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Multimédia
Objetivos:
• Definir o conceito de multimédia;
• Caracterizar os diferentes tipos de media existentes;
• Diferenciar os modos de divulgação de produtos
multimédia;
• Distinguir aplicações lineares de não lineares;
• Distinguir os diferentes tipos de produtos de multimédia;
• Identificar as tecnologias de multimédia:
• Compreender a representação digital da informação;
• Descrever os recursos de hardware utilizados em multimédia.
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1. Conceito de multimédia
Genericamente, o conceito de
multimédia pode ser definido
como a utilização de diversos
meios para a divulgação da
mensagem.
2
Multimédia:
3
“Multimédia não pode ser experimentada
sem a tecnologia, pois é a tecnologia que
cria a experiência – multimédia não se
limita à mensagem, mas é igualmente
uma função do meio, isto é, da
tecnologia.”
Gonzalez, 2000
• Aplicação Multimédia
Funções que garantem um serviço;
• Tecnologia Multimédia
Dispositivo que garante o funcionamento
da aplicação
• Plataforma Multimédia
Conjunto formado pelo software e
hardware específico.
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Áreas de utilização da Multimédia
• Economia;
• Desporto;
• Publicidade;
• Arte;
• Vida pessoal;
• …
2. Tipos de media
• Imagens
• Gráficos
• Textos
• Áudio
• Vídeos
• Animações
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Os textos, os gráficos, as imagens, os vídeos, as
animações e o áudio são tipos de media que servem de
base à criação de sistemas e aplicações multimédia.
Estes podem ser classificados através de várias
propriedades:
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Media dinâmicos, contínuos ou
temporais, agrupam elementos de
informação dependentes do tempo, tais
como, por exemplo, o áudio, o vídeo e a
animação.
2.1.1. Estáticos
Imagem – as imagens e os gráficos estão para
as aplicações multimédia como as fotografias e
os desenhos estão para as revistas, os jornais e
os livros. As imagens e os gráficos podem ser
considerados, respetivamente do tipo bitmap e
do tipo vetorial quando são utilizados em
aplicações multimédia num sistema
informático.
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2.1.1. Estáticos
Imagem – as imagens e gráficos podem dividir-
se em dois tipo:
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2.1.2. Dinâmicos
Áudio
Corresponde à reprodução
electrónica do som nos formatos
analógico ou digital.
2.1.2. Dinâmicos
Áudio
O formato digital pode ser obtido por
digitalização a partir de fontes sonoras,
resultando em ficheiros que, mesmo
compactados, ocupam um espaço
considerável e apresentam perdas de
qualidade do sinal capturado. Esta
digitalização é obtida através da conversão
do sinal analógico em digital.
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2.1.2. Dinâmicos
Áudio
O formato digital pode, também, ser
obtido directamente, utilizando um
sintetizador MIDI da placa de som. Desta
forma, os ficheiros apenas guardam a
informação do áudio a ser reproduzido,
resultando ficheiros mais pequenos e de
qualidade superior.
2.1.2. Dinâmicos
Áudio
O MIDI (Musical Instrument Digital
Interface) é um padrão internacional, que
define as notas produzidas por diferentes
sintetizadores de forma que estas sejam
iguais às dos respetivos instrumentos
musicais. Permite também a ligação ao
computador de diversos equipamentos
musicais concebidos para o efeito.
Formatos: Mp3, Wav,…
Reprodução eletrónica do som nos formatos analógico ou
digital.
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2.1.2. Dinâmicos
Vídeo
Corresponde ao movimento sequencial
de um conjunto de imagens, também
conhecidas por fotogramas ou frames.
2.1.2. Dinâmicos
Vídeo
Pode ser representado no formato
analógico ou digital.
O formato analógico corresponde,
por exemplo, ao vídeo criado por uma
câmara de vídeo analógica ou ao sinal de
emissão de um canal de televisão
analógico.
Formato: MP4
Sequência de imagens.
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2.1.2. Dinâmicos
Vídeo
O formato digital corresponde, por
exemplo, ao vídeo criado por uma
câmara de vídeo digital ou ao sinal de
emissão de um canal de televisão digital.
