julho de 2004;
X - o produto do rendimento de suas aplicações em programas e
projetos, bem como nos fundos de investimentos referidos no § 1o do
art. 12 desta Lei;
XI - recursos provenientes de incentivos fiscais;
XII - empréstimos de instituições financeiras ou outras entidades;
XIII - contribuições e doações de entidades públicas e privadas;
XIV - o retorno dos empréstimos concedidos à Finep; e
Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

386
XV - os resultados de aplicações financeiras sobre as suas
disponibilidades; (Redação dada pela Lei Complementar nº 177, de 2021)
XVI - os rendimentos de aplicações em fundos de investimentos e
participação no capital de empresas inovadoras; (Incluído pela Lei
Complementar nº 177, de 2021)
XVII - a reversão dos saldos financeiros anuais não utilizados até o final do
exercício, apurados no balanço anual; e (Incluído pela Lei Complementar nº
177, de 2021)
XVIII - outras que lhe vierem a ser destinadas. (Incluído pela Lei
Complementar nº 177, de 2021)

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

387

CAPÍTULO V
DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS
Art. 12. Os recursos do FNDCT referentes às receitas previstas no art.
10 desta Lei poderão ser aplicados nas seguintes modalidades:

I - não reembolsável, para financiamentos de despesas correntes e de


capital, na forma do regulamento, para:
a) projetos de instituições científicas e tecnológicas - ICTs e de
cooperação entre ICTs e empresas;
b) subvenção econômica para empresas; e
Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

388
c) equalização de encargos financeiros nas operações de crédito;

d) programas desenvolvidos por organizações sociais, qualificadas


conforme a Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998, que mantenham
contrato de gestão com o Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovações e que promovam e incentivem a realização de projetos de
pesquisa, desenvolvimento e inovação, limitado a 25% (vinte e cinco
por cento) dos recursos disponibilizados no FNDCT para operações
não reembolsáveis, a cada exercício; (Incluído pela Lei
Complementar nº 177, de 2021)
Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

389

II - reembolsável, destinados a projetos de desenvolvimento tecnológico de


empresas, sob a forma de empréstimo à Finep, que assume o risco integral da
operação, observados, cumulativamente, os seguintes limites:
a) o montante anual das operações não poderá ultrapassar 50% (cinquenta por
cento) das dotações consignadas na lei orçamentária anual ao FNDCT; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 177, de 2021)
b) o saldo das operações de crédito realizadas pela Finep, inclusive as
contratadas com recursos do FNDCT, não poderá ser superior a 9 (nove) vezes o
patrimônio líquido da referida empresa pública;

III - aporte de capital como alternativa de incentivo a projeto de impacto,


mediante participação efetiva, em:
a) empresas de propósitos específicos, criadas com amparo no art. 5o da Lei
no 10.973, de 2 de dezembro de 2004;

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

390
(CESFRANRIO/FINEP/2014)
Os recursos relacionados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (FNDCT) poderão, nos termos da Lei nº 11.540/2007, ser
aplicados de forma reembolsável nas seguintes modalidades:

A. Subvenção econômica para empresas


B. Equalização de encargos financeiros nas operações de crédito
C. Projetos de desenvolvimento tecnológico de empresas, sob a forma de
empréstimos
D. Financiamentos de despesas de capital para projetos de Instituições
Científicas e Tecnológicas (ICT)
E.Financiamentos de despesas correntes para projetos de cooperação entre
Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT) e empresas
Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

391

(CESGRANRIO/FINEP/2014)
Nos termos da Lei nº 11.540/2007, em relação ao Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a Finep exercerá a
função de

A. Presidência
B. Vice-Presidência
C.Superintendência
D. Diretoria Geral
E. Secretaria-Executiva
Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

392
(CEBRASPE/CNPq/2024)
De acordo com a Lei n.º 11.540/2007, que dispõe sobre o Fundo
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), julgue
o item a seguir.

Entre as receitas do FNDCT, estão as contribuições e doações de


entidades públicas e privadas.

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

393

(CEBRASPE/CNPq/2024)
De acordo com a Lei n.º 11.540/2007, que dispõe sobre o Fundo
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), julgue
o item a seguir.

O FNDCT caracteriza-se como fundo de investimentos e se vincula ao


sistema financeiro e bancário nacional.

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

394
(QUADRIX/ABDI/2013)
Exerce a função de Secretaria-Executiva do Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), cabendo-lhe praticar
todos os atos de natureza técnica, administrativa, financeira e contábil
necessários à gestão do Fundo:

A. FINAC.
B. FINEP.
C. ABDI.
D. MCT.
E. MDIC.

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

395

(INÉDITA/2024)
O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT,
criado em 1969, é um fundo de natureza contábil e financeira que tem como
objetivo financiar a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico,
com vistas a promover o desenvolvimento econômico e social do País.
A Finep exerce a função de secretaria-executiva do FNDCT, conforme
determinado pelo Decreto nº 68.748, de 15 de junho de 1971, e ratificado na
Lei nº 11.540, de 12 de novembro de 2007, responsabilizando-se por todas
as atividades de natureza administrativa, orçamentária, financeira e contábil.
Disponível em: <http://www.finep.gov.br/a-finep-externo/fndct>. Acesso em: 24 abr.
2024.

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

396
(INÉDITA/2024)
Assim, A Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, na qualidade de
Secretaria-Executiva do FNDCT, terá como competência:

a. Adotar as providências necessárias para instalação do Conselho


Diretor no prazo de até 90 (noventa) dias
b. Recomendar a contratação de estudos e pesquisas com o objetivo
de subsidiar a definição de estratégias e políticas de alocação dos
recursos do FNDCT

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

397

(INÉDITA/2024)
c. Prestar contas da execução orçamentária e financeira dos recursos
recebidos do FNDCT ao Ministério da Ciência e Tecnologia e ao
Conselho Diretor
d. Efetuar avaliações relativas à execução orçamentária e financeira
do FNDCT
e. Realizar apenas diretamente estudos e pesquisas recomendados
pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo Conselho Diretor

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

398
Ms.
Géssica Ehle

@profgessicaehle

Revisão Antecipada
Prof. Géssica Ehle

399

OBRIGADA!
Profª. Géssica Ehle

400
LEI NO 8.248/1991 E
ALTERAÇÕES (LEI DAS TIC)
Prof. Jonathan Roitman

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

401

REVISÃO ANTECIPADA CNU - BLOCO 6


LEI Nº 8.248/1991

Prof. Jonathan Roitman

402
@profjonathanroitman

403

INTENÇÃO DA LEI

Dispõe sobre a capacitação e competitividade do setor de informática e


automação

Prof. Jonathan Roitman

404
Ordem de preferência nas aquisições de
bens e serviços de informática e automação
Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, as fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais organizações sob o controle direto ou
indireto da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e
automação, observada a seguinte ordem, a:

I - bens e serviços com tecnologia desenvolvida no País;

II - bens e serviços produzidos de acordo com processo produtivo básico, na forma a ser
definida pelo Poder Executivo.

Importante destacar que, para o exercício desta preferência, levar-se-ão em conta


condições equivalentes de prazo de entrega, suporte de serviços, qualidade,
padronização, compatibilidade e especificação de desempenho e preço.
Prof. Jonathan Roitman

405

ORDEM DE PREFERÊNCIA NAS AQUISIÇÕES DE


BENS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E
AUTOMAÇÃO

Levar-se-ão em conta condições


equivalentes de prazo de entrega, suporte
de serviços, qualidade, padronização,
compatibilidade e especificação de
desempenho e preço.

2º - bens e serviços produzidos de


1º - bens e serviços com tecnologia acordo com processo produtivo básico,
desenvolvida no País na forma a ser definida pelo Poder
Executivo

Prof. Jonathan Roitman

406
Crédito Financeiro

Art. 4º As pessoas jurídicas que exerçam atividades de desenvolvimento ou produção de


bens de tecnologias da informação e comunicação que investirem em atividades de
pesquisa, desenvolvimento e inovação nesse setor farão jus, até 31 de dezembro de
2029, a crédito financeiro decorrente do dispêndio mínimo efetivamente aplicado nessas
atividades.

Prof. Jonathan Roitman

407

Isenção de IPI
São isentas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) as compras de máquinas,
equipamentos, aparelhos e instrumentos produzidos no País, bem como suas partes e
peças de reposição, acessórias, matérias-primas e produtos intermediários realizadas
pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e por
entidades sem fins lucrativos ativas no fomento, na coordenação ou na execução de
programa de pesquisa científica ou de ensino devidamente credenciadas naquele
conselho.

Observação: são asseguradas a manutenção e a utilização do crédito do Imposto sobre


Produtos Industrializados (IPI) a matérias-primas, produtos intermediários e material de
embalagem empregados na industrialização dos bens vistos acima.

Prof. Jonathan Roitman

408
Isenção de IPI

No caso do não cumprimento das exigências desta Lei ou de não aprovação dos
demonstrativos (os quais veremos na sequência) a concessão do benefício poderá ser
suspensa, sem prejuízo do ressarcimento dos benefícios anteriormente usufruídos,
atualizados e acrescidos de multas pecuniárias aplicáveis aos débitos fiscais relativos aos
tributos da mesma natureza.

Prof. Jonathan Roitman

409

Investimento

Na hipótese de os investimentos em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação não


atingirem, em um determinado ano, os mínimos fixados, serão aplicados no programa de
apoio ao desenvolvimento do setor de tecnologia da informação.

Farão jus ao crédito financeiro as pessoas jurídicas beneficiárias que investirem anualmente,
no País, em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação referentes ao setor de
tecnologias da informação e comunicação, no mínimo 5% (cinco por cento) da base de
cálculo formada pelo faturamento bruto no mercado interno, decorrente da comercialização
de bens de tecnologias da informação e comunicação e que cumprirem o processo produtivo
básico. (Art. 11)

Prof. Jonathan Roitman

410
Destinação de Recursos

destinam-se, exclusivamente, à
RECURSOS DEPOSITADOS promoção de projetos estratégicos de
TRIMESTRALMENTE NO pesquisa e desenvolvimento em
FNDCT, COM PERCENTUAL tecnologias da informação e
IGUAL OU SUPERIOR A 0,5% comunicação, inclusive em segurança
da informação

às ICTs criadas e mantidas pelo poder


SERÁ DESTINADO público, bem como às instituições de
pesquisa ou instituições de ensino superior
PERCENTUAL NÃO mantidas pelo poder público, com sede ou
INFERIOR A 50% estabelecimento principal na região a que
o recurso se destina

Prof. Jonathan Roitman

411

Encaminhamento ao Poder Executivo

Demonstrativos de cumprimento, no ano


anterior, das obrigações estabelecidas
nesta Lei
AS EMPRESAS BENEFICIÁRIAS
ENCAMINHARÃO ANUALMENTE AO
PODER EXECUTIVO
Relatório e parecer conclusivo acerca
dos demonstrativos elaborados por
auditoria independente

Prof. Jonathan Roitman

412
Fiscalização e Acompanhamento

Vale destacar que os procedimentos para o acompanhamento e a fiscalização das


obrigações desta Lei serão realizados conforme regulamento específico a ser editado pelo
Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que considerará os
princípios da economicidade e eficiência da administração pública.

Prof. Jonathan Roitman

413

Aplicação de Recursos do FNDCT

A aplicação de recursos relativos ao FNDCT, nos programas e projetos de interesse nacional


nas áreas de tecnologias da informação e comunicação e em organizações sociais, se
atendidos os percentuais desta Lei, e em conformidade com o regulamento a ser editado
pelo Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, desonera as
empresas beneficiárias de sua responsabilidade quanto à efetiva utilização dos recursos nos
programas e projetos de interesse nacional nas áreas de tecnologias da informação e
comunicação considerados prioritários.

Prof. Jonathan Roitman

414
Outras Informações

Poderão ser enquadrados como dispêndios de pesquisa, desenvolvimento e inovação, para


fins das obrigações previstas nesta Lei, os gastos realizados na aquisição, implantação,
ampliação ou modernização de infraestrutura física e de laboratórios de pesquisa,
desenvolvimento e inovação de ICTs, realizadas e justificadas no âmbito de projetos de
pesquisa, desenvolvimento e inovação, desde que esses gastos não excedam 20% (vinte por
cento) do total de investimentos em ICTs.

Observação: para os fins desta Lei, não se considera como atividade de pesquisa e
desenvolvimento a doação de bens e serviços de tecnologias da informação e comunicação.

Prof. Jonathan Roitman

415

Bens e Serviços de Tecnologias da


Informação e Comunicação
Art. 16-A. Para os fins desta Lei, consideram-se bens e serviços de tecnologias da
informação e comunicação:

I – componentes eletrônicos a semicondutor, optoeletrônicos, bem como os respectivos insumos


de natureza eletrônica;
II – máquinas, equipamentos e dispositivos baseados em técnica digital, com funções de
coleta, tratamento, estruturação, armazenamento, comutação, transmissão, recuperação ou
apresentação da informação, seus respectivos insumos eletrônicos, partes, peças e suporte
físico para operação;
III – programas para computadores, máquinas, equipamentos e dispositivos de tratamento
da informação e respectiva documentação técnica associada (software);
IV – serviços técnicos associados aos bens e serviços descritos nos incisos I, II e III.

Prof. Jonathan Roitman

416
Bens e Serviços de Tecnologias da
Informação e Comunicação
O disposto nesta Lei não se aplica às mercadorias dos segmentos de áudio; áudio e vídeo; e
lazer e entretenimento, ainda que incorporem tecnologia digital, incluindo os constantes da
seguinte relação, que poderá ser ampliada em decorrência de inovações tecnológicas,
elaborada conforme nomenclatura do Sistema Harmonizado de Designação e Codificação
de Mercadorias - SH:

I – toca-discos, eletrofones, toca-fitas (leitores de cassetes) e outros aparelhos de


reprodução de som, sem dispositivo de gravação de som, da posição 8519;

II – gravadores de suportes magnéticos e outros aparelhos de gravação de som, mesmo com


dispositivo de reprodução de som incorporado, da posição 8520.

