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MATERIAL I REVISÃO UEL MARÇO 2023 – L PORT - PROFA ELIANE HAJ – CONCORDÂNCIA, REGÊNCIA E CRASE, EMPREGO DE

PRONOMES E VERBOS, ORTOGRAFIA

Auto vitimização e auto responsabilização 49 mudar a sua vida. Por outro lado, elas sabem que o
20 DE JUNHO DE 2018I 50 papel de vítima sensibiliza as pessoas, e usam isso a
URI STORCH 51 seu favor. Com suas queixas, elas conseguem
(Adaptado) 52 chamar a atenção dos outros, transformando-se
53 assim no foco das atenções, provocando uma
COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA, ESCOLAS, 54 sensação de que são importantes e especiais.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, MEDIAÇÃO, PAIS E 55 Não pedem ajuda e nem procuram sair de uma
FILHOS 56 situação que não lhes agrada, porque isso lhes traz
57 vantagens e piedades. Sua atitude, simplesmente, é
O que é a vitimização? Qual é a importância da 57 se lamentar.
1 auto responsabilização para a evolução do ser 59 Além disso, elas têm dificuldade de fazer uma
2 humano e para a resolução pacífica de conflitos? 60 verdadeira autocrítica. Não percebem e nem
3 Como ajudar alguém a sair do vitimismo? Como 61 admitem que exista algo para melhorar nelas
4 podemos transformar a cultura de auto vitimização 62 mesmas.
5 pela raiz, ensinando a auto responsabilização para 63
6 crianças? Vamos explorar esses desafios ao longo 64 (...)
7 deste texto. 65
8 66 Não se faça de vítima
9 (...) 67 O problema é que, como disse Bert Hellinger,
10 68 autor das constelações familiares, “quem persiste na
11 69 atitude de vítima não consegue mudar”. A pessoa
O conflito é co-construído
12 70 que permanece nesse lugar não encontra força de
Costumamos dizer que “o conflito e co-
13 71 realização e de transformação dentro de si mesma.
construído”. Todos têm sua parcela de
14 72 E sua vida permanece igual – com os mesmos
responsabilidade para que o conflito se desenvolva.
15 73 problemas de relacionamento, constantes
Na mediação, buscamos formas de provocar nas
16 74 dificuldades emocionais, problemas recorrentes em
pessoas uma mudança de perspectiva em relação ao
17 75 relação ao trabalho, e assim por diante.
conflito, através, por exemplo, de perguntas como
18 76 Aprender verdadeiramente, no discurso e na
“O que você tem feito para contribuir para este
19 77 prática, o que significa ser responsável pelas
conflito?”.
20 78 próprias ações e pelos próprios sentimentos, é um
As pessoas, assim, percebem que não precisam
21 79 passo – ou melhor, um caminho – da mais alta
polarizar a relação, ou pensar que a única forma de
22 80 importância na evolução de um ser humano.
compreender aquela situação implica em que um
23 81
dos envolvidos esteja integralmente correto e o
24 82 Comunicação Não Violenta: linguagem de auto
outro integralmente errado. Ou ainda que um é bom
25 83 responsabilização
enquanto o outro é mau. Ou que um é a vítima e o
26 84 Segundo Marshall, a negação de
outro é o malfeitor.
27 85 responsabilidade é um dos tipos de comunicação
28 86 alienante da vida, na medida em que turva nossa
(...)
29 87 consciência de que cada um de nós é responsável
30 88 por seus próprios pensamentos, sentimentos e atos.
31 O que é a vitimização 89
Quem é a vítima? É aquela pessoa que sofre por Por exemplo, a expressão “fazer alguém sentir-
32 90 se” (como em “você me faz sentir culpado”) é uma
33 uma situação dentro da qual não tem escolha. 91
Existem, de fato, muitas vítimas no mundo. das maneiras pelas quais a linguagem facilita a
34 92 negação de responsabilidade pessoal por nossos
35 Porém, existe o “lugar da vítima”. Um lugar que 93
muitas pessoas escolhem (sim, escolhem) ocupar. E sentimentos e pensamentos.
