O documento é uma petição inicial para exoneração de alimentos. O autor alega que o filho já atingiu a maioridade e não depende mais dos alimentos, além disso, o autor precisa de tratamento médico caro. Pede a exoneração da obrigação alimentar com base na mudança da situação financeira de ambos e na jurisprudência.
O documento é uma petição inicial para exoneração de alimentos. O autor alega que o filho já atingiu a maioridade e não depende mais dos alimentos, além disso, o autor precisa de tratamento médico caro. Pede a exoneração da obrigação alimentar com base na mudança da situação financeira de ambos e na jurisprudência.
O documento é uma petição inicial para exoneração de alimentos. O autor alega que o filho já atingiu a maioridade e não depende mais dos alimentos, além disso, o autor precisa de tratamento médico caro. Pede a exoneração da obrigação alimentar com base na mudança da situação financeira de ambos e na jurisprudência.
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EXCELENTISSÍMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE
___________/(SIGLA DO ESTADO)
Distribuiçã o por dependência dos autos de nº
REQUERENTE, (Nacionalidade), (Profissã o), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), (endereço eletrô nico), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), CEP. (xxx), no Estado de (xxx), por seu procurador infra-assinado, mandato anexo (doc.1), com escritó rio profissional situado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), CEP. (xxx), no Estado de (xxx), onde recebe intimaçõ es, vem à presença de V. Excia., propor a presente:
AÇÃ O DE EXONERAÇÃ O DE ALIMENTOS
Em face de seu filho REQUERIDO, (Nacionalidade), (Profissã o), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
1. DOS FATOS
1. Ao que se vislumbra, na data de (xxx), através do processo nº (xxx), açã o de Separaçã o
Consensual, que correu perante este I. Juízo, estabeleceu-se que o REQUERENTE contribuiria para o sustento de seus filho, REQUERIDO na presente, com o valor mensal de (xxx)% de seus rendimentos líquidos, como demonstra termo de ratificaçã o em anexo. 2. Necessá rio anotar-se, que até a presente data, o REQUERENTE encontra-se em dia no que pertine ao cumprimento de sua obrigaçã o alimentícia, mediante o pagamento pontual da pensã o devida, em mã os da genitora do REQUERIDO. 3. Entretanto, há de se verificar, que o REQUERIDO já atingiu a maioridade civil, conforme é demonstrado por có pia da certidã o de nascimento inclusa, e ademais, nã o frequenta estabelecimento de ensino superior. Desta feita, nã o faz jus ao percebimento da pensã o alimentícia, nã o devendo ser mantido na condiçã o de credor de alimentos de seu genitor. 4. Ademais, deve-se atentar para o fato de que, atualmente, o REQUERENTE encontra-se em condiçõ es precá rias de saú de, necessitando fazer tratamento com medicamentos assaz custosos, sendo, que ainda nã o os pode adquirir pela ausência de condiçõ es financeiras. Espera, assim, o REQUERENTE, que em sendo exonerado da obrigaçã o alimentícia, possa dar início ao seu tratamento. 2- DO DIREITO A POSSIBILIDADE DE EXONERAÇÃ O DA OBRIGAÇÃ O 1. Cumpre analisar o disposto nos arts. 1.694 e 1. 699 do Có digo Civil: "Art. 1699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situaçã o financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâ ncias, exoneraçã o, reduçã o ou majoraçã o do encargo." "Art. 1694. Podem os parentes, os cô njuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condiçã o social, inclusive para atender à s necessidades de sua educaçã o. § 1º Os alimentos devem ser fixados na proporçã o das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. § 2º Os alimentos serã o apenas os indispensá veis à subsistência, quando a situaçã o de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia."
1. Desta feita, há de se considerar, que houve mudança, tanto na situaçã o financeira do
REQUERENTE, eis que atualmente necessita de gastos maiores com tratamento de saú de, quanto na situaçã o do REQUERIDO, uma vez que encontra-se trabalhando e recebendo sua pró pria remuneraçã o. 3. Assim, atendendo ao binô mio necessidade-possibilidade, percebe-se facilmente, que a alteraçã o na condiçã o financeira do REQUERENTE e do REQUERIDO, quiçá havendo até uma inversã o, autoriza a exoneraçã o ora pleiteada. 4. Neste sentido, veja-se as disposiçõ es contidas no art. 13 da Lei nº 5.478 - Lei de Alimentos - no que respeita à possibilidade de se modificar, a qualquer tempo, a pensã o estabelecida, em razã o da alteraçã o do binô mio necessidade-possibilidade: "Art. 13. O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, à s açõ es ordiná rias de desquite, nulidade e anulaçã o de casamento, à revisã o de sentenças proferidas em pedidos de alimentos e respectivas execuçõ es. § 1º Os alimentos provisó rios fixados na inicial poderã o ser revistos a qualquer tempo, se houver modificaçã o na situaçã o financeira das partes, mas o pedido será sempre processado em apartado." "Art. 15. A decisã o judicial sobre alimentos nã o transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificaçã o da situaçã o financeira dos interessados." 