Prof. Jonathan Roitman

417

Bens e Serviços de Tecnologias da


Informação e Comunicação
III – aparelhos videofônicos de gravação ou de reprodução, mesmo incorporando um
receptor de sinais videofônicos, da posição 8521;

IV – partes e acessórios reconhecíveis como sendo exclusiva ou principalmente destinados


aos aparelhos das posições 8519 a 8521, da posição 8522;

V – suportes preparados para gravação de som ou para gravações semelhantes, não


gravados, da posição 8523;

VI – discos, fitas e outros suportes para gravação de som ou para gravações semelhantes,
gravados, incluídos os moldes e matrizes galvânicos para fabricação de discos, da posição
8524;

Prof. Jonathan Roitman

418
Bens e Serviços de Tecnologias da
Informação e Comunicação
VII – câmeras de vídeo de imagens fixas e outras câmeras de vídeo (camcorders), da
posição 8525;

VIII – aparelhos receptores para radiotelefonia, radiotelegrafia, ou radiodifusão, mesmo


combinados, num mesmo gabinete ou invólucro, com aparelho de gravação ou de
reprodução de som, ou com relógio, da posição 8527, exceto receptores pessoais de
radiomensagem;

IX – aparelhos receptores de televisão, mesmo incorporando um aparelho receptor de


radiodifusão ou um aparelho de gravação ou de reprodução de som ou de imagens;
monitores e projetores, de vídeo, da posição 8528;

Prof. Jonathan Roitman

419

Bens e Serviços de Tecnologias da


Informação e Comunicação
X – partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos das
posições 8526 a 8528 e das câmeras de vídeo de imagens fixas e outras câmeras de vídeo
(camcorders) (8525), da posição 8529;

XI – tubos de raios catódicos para receptores de televisão, da posição 8540;

XII – aparelhos fotográficos; aparelhos e dispositivos, incluídos as lâmpadas e tubos, de luz-


relâmpago (flash), para fotografia, da posição 9006;

XIII – câmeras e projetores cinematográficos, mesmo com aparelhos de gravação ou de


reprodução de som incorporados, da posição 9007;

Prof. Jonathan Roitman

420
Bens e Serviços de Tecnologias da
Informação e Comunicação
XIV – aparelhos de projeção fixa; aparelhos fotográficos, de ampliação ou de redução, da
posição 9008;

XV – aparelhos de fotocópia, por sistema óptico ou por contato, e aparelhos de termocópia,


da posição 9009;

XVI – aparelhos de relojoaria e suas partes, do capítulo 91

Prof. Jonathan Roitman

421

Novos Produtos
É o Presidente da República autorizado a avaliar a inclusão no gozo dos benefícios de que
trata esta Lei dos seguintes produtos:

I – terminais portáteis de telefonia celular;

II - unidades de saída por vídeo (monitores), da subposição NCM 8471.60, próprias para
operar com máquinas, equipamentos ou dispositivos a que se refere o inciso II do caput
deste artigo.

Prof. Jonathan Roitman

422
Novos Produtos
A lei prevê que o Poder Executivo adotará medidas para assegurar as condições previstas,
inclusive, se necessário, fixando cotas regionais para garantir o equilíbrio competitivo entre
as diversas regiões do País, consubstanciadas na avaliação do impacto na produção de
unidades de saída por vídeo (monitores), tendo em vista a evolução da tecnologia de
produto e a convergência no uso desses produtos, bem como os incentivos fiscais e
financeiros de qualquer outra natureza, para este fim.

Para os fins desta Lei, os aparelhos telefônicos por fio, conjugados ou não com aparelho
telefônico sem fio, que incorporem controle por técnicas digitais, serão considerados bens de
tecnologias da informação e comunicação.

Por fim, ato do Poder Executivo federal definirá a relação dos bens de tecnologias da
informação e comunicação, com base em proposta conjunta do Ministério da Economia e do
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Prof. Jonathan Roitman

423

OBRIGADO!
Prof. Jonathan Roitman

424
AGENDA 2030: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E
INOVAÇÃO DO BRASIL NOS OBJETIVOS
DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
(ODS) E CONVENÇÃO QUADRO DAS
NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA DO
CLIMA (UNFCCC)Prof. André Rocha

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

425

REVISÃO ANTECIPADA CNU


– BLOCO 6, EIXO TEMÁTICO
2 – UNFCCC E AGENDA
2030
Prof. André Rocha
@profandrerocha

426
Desenvolvimento Sustentável

desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual


sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as
suas próprias necessidades

Prof. André Rocha


@profandrerocha

427

Solidariedade Intergeracional
 Princípio da Equidade
 Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais

 Solidariedade sincrônica ou intrageracional: direitos das presentes gerações.


 Solidariedade diacrônica ou intergeracional: direitos das futuras gerações.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

428
Sustentabilidade

Prof. André Rocha


@profandrerocha

429

ODS

Prof. André Rocha


@profandrerocha

430
Prof. André Rocha
@profandrerocha

431

CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
Nos últimos anos, o desenvolvimento sustentável emergiu como um modelo
notável entre várias abordagens que orientam políticas econômicas e sociais
em todo o mundo.
Qual é o objetivo do controle do crescimento populacional, no modelo de
desenvolvimento sustentável?
a) Promover o crescimento populacional ilimitado.
b) Reduzir drasticamente a população global.
c) Alcançar níveis extremos de urbanização.
d) Estabilizar a população em níveis aceitáveis.
e) Priorizar o crescimento populacional em detrimento do ambiente.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

432
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
Existem vários modelos de desenvolvimento que moldam as políticas
econômicas e sociais em diferentes partes do mundo.
O uso racional de energia e matéria, no modelo de desenvolvimento
sustentável, é enfatizado com o propósito de
a) maximizar o crescimento econômico.
b) aumentar o consumo individual.
c) incentivar o desperdício.
d) fomentar a competição global.
e) conservar recursos, em contraposição ao desperdício.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

433

CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR - 2022
A proposta do conceito de desenvolvimento sustentável foi bastante
discutida, no final da década de 1980, como solução alternativa para a crise
ecológica.
Em abril de 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, que ficou conhecida como Comissão Brundtland, publicou
o relatório “Nosso Futuro Comum”, que trouxe o conceito de
desenvolvimento sustentável, como sendo aquele que
a) recupera os recursos ambientais presentes, buscando melhorar a
capacidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias
necessidades.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

434
CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR - 2022
b) responde às necessidades das gerações presentes, comprometendo
apenas parcialmente a capacidade de as gerações futuras atenderem às suas
próprias necessidades.
c) responde às necessidades das gerações presentes, ainda que com prejuízo
razoável à capacidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias
necessidades.
d) responde às necessidades das gerações presentes, sem comprometer a
capacidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades
e) preserva parcialmente os recursos ambientais presentes, preservando a
capacidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias
necessidades.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

435

CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR - 2022
Como desdobramento das conferências mundiais sobre meio-ambiente e desenvolvimento, a
cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável apresentou, em 2015, os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS servem como princípios que devem
nortear as empresas, as cidades e a sociedade em geral em busca da sustentabilidade.
Identifica-se como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
a) aumentar a riqueza das empresas mais produtivas.
b) reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
c) diminuir o controle dos Estados sobre a biodiversidade.
d) controlar disputas de caráter comercial entre países poluidores.
e) impedir relações comerciais entre países que poluem o meio ambiente.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

436
CESGRANRIO/PETROBRAS - 2018
Sobre o desenvolvimento sustentável, considere o trecho abaixo.
Esta é uma Agenda de alcance e significado sem precedentes. Ela é aceita
por todos os países e é aplicável a todos, levando em conta as diferentes
realidades nacionais, as capacidades e os níveis de desenvolvimento,
respeitando as políticas e as prioridades nacionais. São objetivos e metas
universais que se aplicam ao mundo todo, tanto aos países desenvolvidos
quanto aos em desenvolvimento. Eles são integrados e indivisíveis, e
mesclam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento
sustentável.
Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável”. Disponível em <http://www.itamaraty.gov.br/images/ed_
desenvsust/Agenda2030-completo-site.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2018.
Prof. André Rocha
Adaptado.
@profandrerocha

437

CESGRANRIO/PETROBRAS - 2018
Quais são as três dimensões do desenvolvimento sustentável a que o texto
faz referência?
a) Ambiental; geográfica; social
b) Ambiental; transnacional; ética
c) Diversidade; social; transnacional
d) Econômica; energética; social
e) Econômica; social; ambiental

Prof. André Rocha


@profandrerocha

438
UNFCCC
 Adotada na Sede das Nações Unidas, na cidade de Nova York, em 9 de
maio de 1992
 Ficou aberta à assinatura no Rio de Janeiro, durante a realização da
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(Rio-92)
 Começou a vigorar em 21/03/1994, 90 dias após sua 50ª ratificação
 Aprovada pelo CN mediante o Decreto Legislativo nº 1, de 03/02/1994 e
promulgada pelo Decreto nº 2.652, de 01/07/1998.

Prof. André Rocha


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439

Reconhecimentos
 A mudança de clima da Terra e seus efeitos negativos são uma
preocupação comum da humanidade;
 As atividades humanas estão aumentando substancialmente as
concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa, sendo que esse
aumento de concentrações está intensificando o efeito estufa natural e
isso resulta em aquecimento adicional da superfície e da atmosfera da
Terra, podendo afetar negativamente os ecossistemas naturais e a
humanidade;
 Há grande importância dos sumidouros e reservatórios de gases de efeito
estufa nos ecossistemas terrestres e marinhos;

Prof. André Rocha


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440
Reconhecimentos
 A maior parcela das emissões globais, históricas e atuais, de gases de
efeito estufa é originária dos países desenvolvidos, sendo que as emissões
per capita dos países em desenvolvimento ainda são relativamente baixas
(sabemos que o cenário hoje não é bem assim...) e que a parcela de
emissões globais originárias dos países em desenvolvimento crescerá para
que eles possam satisfazer suas necessidades sociais e de
desenvolvimento;
 As previsões relativas à mudança do clima caracterizam-se por muitas
incertezas, particularmente no que se refere a sua evolução no tempo,
magnitude e padrões regionais;

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@profandrerocha

441

Reconhecimentos
 A natureza global da mudança do clima requer a maior cooperação
possível de todos os países e sua participação em uma resposta
internacional efetiva e apropriada, conforme suas responsabilidades
comuns mas diferenciadas e respectivas capacidades e condições sociais e
econômicas;
 Vige o princípio da soberania dos Estados na cooperação internacional
para enfrentar a mudança do clima;
 Diversas medidas para enfrentar a mudança do clima são, por natureza,
economicamente justificáveis e podem ajudar a solucionar outros
problemas ambientais;

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442
Reconhecimentos
 Os Estados devem elaborar legislação ambiental eficaz, sendo que as
normas ambientais, objetivos administrativos e prioridades devem refletir
o contexto ambiental e de desenvolvimento aos quais se aplicam (por
exemplo, as normas aplicadas por alguns países podem ser inadequadas e
implicar custos econômicos e sociais injustificados para outros países,
particularmente para os países em desenvolvimento);
 Há dificuldades especiais dos países em desenvolvimento, cujas economias
são particularmente dependentes da produção, utilização e exportação de
combustíveis fósseis, decorrentes de medidas para a limitação de emissões
de gases de efeito estufa;

Prof. André Rocha


@profandrerocha

443

Reconhecimentos
 Há a necessidade de os países desenvolvidos adotarem medidas imediatas,
de maneira flexível, com base em prioridades bem definidas, como
primeiro passo visando a estratégias de resposta abrangentes em níveis
global, nacional e, caso assim concordado, regional, as quais levem em
conta todos os gases de efeito estufa, com devida consideração a suas
contribuições relativas para o aumento do efeito estufa;
 Os países de baixa altitude e outros pequenos países insulares, os países
com zonas costeiras de baixa altitude, regiões áridas e semiáridas e regiões
sujeitas a inundações, seca e desertificação, bem como os países em
desenvolvimento com ecossistemas montanhosos frágeis são
particularmente vulneráveis aos efeitos negativos da mudança do clima;
Prof. André Rocha
@profandrerocha

444
Reconhecimentos
 As medidas para enfrentar a mudança do clima devem ser coordenadas,
de forma integrada, com o desenvolvimento social e econômico, de
maneira a evitar efeitos negativos neste último, levando plenamente em
conta as legítimas necessidades prioritárias dos países em
desenvolvimento para alcançar um crescimento econômico sustentável e
erradicar a pobreza; e

Prof. André Rocha


@profandrerocha

445

Reconhecimentos
 Todos os países, especialmente os países em desenvolvimento, precisam
ter acesso aos recursos necessários para alcançar um desenvolvimento
social e econômico sustentável, sendo que, para que os países em
desenvolvimento progridam em direção a essa meta, seus consumos de
energia necessitarão aumentar, levando em conta as possibilidades de
alcançar maior eficiência energética e de controlar as emissões de gases
de efeito estufa em geral, inclusive mediante a aplicação de novas
tecnologias em condições que tornem essa aplicação econômica e
socialmente benéfica.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

446
Mudança Climática

uma mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à


atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se
some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao
longo de períodos comparáveis.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

447

Objetivo Final
 Alcançar a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na
atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no
sistema climático.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

448
CESGRANRIO/IPEA - 2024
A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC)
estabeleceu compromissos e responsabilidades para todas as nações
participantes, conhecidas como Partes da Convenção. Embasados no princípio
de responsabilidades comuns, porém diferenciadas, foram delineados
compromissos específicos para as nações desenvolvidas, reconhecendo a
necessidade de abordagens distintas, de acordo com a capacidade e a
responsabilidade histórica de cada país diante das questões climáticas globais.
O objetivo principal da UNFCCC é
(A) reduzir as emissões de gases de efeito estufa para níveis mínimos
aceitáveis.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

449

Objetivo Final
(B) impedir o desenvolvimento econômico para preservar os ecossistemas.
(C) garantir a produção contínua de alimentos, independentemente das
condições climáticas.
(D) estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, para
prevenir uma interferência perigosa no sistema climático global.
(E) desenvolver estratégias para a preservação da biodiversidade marinha.

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@profandrerocha

450
Princípios
1) As Partes devem proteger o sistema climático em benefício das gerações presentes
e futuras da humanidade com base na equidade e em conformidade com suas
responsabilidades comuns mas diferenciadas e respectivas capacidades;

2) Devem ser levadas em plena consideração as necessidades específicas e


circunstâncias especiais das Partes países em desenvolvimento, em especial aqueles
particularmente mais vulneráveis aos efeitos negativos da mudança do clima;

Prof. André Rocha


@profandrerocha

451

Princípios
3) As Partes devem adotar medidas de precaução para prever, evitar ou minimizar as
causas da mudança do clima e mitigar seus efeitos negativos. Quando surgirem
ameaças de danos sérios ou irreversíveis, a falta de plena certeza científica não deve
ser usada como razão para postergar essas medidas, levando em conta que as
políticas e medidas adotadas para enfrentar a mudança do clima devem ser eficazes
em função dos custos, de modo a assegurar benefícios mundiais ao menor custo
possível. Para esse fim, essas políticas e medidas-devem levar em conta os diferentes
contextos socioeconômicos, ser abrangentes, cobrir todas as fontes, sumidouros e
reservatórios significativos de gases de efeito estufa e adaptações, e abranger todos os
setores econômicos;

Prof. André Rocha


@profandrerocha

452
Princípios
4) As Partes têm o direito ao desenvolvimento sustentável e devem promovê-lo. As
políticas e medidas para proteger o sistema climático contra mudanças induzidas pelo
homem devem ser adequadas às condições específicas de cada Parte e devem ser
integradas aos programas nacionais de desenvolvimento, levando em conta que o
desenvolvimento econômico é essencial à adoção de medidas para enfrentar a
mudança do clima; e

5) As Partes devem cooperar para promover um sistema econômico internacional


favorável e aberto conducente ao crescimento e ao desenvolvimento econômico
sustentáveis de todas as Partes, em especial das Partes países em desenvolvimento,
possibilitando-lhes, assim, melhor enfrentar os problemas da mudança do clima. As
medidas adotadas para combater a mudança do clima, inclusive as unilaterais, não
devem constituir meio de discriminação arbitrária ou injustificável ou restrição velada
ao comércio internacional.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

453

COPs
 Órgão supremo da UNFCCC.
 Deve manter regularmente sob exame a sua implementação e de
quaisquer de seus instrumentos jurídicos que a COP possa adotar, além de
tomar, conforme seu mandato, as decisões necessárias para promover a
efetiva implementação da Convenção.
 Sessões ordinárias anuais
 Sessões extraordinárias a qualquer tempo

Prof. André Rocha


@profandrerocha

454
COPs
a) Examinar periodicamente as obrigações das Partes e os mecanismos institucionais
estabelecidos pela Convenção à luz de seus objetivos, da experiência adquirida em
sua implementação e da evolução dos conhecimentos científicos e tecnológicos;
b) Promover e facilitar o intercâmbio de informações sobre medidas dotadas pelas
Partes para enfrentar a mudança do clima e seus efeitos, levando em conta as
diferentes circunstâncias, responsabilidades e capacidades das Partes e suas
respectivas obrigações assumidas sob a Convenção;
c) Facilitar, mediante solicitação de duas ou mais Partes, a coordenação de medidas
por elas adotadas para enfrentar a mudança de clima e seus efeitos, levando em
conta as diferentes circunstâncias, responsabilidades e capacidades das Partes e suas
respectivas obrigações assumidas sob a Convenção;

Prof. André Rocha


@profandrerocha

455

COPs
d) Promover e orientar, de acordo com os objetivos e disposições da Convenção, o
desenvolvimento e aperfeiçoamento periódico de metodologias comparáveis, a
serem definidas pela Conferência das Partes para, entre outras coisas, elaborar
inventários de emissões de gases de efeito estufa por fontes e de remoções por
sumidouros e avaliar a eficácia de medidas para limitar as emissões e aumentar a
remoção desses gases;
e) Avaliar com base em todas as informações tornadas disponíveis em conformidade
com as disposições da Convenção, sua implementação pelas Partes, os efeitos gerais
das medidas adotadas em conformidade com a Convenção, em particular os efeitos
ambientais, econômicos e sociais, assim como seus impactos cumulativos e o grau de
avanço alcançado na consecução do objetivo a Convenção;
f) Examinar e adotar relatórios periódicos sobre a implementação da Convenção e
garantir sua publicação;
Prof. André Rocha
@profandrerocha

456
COPs
g) Fazer recomendações sobre quaisquer assuntos necessários à implementação da
Convenção;
h) Procurar mobilizar recursos financeiros;
i) Estabelecer os órgãos subsidiários considerados necessários à implementação da
Convenção;
j) Examinar relatórios apresentados por seus órgãos subsidiários e dar-lhes
orientação;
k) Definir e adotar, por consenso, suas regras de procedimento e regulamento
financeiro, bem como os de seus órgãos subsidiários;
l) Solicitar e utilizar, conforme o caso, os serviços e a cooperação de organizações
internacionais e de organismos intergovernamentais e não-governamentais
competentes, bem como as informações por elas fornecidas; e
Prof. André Rocha
@profandrerocha

457

COPs
m) Desempenhar as demais funções necessárias à consecução do objetivo da
Convenção, bem como todas as demais funções a ela atribuídas pela Convenção.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

458
Secretariado
a) Organizar as sessões da Conferência das Partes e dos órgãos subsidiários
estabelecidos pela Convenção e prestar-lhes os serviços necessários;

b) Reunir e transmitir os relatórios a ele apresentados;

c) Prestar assistência às Partes, em particular às Partes países em desenvolvimento,


mediante solicitação, na compilação e transmissão de informações necessárias em
conformidade com as disposições da Convenção;

d) Elaborar relatórios sobre suas atividades e apresentá-los à Conferência das Partes;

e) Garantir a necessária coordenação com os secretariados de outros organismos


internacionais pertinentes;

Prof. André Rocha


@profandrerocha

459

Secretariado
f) Estabelecer, sob a orientação geral da Conferência das Partes, mecanismos
administrativos e contratuais necessários ao desempenho eficaz de suas funções; e

g) Desempenhar as demais funções de secretariado definidas na Convenção e em


quaisquer de seus protocolos e todas as demais funções definidas pela Conferência
das Partes.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