36 94 A postura de vítima leva a pessoa a culpar o
37 por que escolhem isso? Porque vêem vantagens 95
nessa escolha, mesmo que não tenham consciência outro pelo que ela está sentindo ou sofrendo. E é
38 96 claro que o ataque provoca a defesa. Afinal,
39 disso. 97
A vitimização pode prejudicar consideravelmente ninguém gosta de ser atacado. Quando a
40 98 comunicação entre duas pessoas entra nessa
41 a vida de uma pessoa e daqueles que estão ao seu 99
redor. Essa atitude faz com que a pessoa tenha uma dinâmica de ataque e defesa, perde-se de vista o
42 90 que é que realmente cada um está precisando para
43 visão distorcida da realidade, e que sempre busque 91
encontrar um culpado por aquilo que acontece com sentir-se mais atendido em suas necessidades.
44 92 Colocar um problema utilizando a Comunicação
45 ela, esquivando-se de assumir as suas próprias 93
responsabilidades. Não Violenta é um convite para que o outro se
46 94 conecte e se solidarize com a necessidade de quem
47 As pessoas vitimizadas tendem a se sentir 95
infelizes por acreditarem não ter condições de apresentou o problema.
48 96
Este material é de propriedade intelectual e de uso exclusivo de Eliane Maria Haj. Uso, reprodução ou cópia parcial ou total implica sanções legais.
97 Em uma ocasião, narrada por Marshall 157 inadequadas. Outras decidem que não devem correr
98 Rosenberg, uma professora disse “Detesto dar nota. 158 riscos por medo de sentirem-se humilhadas caso
99 Acho que elas não ajudam e ainda criam muita 159 seus esforços não sejam bem sucedidos. Outras
100 ansiedade nos alunos. Mas tenho de dar, é a política 160 decidem se tornar bajuladores e tentar agradar os
101 da secretaria”. Marshall, para provocar um ganho de 161 outros, à custa de sua autoestima. E alguns decidem
102 consciência em relação à sua responsabilidade 162 que serão dissimulados sobre seus erros e que farão
102 pessoal, sugeriu a ela que substituísse a frase 163 de tudo para evitar serem considerados culpados.
103 “Tenho de dar nota porque é a política da 164 Pais e professores que dão às crianças
104 secretaria” por esta, completando-a: “Eu opto por 165 mensagens negativas sobre erros geralmente têm
105 dar nota porque desejo…” Ela respondeu: “Eu opto 166 boas intenções: estão tentando motivar as crianças
106 por dar nota porque desejo manter o emprego”, 167 a serem melhores “para o seu próprio bem”.
107 acrescentando: “Mas não gosto de dizer dessa 168 Entretanto, não pensaram muito bem nos
108 maneira, porque faz com que eu me sinta 169 resultados de seus métodos em longo prazo.
109 responsável pelo que faço…” 170 Precisamos, portanto, aprender a ensinar as
110 A Comunicação Não Violenta também nos 171 crianças a verem seus erros como oportunidades
111 conscientiza de que o que os outros dizem e fazem 172 para aprender. Podemos, por exemplo, dizer a uma
112 pode ser o estímulo, mas nunca a causa dos nossos 173 criança: “Você cometeu um erro. Isso teve
113 sentimentos. Nossos sentimentos são resultado de 174 consequências ruins. O que nós podemos aprender
114 como escolhemos receber o que os outros dizem e 175 com isso?”
115 fazem, bem como de nossas necessidades e 176 Podemos também modelar a auto
116 expectativas. Somos, assim, levados a aceitar a 177 responsabilização através do exemplo, ao sermos
117 responsabilidade pelo que fazemos para gerar os 178 capazes de dizer: “Eu errei. Me desculpe.” Segundo
118 nossos próprios sentimentos. 179 Jane Nelsen, autora do best seller ‘Disciplina
119 Diante de uma fala ou atitude negativa, podemos 180 Positiva’, “Quando os adultos assumem
120 tomar aquilo como pessoal e escutar apenas 181 responsabilidade pelo que fizeram para criar um
121 acusação e crítica, aceitando o julgamento da outra 182 conflito, as crianças geralmente querem seguir o
122 pessoa e provocando em nós sentimentos 183 exemplo e assumir sua parte da responsabilidade.
123 prejudiciais para a nossa auto-estima, como culpa, 184 Crianças aprendem responsabilidade quando têm
124 vergonha e depressão. Ou então inverter o sentido 185 exemplos de responsabilidade.”
125 da culpa, projetando-a na direção da outra pessoa, 186 Podemos também ser exemplos de coragem
126 culpando-a pelo que fez ou disse – e assim é 187 para aceitar a imperfeição, de forma que as crianças
127 provável que sintamos raiva. 118 aprendam que erros são oportunidades de
128 Uma opção saudável, neste caso, é desenvolver a 189 aprendizado.
129 auto empatia – perceber nossos próprios 190 Mas para isso nós, adultos, precisamos mudar
130 sentimentos e necessidades diante daquela 191 qualquer crença negativa que possamos ter a
131 situação. Ao fazermos isso, podemos nos 192 respeito dos erros.
132 conscientizar, por exemplo, de que um sentimento 193 “É muito mais fácil assumir responsabilidade por
133 de mágoa é consequência de uma necessidade de 194 um erro quando este é visto como uma
134 reconhecimento que não está sendo 195 oportunidade aprendizagem do que quando é visto
135 suficientemente atendida. 196 como algo ruim. Se nós vemos os erros como algo
136 Transformando a cultura de vitimismo na raiz: 197 ruim, tendemos a nos sentir inadequados e
137 ensinando a auto responsabilização para crianças 198 desencorajados e podemos ficar defensivos,
138 A educação que muitos de nós recebemos 199 evasivos, julgadores ou críticos – de nós mesmos e
139 quando crianças, e que a maioria das crianças 200 dos outros.”, disse Jane Nelsen.
140 recebe ainda hoje, tanto nas escolas quanto no seio 201 Outro aprendizado importante para todas as
141 familiar, é carregada de uma crença de que “errar é 202 crianças é o de que suas ações têm consequências.
142 errado”. Em nossa sociedade, aprendemos a ter 203 Encontrar formas de mostrar essa realidade para as
143 vergonha dos erros. 204 crianças, não de uma forma punitiva, porém que
144 No entanto, não há nenhum ser humano perfeito 205 sirva para o aprendizado de que existe uma relação
145 no mundo, embora todos exijam isso de si mesmos e 206 de causalidade entre o que fazemos ou deixamos de
146 dos outros. 207 fazer, e o que experimentamos mais tarde em
147 Procure lembrar-se de mensagens que você 208 nossas relações, em nossa saúde e em nosso bem-
148 recebeu de seus pais e professores sobre erros 209 estar, é um grande serviço que podemos prestar
149 quando era criança. Que mensagens eram essas? 210 para o seu futuro.
150 Quando você cometia um erro você recebia a 220 Para isto, precisamos ser capazes de permitir que
151 mensagem de que era burro, inadequado, mau, 221 as crianças experimentem algumas decepções e
152 desajeitado? Ao receber essas mensagens, talvez 222 frustrações, sem querer protegê-las ou privá-las de
153 você tenha, inconscientemente, tomado decisões a 223 tais sofrimentos.
154 respeito de você mesmo e de como se comportar no 224 Naturalmente, as crianças, quando adultas, terão
155 futuro. 225 mais facilidade de considerar a possibilidade de que
156 Algumas pessoas decidem que são más ou têm co-responsabilidade por eventuais conflitos ou
Este material é de propriedade intelectual e de uso exclusivo de Eliane Maria Haj. Uso, reprodução ou cópia parcial ou total implica sanções legais.
dificuldades de relacionamento que estejam ocorrência de crase em “às crianças” devido à sua predicação
vivenciando. bitranstiva.
