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Cristianismo e
cultura
Cristianismo e Cultura
Universidade Católica Portuguesa – Faculdade de Direito
Vestígios na arte:
§ Literatura produzida em mosteiros
§ Estudos —> fio+losofia, teologia e Antropologia começou por ser estudado pela religião
Vestígios na Ética:
• Valores absolutos
• Direito à vida
• Justiça e igualdade
• Jesus Cristo é a fonte para saber viver a vida seja qual for o contexto cultural para um
cristão;
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NOÇÕES DE CULTURA
Cultura à Conjunto de conhecimentos que permitem domesticar, manipular,
apropriar-se de um conjunto de competências.
Polissemia da cultura:
1.Atividade humana
Homo symbolicus :
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“ ação que o homem realiza, que sobre o seu meio quer sobre si mesmo, no sentido
de aperfeiçoar as suas qualidades e promover a cultura do espírito” ( Isabel Ferin)
Risco:
Virtude:
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Outra Perspetiva
b) Identificação fé-cultura
c) Diálogo fé e cultura
O Fenómeno Religioso
Ø Até hoje, não existe sociedade humana sem religião
Noção de FÉ e sagrado
Fides à fidelidade
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Religião ¹ Fé
Religião à sistema coerente de procura e significação do sentido + formas de
pensamento e agir social ( o político, o social, o económico) ( grupo)
Fé à
o expressão pessoal e individualizada da vivência do religioso
o Vínculo
o Individual
Ø Fundamento da religião
o Sociológica (Durkheim)
§ Projeção simbólica da identidade do clã ou do grupo tribal
o Fenomenológica (Otto)
§ É um poder que se situa para lá do âmbito do humano
o Hermenêutica (Eliade)
§
Centralidade do Sagrado
Religião:
o Pode ser praticada de forma superficial, passiva, ou sentida de modo
profundo empenhado e dinâmico
o Com aspetos conscientes e inconscientes
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1) Âmbito
o Qualquer religião se move num determinado âmbito, o âmbito do sagrado
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2) Mistério à a manifestação
o Realidade superior a que se refere tudo o que se move dentro do sagrado
o Apresenta conotações de transcendência e imanência
3) Atitude Religiosa
4) Mediações
o Meios para o encontro entre o Ser Humano e o Absoluto
Mediações objetivas à são as “hierofanias”, as manifestações do
mistério, do sagrado ; elementos naturais à o sol, lua,montanhas,
vegetações, agua etc
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Tempo e espaço:
A Religião Patriarcal
1 – c.1850 a.C – Abraão abandona a sua terra (Mesopotâmia) e vai para Canaã
época dos primeiros Reis – Saul, David, Salomão à (o seu reino acaba
Pérsia)
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1) Tradição abraâmica
• constituição de um povo (uma história de origens):
terra)
3) Tradição Davídica
4) Tradição Profética
• Destruição do templo e exílio
§ realização da justiça;
§ restauração da Lei;
§ concretização da paz
5) Tradição Messiânica
1. reino de paz;
2. restauração do templo
3. novo templo
proféticas)
• Fidelidade de YHWH
A Bíblia:
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2 grandes princípios:
o Atualização
o Inculturação
b) Métodos literários:
o Parte-se do princípio de que a Bíblia é uma obra literária;
o Procura-se:
§ determinar os seus grandes géneros literários
§ perceber como o texto é constantemente apresentado cm
variadas figuras de estilo ( metáforas, comparações etc) e
recurso a diferentes processos literários ( alegorias,
etiologias etc)
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Crónicas Sabedoria
Neemias
Tobias
Judite
Ester
Macabeus
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Fontes históricas:
a) Evangelhos
c) Cartas ou Epístolas
§ Em particular de S.Paulo
§ Dão conta dos contactos mantidos entre os primeiros apóstolos e as
novas comunidades cristãs fundadas a partir da sua missão
itinerante
• Posterior a JC
• Da oralidade à escrita
• Lugar da fé e da convicção
• Valor historiográfico
«A pesquisa sobre o Jesus da História já tem mais de 200 anos. [...] Não existem
dúvidas substanciais sobre o curso geral da vida de Jesus: quando e onde viveu,
pública.» E. P. Sanders
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Antigo Testamento
Tanak:
• Forma abreviada de designar os 3 grandes conjuntos que constituem as
escrituras judaicas
• Torah + Nebiim + Ketumbi = Tanak
o Torah
§ Lei ( corresponde ao Pentateuco)
o Nebiim
§ os Profetas
§ são livros que interpretam a história do povo de Israel de Josué
até à deportação do exílio.