460
Solução de Controvérsias
 Partes envolvidas em controvérsia devem procurar resolvê-las por meio de
negociação ou qualquer outro meio pacífico de sua própria escolha.
 Qualquer Parte que não seja uma organização de integração econômica
regional pode declarar, por escrito ao Depositário, que reconhece como
compulsório e sem acordo especial, com respeito a qualquer controvérsia
relativa à interpretação ou a aplicação da Convenção e em relação a
qualquer Parte que aceite a mesma obrigação:
a) Submissão da controvérsia à Corte Internacional de Justiça; e\ou
b) Arbitragem, de acordo com os procedimentos a serem estabelecidos pela
Conferência das Partes.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

461

Emendas à Convenção
 Qualquer Parte pode propor emendas à Convenção, mas as emendas
devem ser adotadas em sessão ordinária da Conferência das Partes.
 Funcionamento das emendas:

 As emendas entram em vigor para qualquer outra Parte no 90º dia após a
Parte ter depositado seu instrumento de aceitação das emendas.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

462
Protocolos
 Em qualquer uma das sessões ordinárias, a COP pode adotar protocolos à
Convenção.
 O texto de qualquer proposta de protocolo deve ser comunicado às Partes
pelo Secretariado pelo menos 6 meses antes dessa sessão da Conferência
das Partes.
 Somente Partes da própria Convenção podem ser Partes de um protocolo.
 As decisões no âmbito de qualquer protocolo devem ser exclusivamente
tomadas pelas Partes desse protocolo.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

463

Denúncia
 Após três anos da entrada em vigor da Convenção para uma Parte, essa
Parte pode, a qualquer momento, denunciá-la por meio de notificação
escrita ao Depositário.
 A denúncia tem efeito 1 ano após à data de seu recebimento pelo
Depositário, ou em data posterior se assim for estipulado na notificação de
denúncia.
 Considera-se que qualquer Parte que denuncie a Convenção denuncia
também os protocolos de que é Parte.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

464
OBRIGADO!
Prof. André Rocha

465

ECONOMIA CIRCULAR

Prof. Celso Natale

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

466
Material disponível em:
@profcelsonatale

t.me/profcelsonatale
Economia para Concursos

467

REVISÃO ANTECIPADA: CNU (BLOCO 6)


ECONOMIA CIRCULAR

@profcelsonatale

468
PLANO DE AULA

Economia
Antecedentes Evolução
Circular

Teoria Sucinta Questões

469

ECONOMIA CIRCULAR
CONCEITOS E DEFINIÇÕES

470
ECONOMIA CIRCULAR
ECONOMIA LINEAR tradicional

Extrair Fazer

Fazer
Reciclar Usar
ECONOMIA
Usar
CIRCULAR

Dispensar
Refazer Reusar
Poluir

471

ECONOMIA CIRCULAR
Design para o futuro

• Incorporar no design do produto a ideia de reutilização,


reparação, renovação e reciclagem para prolongar sua
vida útil.

Manter produtos e materiais em uso:


Princípios • Promover práticas como a reutilização, reparação,
Fundamentais remanufatura e reciclagem para manter os produtos e
materiais em circulação por mais tempo.

Regenerar sistemas naturais:

• Restaurar, regenerar e proteger os ecossistemas vitais,


reduzindo o uso de recursos naturais e promovendo
práticas que permitam que os sistemas naturais se
recuperem e se renovem.

472
(CESGRANRIO/TRANSPETRO/Comunicação Social)
As embalagens, além de garantir boa apresentação e a conservação de produtos, devem contribuir para
comunicar os valores da marca e diferenciá-los dos da concorrência. Observe, então, a imagem abaixo.

Muitas vezes encontrada na cor verde e usada para transmitir o compromisso da empresa com iniciativas
sustentáveis, o símbolo acima remete
a) à noção de economia linear, que, dentro dos novos paradigmas de sustentabilidade, propõe cadeias e
ciclos de produção e consumo abertas e cada vez mais dependentes do capital natural não renovável.
b) à noção de economia circular, fazendo referência aos 3 R (reduzir, reciclar, reutilizar), que busca reduzir ou
eliminar as consequências nocivas ao meio ambiente, decorrentes tanto do descarte inadequado, quanto do
uso excessivo de bens, sejam duráveis, sejam não duráveis.
c) às iniciativas de transição de matriz energética, com a valorização de combustíveis mais propensos a
emissões atmosféricas de resíduos e com maior risco de contaminações do meio ambiente.
d) às políticas públicas de desenvolvimento zero e desindustrialização, que priorizam a reutilização e o
reaproveitamento de bens duráveis e a redução de uso de fontes de energias renováveis.
e) aos negócios de impacto ambiental, na medida em que esses empreendimentos têm como finalidade atuar
de acordo com a lógica de mercado e sem compromisso com o endereçamento ou a resolução de um
problema socioambiental, por meio de sua atividade- -fim ou atividade principal.

473

ECONOMIA CIRCULAR
ANTECEDENTES

474
ANTECEDENTES ECONOMIA CIRCULAR

1950 1960 1962 1972

•Transformação das •Conscientização •Publicação de •Publicação de "Os


Práticas Agrícolas sobre Recursos "Primavera Limites do
Limitados Silenciosa" por Crescimento" pelo
Rachel Carson Clube de Roma

Décadas de Início do Século XXI Atualidade


1980 e 1990 século XXI

• Reconhecimento • Inversão na • "Grande Aceleração" e • Pressão sobre os


dos Sistemas Tendência de Questionamento dos Custos dos
Modelos de Consumo e
Econômicos Custos dos Recursos e Desafios
Produção
Recursos Ambientais

475

(INÉDITA)
Considere os eventos históricos a seguir relacionados à evolução da consciência ambiental e do conceito
de Economia Circular. Assinale a alternativa que descreve corretamente eventos e suas implicações para
o desenvolvimento sustentável.
a) A introdução de fertilizantes sintéticos e técnicas de irrigação na década de 1950 não teve impacto
significativo na produção agrícola, mas levou a uma maior conscientização ambiental na década de 1960,
culminando na publicação de "Os Limites do Crescimento" em 1972.
b) A publicação de "Primavera Silenciosa" por Rachel Carson em 1962 e "Os Limites do Crescimento" em
1972 destacaram os impactos negativos da agricultura industrial e os riscos da superexploração de
recursos, levando a debates sobre economia de sistemas fechados nas décadas de 1980 e 1990.
c) Após a transformação das práticas agrícolas na década de 1950 com a introdução de fertilizantes
sintéticos, surgiram preocupações com a limitação de recursos e os impactos ambientais de pesticidas,
como descrito por Rachel Carson em 1962, resultando em uma reavaliação dos sistemas de produção e
consumo ao longo das décadas subsequentes.
d) A "Grande Aceleração" do século XXI e o aumento da demanda global por recursos não influenciaram
as práticas agrícolas ou a consciência ambiental, que permaneceram estáticas desde a publicação de "Os
Limites do Crescimento" em 1972.
e) Kenneth Boulding e outros teóricos focaram exclusivamente nos benefícios dos sistemas econômicos
fechados sem considerar os desafios ambientais e a superexploração de ecossistemas destacados pelo
Clube de Roma e outras entidades no final do século XX e início do século XXI.

