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Nome e Código:
Ano de Frequência: 2º
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................6
CONCLUSÃO................................................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................16
1. INTRODUÇÃO
Para garantir uma educação de qualidade e gerar acções democráticas por meio de princípios e
processos que estão ligados a direcção e organização da escola é um dos principais papeis da
gestão escolar, mas para que isso aconteça os gestores passam por desafios todos os dias, ainda
mais com as mudanças constantes que ocorrem na nossa sociedade (Delhi & Especial, 2005).
De acordo com Corrêa e Pimenta (2005: 23), aponta que o desenvolvimento da indústria
capitalista que as modernas organizações se difundem e se ampliam, e que dominam as esferas
econômicas, sociais, políticas e ideológicas, isto é, simbolizam um novo modo de organização da
sociedade. Conforme Chiavenato (1983), refere que a revolução industrial trouxe consigo as
possibilidades de evolução do campo da administração. Ele aponta que o avanço tecnológico
conjugado a uma ruptura com os modelos medievais possibilitados pela Revolução Industrial
trouxe para a administração as organizações e as empresas modernas (CHIAVENATO, 1983:
29).
Segundo Mili (2014), refere que desde a primeira revolução industrial, muitos grupos ou
correntes de pensamento investiram esforços para compreensão e sistematização de uma teoria
geral da administração ou administração científica. De acordo com Motta (1977) e Garay (2000),
aponta que houve contribuição (por adição ou por contradição) de forma a consolidar a
administração científica, denominada a Escola de Administração Científica ou Escola Clássica, a
Escola de Relações Humanas, a Escola Estruturalista da Administração, a Escola Neoclássica, a
Escola Comportamentalista da Administração, a teoria dos sistemas abertos, a abordagem
contingencional entre outros.
Objectivos
Recursos Decisões
Pessoas Planejamento
Informação e conhecimento Organização
Espaço Direção ou coordenação
Tempo Controle
Dinheiro
Instalações
Observando fluxograma da figura 1, proposta por Maximiano (1997: 17), nota-se quatro tipos
principais de decisões ou processos administrativos.
Planejamento que abrange decisões sobre objectivos, acções futuras e recursos que são
necessários para realizar objectivos.
Organização que compreende as decisões sobre a divisão da autoridade, as tarefas e as
responsabilidades entre pessoas e sobre a divisão dos recursos para realizar as tarefas.
Direcção ou coordenação que significa activar o comportamento das pessoas através de
ordens, de modo ajudar na tomada de decisões por conta própria.
Controle que compreende as decisões sobre a compatibilidade entre objectivos esperados
e resultados alcançados.
Quanto aos recursos do processo administrativo também são divididos em seis tipos, que
incluem: instalações, espaço, tempo, dinheiro, informações e pessoas entre outros, o processo de
racionalização do trabalho como consequência da Revolução Industrial atinge outras esferas da
sociedade que se apropriam dos estudos ou “avanços” da administração científica para melhor
gerir os factores sociais ou processos diversos. Desse modo outras instituições, a escola busca no
modelo industrial uma organização do trabalho que garanta melhores resultados; isto é, também
os gestores da educação empregam conhecimentos ou estratégias administrativas resultantes de
esforços dos pioneiros da administração científica. Compreende-se que as raízes da gestão
educacional e, especificamente, a gestão da educação a distância, apoiam-se na teoria geral da
administração que foi consolidada no século XX. Todos os tipos principais de tomada de decisões
que incluem planejar, organizar, dirigir e controlar e de recursos que incluem instalações, espaço,
tempo, dinheiro, informações e pessoas, elas estão claramente presentes na gestão da educação de
forma geral (Belloni, 2001; Mill, 2002 e 2006).
Seja mesmo por falta de autonomia ou por outro motivo, a teoria e a prática da gestão escolar ela,
baseiam-se na administração científica; isto quer dizer que, apoia-se dos modelos de gestão dos
processos produtivos fabris capitalistas. Como aponta Hora (1994),
A educação escolar seja ela básica ou superior busca assegurar a realização de objectivos que
compreendem a eficácia e a utilização racional de recursos das organizações que compreende a
eficiência, como aponta Maximiano (1997: 18). Como foi dito, a gestão da escola aplica as
decisões de planejamento, organização, direcção e controle envolvendo as instalações, espaço,
tempo, dinheiro, informações e pessoas. Conforme Dinair da Hora, existem dois os pressupostos
básicos que aproximam a administração geral com a administração escolar, que incluem:
É importante destacar, entretanto, que o administrador escolar tanto do ensino público como
privado, necessita compreender que a natureza do processo educativo não se confunde com a
natureza do processo produtivo (Hora, 1994: 47). A administração escolar querer ser adjetivada
com a democracia e participação, sob pena de não ser efetiva ou eficaz. Isto quer dizer que, para
atingir aos objectivos a que a educação se propõe é preciso considerar a formação humana (dos
alunos e outros envolvidos nesse processo).
De acordo com Coiçaud (2001: 56), refere que toda instituição tem como base uma ideologia que
rege e estabelece as características das suas relações, onde se define a sua cultura organizacional.
Dessa forma, todos os factores envolvidos na gestão devem ser pensados e analisados de maneira
crítica, para assim perceber as consequências da escolha de cada tipo de gestão do ponto de vista
não só da instituição e do consumidor (aluno), mas também dos profissionais envolvidos e nas
suas condições de trabalho.
De acordo com Paro (2002), refere que a instituição escolar em dias actuais distingue-se pela
complexidade programática, pela diversidade do corpo docente e discente, tornando a gestão
centralizada na figura do gestor inviável, imprecisa e com resultados falhos. Não existe um
“chefe” que mande e um grupo que, simplesmente obedeça. Todos os personagens que atuam no
âmbito escolar precisam participar de todo o processo, para se sentirem responsáveis.
Partindo do princípio que a escola e os seus gestores e colaboradores, trabalham numa busca
incessante pela qualidade do ensino, essa deve renovar- se a cada instante e adaptar-se ao
contexto de uma sociedade em constante transformação (mutação). Desta forma, a mudança para
uma gestão compartilhada, seria o primeiro grande desafio, de a forma a buscar a parceria de
todos no trabalho a ser realizado.
No contexto actual, onde o gestor de uma organização tenha tarefas hercúleas, como acontecia
em décadas passadas, quando esse deveria proceder como planejador, estimulador de todas as
actividades do processo educativo, guia de esforços administrativo-pedagógicos e avaliador de
todo o organismo sob sua tutela (Beatrice Laura Carnielli, 2007).
Para Beatrice Laura Carnielli (2007), aponta que no decorrer dos anos, a organização do ensino,
tem obedecido a modelos de gestão em que predominam estruturas hierarquizadas, onde a maior
parte das decisões são tomadas no topo da instituição.
De acordo com Freitas e Mutim, referem que a gestão educacional e escolar se assenta sobre três
principais eixos:
O que quer dizer que a gestão escolar não nega e, sim, incorpora os conhecimentos, os princípios
e as técnicas da administração num contexto onde a realidade é vista numa perspectiva de
interligação e complexidade (Beatrice Laura Carnielli, 2007).
Uma das grandes conquistas educacionais da actualidade é a importância que vem ganhando
força na gestão pedagógica, considerando-a centro de todo o processo escolar e a gestão
administrativa como meio e suporte para que o pedagógico ocorra. A gestão administrativa,
envolve os segmentos administrativo-financeiro da escola, que funcionam como suporte para a
realização dos fins da educação (Beatrice Laura Carnielli, 2007).