5. Desta feita, torna-se imperioso concluir pela total procedência da presente açã o de exoneraçã o, eis que nã o mais necessita o REQUERIDO dos alimentos pagos pelo REQUERENTE. 1. DA JURISPRUDÊ NCIA 1. A possibilidade do alimentante ser exonerado do pagamento da pensã o alimentícia quando o alimentando completa maioridade, nã o mais existindo necessidade do recebimentos dos alimentos, vem consagrada pela Jurisprudência de nossos Tribunais, conforme se pode verificar pelos exemplos transcritos: "TJRJ - Acó rdã o: AC 1336/97 - Registro: XXXXX - Có digo: 97.001.01336 - Comarca: RJ - Câ mara: 5ª C.Cív. - Relator: Des. Humberto Manes - Data de Julgamento: J. 07/08/1997 Ementa: ALIMENTOS - EXONERAÇÃ O DA OBRIGAÇÃ O ALIMENTAR - MAIORIDADE DO ALIMENTANDO - Alimentos. Adquirindo as filhas a maioridade, incide a regra do art. 392, III, do Có digo Civil, ficando o pai desobrigado dos deveres previstos no art. 384 do mesmo ordenamento. Confirmaçã o, por isso, da sentença que julgou procedente o pedido, formulado pelo pai, de exoneraçã o da prestaçã o alimentícia em favor das duas filhas, agora maiores e com formaçã o universitá ria. A eventual pretensã o a alimentos somente poderá ser deduzida em outra açã o e observados os parâ metros dos arts. 396 a 2405 do ordenamento Civilístico. Provada com a petiçã o inicial a extinçã o, com a aquisiçã o da maioridade, do pá trio-poder, dispensá vel afigura-se a realizaçã o de audiência, ante a inutilidade da produçã o de outras provas. (TJRJ - AC 1336/97 - (Reg. XXXXX) - Có d. 97.001.01336 - RJ - 5ª C.Cív. - Rel. Des. Humberto Manes - J. 07.08.1997)" (Informa Jurídico. Prolink Publicaçõ es. Ed. 31, Vol. I) "TJRS - APELAÇÃ O CÍVEL - Nú mero do Recurso: XXXXX - Relator: SÉ RGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES - Data de Julgamento: 19/11/97 - SÉ TIMA CÂ MARA CÍVEL - Comarca: PORTO ALEGRE Ementa: EXONERAÇÃ O DE ALIMENTOS. PROCEDE A AÇÃ O EXONERATÓ RIA POIS AUSENTE A NECESSIDADE. OS ALIMENTOS MOSTRAM-SE CONVENIENTES PARA A ALIMENTANDA E NÃ O UMA NECESSIDADE. ELA PODE E DEVE TRABALHAR. DESCABE ETERNIZAR A OBRIGAÇÃ O ALIMENTÁ RIA POIS A VIDA E DINÂ MICA E A NINGUÉ M É DADO O DIREITO DE LOCUPLETAR-SE COM O TRABALHO DOS OUTROS. O INSTITUTO DOS ALIMENTOS NÃ O SE PRESTA A FOMENTAR O Ó CIO E A CONDIÇÃ O PARASITÁ RIA. O DIREITO A ALIMENTOS NÃ O SE REPRESENTA, PARA MULHER, UMA ISENÇÃ O LEGAL DO DEVER DE TRABALHAR E DE BUSCAR O PRÓ PRIO SUSTENTO, NEM DÁ AO HOMEM A CONDIÇÃ O DE ESCRAVO. MOSTRA-SE É TICA E JURIDICAMENTE INSUSTENTÁ VEL A PRETENSÃ O DA ALIMENTANDA EM VER PRORROGADO AD ETERNUM O SEU DIREITO AO Ó CIO REMUNERADO. RECURSO DESPROVIDO, POR MAIORIA. (APELAÇÃ O CÍVEL Nº 597182971, SÉ TIMA CÂ MARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: DES. SÉ RGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES, JULGADO EM 19/11/97)" (Informa Jurídico. Prolink Publicaçõ es. Ed. 31, Vol. I) "TJPA - Acó rdã o Nú mero: 48780 - Apelaçã o Cível - Origem: Capital - Relator: Desa. Maria Helena D`Almeida Ferreira - Ó rgã o Julgador: 1ª Câ mara Cível Isolada - Data de Julgamento: 14/04/2003 Ementa: ALIMENTOS. AÇÃ O DE EXONERAÇÃ O. MAIORIDADE DO BENEFICIÁ RIO. COMPROVAÇÃ O. 1 - O BENEFICIÁ RIO DOS ALIMENTOS, UMA VEZ ATINGIDA À MAIORIDADE COM A EXTINÇÃ O DO PÁ TRIO PODER (ART. 393, III DO CC), COM ELA DESAPARECE IPSO FACTO, O DEVER DE SUSTENTO; 2 - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO." (Informa Jurídico. Prolink Publicaçõ es. Ed. 31, Vol. I) 2. Desta feita, conforme se pode facilmente perceber, o REQUERENTE faz jus à exoneraçã o da obrigaçã o alimentar, dada a modificaçã o do binô mio necessidade-possibilidade. DO PEDIDO Pelo exposto, REQUER: I - A citaçã o do REQUERIDO para, querendo, contestar a presente açã o, sob pena de serem reputados como verdadeiros os fatos ora alegados, consoante determinaçã o do art. 344 do có digo de Processo Civil; II - A oitiva do Ministério Pú blico; III - A procedência in totum do pedido, sendo o autor exonerado de sua obrigaçã o de prestar alimentos ao REQUERIDO. IV - A condenaçã o do REQUERIDO ao pagamento de custas e honorá rios advocatícios. Pretende provar alegado mediante prova documental, testemunhal, depoimento pessoal do REQUERIDO, sob pena de confissã o, e demais meios de prova em Direito admitidas, nos termos do art. 369 do Có digo de Processo Civil. Dá -se à causa o valor de (xxx)(valor expresso). Termos que Pede deferimento. (Local data e ano). (Nome e assinatura do advogado). Olá, tenho desenvolvido Petições Cíveis de acordo com o NCPC. Se você deseja acelerar os seus processos, confira o acervo que desenvolvemos.
Habeas Corpus para evitar prisão civil injusta de devedor de alimentos que comprovou não ter mais condições financeiras de pagar valor anteriormente fixado