§
o Ketumbi
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c) Só mais tarde o material oral terá sido redigido em vários pequenos textos;
f) A Bíblia não é uma obra histórica ou científica, é um livro de fé, isto é, pretende
proporcionar ensinamentos religiosos através de processos literários, comuns a
qualquer obra literária;
Composição do cânone AT
• O AT da Igreja Católica e das Igrejas ortodoxas segue o cânone dos LXX à
inclui os livros originalmente escritos em grego
Novo Testamento
• Consiste na coletânea de 27 escritos que forma a parte especificamente
cristã do conjunto a que os cristãos chamam Bíblia.
• A fixação de um cânone neotestamentário efetuou-se gradualmente a partir
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o Este era também o nome dos decretos imperiais romanos pelo que os
autores destes escritos afirmaram a existência de um só evangelho à o que
é encarnado pela doutrina, pela vida, pela morte e ressurreição de Jesus
Cristo.
o Utilizaram, assim, um termo político-religioso do mundo que é o deles para
o contestar radicalmente.
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em datas diferentes.
Humanismo Bíblico
a) Concordismo
b) Modernismo
o surge no século XX e procura uma mudança dentro da Igreja, ao nível
da sua forma de vivência e da sua doutrina, com base nos avanços
científicos da época.
o Inspira-se em vários pressupostos filosóficos e descobertas
científicas.
o Foi rejeitada pela Igreja dada a ousadia dos seus defensores.
No Génesis:
• Não se pode amar a Deus sem amar os seres humanos à esta relação do
ser humano com Deus aparece em aliança com a Biblia
• O ser humano no centro da criação;
• A dignidade do homem –imagem e semelhança de Deus
• O cuidado pela vida do homem e da criação
• A dimensão de relação pela Aliança
No Êxodo:
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No Levítico:
Os profetas:
Ø Com Jesus Cristo, o ideal humanista é bem claro à o bem da pessoa, de toda e
qualquer pessoa, está acima de tudo, mesmo das leis religiosas
a) O Ano Jubilar
o Inspira-se no “ Sábado”
o Leitura teleológica à deve-se descansar porque Deus também
descansou
o O sábado era para descanso e para louvor a Deus ( oração)
o O sábado começa a ser relacionado com preocupações sociais e
humanitárias ( ex: os escravos não devem trabalhar à “ lembra-te
Israel já foste escravo no Egipto” )
b) O Ano Sabático
o Está para os outros anos como o Sábado está para os outros dias
da semana à o sábado é o 7º dia, o ano sabático é o 7º ano
o Desenvolverá as mesmas prescrições para o sábado ( descanso
louvor a Deus), neste ano desenvolver-se-á muito as questões mais
sociais-humanitárias;
o A cada 7 anos, no Ano Sabático, a terra é considerada propriedade
de Deus, não era cultivada pelos donos, mas os donos, bem como os
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Ano Jubilar:
Jean Baubérot
a) Tácito à “o nome de cristãos vem de ‘cristo’, crucificado na Judeia por Pôncio
Pilatos e no tempo do imperador Tibério”;
c) Flávio Josefoà refere, por duas vezes, a pessoa de Jesus, chamado ‘Cristo’,
que foi crucificado por Pôncio Pilatos, e do seu irmão Tiago, que mais tarde foi
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Ø O nascimento de Jesus –
o deu-se, provavelmente, no ano 747 da fundação de Roma, ou seja, o ano
6/7 a.C.
o O erro no calendário deve-se a Dionísio Pequeno, monge que viveu cerca do
ano 500, um dos primeiros historiadores cristãos, que quis começar a
contar o tempo em duas eras.
§ A cristã e a antes de Cristo, tendo determinado o nascimento
de Cristo em 25 de Dezembro do ano 753 da fundação de
Roma (por engano); o tal ano 7 a.C. é realmente o ano do
recenseamento decretado por César Augusto para todo o
império... Aliás, Herodes o Grande faleceu no ano 4 a.C., e à luz
dos vestígios históricos deixados pelos evangelhos, Jesus já
era nascido.
