Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAPÍTULO 4 - A HISTORIOGRAFIA DO
BRASIL COLONIAL: QUAIS SÃO AS SUAS
INTERPRETAÇÕES?
Maíra Pires Andrade
INICIAR
Introdução
A escrita da história, enquanto modo de elaborar a experiência e vivência no tempo,
pela reconstrução e rememoração do passado, é alicerçada pela cultura histórica de
cada tempo, local e prática social. Nesse sentido, afirma Guimarães (1995), que a
historiografia, assim como a escrita da história no tempo, é uma forma narrativa
com o passado como objeto de conhecimento. Vamos entendendo a partir disso que
a historiografia do Brasil se modifica ao longo dos diversos contextos históricos, se
adequando às demandas de cada cultura histórica. E ao nos depararmos com a
escrita da história narrada por intelectuais de diversos tempos, temos de questionar
em qual circunstância histórica essa história foi escrita e quais as demandas do
período, a fim de compreender as suas contribuições, mas também de elaborar
críticas às suas visões, já que estas estão sustentadas por pensamentos específicos.
Esse questionamento também deve ser feito nas obras clássicas da historiografia
brasileira: qual a principal contribuição de cada uma? Quais os avanços? Quais
representações sobre o Brasil são formadas a partir destas? Em que contexto cada
obra foi criada?
O início do século XX será marcado pela busca incessante de uma identidade
nacional brasileira, resultando na publicação de diversas obras de intelectuais que
se tornaram clássicas ao fornecerem uma interpretação sobre a história do Brasil.
Esses intelectuais construíram representações do Brasil, que influenciam a
sociedade até a atualidade, e possibilitaram a formação de uma identidade
nacional, inscrevendo o Brasil num passado, presente e futuro. Nisso, vamos
compreender as obras dos seguintes intelectuais: Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de
Holanda, Caio Prado Júnior, Fernando Novais, João Fragoso e Manolo Florentino.
Acompanhe com atenção e bons estudos!
VOCÊ SABIA?
O termo raça ao longo da história teve seu sentido alterado, sendo objeto de diversos discursos
científicos, biológicos e políticos. Num primeiro momento, o termo foi cunhado na zoologia e na
botânica para dividir os animais e plantas. A partir do século XVIII, com as teorias iluministas e
científicas, o termo raça, passa a ser utilizado para o ser humano. No entanto, no século XX, essa
teoria foi contestada, atestando a não existência da raça como instrumento da biologia. Nos dias
atuais, esse conceito biológico foi superado, compreendendo que este foi criado inscrito nas
relações de poder para hierarquizar os povos, contudo, seus efeitos ainda existem como podemos
ver através dos preconceitos raciais. Os movimentos sociais usam o conceito de raças através do seu
cunho político de resistência (MUNANGA, 2004).
A escrita de Freyre, segundo Reis (2007), é preocupada com o espaço privado e com
as práticas sociais do cotidiano, evidenciando a família para entender a formação do
Brasil. A casa grande, não era apenas o símbolo da economia colonial, mas também
era um núcleo social de grande poder. A estrutura patriarcal e disciplinadora da
família constituída nas casas grandes, foram o sustentáculo para o desenvolvimento
econômico, político e social da nação.
Assim como a mestiçagem e a boa escravidão, a organização das famílias dos
engenhos do nordeste, os núcleos familiares da elite, se tornariam aos olhos de
Freyre (1933), o modelo e a essência vivida em todo o gigante Brasil, em suma uma
generalização, contestada por muitos historiadores. A família patriarcal era
composta não apenas da família nuclear, mas também pelos africanos escravizados,
afilhados, filhos bastardos, criados, padres, capelães, entre outros.