A gestão escolar, conforme Machado (1999), refere que envolve um campo complexo de
actividades e decisões, requerendo: conhecimentos, habilidades, capacidade de lidar com as
diferenças, mobilizações de pessoas e recursos, compreensão do contexto, articulação,
enfrentamento do inesperado (Beatrice Laura Carnielli, 2007).
4.1. Tarefas/funções da administração escolar
De acordo com Luck (2003), aponta que no ponto de vista pedagógico, o gestor é um estimula a
inovação e a melhoria do processo educacional, isto é, o gestor é aquele que tem acções
preponderantes no campo da gestão pedagógica. O seu papel consiste em não perder de vista o
processo pedagógico da escola, pois, fazê-lo o tornaria escravo da burocracia administrativa.
Luck (2001) enfatiza a ideia, quando se esclarece que, nas escolas eficazes, os directores agem
como líderes pedagógicos apoiando o estabelecimento das prioridades, de forma avaliar os
programas pedagógicos, organizando e participando dos programas de desenvolvimento dos
funcionários e, também, enfatizando a importância dos resultados alcançados pelos alunos (Luck
2001).
Um gestor escolar necessita de observar os membros de sua equipe com quem anda “ao lado de”
e não “acima de”. Onde é importante saber ouvi-los é essencial. É necessário construir uma
relação de confiança e sinceridade como componentes da comunidade escolar. A emancipação no
processo da gestão escolar é importante este processo cujo objectivo é trilhar requer estímulos
internos e externos. Ou seja requer liberdade para agir e criar (Beatrice Laura Carnielli, 2007).
4.2. Desafios da administração escolar na actualidade
O abandono escolar não resta duvidas constitui o maior desafio por parte de um gestor, onde a
lista de frequência dos alunos deve ser vista todos os dias, afinal, se o aluno abandona a escola é
porque algo está errado, muitas vezes é na infraestrutura ou nos recursos oferecidos pela escola.
O aluno não tem motivação alguma para frequentar à escola, então, cabe ao gestor tentar de todas
as formas motivar e fazer com que os alunos permaneçam na escola (Delhi & Especial, 2005).
É muito pertinente que a escola ofereça um ensino de qualidade aos alunos, ficando na mão do
gestor escolar a responsabilidade de preparar bem os professores para que o conteúdo possa ser
passado de forma simples e clara para todos. De salientar que também é necessário estimular os
professores na valorização do seu trabalho, sempre buscando os melhores métodos de ensino
(Beatrice Laura Carnielli, 2007; Delhi & Especial, 2005).
É importante fazer uma fusão do grupo escolar como um todo, com professores, funcionários,
direcção, pais encarregados de educação que são responsáveis dos alunos não é uma tarefa fácil.
A falta de tempo dos pais e responsáveis é um dos maiores factores que causam o distanciamento
dos mesmos na vida escolar dos filhos. Atrair os pais para a escola se torna uma dificuldade que
precisa ser superada, afinal, a presença deles na vida escolar é muito importante para
o desenvolvimento do aluno (Delhi & Especial, 2005).
É importante propor algo novo ao grupo escolar nem sempre é tão simples assim. Pois, não é todo
mundo que é apto as mudanças, ainda mais quando se fala em inovação. Mas é importante que o
gestor escolar, possa orientar, conscientizar e informar a relevância da inovação na escola.
Actualmente a maior inovação presente nas escolas são as tecnológicas de informação, que
incluem: Os computadores, aplicativos de estudo, grupos de estudos online, entre outros, como
forma de fazer a conexão entre os gestores escolares, professores, alunos e os pais encarregados
de educação, com objectivo principal tomar decisões para o escurecimento da escola (Delhi &
Especial, 2005).
CONCLUSÃO
A gestão escolar refere-se a acção de planejar, organizar, coordenar e controlar: espaço, tempo,
dinheiro, instalações, pessoas e informações não perdendo de foco o aspecto pedagógico, uma
vez que, é a finalidade principal a ser alcançada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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