476
ECONOMIA CIRCULAR
EVOLUÇÃO

477

CORRENTES ECONOMIA CIRCULAR


Economia do Desempenho: Walter Stahel promove a venda de serviços, não
produtos, dentro de um modelo circular que abarca todos os custos. Essa abordagem
visa a sustentabilidade por meio de modelos de negócio que prolongam a vida útil dos
bens.
Capitalismo Natural: Proposto por Paul Hawken e os Lovins, este conceito sugere uma
revolução industrial que harmoniza interesses ambientais e empresariais, focando em
conservação e uso eficiente dos recursos naturais.
Ecologia Industrial: Promove a otimização do uso de recursos e responsabilidade
sobre o ciclo de vida dos produtos, transformando processos industriais em sistemas
que minimizem resíduos.
Economia Azul: Gunter Pauli propõe soluções econômicas baseadas na eliminação de
desperdícios e sustentabilidade, inspiradas em sistemas naturais e tradições locais.
Cradle to Cradle: William McDonough e Michael Braungart defendem um design que
permite a reutilização contínua de materiais, movendo-se de impactos negativos
mínimos para contribuições positivas sustentáveis.

478
ESTRUTURA GENÉRICA ECONOMIA CIRCULAR
Inputs (Insumos) Circulares: Os Design de Produto: O design Design do Processo: Os
produtos são desenhados para aumenta a durabilidade dos processos de fabricação são
incluir recursos que sejam produtos e inclui a facilidade de planejados para preservar recursos,
sustentáveis, seguros, não tóxicos, desmontagem e reparo, minimizar o consumo de materiais e
renováveis e, idealmente, reciclados, incentivando a reutilização e outros insumos, e contemplar a
minimizando o risco de escassez e recirculação de produtos e criação de subprodutos e a
reforçando a segurança no componentes pelo maior tempo possibilidade de remanufaturar ou
fornecimento. possível e com o máximo valor. renovar produtos para novos usos.

Design do processo (Fluxos Modelos de Negócio: Os Facilitadores e Aceleradores:


modelos de negócio são adaptados O uso de tecnologias emergentes e
Circulares): Métodos como para facilitar a circulação de abordagens inovadoras, como
reutilização, remanufatura e produtos, peças e materiais, química verde, biomimética,
reciclagem são utilizados para incluindo modelos de serviço que computação em nuvem, IoT, e big
estabelecer fluxos circulares substituem a propriedade data, junto com gestão responsável
eficientes, permitindo a recirculação tradicional, e estratégias como do produto, avaliações de ciclo de
eficaz de produtos, componentes ou reparo, remanufatura, reciclagem ou vida e certificações, apoia a transição
materiais sem perda de valor. revenda. para recursos mais sustentáveis.

479

(INÉDITA)
A introdução de modelos de negócios eco-sustentáveis no final do século XX
trouxe novos termos e conceitos para a literatura empresarial e que foram
adotados como bases da Economia Circular, como "Cradle to Cradle" e
biomimética. Nesse contexto, é correto afirmar que:
a) A biomimética é uma abordagem que ignora as estruturas e processos da
natureza no design de novos produtos.
b) O conceito de "Cradle to Cradle" foca na disposição final dos produtos,
incentivando o descarte em aterros sanitários.
c) Economia do Desempenho propõe a venda de produtos ao invés de serviços,
aumentando o volume de resíduos gerados.
d) Capitalismo Natural sugere uma aliança entre interesses ambientais e
empresariais para a conservação do capital natural.
e) Ecologia Industrial limita sua aplicação ao setor industrial, sem influenciar
outras áreas da economia.

480
(INÉDITA)
Dentro da estrutura genérica para a economia circular proposta por Weetman, os
"Inputs (Insumos) Circulares" são essenciais. Qual das seguintes opções melhor
descreve essa abordagem:
a) Promove o uso de recursos não renováveis para garantir a eficiência a curto
prazo.
b) Incentiva a escolha de materiais não recicláveis na composição de produtos
para reduzir custos.
c) Defende a incorporação de recursos sustentáveis, seguros e renováveis na
composição de produtos.
d) Limita a inovação ao reuso de materiais tradicionais sem considerar novas
fontes sustentáveis.
e) Foca exclusivamente na redução de custos, independentemente do impacto
ambiental dos insumos.

481

@PROFCELSONATALE

t.me/profcelsonatale
Economia para Concursos

482
OBRIGADO!
Prof. Celso Natale

483

ESTATÍSTICA

Prof. Carlos Henrique

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

484
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526
11) Um estudo com uma amostra aleatória de tamanho 400 revelou
que 64% dos
cariocas acreditam que morar em uma cidade litorânea aumenta o
tempo de vida de um
ser humano. O intervalo de 95% de confiança para a proporção de
cariocas que
acreditam que morar em uma cidade litorânea aumenta o tempo de
vida de um ser
humano é:
a) 64% ± 2,7%
b) 64% ± 3,6%
c) 64% ± 4,2%
d) 64% ± 4,7%
e) 64% ± 5,4%

527

528
529

530
A tabela a seguir apresenta as probabilidades de, em um certo dia, o time
Snipers fazer 0, 1, 2 ou 3 gols em um jogo.

531

12) A média do número de gols é:


a) 1,2
b) 1,3
c) 1,4
d) 1,5
e) 1,6

532
13) A variância do número de gols é:
a) 1,59
b) 1,60
c) 1,61
d) 1,62
e) 1,63

533

534
535

536
537

538
539

540
OBRIGADO!
Prof. Carlos Henrique

541

REPRODUÇÃO ANALÓGICA E
DIGITAL E DISSEMINAÇÃO DE
INFORMAÇÕES
Profª. Júlia Branco

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

542
Gramatura

A gramatura é uma divisão entre o peso do papel e a sua


dimensão e, portanto, é medida em g/m² (gramas por metro
quadrado).

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

543

Tipos de papel

544
Papel offset

545

Papel couchê

546
Papel kraft

547

Papel jornal

548
Impressão analógica

● Requer a preparação prévia de chapas, telas ou placas.


● Oferece alta qualidade de impressão, especialmente em grandes tiragens.
● É adequada para uma variedade de materiais, incluindo papel, plástico e
tecido.
● Pode ser mais econômica para grandes tiragens devido à economia de
escala.

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

549

Impressão digital
● Permite personalização e variação de conteúdo sem custos adicionais.
● Ideal para pequenas tiragens ou impressões sob demanda devido à
sua flexibilidade.
● Oferece alta qualidade de impressão e detalhes finos, especialmente
em substratos sensíveis.
● Geralmente mais rápido e mais econômico para pequenas tiragens
em comparação com a impressão analógica.