CASO
Uma professora do 9º ano do ensino fundamental, depois de passar o conteúdo relativo as
consequências da escravidão no Brasil e de fazer uma reflexão sobre o racismo no Brasil, entrega aos
alunos uma atividade. Fazer uma análise da música do rapper Gabriel, o Pensador chamada de
“Racismo é burrice” (PENSADOR, 2003). Em sua letra, a música exalta a miscigenação e as misturas
raciais, reafirmando diversas vezes que o Brasil é uma mistura de raças. Os alunos após lerem a letra
da música responderam à atividade, argumentando que no Brasil não existe racismo, pois todos
somos uma mistura de raças e todos nós somos iguais. Diante disso, a professora teve que fazer uma
intervenção e retomar a aula sobre o contexto do racismo no Brasil, explicando que, embora haja
naturalmente toda essa mistura de etnias, o racismo ainda é presente, pois várias pessoas se
excluem desse processo de miscigenação.
A raiz do Brasil é a raiz ibérica vinculada a Portugal, que nos olhos de Holanda é essa
cultura sem regras, sem obediências e que impede o Brasil se tornar uma nação
moderna e racional, tanto no plano econômico, como pessoal e administrativo. Ao
contrário do pensamento de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda evidencia
que a miscigenação não foi tão eficiente a ponto de afastar a cultura ibérica dos
brasileiros, pois essa cultura ainda triunfa. Para o primeiro autor, esta herança
portuguesa seria uma glória que deveria ter sido conservada, enquanto para
Holanda, isto deve ser apagado (DIAS, 1985).
A obra de Holanda é um clássico da historiografia brasileira, no entanto, assim como
as demais obras de historiografia, temos que compreendê-la dentro do seu contexto
de escrita e assim elaborar críticas a ela. Isto é, esta obra deve ser utilizada de modo
atento e crítico, evitando cair em equívocos históricos. Desde a sua primeira edição
em 1936, a obra foi reformulada e reescrita com aprovação do autor. Em 1948, foi
publicada a segunda edição da obra, contendo um viés mais ideológico e tendo
como plano de fundo o liberalismo. Em 1956, foi divulgada as alterações da terceira
edição e há uma ênfase na frouxidão da organização política oriunda das raízes
ibéricas. Na edição de 1963, há uma maior relevância dada a concepção do homem
cordial. A última edição aprovada em vida, foi publicada em 1969 (REIS, 2007).
Lilian Schwarcz (1996) chama atenção a uma crítica necessária a ser feita em relação
aos conceitos e tipos ideais trabalhados por Holanda (1995), pois estes são apenas
posições e não condizem com a realidade social propriamente dita, fato que ele
mesmo demonstra em sua obra. Ou seja, a cordialidade não é a expressão de cada
brasileiro, mas o autor aponta que esta é a perspectiva no qual a cultura brasileira
está fadada. É importante assinalar, que dentre as diversas edições de Raízes do
Brasil, buscou-se traçar a origem subjetiva do brasileiro, questionando os pactos
políticos, as relações estabelecidas entre o privado e o público, a lei universal e as
emoções do indivíduo. No entanto, como defende Lilia Schwarcz (1996), a obra não
é uma fórmula mágica para compreender o Brasil no presente, pois, como reitera
Holanda em todas as suas edições, a sua interpretação não é uma relação direta
entre o presente e a herança do passado, mas a necessidade de questionar e
problematizar essa herança ibérica, já que ela produziu práticas diversas em
diferentes contextos. Em suma, como historiadores, devemos ter a compreensão da
importância desta obra para o período histórico em que ela foi escrita, assim como
identificar as suas críticas e limites, contudo, os conceitos trazidos por ela, como a
cordialidade brasileira, devem ser mobilizados somente para apreender a história da
política brasileira no seu contexto de escrita, isto é, na década de 30. Para entender a
situação política do Brasil atual, não podemos utilizar os conceitos desta obra, pois
estaríamos sendo anacrônicos e a questão do problema se localiza mais no
presente, do que numa possível busca de uma origem no passado.
4.3 Caio Prado Júnior: Formação do
Brasil Contemporâneo
Em meio ao singular contexto político de 1930, diante da crise, da decadência da
República Velha e o surgimento de um novo governo, em 1942 o intelectual
comunista e militante do marxismo, Caio Prado Júnior publicou a sua obra A
formação do Brasil Contemporâneo. Dentre outras obras que se tornaram clássicas
nesta conjuntura da década de 30, esta também será voltada à formação de uma
identidade da nação e também ao entendimento das estruturas políticas do Brasil.