Fonte: https://institutobemtevi.com/auto-vitimizacao-e-auto-
responsabilizacao/ - acessado em 15/08/2022 às 10h30min

01 Assinale a alternativa correta.


Questão
Quanto aos aspectos gramaticais do texto, assinale o que for a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
correto. b) Somente as afirmativas II e V são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
I. O autor do texto emprega os vocábulos “auto vitimização” d) Somente as afirmativas III, IV e V são corretas.
fora do padrão culto determinado pelo Novo Acordo e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
Ortográfico. Com o prefixo “auto”, só se emprega hífen antes
de H e de vogal igual. Nos outros casos, o vocábulo deve ser
unido numa composição por justaposição sem hífen. 03
Questão
II. Ao empregar o vocábulo “auto responsabilização”, o autor Quanto ao emprego dos verbos no Texto e aspectos
comete um desvio de ortografia no que tange à Reforma relacionados à concordância verbal, assinale o que for
Ortográfica. Quando o prefixo termina em vogal e o radical se correto.
inicia por R ou S, as consoantes iniciais do radical devem ser
duplicadas e a grafia devia ser “autorresponsabilidade”. I. O emprego da forma imperativa na linha 66 caracteriza o
III. Pode-se afirmar que são formados pelo mesmo processo aspecto injuntivo da língua ao direcionar o discurso ao
os vocábulos VITIMISMO e INTENÇÕES, visto que apresentam interlocutor na tentativa de influir em seu comportamento.
a formação pelos sufixos –ISMO e –ÕES. Para tanto, encontra-se no padrão culto ao empregar a
IV. No vocábulo BEM SUCEDIDO, o autor cometeu um desvio conjugação da segunda pessoa do discurso.
do padrão culto da língua em relação ao emprego de hífen, II. O Presente do Indicativo predomina nos verbos
visto que, como prefixo, BEM sempre exige o emprego de empregados, uma vez que as construções se alternam entre o
hífen. aspecto genérico e o imperfectivo.
V. O vocábulo BEMTEVI presente na fonte do texto não III. O verbo “têm” (linha 14) encontra-se na terceira pessoa
recebe hífen pela Nova Ortografia da Língua Portuguesa. do plural para concordar com seu sujeito, o pronome pessoal
“outros”. Isso pode ser provado pelo emprego do acento
Assinale a alternativa correta. circunflexo, marca essencial à terceira do plural dos verbos
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. TER e VIR bem como de seus derivados.
b) Somente as afirmativas I e V são corretas. IV. O verbo “recebe” da linha 137 se encontra na terceira
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. pessoa do singular para concordar com seu sujeito gramatical
d) Somente as afirmativas III, IV e V são corretas. “a maioria das crianças”. Se fosse substituído pela terceira
e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. pessoa do plural – recebem – a correção gramatical ainda
seria preservado de acordo com o padrão culto da língua.
V. No trecho compreendido entre as linhas 159 e 161 “E
alguns decidem que serão dissimulados sobre seus erros e
02 que farão de tudo para evitar serem considerados culpados.”,
Questão
Quanto aos elementos linguísticos do Texto, assinale o que a perífrase verbal “serem considerados” encontra-se na voz
for correto. passiva analítica. Caso se optasse pela construção sintética
“se considerarem”, manter-se-ia a clareza e a correção
I. O pronome “lhes” empregado no trecho “procuram sair de gramatical.
uma situação que não lhes agrada” (linha 56) poderia ser
substituído pelo pronome oblíquo átono “os” sem prejuízo Assinale a alternativa correta.
sintático semântico. a) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
II. A crase empregada em “à custa de sua autoestima” é b) Somente as afirmativas II e V são corretas.
obrigatória em relação ao que prevê a norma culta da língua c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
portuguesa por se tratar de uma locução feminina. d) Somente as afirmativas III, IV e V são corretas.
III. No contexto em que se insere, os verbos FEZ e DISSE do e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
trecho “culpando-a pelo que fez ou disse” classificam-se
como Transitivos Diretos.
IV. A preposição EM da linha 101 caracteriza um caso de 04
Questão
regência verbal, visto que é regida pelo verbo PROVOCAR Quanto aos aspectos gramaticais do texto, assinale o que for
(linha 100), o que pode ser provado com o trecho correto.
“provocando em nós sentimentos prejudiciais para a nossa I. O autor do texto emprega o vocábulo “co-construído” fora
auto-estima” (linhas 120-1). do padrão culto determinado pelo Novo Acordo Ortográfico.
V. No trecho “Pais e professores que DÃO às crianças Com o prefixo “co”, o radical sempre se justapõe ao prefixo,
mensagens negativas sobre erros geralmente têm boas mesmo que aquele se inicie por “o”.
intenções”, o verbo destacado em maiúscula determina a

Este material é de propriedade intelectual e de uso exclusivo de Eliane Maria Haj. Uso, reprodução ou cópia parcial ou total implica sanções legais.
