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Gostaria de chamar atenção para um julgado e um voto do Ministro Luis Felipe Salomão.
No primeiro caso, extrai-se da leitura do acórdão (anexo) que a 12ª Câmara de Direito
Privado do TJSP entendeu que existe a hipótese de penhorar bem de família cujo valor seja
exacerbado:
Encontrei também um acórdão (anexo) no qual o voto do Ministro Relator Luis Felipe Salomão
dissertou os motivos pelos quais se faz necessário “uma interpretação mais atualizada e
consentânea com o momento evolutivo da sociedade brasileira ” e, portanto, uma nova
leitura acerca a questão da impenhorabilidade do bem de família. No entanto, o voto do
ministro foi vencido, de modo que a ementa não é favorável. Ainda assim, achei o voto muito
interessante uma vez que “o e. Relator Ministro Luis Felipe Salomão propôs uma
reinterpretação do instituto do bem de família e dos seus efeitos. Prelecionou o afastamento da
absoluta impenhorabilidade determinada pela lei a fim de possibilitar a penhora de fração
ideal de imóvel de alto valor econômico, objetivando com isso, mediante a razoabilidade,
salvaguardar tanto a satisfação ainda que parcial do crédito do devedor, bem como
preservando a dignidade do devedor.”
Abraços,