2.1.2. Dinâmicos
Animação
Corresponde ao movimento sequencial
de um conjunto de gráficos, no formato
digital, que vão sofrendo alterações ao
longo do tempo.
Atualmente a animação é
maioritariamente produzida no
computador, através de software
específico. Formato: gif, …
3D StudioMax
Cinema 4D
Macromedia Flash
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Tipos de Informação multimédia
Imagem Fotografias Revistas
Jornais
Desenhos/esque Livros
Gráficos
mas
Capturados;
Sintetizados.
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2.2.1. Capturados
São aqueles que resultam de uma
recolha do exterior para o computador,
através da utilização de hardware
específico, como, por exemplo, scanners,
câmaras digitais e microfones, e de
software específico.
2.2.2. Sintetizados
São aqueles que são produzidos pelo
próprio computador, através da
utilização de hardware e de software
específico.
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Classificação dos media
Natureza
Origem
Estáticos Dinâmicos
Imagem Vídeo
Capturados
-------- Áudio
Texto --------
Sintetizados
Gráficos Animação
3.Modos de divulgação de
conteúdos multimédia
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3.1 Online
Divulgação online significa
disponibilidade imediata dos conteúdos
multimédia. Pode ser efetuada através
de:
rede local;
conjunto de redes (World Wide Web);
monitores ligados a computadores que
não estão ligados em rede, cujos dados
estão armazenados em disco.
3.1 Offline
A divulgação offline de conteúdos
multimédia é efetuada através da utilização
de suportes de armazenamento, na
maioria das vezes do tipo digital. Neste
caso, os suportes de armazenamento mais
utilizados são do tipo óptico, CD e DVD.
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4. Linearidade e não-linearidade
Linearidade é a passagem de conteúdos
de multimédia através de ações pré-
programadas.
Exemplo:
Programa de televisão (tradicional) – o
telespectador não pode alterar a
programação (assiste a um programa de
tv, apenas pode alterar o volume, o
contraste, cor, etc..)
4. Linearidade e não-linearidade
Não-linearidade é a passagem de
conteúdos de multimédia em que o
utilizador interage com o desenrolar da
ação.
Exemplo:
Utilização de um CD – possibilidade de
selecionar as opções pretendidas.
TV Digital
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5. Tipos de produtos multimédia
Baseados em páginas
Em alguns produtos multimédia, os
utilizadores podem consultar as páginas
utilizando hiperligações.
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5. Tipos de produtos multimédia
Baseados em páginas
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5. Tipos de produtos multimédia
Baseados no tempo
A interatividade neste tipo de produtos
é adicionada através da utilização de
scripts.
A componente da organização espacial
é também, neste caso, utilizada durante a
fase de desenvolvimento deste tipo de
produtos.
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FICHA 1
6. Tecnologias multimédia
21
6. Tecnologias multimédia
6. Tecnologias multimédia
6.1. Representação digital
A figura 1. mostra o exemplo
de um sinal que
assume uma gama de
valores contínuos no tempo.
Este tipo de sinal é
designado por sinal
analógico, enquanto que os
sinais que um computador Fig.1. Representação gráfica de
um sinal analógico
processa são designados
por sinais digitais.
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6. Tecnologias multimédia
1. Representação digital
Os sinais digitais que circulam nos circuitos
electrónicos de um computador são constituídos
apenas por dois níveis de tensão eléctrica. Ao
nível mais baixo é associado o valor lógico zero
(0) e ao nível mais alto o valor lógico um (1).
Baseado no sistema de numeração binária, isto
é,
que utiliza apenas dois dígitos (0 e 1), é possível
conceber todo o funcionamento dos circuitos
digitais.
Nestes circuitos, o bit é a unidade mínima de
informação de um sinal, podendo assumir o valor
0 ou 1.
6. Tecnologias multimédia
1. Representação digital
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6. Tecnologias multimédia
1. Representação digital - Tabela ASCII exemplo)
Caracter Decimal Hexadecimal Binário
\ 92 5C 0101 1100
] 93 5D 0101 1101
^ 94 5E 0101 1110
_ 95 5F 0101 1111
` 96 60 0110 0000
a 97 61 0110 0001
b 98 62 0110 0010
c 99 63 0110 0011
d 100 64 0110 0100
e 101 65 0110 0101
f 102 66 0110 0110
6. Tecnologias multimédia
1. Representação digital
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6.1.1. Amostragem
6.1.1. Amostragem
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6.1.1. Amostragem
O sinal da figura 3 é um sinal obtido por uma
modulação designada modulação PAM (Pulse-
Amplitude Modulation). Modelação por amplitude.
