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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
@ (PROCESSO ELETRÔNICO)
CRLC
Nº 70074220856 (Nº CNJ: 0186200-18.2017.8.21.7000)
2017/CÍVEL
B.E.C.A.E.E. AGRAVANTE
..
B.A.C.E. AGRAVANTE
..
P.S.B. AGRAVANTE
..
P.N.B. AGRAVANTE
..
B.C.C.L. AGRAVANTE
..
P.S.B.C.L. AGRAVANTE
..
M.R.S.B. AGRAVANTE
..
E.R.G.S. AGRAVADO
..
1
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
@ (PROCESSO ELETRÔNICO)
CRLC
Nº 70074220856 (Nº CNJ: 0186200-18.2017.8.21.7000)
2017/CÍVEL
ACÓRDÃO
RELATÓRIO
DES. CARLOS ROBERTO LOFEGO CANÍBAL (RELATOR)
Trata-se de agravo de instrumento interposto por BRANDT ESPORTE
COMERCIO DE ARTIGOS ESPORTIVOS EIRELI E OUTROS contra o ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL, tendo em vista a decisão que deferiu a indisponibilidade de bens e
o aresto dos recebíveis de cartão de crédito dos recorrentes, proferida nos autos da ação
declaratória de responsabilidade c/c cautelar fiscal n° 9002615-68.2017.8.21.0027.
Inconformados, recorrem os autores. Referem que a indisponibilidade dos
bens é medida drástica que viola o princípio da dignidade da pessoa humana, não podendo
ser estendida às pessoas físicas como foi feito, considerando que a responsabilidade pessoal
é exceção e depende de dilação probatória.
Sustentam que não há prova nos autos que comprovem a ação fraudulenta
por meio do dolo, conluio ou ato ilegal que vise ao não pagamento do ICMS, ou mesmo de
grupo econômico com fins ilegais a ensejar a consequente responsabilidade solidária, além
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Nº 70074220856 (Nº CNJ: 0186200-18.2017.8.21.7000)
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VOTOS
DES. CARLOS ROBERTO LOFEGO CANÍBAL (RELATOR)
Conheço do recurso, porquanto preenchidos os pressupostos de
admissibilidade.
Eminentes colegas, como adiantado quando do recebimento do agravo,
penso ser o caso de manutenção da decisão de origem, pelos fundamentos que passo a expor:
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Nº 70074220856 (Nº CNJ: 0186200-18.2017.8.21.7000)
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Os referidos capítulos dispões, respectivamente, sobre as Sociedades Coligadas,
Controladoras e Controladas e Grupo de Sociedades, que, embora não caracterizados
formalmente no caso, são as figuras legais mais aproximadas da realidade fática explicitada
e posta em análise no presente caso.
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“Art. 265. A sociedade controladora e suas controladas podem constituir, nos termos deste
Capítulo, grupo de sociedades, mediante convenção pela qual se obriguem a combinar
recursos ou esforços para a realização dos respectivos objetos, ou a participar de atividades
ou empreendimentos comuns.
§ 1º A sociedade controladora, ou de comando do grupo, deve ser brasileira, e exercer,
direta ou indiretamente, e de modo permanente, o controle das sociedades filiadas, como
titular de direitos de sócio ou acionista, ou mediante acordo com outros sócios ou acionistas.
§ 2º A participação recíproca das sociedades do grupo obedecerá ao disposto no artigo 244.
Art. 266. As relações entre as sociedades, a estrutura administrativa do grupo e a
coordenação ou subordinação dos administradores das sociedades filiadas serão
estabelecidas na convenção do grupo, mas cada sociedade conservará personalidade e
patrimônios distintos.”
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Nº 70074220856 (Nº CNJ: 0186200-18.2017.8.21.7000)
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Julgador(a) de 1º Grau: