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Detalhes da Jurisprudência
2º Grau
Processo

Tribunal de Justiça do Paraná TJ-PR: XXXXX PR MOSTRAR NÚMERO DO PROCESSO

XXXXX-3 (Acórdão) - Inteiro Teor Órgão Julgador


MOSTRAR NÚMERO DO PROCESSO 10ª Câmara Cível

Julgamento

EMENTA PARA CITAÇÃO MOSTRAR DATA DO JULGAMENTO


    
Relator
Publicado por Tribunal de Justiça do Paraná há 10 anos Jurandyr Reis Junior

RESUMO INTEIRO TEOR

Inteiro Teor
APELAÇAO CÍVEL Nº 872.997-3
COMARCA DE SANTA HELENA VARA ÚNICA APELANTE: JOAO
LOURENÇO PFEIFER ALVES E OUTRO APELADO: JOAO EVERALDO
CORREIA RELATOR: DES. JURANDYR REIS JÚNIOR APELAÇAO CÍVEL.
RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRÂNSITO. 1. CULPA
EXCLUSIVA DA VÍTIMA. AUSÊNCIA. CULPA CONCORRENTE.
DEMONSTRADA. 2. PENSAO. INCAPACIDADE LABORAL. NAO
DEMONSTRADA. ÔNUS DA PROVA. 3. DANOS MORAIS. 4.
SUCUMBÊNCIA. REDISTRIBUIÇAO. 1. Tendo consideração que o acidente
somente ocorreu devido às condutas das partes, uma por não ter respeitado a
via preferencial e a outra por ingressar sinalizar que iria realizar uma
conversão à direita quando, na realidade, pretendia seguir na mesma via em
que trafegava, impõe-se reconhecer, no caso em tela, a existência de
concorrência de culpas. 2. Compete ao autor a prova do fato constitutivo de
seu direito do autor, "ex vi" do art. 333, I, do CPC, não sendo, portanto,
possível a condenação ao pagamento de pensão mensal sem que tenha sido
demonstrado a existência e o grau da incapacidade laboral supostamente
decorrente do acidente de trânsito. 3. Sendo reconhecida a concorrência de
culpas, a condenação deve ser reduzida na medida da culpa da vítima. 4.
Havendo reforma da sentença que importe em alteração do estado de
sucumbência das partes, impõe-se a redistribuição dos respectivos ônus.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível nº 872.997-3,
oriundos da COMARCA DE SANTA HELENA VARA ÚNICA, em que figuram
como apelantes: JOAO LOURENÇO PFEIFER ALVES e CLEVERSON ALBA e
apelado: JOAO EVERALDO CORREIA, com qualificações nos autos. I -
RELATÓRIO
JOAO LOURENÇO PFEIFER ALVES E OUTRO interpuseram recurso de
apelação em face de sentença (fls. 82/86) que julgou parcialmente procedente
o pedido inicial, condenando os réus, solidariamente, ao pagamento de
indenização por danos morais, no valor de R$
(quarenta mil reais), corrigidos monetariamente pelo INPC desde a sentença e
acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês a partir do evento danoso, bem
como ao pagamento de pensão mensal, correspondente a 1 salário mínimo
nacional, vigente a cada mês,
devidos desde a data do sinistro até a data em que o requerente completar 65
anos, devendo ser constituído pela parte ré capital ou caução fidejussória, nos
termos do art. 475-Q do CPC. Outrossim, ante do decaimento mínimo do
autor, condenou a ré ao pagamento da integralidade das custas processuais e
honorários advocatícios, fixando estes em 10% sobre o valor total da
condenação.
Demonstrando seu inconformismo, os réus interpuseram recurso de apelação
(fls. 89/95), argumentaram, em síntese, que: a) houve culpa do apelado, o
qual estava em alta velocidade e sinalizou que iria realizar a conversão direita,
porém não realizou a manobra e colidiu com o caminhão dos recorrentes, que
ingressava na via preferencial; b) foram tomadas todas as cautelas exigíveis,
eis que o caminhão parou no cruzamento, a seta foi ligada e somente foi
iniciada a travessia após a moto sinalizar que iria entrar à direita; c) inexistia
sinalização no local acerca da via preferencial; d) houve culpa concorrente; e)
deve ser afastada a condenação ao pagamento de pensão mensal, diante da
ausência de prova do prejuízo.
O apelado deixou de apresentar contrarrazões (fls.
99/111).
É o relatório.
II VOTO
Satisfeitos os pressupostos processuais de admissibilidade, tanto extrínsecos
quanto intrínsecos, impõem-se conhecer do recurso de apelação.
Trata-se de recurso de apelação cível interposto por JOAO LOURENÇO
PFEIFER ALVES E OUTRO com o objetivo de reformar a sentença que
julgou parcialmente procedente a pretensão inicial, condenando-lhes ao
pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 40.000,00 e de
pensão mensal no valor equivalente a 01 salário mínimo.
A) CULPA
Sustentam os recorrentes que a colisão foi causada por culpa atribuível ao
apelado, o qual trafegava com a motocicleta em alta velocidade e sinalizou que
iria virar à direita, porem não realizou a manobra. Argumentam também que a
via não possuía sinalização, sendo que a preferencial seria do caminhão, por
ser o veículo que vinha da direita.
Conforme se infere do Boletim de ocorrência (fls. 20/24), o autor JOAO
EVERALDO CORREIA trafegava pela Rua 11 com a motocicleta Honda CG 125
Titan e o apelante JOAO LOURENÇO PFEIFER ALVES dirigia o caminhão
Mercedez Bens 710 pela Rua nº 02, sendo que no entroncamento entre esta
via com a primeira ocorreu o acidente de trânsito em discussão nos autos.
Tem-se que no caso concreto o caminhão (V1) ao chegar ao final da Rua 02, no
entroncamento com a Rua 11, parou e sinalizou que iria virar à esquerda,