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

550
Alta tiragem Baixa tiragem

CONCEITO Produção de um grande número de cópias Produção de um número menor de cópias,


de um material, geralmente para alcançar geralmente para atender a um público
um público amplo. específico ou para fins de teste e avaliação.

VANTAGENS ● Maior alcance de público; ● Menor investimento inicial;


● Menor custo por cópia; ● Maior flexibilidade para
● Possibilidade de maior retorno personalizar o material;
financeiro. ● Direcionamento preciso da
mensagem para o público-alvo.

DESVANTAGENS ● Maior investimento inicial; ● Maior custo por cópia;


● Maior risco de obsolescência do ● Menor alcance de público;
material; ● Possibilidade de menor retorno
● Dificuldade em direcionar a financeiro.
mensagem para um público
específico.

EXEMPLOS Jornais, revistas, livros, catálogos, folhetos. Newsletters, e-mails, convites, cartões de
visita, materiais personalizados.

Prof. Júlia Branco


@profjuliabranco

551

Questões para treino


sobre disseminação de
informações
Não são da Cesgranrio porque não temos um número suficiente
de questões da banca sobre o assunto!

Selecionamos questões similares e/ou bem elaboradas para a


fixação do conhecimento, ok?

552
(Consulplan - SEGER ES)
Fake news são componentes de estratégias comunicacionais bastante sofisticadas e que envolvem desde a produção de conteúdo deliberadamente
fraudulento, falso, distorcido, enviesado ideologicamente, além da sua distribuição e impulsionamento pela internet. As fake news inauguram uma
nova era de manipulação em decorrência das funcionalidades desenvolvidas pelas tecnologias de comunicação e informação, da hiperconectividade
inaugurada com a invenção dos smartphones e dos novos padrões de sociabilidade propiciados pela internet. Considerando que as fronteiras entre
o real e o virtual se tornam indivisíveis e os jogos de poder passam a ser influenciados pelos movimentos do ciberespaço, analise as afirmativas a
seguir.

I. São intencionalmente falsas e deturpadas, mas não distorcem a realidade factual.


II. Espalham desinformação; mentiras; fraudes; e, teorias da conspiração.
III. São impulsionadas apenas de forma orgânica em redes sociais, motores de busca e grupos de WhatsApp/Telegram.
IV. Devem ser associadas ao contexto mais amplo: a desinformação não é verdadeira, mas necessita parecer verdadeira.
V. Além da verossimilhança, outro componente indissolúvel da desinformação é o chamado viés de reforço.

Está correto o que se afirma apenas em


A. I, II e III.
B. I, II e IV.
C. I, III e V.
D. II, IV e V.
E. III, IV e V.

553

(AOCP - Pref. de Pinhais)


As fake news são notícias falsas publicadas na imprensa como se fossem verdadeiras. O Código de Ética dos
Jornalistas prescreve sobre a conduta desses profissionais. Em relação à conduta do jornalista e como ele
pode vir a combater as fake news, assinale a alternativa correta.

A. As fake news, diferentemente das notícias, pautam-se na defesa de interesses de instituições ou de


autoridades, de organizações públicas, privadas ou não governamentais.
B. As fake news estimulam a manifestação de opiniões divergentes ou o livre debate de ideias.
C. O tom de veracidade das fake news converge com a precisa apuração dos acontecimentos e à correta
divulgação da informação.
D. Uma característica das notícias falsas que está de acordo com o Código de Ética dos Jornalistas é o
combate à incitação à violência, à intolerância, ao arbítrio e ao crime.
E. Os autores de fake news assumem a responsabilidade por publicação, imagens e textos de cuja
produção não tenham participado.

554
(FGV - Funsaúde CE)
Leia o texto a seguir, extraído do Guia Essencial da First Draft para entender a desordem informacional.
“Vivemos em uma era de transtorno da informação. A promessa da era digital nos incentivou a acreditar
que apenas mudanças positivas ocorreriam quando vivêssemos em comunidades hiperconectadas e
fôssemos capazes de acessar qualquer informação que precisássemos com um clique ou um deslizar de
dedos. Porém, essa visão idealizada foi rapidamente substituída pelo reconhecimento de que nosso
ecossistema de informações está perigosamente poluído e está nos separando em vez de nos conectar”
(FIRST DRAFT, 2020, p. 8)

555

(FGV - Funsaúde CE)


Nesse contexto, é correto afirmar que
A. os sites impostores se parecem com os meios de comunicação profissionais, mas são usados apenas
para checagem da veracidade de informações virais.
B. a desinformação, conteúdo falso criado sem intenção de dano, é motivada por interesses puramente
financeiros, e pode ser facilmente identificada.
C. a sociedade hiperconectada é capaz de se autorregular, logo as plataformas de redes sociais não têm
qualquer política de combate a conteúdos falsos.
D. a veracidade das informações e opiniões compartilhadas em rede só pode ser aferida mediante
denúncia às agências de checagem.
E. o termo fake news, apesar de popular, é insuficiente para explicar a desordem informacional, além de
ser usado, por alguns, para desacreditar e atacar o jornalismo profissional.

556
(FADESP - UEPA)
A sociedade da informação transformou a comunicação social em um produto de grande valor não apenas
como a narrativa de fatos do cotidiano, mas principalmente pela possibilidade de influenciar pessoas
através de conteúdos nas plataformas digitais, como Twitter, Facebook, WhatsApp. Mas ao mesmo tempo
vive-se um paradoxo, ou seja, dispõem-se de mais informações, mas acelera-se um processo de
desinformação com a disseminação de fake news. A produção de fake news

A. é a notícia falsa, como o termo aponta, produzida sem a devida apuração dos fatos, com a intenção
principal de confundir a opinião pública.
B. são informações pagas com conotação estritamente política, produzidas por grupos anárquicos
organizados para atacar candidatos somente em períodos eleitorais.

557

(FADESP - UEPA)

C) são comunicações falsas produzidas nos períodos eleitorais para favorecer determinados candidatos,
que se transformam em informações verdadeiras, ao serem viralizadas nas redes sociais.

D) são notícias verdadeiras produzidas com intuito de formar a opinião pública sobre assuntos polêmicos,
como política, economia, hábitos de consumo e vida de celebridades.

558
(DECEx - Exército Brasileiro)
A pós-verdade não é sinônimo de mentira, mas “descreve uma situação na qual, durante a criação e a
formação da opinião pública, os fatos objetivos têm menos influência do que os apelos às emoções e às
crenças pessoais”. A pós-verdade consiste na relativização da verdade, na banalização da objetividade dos
dados e na supremacia do discurso emocional.

I. Na era da pós-verdade, o jornalismo deve concentrar-se não apenas em narrar os fatos, mas também em
realizar o factchecking.
PORQUE
II. A disseminação de fake news confunde as pessoas na distinção do que é real e do que é falso, e os
resultados do crescimento desse fenômeno são uma ameaça ao jornalismo.

559

(DECEx - Exército Brasileiro)

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.

A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.


B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E. As asserções I e II são proposições falsas.

560
OBRIGADA!
Profª. Júlia Branco

561

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