Ø Início da vida pública/batismo de Jesus
o Ano 28/29 d.C., pois é o 15.o ano do Imperador Tibério à Jesus teria,
pois, cerca de 35 anos;
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a) Passou a sua infância e os seus primeiros anos de adulto em Nazaré, uma
aldeia na Galileia, cujo governador era Antipas, um dos herdeiros de Herodes
Magno;
b) Foi batizado por João Baptista e depois de um tempo de solidão e reflexão
no deserto, começa o tempo curto de pregação e peregrinação pelas terras que
vão da Galileia À Judeia;
c) Relaciona-se com a cultura do seu tempo e é formado no seu quadro, mas com
liberdade interior;
i) Por volta do ano 30, foi a Jerusalém (província romana), para a festa da Páscoa;
k) Jesus tem a perceção clara dos antagonismos, das ruturas e da rejeição de
que vai sendo alvo. Apesar disso decide continuar, celebrando com os
discípulos uma última ceia onde realiza um rito sobre o pão e o vinho “corpo
entregue” e “sangue derramado”, “por vós”.
l) Foi preso e interrogado pelas autoridades judaicas, nomeadamente pelo sumo
sacerdote;
m) Foi executado como agitador por ordem do prefeito romano Pôncio Pilatos. •
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Objetivo de Jesus:
a) Ahumanização da pessoa humana e da sociedade
b) O conceito “ humanista” de cultura
Ø Ele sabe que a sua morte é o resultado de um ódio que nasce nos humanos
quando o mal é denunciado
Ø Jesus não procurou a morte mas aceitou-a como um ato de entrega por
fidelidade.
Ø A sua morte divide as pessoas - a seu favor e contra. Jesus não buscou
nem fez elogios da morte. Aceitou-a na linha de fidelidade à sua missão
sem fugir.
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Ø Sofrimento por amor, para não replicar o mal, alguém que se entregou
tendo consciência mas que não retaliou com violência - significado do
crucifixo.
o Através da experiência de morte, Jesus percebe que vai regressar
a Deus, liberto e purificado pelo seu sacrifício transformador e
de amor.
b) Viram-no após a sua morte e, por conseguinte, acreditaram que ele voltaria
para
instaurar o Reino;
A Ressurreição de Jesus
Ø A crença na ressurreição faz parte do credo do cristianismo
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1) Encontro;
3) Surpresa;
4) Alegria;
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§ O Deus de Jesus é um Deus de Vida e que salva a vida da morte. A vida eterna é
a última palavra de Deus sobre todo o mal do homem.
3) Saudação;
5) Missão.
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Jesus à Datas:
Ø A Igreja nasce de uma dimensão divina que é validada por seres humanos,
logo é uma comunidade que une a consciência humana com o divino.
Ø A Igreja é uma realidade complexa porque é feita por seres humanos com
consciência de estar em comunicação e relação com outra graça que inspira,
corrige e abre caminhos. É uma realidade de duas naturezas que se encontram.
A sua estrutura interna é semelhante ao império de Jesus.
Críticas à Igreja:
• Teoricamente, os marxistas e seus sucessores à dizem que a Igreja é uma
instituição conservadora que quer impedir o progresso e a justiça;
Ø Act 2, 42-47: “Eram assíduos ao ensino dos apóstolos, à união fraterna, à fração
do pai e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados
pelos apóstolos, o temor (medo de magoar quem amamos) dominava todos os
espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum.
Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo
com as necessidades de cada um. Como se tivessem uma só alma,
frequentavam diariamente o templo, partiam o pão em suas casas e
tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a
Deus e tinham simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias,
o número dos que tinham entrado no caminho da salvação”.
Ø Foi esta maneira simples e bela que atraiu muitas pessoas. E, rapidamente, em
volta do Mar Mediterrâneo, já seja na Ásia Menor, no Norte de África, na Grécia
ou até Roma (capital do Império), começaram a formar-se comunidades do
mesmo tipo daquela que existia em Jerusalém.
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3 ministérios:
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cristã
Universalidade do Cristianismo
(*Catolicismo)
Igreja:
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MISSÃO
Sacerdócio ordenado
Ø A Igreja hoje já não se encontra em luta com o mundo nem se identifica com
ele:
o a Igreja sabe-se no mundo (geográfico)
o sem ser do mundo (moral, cultural).