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6.1.1. Amostragem
6.1.2. Quantização
Depois de amostrado o sinal analógico, sob
a forma de amostras ou impulsos PAM, é
preciso quantizar ou quantificar a infinidade
de valores que a amplitude do sinal apresenta
(Fig.3).
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6.1.2. Quantização
Quantizar um sinal PAM significa atribuir-lhe
um determinado valor numa gama de níveis
que o conversor A/D apresenta.
Assim, por exemplo, um sinal com uma
amplitude de 8,3 V poderia ser quantizado
para um valor inteiro acima ou abaixo dele.
6.1.3. Codificação
28
6.1.3. Codificação
Fig.3
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6.2. Recursos necessários
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6.2.1. Hardware
Dispositivos de entrada
6.2.1. Hardware
Teclados
Os teclados são dispositivos que permitem
digitar dados ou instruções para o computador.
Existem vários tipos de teclados com mais ou
menos funções e com teclas multimédia,
permitindo o acesso mais fácil às aplicações.
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6.2.1. Hardware
Ratos
Os ratos são dispositivos muito importantes pelas
suas potencialidades de utilização nos sistemas
operativos gráficos Permitem deslocar no ecrã o
ponteiro e realizar a introdução de ordens para o
computador, através da emissão de sinais
eléctricos. Existem vários tipos de ratos com
diferentes formas e botões associados a diversas
funcionalidades, inclusive relacionadas com a
utilização de aplicações multimédia.
6.2.1. Hardware
Touchpads
Os touchpads são dispositivos que substituem
os ratos nos computadores portáteis. Amaioria
dos touchpads actuais têm quase todas as
funções que podem ser desempenhadas pelos
ratos.
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6.2.1. Hardware
Joysticks
Os joysticks são dispositivos utilizados
essencialmente para jogar. Podem
assumir uma grande variedade de
forma se funcionalidades, no entanto,
podem ser utilizados para controlar
uma aplicação multimédia.
6.2.1. Hardware
Trackballs
Os trackballs são dispositivos que
substituem os ratos e podem
assumir uma grande variedade de
formas, permitindo economizar
espaço.
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6.2.1. Hardware
Scanners
Os scanners ou digitalizadores
são dispositivos que permitem
capturar e digitalizar, através
de processos ópticos,
documentos impressos.
Existem diferentes tipos de
scanners e em diferentes
formatos.
6.2.1. Hardware
Câmaras digitais
As câmaras digitais, fotográficas ou
de vídeo, são dispositivos que
captam imagens do exterior, através
de uma objetiva, à semelhança das
câmaras tradicionais. As webcams
são câmaras digitais mais simples e
de baixa resolução que capturam
imagens dinâmicas ou estáticas
diretamente para o computador.
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6.2.1. Hardware
Microfones
Os microfones são dispositivos que
podem assumir uma grande variedade
de formas.
Quando ligados a uma placa de som
de um computador, permitem capturar
os sons do meio ambiente. As câmaras
digitais têm normalmente um
microfone acoplado, para permitir
capturar, em simultâneo, sons e
imagens.
6.2.1. Hardware
Dispositivos de saída
Os dispositivos de saída permitem
a comunicação no sentido do
computador para o utilizador.
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6.2.1. Hardware
Monitores
Os monitores são dispositivos que constituem
o principal meio de comunicação entre o
computador e o utilizador. Estes apresentam
diferentes características que os permitem
distinguir, como as suas dimensões, resolução
e frequência do varrimento.
