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Detalhes da Jurisprudência
2º Grau
Processo

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro TJ-RJ - MOSTRAR NÚMERO DO PROCESSO

APELAÇÃO: APL XXXXX-67.2017.8.19.0006 - Inteiro Órgão Julgador


Teor VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL

MOSTRAR NÚMERO DO PROCESSO Partes


MOSTRAR PARTES

 EMENTA PARA CITAÇÃO     Publicação


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Publicado por Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro há 5 meses
Julgamento
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RESUMO INTEIRO TEOR
Relator
Des(a). MARÍLIA DE CASTRO NEVES VIEIRA

Inteiro Teor
Documentos anexos

Inteiro Teor
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro  TJ-RJ_APL_0001967672017819… 

Gabinete da Desembargadora Marilia de Castro Neves Vieira


NOVO

VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL Documentos do processo 


Apelação Cível nº XXXXX-67.2017.8.19.0006 Acórdão
 TJ-RJ - 08/06/2022
Apelante: KAUE FRANCISCO BATISTA DE SOUZA REP/P/S/MÃE
Acórdão
Apelado: ESTADO DO RIO DE JANEIRO  TJ-RJ - 01/04/2022

Relator: Des. Marilia de Castro Neves Vieira

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ETADO. MORTE DE DETENTO.


Morte de detento. Atestado de óbito atestando que a morte
decorreu de causa indeterminada, não apresentando o cadáver
qualquer sinal externo ou interno de violência. Provas que não
foram capazes de imputar aos agentes públicos estatais qualquer
omissão que traduzisse causa direta do resultado danoso.
Irresponsabilidade do Estado. Provimento do recurso para
julgamento de improcedência do pedido. Inversão da sucumbência.
Unânime.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº


000196767.2017.8.19.0006 em que é Apelante KAUE FRANCISCO BATISTA
DE SOUZA REP/P/S/MÃE e Apelado ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

A C O R D A M os Desembargadores que compõem a


Vigésima Câmara Cível, do Tribunal de Justiça, do Estado do Rio de Janeiro,
em prover o recurso para julgamento de improcedência do pedido. Inversão
da sucumbência. Decisão unânime.

A matéria de fundo da controvérsia, tem origem em ação de indenização


deduzida pela mãe e filho de detento morto no interior do presidio e foi
julgada procedente para condenar o Estado à indenização por danos materiais
e morais.

É certo que o nosso ordenamento jurídico consagra a teoria da


responsabilidade objetiva do Estado, conforme art. 37, § 6º da Constituição
Federal. Ademais, é constitucionalmente assegurado aos presos o respeito a
sua integridade física e moral, cabendo ao Estado manter a ordem e a guarda
das pessoas condenadas, mantidas sob sua vigilância.

Na hipótese, contudo, não há como se imputar ao Estado a responsabilidade


pela morte do detento. Como se vê do atestado de óbito, a
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

Gabinete da Desembargadora Marilia de Castro Neves Vieira

morte decorreu de causa indeterminada, não sendo identificado no cadáver


qualquer sinal de violência.

Como ressaltou o MP, “...não há nos autos qualquer prova de que, por
exemplo, agressão ao detento por parte de terceiros tenha ocorrido. Ou que
seu falecimento tenha sido causado por algum acidente no equipamento
público.”

Daí que não há como se responsabilizar o Estado pela morte do detento, ao


revés, a documentação inserta aos autos demonstra que os agentes públicos
comunicaram à família do detento o seu falecimento no HEAS Hospital
Estadual Albert Schweitzer).

Desse modo, entende a Turma Julgadora que na hipótese em exame não há


como se imputar ao Estado a reparação pela morte do preso, situação que
escapa do risco administrativo. Improcedência que se impõe.

P O R I S S O , a Turma Julgadora, sem discrepância, provê o recurso para


julgamento de improcedência do pedido, com inversão da sucumbência,
fixado o valor da causa como base de cálculo da verba honorária, observada a
gratuidade de justiça.

Rio de Janeiro,

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