sendo que, após verificar que a moto (V2) sinalava que iria virar à direita e
ingressar na rua em que estava, iniciou a manobra de conversão.
A esse propósito, afirmou o depoente Gilmar Formulo:
"T - (...) A moto estava com a seta ligada para entrara a direita e a
caminhonete estava com a seta ligada para entrar a esquerda, para virar a
esquerda, que é final de rua (...)" (fls. 134).
Neste mesmo sentido, asseverou a testemunha Edivan
Santos Lima Pfeifer Alves:
"T Bom, eu estava trabalhando de ajudante na época NE? Isso quando a
caminhonete parou para (...).
T Daí ele parou, olhei para baixo não vinha ninguém, ele ligou a seta para
subir para cima e a moto também que vinha descendo ligou também (...)" (fls.
151).
Ademais, embora não existisse sinalização ao tempo do acidente, o primeiro
recorrente reconheceu que a via em que trafegava o recorrido, a qual ele
denominou de descida, era a preferencial:
"? Para quem estava descendo ou quem estava, ou era você? Quem que tinha a
preferência ali?
R Eu acho que a minha terminava.
? A tua terminava?
R É. (...)
? E qual é a preferencial, não tem um entendimento?
R A preferencial ali eu acho que é aquela que desce?" (fls. 130).
Destarte, as provas colhidas nos autos demonstram que o primeiro apelante
João Lourenço Pfeifer Alves agiu com culpa ao ingressar em via preferencial
em desrespeito à norma contida no art. 44 do Código Brasileiro de Trânsito:
"Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do
veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade
moderada, de forma que possa deter seu veículo com
segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de
preferência".
Ou seja, não há como ser afastada a culpa do apelado João Lourenço por ter
arriscado iniciar o ingresso na via preferencial - Rua 11 sem que o recorrido
tenha concluído a manobra de conversão à direita que estava sinalizando.
De outro turno, deve ser reconhecida também a culpa do autor, ora apelado,
por ter sinalizado que iria realizar a conversão à direita, indicando que não
pretendia permanecer na rua em que transitava, de modo a induzir ao
motorista do caminhão, ora primeiro recorrente, a ingressar na via em que
estava o primeiro recorrente.
Destarte, a conduta do recorrido, o qual por descuido utilizou da luz
indicadora de direção para sinalizar falsamente que iria realizar conversão à
direita, violou a norma contida no art. 35 do Código de Trânsito Brasileiro,
uma vez que era esperado que o motociclista fizesse a manobra que sinalizava
fazer, senão vejamos:
"Artigo 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento
lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida
antecedência, por meio da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo
gesto convencional de braço.
Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a transposição de
faixas, movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos".
Desta forma, tendo consideração que o acidente somente ocorreu devido às
condutas das partes, uma por não ter respeitado a via preferencial e a outra
por negligentemente sinalizar que iria realizar uma conversão à direita
quando, na realidade, pretendia seguir na mesma via em que trafegava,
impõe-se reconhecer no caso em tela a existência de culpa concorrente
da vítima em idêntica proporção à atribuível ao motorista do caminhão.
Neste sentido, veja-se o seguinte aresto:
"APELAÇAO CÍVEL - INDENIZAÇAO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS -
ACIDENTE DE TRÂNSITO MOTORISTA DE AUTOMÓVEL QUE, AO SAIR
DA GARAGEM, EFETUA MANOBRA DE CONVERSAO À ESQUERDA,
INTERCEPTANDO A TRAJETÓRIA DA MOTOCICLETA QUE TRANSITAVA
PELA VIA PÚBLICA, MAS EM VELOCIDADE INCOMPATÍVEL PARA O
LOCAL - RECONHECIMENTO DA CONCORRÊNCIA DE CULPAS - DANOS
MORAIS E MATERIAIS DEVIDOS, NA PROPORÇAO DA CULPA DE CADA
UM - DPVAT - ABATIMENTO - IMPOSSIBILIDADE - INEXISTÊNCIA DE
PROVA DO SEU RECEBIMENTO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
MANTIDOS, MAS ADEQUADOS À CULPA CONCORRENTE - SEGURO -
COBERTURA PARA DANOS PESSOAIS EXPRESSAO QUE COMPREENDE
OS DANOS MORAIS COBERTURA DEVIDA - VALOR DO SEGURO -
POSSIBILIDADE DA AUTORA RECEBER DIRETAMENTE DA
SEGURADORA - CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
NA LIDE SECUNDÁRIA QUE DEVEM SER SUPORTADOS PELA
DENUNCIADA, EM VIRTUDE DA RESISTÊNCIA QUANTO AO
PAGAMENTO DA INDENIZAÇAO POR DANOS MORAIS RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Há culpa concorrente quando
há um confronto entre a culpa do agente causador do dano e a conduta
culposa da vítima, de maneira que o evento danoso somente acontece devido
ao comportamento de ambos. (...)".
(TJPR - 9ª C. Cível - AC XXXXX-1 - Foro Central da Região Metropolitana de
Curitiba - Rel.: Des. Francisco Luiz Macedo Junior - Unânime - J. 14.04.2011).
Consigne-se, ainda, que não obstante tenha constado no boletim de ocorrência
que a moto deixou uma marca de frenagem de 18,8m (fls.
24), o que evidencia que ela não estava em baixa velocidade, este fato por si só
não foi a causa determinando para a ocorrência do acidente, razão pela qual é
irrelevante para o deslinde da causa.

