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INTRODUÇÃO
Gramática normativa
Gramática universal
Gramática internalizada
Gramática particular
Duarte (1993) aponta como uma das mais significativas mudanças sintáticas por que estaria passando o
PB a evolução de “uma marcação positiva para uma marcação negativa dentro do parâmetro pro-drop,
[coincidindo] com uma significativa redução ou simplificação nos paradigmas flexionais [do verbo]”.
O PE é bastante próximo à norma-padrão. A diferença mais significativa é que, de um modo geral, o vós
foi substituído por vocês. Em dialetos mais conservadores do Norte, porém, o vós é mantido, mesmo
entre os analfabetos.
Por causa da aquisição imperfeita do português como segunda língua por africanos, índios e
seus descendentes.
Por causa da gramaticalização de você e a gente.
O PE é uma língua de sujeito nulo. PB estaria deixando de ser. A mudança no PB não foi concluída,
porque ainda preserva a existência de sujeito nulo não referencial. Ex.: __ Chove muito durante o
inverno/ __ Houve muitos manifestantes na passeata.
Ex.: Como Maria matou [o assaltante]? Maria [o] matou com uma faca.
O pronome oblíquo átono o, a, os, as já não faz parte da gramática do PB. A sua
ocorrência, sobretudo em textos escritos, é condicionada pela ação da escola.
Ex.: Como Maria matou [o assaltante]? Maria matou [ele] com uma faca.
b) Ocorrência do objeto nulo:
Ex.: Como Maria matou [o assaltante]? Maria matou [Ø] com uma faca.
Ex.: [A carne] (es)tá na panela de pressão. Deixa [Ø] cozinhar bastante antes de tirar
[Ø].
Ex.: [O rapaz] que chegou cedo é o namorado da minha filha. Eu acho [ele] muito
simpático./* O rapaz que chegou cedo é o namorado da minha filha. Eu acho [Ø] muito
simpático.
Ex.: [O rapaz] que se chama Rodrigo é o namorado da minha filha. Eu vi [ele] saindo
cedo da festa./ [O rapaz] que se chama Rodrigo é o namorado da minha filha. Eu vi [Ø]
saindo cedo da festa.
Historicamente, podemos distinguir, nas orações finitas, duas grandes classes de contextos:
3. a. Todo mundo sabe que a viste /b. * Todo mundo sabe que viste-a
7. a. Eu (sempre, ainda, já) a encontrei no mercado b. *Eu (sempre, ainda, já) encontrei-a
no mercado
Pronome relativo:
b) Função sintática: o pronome relativo exerce uma função sintática na oração em que
ocorre.
d) COMP NOM A pessoa [com QUEM fiz o primeiro contato] não trabalha mais na
empresa.
e) AG PASS A senhora ainda se recordava do nome do policial [por QUEM tinha sido
salva].
g) COMP CIRC A casa [ONDE Gilberto Freyre viveu] é hoje um centro de pesquisa.
Leia, atentamente, cada um dos enunciados abaixo. A seguir, para cada uma deles: (i) destaque
a(s) oração(ões) relativa(s); (ii) identifique a estratégia de relativização utilizada (padrão,
cortadora, copiadora); (iii) nos casos pertinentes, construa a relativa de acordo com a norma-
padrão e (iv) identifique a função sintática do pronome relativo.
b) “Pensando bem, eu ainda não vi a tal aparelhagem de som que você falou na sua carta.” (Luís
Fernando Veríssimo, Comédias da vida privada apud BAGNO, 2004)
d) Propaganda de uma empresa de telefonia de São Paulo, no ano 2000: “10% de desconto de
verdade, automático na sua conta, para as três cidades que você liga mais a cada mês.”
→“10% de desconto de verdade, automático na sua conta, para as três cidades par as quais
você liga mais a cada mês.”
e) “Há circunstâncias da vida que, só quando passam, nos perguntamos como foi possível conviver
com elas.” (Rosiska D. de Oliveira. O Globo, 23.09.2004, apud AZEREDO, 2008)
→Há circunstâncias da vida com as quais, só quando passam, nos perguntamos como foi
possível conviver.
h) A criança chorou ao reconhecer a mulher por quem foi abandonada e que a maltratou.
i) “Eu ando pelo mundo prestando atenção/ em cores que eu não sei o nome./ Cores de
Almodóvar, / cores de Frida Kahlo, cores (...)” (Adriana Calcanhoto, Esquadros apud BAGNO,
2004)