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CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM
GESTÃO MUNICIPAL DO SUS
1
AULA
03
Ser Gestor(a)
Municipal do SUS
2
CRÉDITOS
Todos os direitos reservados. É permitida a
reprodução parcial ou total desta obra, desde
que citada a fonte e que não seja para venda
ou qualquer fim comercial. O conteúdo desta
publicação foi desenvolvido e aperfeiçoado
pela equipe CONASEMS e Faculdade de
Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora
– Suprema.
FICHA
CATALOGRÁFICA
Fascículo. Mais CONASEMS. Curso de
Aperfeiçoamento em Gestão Municipal do
SUS . Módulo I: Introdução à Gestão
Municipal do SUS - Aula 3 – Ser Gestor(a)
Municipal do SUS.
3
FICHA TÉCNICA
Curadoria de conteúdos – Conasems
Cristiane Martins Pantaleão
Denise Rinehart
Marcos da Silveira Franco
Nilo Bretas Junior
Conteudistas – Conasems
Denise Rinehart
Gestor Educacional
Simone Assis
Designer Instrucional
Carla Cristini Justino de Oliveira
Web Desenvolvedor
Aidan Bruno
Alexandre Itabayana
Bárbara Monteiro
Cristina Perrone
Paloma Eveir
Coordenação Geral
Conexões Consultoria em Saúde Ltda.
4
BEM-VINDO(A)!
Este é o seu Fascículo da Aula 3 do
Módulo I que apresenta de forma mais
aprofundada o conteúdo abordado
nessa aula.
A proposta é agregar mais
conhecimentos à sua aprendizagem. Por
isso leia-o com atenção e consulte-o
sempre que necessário!
5
QUE BOM TÊ-LO(A)
DE VOLTA!
Na Aula 3, o funcionamento do sistema público de
saúde terá um enfoque especial. Veremos as
definições de papéis e atribuições dos gestores do
SUS.
02
Aprimorar os conhecimentos
técnicos para atuar como Gestor(a)
Municipal do SUS de forma mais
assertiva.
7
SUMÁRIO
8
SER GESTOR(A)
MUNICIPAL DO SUS
9
PARA REFLETIR...
• O que é ser gestor(a) do Sistema Único de
Saúde?
ÉTICA
POLÍTICA
TÉCNICA
ADMINISTRATIVA
16
A mediação e o diálogo aqui abordados
ocorrerão seja por meio de representantes ou
de lideranças instituídas.
18
Como dissemos anteriormente, as dimensões do
trabalho de gestão no SUS são bem extensas e
complexas e para exercer o cargo de gestor(a) da
saúde exige-se muita disciplina, principalmente
em um cenário de emergência pandêmica, tal
qual estamos vivenciando.
A atuação do(a) gestor(a) do SUS se
consubstancia por meio do exercício das funções
gestoras na saúde.
AULA 3 | GESTÃO
Aula 2 |NO SUS E SUAS
Orientações DIMENSÕES
para estudar a distância 24
Interação do(a) gestor(a) de saúde do SUS
municipal na dimensão política:
27
Assim, é sempre bom lembrar que para o alcance
da pluralidade, as questões de governança
também são fortes aliadas na dimensão política,
que é peça fundamental na máquina pública
para a eficácia do processo de planejamento,
gestão e, principalmente, transparência.
➔ O estabelecimento de fluxos de
referência;
AULA 3 | GESTÃO
Aula 2 |NO SUS E SUAS
Orientações DIMENSÕES
para estudar a distância 31
DIMENSÃO
ADMINISTRATIVA
Configura-se pelas ações administrativas: a
gestão de pessoas, o cuidado com o patrimônio, a
prestação de contas e as questões de
manutenção da máquina pública, necessários
para o pleno funcionamento dos programas,
projetos e ações técnicas essenciais à promoção
de saúde, minimização de riscos e agravos
visando a qualidade de vida.
33
GESTÃO
COMPARTILHADA
DA SAÚDE
34
A Constituição Federal de 1988, conhecida como
“Constituição Cidadã”, é a revelação clara do pacto
federativo brasileiro, consolidado no bojo da
redemocratização política do país.
01
Universalização do direito à saúde
por meio do Sistema Único de
Saúde – SUS (Arts. 196 a 200);
02
Institucionalização dos Municípios
como entes federativos com status
jurídico-constitucional tal qual a
União e os Estados (Art. 18);
03
Estabelecimento de um modelo de
federalismo cooperativo, no qual os três
entes governamentais são corresponsáveis
pela política de saúde (Arts. 23 e 24).