Caio Prado Júnior, assim como Gilberto Freyre e também Sérgio Buarque Holanda,
irá olhar para o passado colonial para buscar as respostas da existência dos
obstáculos que impedem o desenvolvimento do Brasil. Sua obra irá detalhar o perfil
da economia e política brasileira, da colonização até o início do século XIX, se
tornando um clássico da historiografia brasileira ao fornecer uma interpretação aos
acontecimentos da década de 1930.
Prado Júnior também aborda os cruzamentos raciais no Brasil, nessa análise ele
considera os indígenas como um dos maiores problemas enfrentados para alcançar
o progresso da colônia, ou seja, uma visão pautada nos ideais eurocêntricos. Ainda
nesse seguimento, Prado Júnior irá afirmar que os negros e indígenas por serem
raças inferiores, não poderiam ascender na sociedade, enquanto, os brancos, que
após a abertura dos portos em 1808 aumentaram de número consideravelmente,
podiam facilmente ascender socialmente (PRADO JÚNIOR, 1963).
VOCÊ SABIA?
O termo “negro”, frente aos movimentos sociais, se refere a uma identidade política, resultado de
uma construção sócio histórica. O conceito de negro tem um fundamento etnossemântico, político e
ideológico, mas não biológico. No Brasil, declarar-se negro é uma escolha política, por isso esse
termo não é sinônimo de africano. O termo foi empregado num primeiro momento de modo
pejorativo pelos colonizadores na África, depois foi ressignificado e reapropriado pelos africanos
como sinônimo de luta (MUNANGA, 2004).
Reforçando a perspectiva eurocêntrica, Prado Júnior (1963) irá argumentar que a
efetiva atuação dos negros e indígenas na história do Brasil, só ocorreu em
decorrência da reduzida mão de obra europeia necessária para realizar a ocupação e
colonização do território americano. Nesse sentido, o autor seguiu o pensamento de
Gilberto Freyre, apontando a miscigenação das três etnias como a expressão da
identidade brasileira, sendo isso só possível diante da natural aptidão do Português
em cruzar as raças (REIS, 2007).
Prado Júnior (1963) ao tratar da dimensão social, evidencia a escravidão como
principal elemento do século XIX da sociedade brasileira. Irá se ater a distinção entre
a escravidão americana das demais experiências escravistas, colocando esta como
singular. Para ele a escravidão americana foi a pior e mais violenta experiência,
principalmente quando comparada à escravidão romana, já que nesta primeira, o
escravo seria uma máquina de trabalho inconsciente.
Figura 4 - Representação das navegações usadas na expansão marítima europeia que resultou na
colonização do Brasil sob o olhar de Caio Prado Júnior. Fonte: Everett – Art, Shutterstock, 2018.
No olhar do autor, o descobrimento do Brasil foi consequência da expansão
marítima europeia e a colonização do Brasil resultado das necessidades do
comércio europeu. Nesse viés, três séculos após o descobrimento do Brasil e a
formação da colônia, o Brasil se encontrava na mesma conjuntura, isto é, sob
dependência do comércio europeu.
No panorama do pensamento de Caio Prado Júnior, é preciso estar atento que este
concebeu esta narrativa de acordo com as demandas e com o contexto histórico e
político do momento, isto é, o início de um governo autoritário de Getúlio Vargas.
Nesse sentido, devemos nos ater a este contexto para avaliar e examinar as
contribuições desta obra para o período, assim como as críticas feitas a ela.
VOCÊ O CONHECE?
Na mesma linha historiográfica de Caio Prado Júnior e Fernando Novais, está a publicação da obra
Formação Econômica do Brasil em 1959 pelo economicista Celso Furtado. Furtado também enfatiza o
período colonial como essencial para estudar o Brasil do seu tempo presente, de modo a aprofundar as
considerações de Caio Prado Júnior (FURTADO, 1982).