6.2.1. Hardware
Placas gráficas
As placas gráficas são os dispositivos
responsáveis pela interligação do
monitor com o processador. É
possível distinguir as placas gráficas
entre si, de acordo com as suas
características, tais como o número
de cores, a resolução e a
capacidade de memória da placa
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6.2.1. Hardware
Impressoras
As impressoras são dispositivos que
permitem imprimir os resultados das
operações de processamento do
computador. Cada impressora tem um
conjunto de características,
associadas, que as distingue das
demais, como o número de páginas
que imprime por minuto (ppm). a
tecnologia de impressão (Laser,
jactos, …) e a resolução ou pontos
por polegada (dpi).
6.2.1. Hardware
Projetores de vídeo
Os projetores de vídeo são
dispositivos que permitem projetar
para telas as imagens provenientes de
computadores e outros equipamentos
multimédia com possibilidade de
estabelecer ligação com eles.
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6.2.1. Hardware
Plotters
As plotters ou traçadores de gráficos
são dispositivos com uma finalidade
semelhante à das impressoras, pois
destinam-se à impressão de informação
proveniente do computador.
Estas destinam-se principalmente à
impressão, com elevada precisão, dos
desenhos de peças, dos projetos de
habitações e dos desenhos de painéis
publicitários
6.2.1. Hardware
Altifalantes
Os altifalantes são ligados à placa de
som do computador e permitem a
reprodução de sons no formato
analógico. Neste caso, a placa de
som converte os sinais do formato
digital para o formato analógico
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6.2.1. Hardware
Auscultadores
Os auscultadores podem
ser ligados ao computador
e permitem a audição de
sons de forma individual
pelo utilizador.
6.2.1. Hardware
Dispositivos de entrada/saída
Os dispositivos de entrada/saída
permitem a comunicação em ambos
os sentidos do computador para o
utilizador e vice-versa.
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6.2.1. Hardware
Placas de som
As placas de som são dispositivos que
suportam áudio digital e MlDI, permitindo
aumentar, de forma considerável, a capacidade
de um computador, capturar e reproduzir sons
com qualidade. Estas permitem ligar ao
computador vários dispositivos como o
microfone, os altifalantes, a unidade de leitura
do CD/DVD áudio e a aparelhagem hi-fi.
6.2.1. Hardware
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6.2.1. Hardware
Touch screens
Os touch screens são ecrãs que, para além
de nos apresentarem informação, são
sensíveis ao toque do dedo ou de outros
dispositivos adequados, substituindo o rato.
São de fácil utilização e resposta rápida,
sendo utilizados em quiosques multimédia e
postos de vendas.
6.2.1. Hardware
Placas de captura de TV
As placas de captura de TV são dispositivos
que permitem fazer a sintonia do sinal TV e
normalmente também do sinal rádio. Para além
disso, permitem converter o sinal analógico
recebido em sinal digital, de forma a este poder
ser processado pelo computador. De acordo
com a qualidade das placas e do software
utilizado, podem permitir realizar operações
como a visualização de vários canais no monitor
em simultâneo, a gravação de programas e a
captura de imagens.
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Dispositivos de armazenamento
HDD
Os discos rígidos podem ser designados por
internos ou externos, conforme estão
instalados dentro ou fora do computador. A
vantagem dos discos externos é permitir
transportá-los de forma mais fácil para
outros computadores.
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Semicondutores / Cartões de memória
Semicondutores / Cartões de
memória
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Semicondutores / Pen drives
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Ópticos
Os dispositivos de armazenamento
ópticos são dispositivos em que a leitura e
a gravação dos dados são realizadas por
processos ópticos, ou seja, através da
utilização da tecnologia laser.
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Ópticos / CD (Compact Disk)
A - Para gravação
No quadro seguinte são apresentados os
principais formatos de CD, de acordo com as
várias possibilidades de gravação
Ópticos / CD
(Compact Disk)
B - Formatos
No quadro, ao lado,
são apresentados
os principais formatos
de CD organizados de
acordo com o tipo
de informação que
podem conter
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Ópticos / CD (Compact Disk)
B.1 – Áudio
a) CD-Digital Audio
O formato CD-Digital Audio (CD-DA) surgiu
em 1982 e foi o primeiro formato de CD
indicado para a gravação de áudio com muita
qualidade. Este, quando surgiu, revolucionou a
forma de gravação que, até à época, era
realizada no formato analógico em discos de
vinil e fitas magnéticas.