02
Atendimento integral, com
prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos
serviços assistenciais;
AULA23 || Orientações
Aula GESTÃO COMPARTILHADA
para estudar aDA SAÚDE
distância 38
Contudo, para funcionar bem e gerar bons
resultados é necessário que a federação
desenvolva mecanismos de gestão
compartilhada, promovendo diálogo para
negociação e pactuação entre as diferentes
esferas de governo de aspectos operacionais do
SUS.
Tripartite
CIR: de âmbito Bipartite (CIB), (CIT) de
regional, é de âmbito âmbito
vinculada à estadual, onde nacional, onde
Secretaria representantes representante
da Secretaria s do Ministério
Estadual de
Estadual de da Saúde, das
Saúde para Secretarias
Saúde e
efeitos representantes Estaduais por
administrativos e dos Secretários meio do
operacionais, e Municipais de CONASS e
deve observar as Saúde por Secretarias
diretrizes da CIB. meio dos Municipais de
COSEMS se Saúde por
reúnem. meio do
CONASEMS se
reúnem.
01
Decidir sobre os aspectos operacionais,
financeiros e administrativos da gestão
compartilhada do SUS, em conformidade com a
definição da política consubstanciada em
planos de saúde, aprovados pelos conselhos de
saúde;
02
regional e intermunicipal a respeito da
organização das redes de ações e
serviços de saúde, principalmente no
tocante à sua governança institucional e
à integração das ações e serviços dos
entes federados;
03
Fixar diretrizes sobre as regiões de saúde,
distritos sanitários, integração de territórios,
referência e contrarreferência e demais
aspectos vinculados à integração das ações e
serviços de saúde entre os entes federados.
VALE DESTACAR!
A Lei 12.466/2011 reconhece o Conselho Nacional de Secretários
de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde (CONASEMS) como entidades
representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de
matérias referentes à saúde.
41
Ainda há um espaço de diálogo entre
gestores nas regiões de Saúde. Este foro
regional é denominado de Comissão
Intergestores Regional (CIR).
NO ÂMBITO
NACIONAL
NO ÂMBITO DO NO ÂMBITO DA
ESTADO REGIÃO DE SAÚDE
44
E como se apresenta para os gestores dos
5.570 municípios a responsabilidade da
efetivação do SUS, considerando todo o
arcabouço legal e normativo já instituído?
2 TRABALHADORES DA SAÚDE,
ENTENDENDO-OS COMO ATORES
PRINCIPAIS NA CONSOLIDAÇÃO DAS
PRÁTICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO.
➔ A organização interna
dos serviços de saúde;
➔ A organização sistêmica.
4
SER GESTOR É MANTER DIÁLOGO
PERMANENTE COM OS PODERES
LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO.
60
O caminhar do SUS, embora marcado por
avanços, enfrenta entraves significativos
para a sua consolidação.
61
Vale destacar que estão entre os principais
desafios:
➔ a superação da fragmentação do
modelo de atenção com qualificação de
suas práticas;
64
FINALIZANDO...
65
REFERÊNCIAS
66
REFERÊNCIAS
➔ 1.CONASEMS. Manual do(a) Gestor(a)
Municipal do SUS. Brasília. 2021
➔ 2.BRASIL. Constituição da República
Federativa do Brasil. Diário Oficial da União.
Brasília: Congresso Nacional, 05 out 1988.
➔ 3.______. Presidência da República. Casa Civil.
Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.
Dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências.
➔ 4.______. Presidência da República. Casa Civil.
Lei nº8142 de 28 de dezembro de 1990. Dispõe
sobre a participação da comunidade na
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e
sobre as transferências intergovernamentais
de recursos financeiros na área da saúde e
dá outras providências.
➔ 5.______. Presidência da República. Casa Civil.
Lei nº 12466 de 24 de agosto de 2011.
Acrescenta arts. 14-A e 14-B à Lei no 8.080, de
19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes
e dá outras providências”, para dispor sobre
as comissões intergestores do Sistema Único
de Saúde (SUS), o Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (Conass), o Conselho
Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
(Conasems) e suas respectivas composições, e
da outras providências
➔
AULA 3 | REFERÊNCIAS 67
➔ 6. _____. Presidência da República. Casa Civil. Lei
Complementar nº 141 de 13 de janeiro de 2012.
Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição
Federal para dispor sobre os valores mínimos a
serem aplicados anualmente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios em ações
e serviços públicos de saúde; estabelece os
critérios de rateio dos recursos de transferências
para a saúde e as normas de fiscalização,
avaliação e controle das despesas com saúde
nas 3 (três) esferas de governo; revoga
dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro
de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá
outras providências.
➔ 7._____ Presidência da República. Casa Civil. Lei
nº12527 de 18 de novembro de 2011.Regula o
acesso a informações previsto no inciso XXXIII do
art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do
art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº
8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº
11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei
nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras
providências.
AULA 3 | REFERÊNCIAS 68