Caio Prado Júnior ao tratar das razões da escravidão africana, argumenta que isso
ocorreu devido à escassez de contingente populacional em Portugal e a grande
oferta de mão de obra indígena na colônia americana. Fernando Novais (1979)
argumenta que a razão da escravidão africana era os próprios lucros e excedentes
comerciais gerados com o tráfico de escravos.
Figura 5 - Representação do mercado de venda de africanos escravizados que gerava grandes lucros.
Fonte: Everett Historical, Shutterstock, 2018.
Neste sentido, para Fragoso, é o perfil da economia colonial não capitalista que
promoveu a independência da colônia ao mercado externo. No entanto, isso não
quer dizer que Caio Prado Júnior defendeu a existência de um capitalismo colonial,
ele apenas inseriu a colônia num cenário do mercado internacional. Fragoso
defende que o comércio da colônia, desde seu início, foi mobilizado por
comunidades locais de comerciantes que estavam conectados com uma rede de
outras atividades, fornecendo assim a independência da colônia em relação ao
mercado europeu. Ao contrário deste, Caio Prado Júnior não irá considerar essas
outras atividades realizadas pelos mercadores, tendo vistas apenas para o que era
exportado.
Fragoso e Florentino em sua obra O arcaísmo como Projeto, publicada pela primeira
vez em 1993, ao estudar o comércio fluminense entre 1790 e 1840, defenderam a
autonomia do mercado interno em relação ao cenário comercial internacional. Os
autores propuseram uma nova interpretação para a história do Brasil colonial,
apontando que a colonização não foi produto da expansão comercial da metrópole,
mas foi resultado da nobreza do antigo regime. Na colonização ibérica, a sua
finalidade não era a potencialização da burguesia da metrópole, mas pelo contrário,
objetivava a extinção dessa classe e o abastecimento do poder da nobreza. Isso seria
a justificativa para que nunca houvesse dentro da colônia uma supremacia do
capital metropolitano, pois este sofria concorrência dentro do império. Com isso,
dentro da colônia se desenvolveram comunidades mercantis, como a praça do Rio
de Janeiro, abordada em sua obra (FLORENTINO,1992; FRAGOSO, 1999).
Nestas condições, as comunidades mercantis alcançaram o objetivo de abastecer o
mercado da metrópole, mas também colocaram obstáculos ao crescimento da
burguesia em Portugal. A coroa portuguesa porém, não colocou empecilhos ao
desenvolvimento do mercado interno, que se desenvolveu a partir de três fatores:
mão de obra, alimento e terras. A mão de obra escrava africana era formada por uma
complexa rede comercial amplamente mobilizada em toda a sociedade,
favorecendo o surgimento em diversas regiões de pequenos proprietários e um
maior fluxo na oferta e no preço dos escravizados (FLORENTINO, 1992; FRAGOSO,
1999).
Em resumo, em Fragoso (1999) vemos uma maior relevância dada ao comércio
interno de gêneros alimentares, que tinha grande representação dentro da
economia colonial.
Síntese
Você concluiu os estudos sobre os clássicos da historiografia brasileira do século XX,
apreendendo sobre as contribuições, conceitos, avanços e retrocessos nas
interpretações sobre a história do Brasil colonial a partir de diversos autores, são
eles: Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Júnior, Fernando
Novais, João Fragoso e Manolo Florentino. Vimos que o período colonial, a
escravidão e o conceito de raça foram objetos de diferentes discursos, sendo que em
alguns autores vimos a perspectiva de superar esse passado e em outros a exaltação
do passado colonial.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
refletir sobre as contribuições de cada um dos autores da historiografia
brasileira;
compreender o papel de cada um dentro da historiografia e também as
críticas feitas às suas obras;
apreender o conceito de “democracia racial” de Gilberto Freyre, mas também
as suas críticas e consequências;
entender a concepção de “homem cordial” de Sérgio Buarque de Holanda;
identificar a expressão “Sentido da colonização” para Caio Prado Júnior e as
críticas feitas pelos intelectuais posteriores.
Referências bibliográficas
BIBLIOTECA NACIONAL DIGITAL. Exposição de Caio Prado Júnior. Acervo digital.