B.1 - Áudio
a) CD-Digital Audio
Os sinais analógicos, ao serem gravados nestes
CD, eram convertidos em sinais digitais.
Para a divulgação deste formato de CD
contribuíram, na época, de forma determinante,
as seguintes características: qualidade superior
do audiodigital gravado, tamanho dos discos de
12 cm de diâmetro e capacidade para 74
minutos de música.
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Ópticos / CD (Compact Disk)
B.1 - Áudio
a) CD-Digital Audio
O formato CD-Digital Audio é um formato cujos
ficheiros podem ser reproduzidos em qualquer leitor
de CD.
Quando os ficheiros de áudio estão num formato
diferente do CD-DA, por exemplo, MP3, MP3pro,
WAV, VQF, WMA e AIF, estes são automaticamente
convertidos no formato CD-DA antes de serem
gravados num CD de áudio. A conversão do
formato dos ficheiros pode atrasar o processo de
gravação.
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Ópticos / CD (Compact Disk)
B.1 – Áudio
b) CD-Text
Para criar um CD-Text, o gravador de CD tem de
suportar este formato e gravá-lo no modo de
gravação DAO (Disc At Once - disco de uma vez),
gravando uma ou várias pistas do CD numa só
operação e fechando-o depois.
B.1 – Áudio
c) Enhanceded Music CD
O formato Enhanced Music CD permite criar
CD com áudio e dados segundo uma nova
conceção. Neste formato as pistas de áudio vão
ser gravadas no início do CD e as pistas de
dados no fim.
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Ópticos / CD (Compact Disk)
B.1 – Áudio
c) Enhanceded Music CD
Estes discos são mais indicados como suporte
multimédia do que os discos CD-DA, que apenas
suportam áudio.
No formato Enhanced Music CD, as unidades de
leitura CD-DA apenas lêem o áudio e ignoram os
dados e as unidades de leitura CD-ROM XA lêem o
áudio e os dados.
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Ópticos / CD (Compact Disk)
B.2 – Vídeo e dados
a) CD-ROM XA
O formato CD-ROM XA (Campact Disc - Read
Only Memary Extended Architecture) é uma
melhoria introduzida pela Sony, Philips e
Microsoft em 1988, permitindo a intercalação
(interleaving) de dados de áudio, texto e imagem
num disco óptico multimédia. Os leitores do
formato CD-ROM XA podem ser utilizados
como periféricos do computador.
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Ópticos / CD (Compact Disk)
B.2 – Vídeo e dados
c) Vídeo-CD
O formato Vídeo CD (VCD) foi criado em 1993
pela Philips e JVC, de forma a permitir armazenar
filmes que pudessem posteriormente ser
reproduzidos em computador. Este formato de CD
é na realidade do tipo CD-ROM XA e pode
comportar 74 minutos de áudio e de vídeo digitais,
utilizando a compressão MPEG-1.
d) Super Vídeo-CD
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Ópticos / CD (Compact Disk)
B.2 – Vídeo e dados
e) CD Multissessão
O formato CD Multissessão tornou possível
superar os inconvenientes do formato Disc At
Once utilizado inicialmente pelos CD-R. Nestes,
os dados eram gravados de uma só vez e numa
única pista.
Para concluir a gravação, o CD era fechado e não
se podia acrescentar ou alterar dados ao seu
conteúdo. Com o formato CD Multissessão, os
CD passaram a poder ser gravados em várias
sessões e em momentos definidos pelos
utilizadores, até o disco ficar preenchido.
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Ópticos / DVD (Digital Versatile Disk)
A – Para gravação
De seguida são apresentados os vários formatos
de DVD, de acordo com as possibilidades de
gravação que permitem aos utilizadores.
1- DVD-R, +R (Digital Versatile Oisk -
Recordable)
Permitem a gravação de dados apenas uma vez.
Estes DVD podem ter as capacidades de 4.7 GB
(Single Layer) e 8,5 GB (Double Layer) no caso
dos Singlesided e as capacidades de 9,4 GB
(Single Layer) e 17 GB (Double Layer) no caso dos
Dual-sided.