II O vocábulo “auto-estima” se encontra dentro do padrão
previsto pelo Novo Acordo Ortográfico 2009-2016, uma vez I. No trecho “Procure lembrar-se de mensagens que você
que os prefixos CONTRA e AUTO levam hífen antes de H, R, S recebeu de seus pais e professores sobre erros quando era
e VOGAL. criança.“ (linhas 145-7), o verbo se encontra no modo
III. O vocábulo FRUSTAÇÕES é formado pelo processo de imperativo em sua forma afirmativa, o que caracteriza o
derivação sufixal, pelo acréscimo do sufixo –ÕES. aspecto injuntivo da língua. Tal forma verbal se encontra
IV. O vocábulo BEM-ESTAR se encontra no padrão normativo conjugada na segunda pessoa do singular por caracterizar a
da língua no que tange à Reforma Ortográfica 2009/2016. função apelativa da linguagem.
V. No vocábulo destacado na expressão “comunicação NÃO II. O trecho compreendido entre as linhas 154 a 161
VIOLENTA”, o hífen deveria ser empregado segundo o que apresentam verbos representantes do aspecto imperfectivo e
prevê a norma culto do Novo Acordo Ortográfico. iterativo da linguagem.
III. O emprego do acento circunflexo na forma verbal “têm”
Assinale a alternativa correta. da linha 163 atende ao prescrito pela NGB.
a) Somente as afirmativas II e IV são corretas. IV. O trecho ” Não percebem e nem admitem que exista algo
b) Somente as afirmativas II e V são corretas. para melhorar nelas mesmas.” (linhas 60 a 62) apresenta um
c) Somente as afirmativas I e IV são corretas. verbo conjugado na terceira pessoa do plural por se tratar de
um caso de SUJEITO INDETERMINADO.
d) Somente as afirmativas III, IV e V são corretas.
V. Em “Existem, de fato, muitas vítimas no mundo.” (linha
e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 34), o verbo se encontra fora do padrão culto da língua, visto
que constrói uma ORAÇÃO SEM SUJEITO com verbo
IMPESSOAL, que só deve ser conjugado na terceira pessoa do
05 singular. A forma correta seria EXISTE.
Questão
Quanto aos elementos linguísticos do Texto, assinale o que
Assinale a alternativa correta.
for correto.
a) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
I. O pronome “lhes” empregado no trecho porque isso lhes b) Somente a afirmativas III é correta.
traz vantagens” (linha 56) poderia ser substituído pelo c) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
pronome oblíquo átono “os” sem prejuízo sintático d) Somente as afirmativas III, IV e V são corretas.
semântico. e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
II. No trecho “em relação à sua responsabilidade pessoal”, o
emprego da crase é facultativo e possibilitaria um segundo
registro, também no padrão culto da língua – EM RELAÇÃO A
SUA RESPONSALIBIDADE PESSOAL.
III. Em relação à norma culta da regência nominal, o verbo
AGRADAR se encontra fora do padrão culto da língua em
“tentar agradar os outros”, visto que, no contexto em que se
insere, trata-se de um verbo transitivo indireto.
IV. O pronome NOS da linha 108 é objeto direto do verbo
CONSCIENTIZAR, por se tratar de um Verbo Transitivo
Indireto quanto à predicação.
V. Se o trecho “Qual é a importância da auto
responsabilização para a evolução do ser humano e para a
resolução pacífica de conflitos?” (linhas 1 a 3) fosse rescrito,
substituindo-se a preposição PARA pela preposição A, o
emprego da crase seria obrigatório para que o padrão culto
da língua fosse cumprido.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
b) Somente as afirmativas II e V são corretas.
c) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas III, IV e V são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e V são corretas.

06
Questão
Quanto ao emprego dos verbos no Texto e aspectos
relacionados à concordância verbal, assinale o que for
correto.

Este material é de propriedade intelectual e de uso exclusivo de Eliane Maria Haj. Uso, reprodução ou cópia parcial ou total implica sanções legais.

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