2018. Disponível em: <http://bndigital.bn.gov.br/exposicoes/caio-prado-jr/
(http://bndigital.bn.gov.br/exposicoes/caio-prado-jr/)>. Acesso em: 03/03/2018.
BURKE, P. A cultura material na obra de Gilberto Freyre. In: FALCÃO, J.; ARAÚJO, R. M.
B. O imperador das Idéias. Gilberto Freyre em questão. Rio de Janeiro: Topbooks
Editora, 2001.
DIAS, M. O. L. S. (org.). Sérgio Buarque de Holanda, historiador. (Coleção Grandes
Cientistas Sociais). São Paulo: Ática, 1985.
FIGUEIREDO, L. Narrativas das Rebeliões, linguagens política na América Portuguesa
Moderna. Dossiê Brasil Colônia. Revista USP, São Paulo. n. 57, 2003. Disponível em:
<http://www.usp.br/revistausp (http://www.usp.br/revistausp)>. Acesso em:
03/03/2018.
FILHO, A. T. Imagens de Pitoresca Confusão: a cidade colonial na América
Portuguesa. Dossiê Brasil Colônia. Revista USP, São Paulo. n. 57, 2003. Disponível
em: <http://www.usp.br/revistausp (http://www.usp.br/revistausp)>. Acesso em:
03/03/2018.
FLORENTINO, M. G. Em Costas Negras: uma história do tráfico atlântico de escravos
entre a África e o Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992.
FONTES, V. Caio Prado Júnior - formação social brasileira e relações de classe.
Canal de Luis Borges, YouTube, publicado em 11 de setembro de 2013. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=lk12MECGKbI
(https://www.youtube.com/watch?v=lk12MECGKbI) >. Acesso em: 03/03/2018.
FRAGOSO, J. L. R. Homens de Grossa Aventura: acumulação e hierarquia na praça
mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
FRAGOSO, J. L. R.; FLORENTINO, M. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico,
sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia: Rio de janeiro,
c.1790-c.1840. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
FREYRE, G. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1992. Primeira
edição, 1933.
FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. 18ª edição. São Paulo: Nacional, 1982.
GUIMARÃES, M. L. S. Historiografia e cultura histórica: notas para um debate. Ágora:
revista de história e geografia, Santa Cruz do Sul, vol.1, n.1, março 1995.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. 26ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
IGLESIAS, F. (org.). Caio Prado Júnior: História. São Paulo: Ática, 1982.
MUNANGA, K. Rediscutindo a Mestiçagem no Brasil: Identidade Nacional versus
Identidade Negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
NOVAIS, F. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). 1.
ed. São Paulo: Editora Hucitec, 1979.
PENSADOR, G. Racismo é burrice. Gênero: Rap. Idioma: Língua portuguesa.
Formato: CD, DVD. Gravadora: Chaos / Sony Music. Diretor: Fabrizio Martinelli. Álbum
MTV ao Vivo (Gabriel o Pensador), 2003.
PRADO JÚNIOR, C. Formação do Brasil Contemporâneo - Colônia. 7ed. São Paulo:
Brasiliense, 1963.
RABELLO, S. Grande e intenso livro que nunca terá leitores indiferentes. In:
FONSECA, E. N. (org.). Casa Grande & Senzala e a crítica brasileira de 1933 a 1944.
Recife: Cia. Editora de Pernambuco, 1985.
REIS, J. C. As identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 9. ed. ampl. Rio de
Janeiro: FGV, 2007.
SCHWARCZ, L. M. Questão racial no Brasil. In: SCHWARCZ, L. M.; REIS, L. V. Negras
imagens. São Paulo: Edusp, 1996.
SCHWARTZ, S. Gilberto Freyre e a História Colonial: Uma Visão Otimista do Brasil. In:
FALCÃO, J.; ARAÚJO, R. M. B. O imperador das Ideias. Gilberto Freyre em questão.
Rio de Janeiro: Topbooks Editora, 2001.
SOVIK, L. Aqui ninguém é branco. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2010.