Bem por isso, merece reparo o veredicto neste particular, apenas para o fim de
reconhecer a concorrência de culpas.
B) PENSAO
Os apelantes defendem que deve ser afastada a condenação ao pagamento de
pensão mensal, eis que inexiste nos autos prova do prejuízo.
No caso em tela, a parte autora asseverou na exordial que devido ao acidente
foi-lhe amputada a perna esquerda, na região acima do joelho, o que lhe gerou
incapacidade laboral para o exercício da atividade anteriormente
desempenhada, qual seja, a de agricultor.
Nesse passo, cabia ao autor trazer aos autos provas que demonstrassem sua
incapacidade laboral, ou seja, se a amputação da perna efetivamente lhe
impossibilitou/dificultou o exercício da sua profissão e o respectivo grau da
incapacidade, como exige o art. 333, inciso I do CPC.
Todavia, o recorrido se limitou em fazer alegações abstratas e desprovidas de
lastro probatório acerca de sua incapacidade laboral, sem, contudo, produzir
qualquer prova acerca da atividade que desempenhava antes do acidente e o
grau da incapacidade, circunstância esta em que se impõe presumir pela
inexistência de incapacidade para o exercício de seu labor.
Sobre o tema, veja-se a doutrina abalizada do Prof. Egas Moniz de Aragão:
"O melhor sem dúvida, é o que a lei adota em decorrência da aplicação da
teoria do ônus da prova: autoriza o
magistrado a julgar em desfavor daquele a quem incumbia produzir a prova
necessária a convencê-lo e ou não o fez ou, embora fazendo-o, fê-lo
insuficientemente e por isso não logrou o resultado pretendido (formar o
convencimento do julgador)" (Exegese do Código de Processo Civil. Ed. Aide,
vol. IV, tomo I, n. 55, p. 86).
Neste sentido mesmo, colaciona-se o seguinte aresto:
"PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇAO CIVIL PÚBLICA.
DISPONIBILIZAÇAO DE VAGA PARA CRIANÇAS EM CRECHE
MUNICIPAL. ALEGAÇAO DE INSUFICIÊNCIA ORÇAMENTÁRIA.
FATO IMPEDITIVO DO DIREITO DO AUTOR. ÔNUS DA PROVA. ART. 333,
II, DO CPC. PRECEDENTES DO STJ. 1. Nos termos do art. 333 do Código de
Processo Civil, cabe ao autor demonstrar a veracidade dos fatos constitutivos
de seu direito (inciso I) e ao réu invocar circunstância capaz de alterar ou
eliminar as conseqüências jurídicas do fato aduzido pelo demandante (inciso
II). (...). 5. Recurso Especial não provido". (REsp.
474.361/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, 2ª Turma, julgado em 04/06/2009,
DJe 21/08/2009).
Neste quadro, a demonstração de que lhe foi amputada a perna esquerda por
si só não conduz à procedência deste pleito, máxime não haver nos autos
prova acerca da existência de incapacidade laboral, o que impõe a reforma da
sentença neste aspecto, para o fim de afastar a condenação ao pagamento de
pensão mensal.

C) DANOS MORAIS
Pretendem os apelantes a redução da indenização por danos morais em razão
do reconhecimento da culpa concorrente da vítima.
Tendo em vista que a vítima contribuiu na ocorrência do evento danoso, o
entendimento é no sentido de redução do valor da indenização de forma
proporcional à participação de cada parte.
Aliás, este é o posicionamento desta Câmara:
"Apelação Cível. Acidente de trânsito. Veículo e Motocicleta. Imprudência.
Causa primária. Conversão à esquerda.
Motociclista. Alta velocidade. Culpa concorrente. Configuração. Danos
materiais devidos. Orçamentos discriminados. Danos morais. Valor.
Redução. Litisdenunciada. Condenação. Verbas de sucumbência. Danos
morais. Cobertura pela apólice configurada. Súmula 402, STJ. Pensão mensal
devida. Valor. Salário líquido percebido pela vítima. Limitação do período de
pagamento da pensão. Impossibilidade. Recursos de apelação nºs 1 e 2
parcialmente providos. 1- Da situação retratada, percebe-se que existiram
condutas ilícitas de ambos os apelantes, o excesso de velocidade do condutor
da motocicleta e a conversão à esquerda proibida por parte da condutora do
palio, não sendo possível responsabilizar, configurando-se a culpa concorrente
entre as partes. 2- A culpa concorrente deve ser estabelecida de modo a
responsabilizar as partes conforme suas condutas.
(...)". (TJPR - 10ª C. Cível - AC XXXXX-7 - Foro Central da Região
Metropolitana de Curitiba - Rel.: Des. Hélio Henrique Lopes Fernandes Lima -
Unânime - J.
18.08.2011).
Por conseguinte, a condenação dos recorrentes ao pagamento da indenização
por danos morais deve ser reduzida, em razão do
reconhecimento da culpa concorrente da vítima, para R$ 20.000,00, valor
este correspondente à 50% do valor integral arbitrado na sentença.
C) SUCUMBÊNCIA
Por fim, tendo em consideração que a sentença foi reformada, para o fim
reconhecer a existência de culpa concorrente da vítima, com a redução da
condenação dos danos morais em 50%, e afastar a condenação ao pagamento
de pensão mensal, impõe-se redistribuir os ônus sucumbenciais.
Desta forma, condeno o autor a arcar com 75% das custas processuais e os
requeridos a suportarem os 25% restantes. No que diz respeito aos honorários
de advogado, mantém-se o valor equivalente à 10% sobre o valor da
condenação, como fixado na sentença, devendo os apelantes suportarem 25%
desta quantia em favor do advogado do autor e o apelado arcar com os 75% do
valor em prol do procurador dos réus, compensando-se tais verbas de acordo
com o disposto no artigo 21 do Código de Processo Civil. Saliente-se a
diligência com que atuaram os patronos das partes, o tempo por eles
despendido para a solução da lide, a complexidade da causa e realização de
instrução, observando-se, ainda, o disposto na Lei nº 1.060/50 em favor do
apelado.
CONCLUSAO
Concluindo, voto no sentido de conhecer do recurso de apelação e dar-lhe
provimento parcial, para o fim de afastar a condenação ao pagamento de
pensão mensal, reconhecer a ocorrência de culpa concorrente da
vítima na proporção de 50% e, consequentemente, reduzir a condenação ao
pagamento dos danos morais para R$ 20.000,00, com a redistribuição dos
ônus sucumbenciais. III DISPOSITIVO
ACORDAM OS MAGISTRADOS INTEGRANTES DA DÉCIMA CÂMARA
CÍVEL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ,
POR UNANIMIDADE DE VOTOS, EM CONHECER DO RECURSO DE
APELAÇAO E DAR-LHE PROVIMENTO PARCIAL, NOS TERMOS DO VOTO
DO RELATOR.
O julgamento foi presidido pelo Excelentíssimo Senhor Desembargador
HÉLIO HENRIQUE LOPES FERNANDES LIMA, sem voto, e dele
participaram o Excelentíssimo Senhor Desembargador ARQUELAU ARAÚJO
RIBAS e a Juíza de Direito Substituta em Segundo Grau THÊMIS FURQUIM
CORTÊS.
Curitiba, 28 de junho de 2012.
DES. JURANDYR REIS JUNIOR
Relator

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