55
Ópticos / DVD (Digital Versatile Disk)
A – Para gravação
2- DVD-RAM
Permitem a gravação e regravação de dados de
forma semelhante aos DVD-RW, mas mais
rapidamente do que estes. Estes DVD têm o disco
protegido por uma estrutura de plástico semelhante
às utilizadas nas disquetes. Os primeiros discos
DVD-RAM têm capacidades de 2,6 GB (Single-sided)
ou 5,2 GB (Double-sided) Os discos DVD-RAM,
versão 2, têm capacidades de 4.7 GB (Single-sided)
ou 9,4 GB (Double-sided)
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Ópticos / DVD (Digital Versatile Disk)
B - Formatos
De seguida são apresentados os principais forma tos
de DVD, organizados de acordo com o tipo de
informação que podem conter.
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Ópticos / CD (Compact Disk)
B.2 - Vídeos e dados
a) DVD Vídeo
O formato DVD Vídeo surgiu nos Estados Unidos
em 1997 e tornou-se um formato bem-sucedido.
Este formato é o mais indicado para o
armazenamento de filmes completos de longa-
metragem com alta qualidade de vídeo e áudio
surround. Proporciona alguma interatividade ao
permitir que os utilizadores mudem entre cenas
através de menus, visualizem cenas de diferentes
ângulos e seleccionem diferentes desfechos para o
filme.
58
Ópticos / CD (Compact Disk)
B.2 - Vídeos e dados
b) DVD-ROM
b) DVD-ROM
As unidades de leitura de DVD-ROM
permitem ler CD com os formatos CD-DA e
CD--ROM e, atualmente, substituem as
unidades de leitura
dos CD-ROM nos computadores. Estas
unidades, quando equipadas com dois lasers,
podem, também, efetuar a leitura dos
formatos CD-R e CD-RW.
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Ópticos / CD (Compact Disk)
B.2 - Vídeos e dados
c) DVD hybrid
O formato DVD hybrid permite ter em cada um
dos lados de um DVD um formato diferente
como DVD-ROM de um lado e DVD-RAM do
outro. Estes DVD permitem o seu
funcionamento dos dois lados.
d) Blu-ray
O formato Blu-ray é assim designado por
utilizar
uma tecnologia baseada num laser azul-violeta.
Esta tecnologia utiliza um disco com 12 cm de
diâmetro, tal como os CD e DVD comuns. Mas,
por outro lado, utiliza um laser com um
comprimento de onda menor do que o dos CD e
DVD. Desta forma, aumenta a precisão e permite
focar pontos mais pequenos e mais próximos na
superfície do disco, conduzindo a um aumento na
capacidade de armazenamento dos discos.
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Ópticos / CD (Compact Disk)
B.2 - Vídeos e dados
d) Blu-ray
Sistema de ficheiros
61
Sistema de ficheiros
Em relação aos CD, os livros são identificados
pela cor da capa e designam-se por: Yellow
Book, Green Book, Red Book, Orange Book,
White Book e Blue Book.
Sistema de ficheiros
62
Sistema de ficheiros
Sistema de ficheiros
Em relação aos DVD os livros são identificados por uma
letra maiúscula e designam-se por A, B, C, D, E e F. Para
cada formato o livro descreve o processo físico de
gravação, a organização lógica dos ficheiros e outras
especificações.
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Sistema de ficheiros
No quadro seguinte é apresentado um resumo
dos vários sistemas que permitem organizar e
disponibilizar ficheiros em CD e DVD.
Sistema de ficheiros
a) ISO 9660
A norma ISO 9660 (CDFS - Compact Disk File
System)
estabelece um conjunto de especificações
relacionadas com a organização lógica dos dados
de um CD e permite a criação de um sistema de
ficheiros hierárquico, capaz de proporcionar a
organização da informação contida num CD em
ficheiros e directórios. O sistema de ficheiros
concebido através das especificações desta norma
visa funcionar da forma mais compatível possível
com todos os sistemas operativos. Desta forma, p or
exemplo, um CD com o sistema de ficheiros ISO
9660 pode ser lido em qualquer sistema operativo.
