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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI-UNIVALI

VICE-REITORIA DE PESQUISA, PÓS GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIA
JURÍDICA-PPCJ
CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA JURÍDICA
DISCIPLINA: TEORIA POLÍTICA
PROFESSORA MINISTRANTE: HELOISE SIQUEIRA GARCIA, DOUTORA

FICHA INDAGAÇÕES1 SOBRE OBRA/ARTIGO/TEXTO2

1. NOME COMPLETO DO (A) AUTOR(A) DO FICHAMENTO:


Isabela Cadori de Almeida Schmitt

2.OBRA / ARTIGO /TEXTO EM FICHAMENTO:


ARISTÓTELES. A Política. Tradução de: Nestor Silveira Chaves. São Paulo, SP:
Escala Educacional, 2006. 272 p.

3. ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE UTILIZADO:


Destacar as ideias que a critério do fichador, são as mais importantes do livro.
4. REGISTRO DOS DESTAQUES CONFORME O REFERENTE:

4.1 A palavra, porém, tem por fim fazer compreender o que é útil ou prejudicial, e, em
consequência, o que é justo ou injusto. O que distingue o homem de um modo
específico é que ele sabe discernir o bem, o justo do injusto, e assim todos os
sentimentos da mesma ordem cuja comunicação constitui precisamente a família do
Estado. (p.15)

4.2 É preciso, portanto, como dissemos, considerar nos seres animados a autoridade do
senhor e a do magistrado: a primeira é a da alma sobre o corpo; a segunda exerce sobre
as paixões humanas o poder da razão. É claro que o comando, nestas duas espécies, é
conforme à natureza, assim como ao interesse de todas as partes, e a igualdade ou a
alternância seriam muito nocivas a ambas. O mesmo ocorre com o homem
relativamente aos outros animais, tanto os que se domesticam quanto os que
permanecem selvagens, a pior das duas espécies. Para eles é preferível obedecer ao
homem; seu governo é-lhes salutar. A natureza ainda subordinou um dos dois animais
ao outro. Em todas as espécies, o macho é evidentemente superior à fêmea: a espécie
humana não é exceção” (p.17;18)
4.3 A utilidade dos escravos é mais ou menos a dos animais domésticos: ajudam-nos
com sua força física em nossas necessidades quotidianas. A própria natureza parece
querer dotar de características diferentes os corpos dos homens livres e dos escravos.
Uns, com efeito, são fortes para o trabalho ao qual se destinam; os outros são
perfeitamente inúteis para coisas semelhantes, mas são úteis para a vida civil, que assim
se acha repartida entre os trabalhos da guerra e os da paz. (p.19)

1
Este modelo é de autoria do Prof. Dr. Cesar Pasold. Pode ser utilizado desde que mantido o
presente rodapé que identifica a autoria e indica respeito aos respectivos direitos.
2
4.4 O Homem é por natureza um ser vivo político. Apesar de não carecer de auxílio
mútuo, os homens desejam viver em conjunto. (p.102)
4.5 Dado que regime e governo significam a mesma coisa sendo o governo o elemento
supremo em cada cidade, necessariamente serão supremos ou um indivíduo, ou poucos,
ou muitos. Quando o único, ou os poucos, ou os muitos, governam em vista do interesse
comum, esses regimes serão necessariamente retos. Os regimes em que se governa em
vista do único, dos poucos, ou dos muitos são transviados. (p.104)

4.6 Ambos os regimes defendem uma certa concepção de justiça, mas apenas relativa, e
nenhum deles se refere a justiça suprema na sua integridade. (...) Os que advogam a
oligarquia e a democracia concordam no que constitui a igualdade das coisas, mas
discordam no que constitui a igualdade dos indivíduos. (...). Mas existe ainda uma outra
razão: estão induzidos em erros porque falam de uma justiça relativa mas presumem
estar a falar da justiça absoluta. (p.106-107)
4.7 É claro, portanto, que uma cidade não é uma comunidade de residência cujo fim seja
apenas evitar a injustiça mútua e facilitar as trocas comerciais. Todas estas condições
devem estar prescritas para que a cidade exista; mas a sua presença não é suficiente para
a constituir. O que constitui uma cidade é uma comunidade de lares e famílias com a
finalidade da vida boa e a garantia de uma existência perfeita e autônoma. (p.109)
4.8 Não é o juiz, o membro da assembleia, e o conselheiro que têm a autoridade, mas
sim, o tribunal, o conselho e a assembleia popular. E cada membro individual é apenas
parte destes órgãos. É justo que a massa tenha supremacia nas questões mais
importantes, já que a assembleia, o conselho e o tribunal são compostos por muitos
cidadãos e a propriedade e todos os membros destes órgãos é maior do que a
propriedade só indivíduos que ocupam os postos mais altos, individualmente ou em
pequeno número. (p.113-114)
4.9 Num Estado bem constituído, porém, tudo o que for suscetível de comunidade deve
permanecer em comum, ou a comunidade deve restringir-se a certas coisas, sendo o
restante próprio de cada um? Em sua República, Platão propõe que as mulheres, as
crianças e os bens sejam comuns aos cidadãos. De fato, neste Diálogo, Sócrates
preconiza a comunidade total. Qual é melhor, este sistema ou nosso costume? (p.187)

5. REGISTROS PESSOAIS DO FICHADOR SOBRE A APRENDIZAGEM


EFETIVA HAVIDA COM A LEITURA DA OBRA/ARTIGO/ TEXTO PARA
COMPOR OS DESTAQUES:

O autor Aristóteles escreveu nesta obra, em meu ponto de vista, complexa de ser
analisada, pois adentrou (em sua época de vida) aos assuntos humanos de
acontecimento dentro das cidades (pólis). A Política foi um tipo de um conjunto de
lições dadas. O assunto único e principal da Política é sobre a ciência da felicidade
humana, aonde a ideia de política deve ser exercida por todos os cidadãos, em busca da
felicidade, uma maneira de viver da comunidade, que visa um bem comum. A política
como forma de levar estaria levasse à felicidade humana no aspecto material, capaz de
ser preservada.

Aonde o ser humano é essencialmente social, e aquele que não é sociável, é uma fera ou
um Deus. Ou seja, é da natureza do homem estar/ser sociável.
Temas como a criação da cidade, a escravidão, e a família. A obra traz ideia de que a
mulher é inferior ao homem, e escravo não é cidadão. As constituições consideradas
boas, porque visam o bem comum, e do outro lado estão as consideradas desvirtuadas,
por atenderem ao interesse de apenas uma parte da pólis. Feita esta análise, Aristóteles
verifica o outro lado dessas constituições, ou seja, a quantidade de indivíduos que
tomam parte nas decisões do governo, aonde tudo é política.

6.OUTRAS OBSERVAÇÕES NIHIL

Itajaí, 10 de abril de 2023.

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