Contribuições: possibilitou a criação do método CEP, ou Controle Estatístico de
Processos, muito utilizado até hoje pelos gestores da qualidade. Este método analisa e demonstra as possíveis variações que um produto/ serviço pode apresentar sem estar defeituoso. William Edwards Deming Contribuições: criou o método PDCA, ou Plan - Do - Check - Action, criado com base no método CEP de Shewhart. Este método tem como foco a melhoria contínua, ou seja, os gestores da qualidade implementam ações que devem ser checadas constantemente para evitar ou corrigir falhas nos produtos/ serviços. Joseph Moses Juran Contribuições: criou o método chamado Trilogia Juran, que consiste na análise de três etapas: planejamento, controle e aperfeiçoamento. A primeira etapa prioriza a qualidade que o produto/ serviço deve oferecer e cria formas de alcançar este resultado. A segunda identifica defeitos e determina métodos para controlá-los e a terceira define ações que podem melhorar a qualidade do produto/ serviço cada vez mais. Kaoru Ishikawa Contribuições: desenvolveu o Círculo de Qualidade que foi criado em conjunto com outros membros do JUSE e consistia em reunir um grupo de colaboradores da mesma área da empresa para discutir formas de aperfeiçoar a qualidade do produto/ serviço e o Diagrama de Causa e Efeito, também conhecido como Diagrama de Ishikawa, foi desenvolvido para que pudesse ser usado por quaisquer pessoa, mesmo as sem conhecimento na área de qualidade. Dentre suas funcionalidades temos a melhoria de processos, identificação das raízes dos problemas e sua posterior resolução. Armand Vallin Feigenbaun Contribuições: criou os 9M, ou nove etapas que, se não forem seguidas corretamente, podem afetar a qualidade do processo: dinheiro, gerência, pessoas, mercados, motivação, materiais, máquinas, métodos e montagem do produto. Philip Crosby Contribuições: desenvolveu a teoria do Defeito Zero que afirmava que garantir a alta qualidade era obrigação dos superiores, já que eles eram o principal exemplo. Além disso, o objetivo nº 1 das empresas deveria ser a entrega de produtos e serviços com padrões elevadíssimos e sem apresentação problemas ou defeitos durante a fabricação. Segundo Crosby, esta perfeição só poderia ser alcançada através da prevenção e antecipação de defeitos. 2) Qualidade, segundo a ISO (International Standardization Organization), é a adequação e conformidade dos requisitos que a própria norma e os clientes estabelecem. Em outras palavras, a qualidade é o nível de perfeição de um processo, serviço ou produto entregue pela sua empresa. 3) Era da inspeção: Os métodos utilizados pela qualidade eram a inspeção física (manual) do produto em conjunto com a utilização de instrumentos de metrologia. Era do controle estatístico: Com isso, por volta de 1940, iniciaram-se estudos que tinham como objetivo realizar essa inspeção de forma estatística. Somente 20 anos depois esses estudos se consolidam e tornam-se boas práticas seguidas por grande parte das empresas. Assim, na 2ª Era da Qualidade (décadas de 1960 e 1970), apenas parte da produção era inspecionada, substituindo a inspeção por amostragem. Agora, o foco não era mais o produto em si, mas sim o processo que o produzia. Era da garantia da qualidade: Por sua vez, nesse momento, todos os processos e aspectos que afetam a qualidade são levados em conta. Fornecedores passam a integrar a “conta da qualidade” e temos uma visão mais ampla, e real, do processo de produção. Surge então o conceito de “cadeia de valor” e a 3ª era da Qualidade: foco no sistema de gestão, visando fazer com que ele garantisse a conformidade do produto Era da estratégia: Ainda hoje, atuamos de forma reativa no Sistema de Gestão da Qualidade, identificando o que está não conforme e atuando para corrigir isso. Porém, com a integração de sistemas de gerenciamento mais eficazes e com a utilização de I.A.s (inteligências artificiais) na análise de dados, passaremos a atuar preventivamente. Conseguiremos prever quando e como as falhas irão acontecer e, ao invés de lidar com as consequências, evitar que os problemas aconteçam. 4) Foco no cliente, liderança, melhoria contínua, decisão baseada em fatos, gestão de relacionamento, visão sistêmica, gerenciamento por processos. 5) Trata-se de um método formalizado para documentar processos, procedimentos e responsabilidades para atingir as políticas e os objetivos da qualidade.