64
Sistema de ficheiros
a) ISO 9660
Este sistema de ficheiros desenvolveu-se em
três níveis:
nível 1 - permite utilizar no máximo 8 caracteres
para o nome dos ficheiros e diretórios e 3
caracteres para a extensão dos ficheiros. Os
caracteres permitidos são AZ, 0-9 e o carácter
underscore (_). Os ficheiros não podem ser
fragmentados, ou seja, têm de ser gravados
num conjunto contínuo de bytes. A estrutura dos
diretórios apenas se pode desenvolver ao longo d e
8 níveis, incluindo o diretório-raiz.
Sistema de ficheiros
a) ISO 9660
nível 2 - permite utilizar no máximo 31
caracteres para o nome dos ficheiros e
directórios. Os ficheiros não podem ser
fragmentados, ou seja, têm de ser gravados
num conjunto contínuo de bytes. Podem ser lidos
pelo DOS, Windows 3.1 e pelas versões do
Windows superiores à 95. Neste nível, a leitura
dos nomes longos apresenta alguns problemas.
nível 3 - não há restrições nos nomes dos
ficheiros e dos diretórios.
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Sistema de ficheiros
b) Extensão Joliet
A extensão Joliet foi desenvolvida pela Microsoft
para ultrapassar as limitações da norma ISO 9660
e dar resposta às especificações dos sistemas
operativos mais recentes, mantendo a
compatibilidade com o sistema operativo MSDOS.
Das limitações apresentadas pelos sistemas de
ficheiros ISO 9660, as especificações da
extensão Joliet permitem, entre outras:
a utilização de nomes longos, até 64 caracteres
Unicode, incluindo o espaço;
a expansão da árvore de directórios acima dos 8
níveis.
Sistema de ficheiros
c) Extensão Rock Ridge
A extensão Rock Ridge estabelece um conjunto de
especificações adicionais relativas à norma ISO 9660,
permitindo, desta forma, suportar as especificidades de
sistemas operativos diferentes do MS Windows. Destina-se a
sistemas baseados no sistema operativo Unix/Linux.
Da extensão Rock Ridge destacam-se as seguintes
características: suporte para directórios ou pastas e o nome
dos ficheiros com um máximo de 31 caracteres.
Ao ler um CD no Linux com as extensões Rock Ridge, todas
as informações associadas aos ficheiros, como proprietário,
grupo, permissões e ligações simbólicas, são mostradas, à
semelhança
do que acontece com o sistema de ficheiros do Unix.
66
Sistema de ficheiros
d) Extensão EI Torito
A extensão El Torito é uma especificação
para a criação de um CD de arranque de um
computador.
Desta forma, evita-se a utilização de uma
disquete ou de um disco rígido se o BIOS do
computador estiver configurado para fazer
arrancar o sistema operativo a partir de um CD.
Ao criar um CD de arranque utilizando a
extensão EI Torito, nos primeiros 1,44 ou 2,88
MB vai ser criada uma imagem de uma disquete
de arranque. Esta imagem é lida pelo BIOS
como se se tratasse, de facto, de uma disquete
de arranque.
Sistema de ficheiros
e) ISO 13346
A ISO 13346 é uma norma internacional criada em
1995, que sofreu várias revisões até à atualidade.
Esta define o volume e a estrutura de ficheiros dos
suportes de armazenamento que utilizam um
funcionamento não sequencial para a
transferência de informação. Esta norma é
equivalente ao standard ECMA-167 (European
Computer Manufactures Association Standard
number 167), 2.a edição.
67
Sistema de ficheiros
f) UDF
O UDF (Universal Disk Format) é um formato definido pela
OSTA (Optical Storage Technology Association) com base nos
standards ISSO 13346 e ECMA-167 e constitui o sucessor do
formato ISO 9660, apesar de poderem coexistir.
O UDF é um formato utilizado em todos os DVD e nos CD-
R e CDRW.
Tem por base standards abertos, permitindo a troca de
informação entre sistemas operativos e entre suportes de
armazenamento de informação.
Este formato permite a gravação de dados num CD de forma
semelhante à gravação numa unidade de disco rígido ou
numa unidade de disquetes, suportando um grande número
de funções avançadas, como nomes de ficheiros longos,
árvores de diretórios longas, ficheiros pequenos, ficheiros
grandes.
Sistema de ficheiros
g) Mount-rainier
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FICHAS 2 e 3
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