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2. Cristianismo Mediterrânico
a) A dispora judaica
b) O encontro com a cultura helenística
c) Uma religião da cidade
1) Os cristãos não se distinguem dos demais homens, nem pela terra, nem
pela língua, nem pelos costumes
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2) Não habitam em cidades peculiares, nem falam uma língua distinta, nem
vivem uma vida de natureza singular;
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a) Niceia ( 325)
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b) I Constantinopla( 381)
• O concílio confirmou o credo niceno, distinguindo entre a noção de
substância e pessoa
• mas ampliou a discussão sobre o Espirítio Santo
c) Éfeso ( 431)
• Debateu sobre os ensinamentos cristológicos e mariológicos de
Nestório ( patriarca de Constantinopla)
• Defendia que Cristo não seria uma pessoa única, mas que Nele
haveria uma natureza humana e outra divina, distintas uma da outra
d) Calcedónia ( 451)
• Rejeitou-se o monofisismo ,que negava a natureza humana de Jesus
7) A Patrística
Cremos num só Senhor, Jesus Cristo, Filho Único de Deus, gerado do Pai, isto é, da
substância do Pai, Deus de Deus, luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
engendrado e não criado, consubstancial ao Pai, por quem todas as coisas foram
feitas no céu e na terra.
Cremos por nós homens e pela nossa salvação desceu do céu e incarnou, fez-se
homem, padeceu, morreu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu e virá julgar
os vivos e os mortos.
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antes de ser engendrado, “foi criado do nada’, ou que declaram que ele é de outra
substância ou de uma outra essência [que o Pai], ou que o Filho de Deus foi
criado, que ele não é imutável e que está submetido à mudanla, a Igreja católica
anatemiza-os.»
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O Cristianismo no Ocidente:
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A sociedade da Cristandade:
1) Características:
• Sociedade de fiéis
o inimigos internos à hereges;
o inimigos externos à infiéis
• Realidade holística
1) Etapas e processos:
• a utilização da excomunhão
• Inquisição medieval
o da justiça ordálica ( prova de inocência) à formulação da justiça
como processo de acusação
Características Cristandade
(José Nunes)
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2) A sociedade feudal
• Nicolau II ( 1959)
o Papa passa a ser escolhido pelos cardeais
• O espírito missionário
o Das Ordens Mendicantes à expansão europeia
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1. Lutero à Anglicanismo
2. Concílio de Trento ( 1545 – 1563) à Calvinismo
O Cristianismo e a reforma
• anterioridade da Bíblia
• A Escritura como referência de liberdade
• A Escritura como expressão da vontade de Deus
• A Escritura como autoridade e mediação
• A Escritura como instância de elaboração e afirmação da consciência
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2) Fé à justificação do crente
• “ o justo salva-se pela fé”
o fides à fidelidade
«O crente, pela sua fé, foi posto no Paraíso e criado inteiramente novo; não
precisa de obras para chegar à justiça (a graça); mas para não cair na ociosidade,
para aplicar o seu corpo ao trabalho, deve fazer as obras de liberdade que
conhecemos, sem outra intenção que agradar a Deus [...]. É por isso que estas duas
afirmações são igualmente verdadeiras: “as obras boas não fazem um homem
bom, mas um homem bom faz boas obras. As obras más não fazem um homem
mau, mas um homem mau faz más obras”»
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B) A Tradição Anglicana
• Autoridade e mediação
• Palavra e tradição
• Sacramentos
• A devoção aos santos
• Disciplina e ascetismo
• Vocação cristã à para todos e para tudo
• Igreja visível e Igreja Invisivel
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• Calvinismo / puritanismo
• Pietismo
• Metodismo
• denominações nascidas do movimento baptista
a) Milenarismo
• Doutrina escatológica
• Testemunhas de Jeová, Adventismo, Mórmons
b) Pentecostalismo
• Espírito Santo
• Carismas
• Neopentecostalismo
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Protestantismo em Portugal
• Correntes sinodais
o Conselho Português de Igrejas Cristãs (COPIC)
• Correntes não-hierárquicas
o Aliança Evangélica Portuguesa (AEP)
1. Sociedades contemporâneas
Características:
Questões:
o Religioso
o Social
o Político
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o Económico
o Cultural
Relações cruciais:
Secularização:
Laicização:
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Dupla dimensão:
Espiritual à a Conversão
5. Desafios contemporâneos
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