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O bem de família é impenhorável para garantir dívida de terceiro ou da pessoa jurídica. A exceção a impenhorabilidade
prevista na Lei 8.036/90 não se aplica em casos em que a dívida não reverteu inteiramente para a entidade familiar.
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20/11/2015 Impenhorabilidade do bem de família para garantia de dívida de pessoa jurídica Jus Navigandi
Bem de família, segundo o douto R. LIMONGI FRANÇA, é o imóvel, urbano ou rural, destinado pelo "chefe de família"
(destacouse), ou com o consentimento deste, mediante escritura pública, a servir como domicílio da sociedade
doméstica, com a cláusula de impenhorabilidade.[1]
Vêse de tal doutrina que o bem de família a que se conceituou tratavase daquele originado de uma instituição de
caráter privado, porém nos tempos hodiernos houve substancial incremento em tal conceituação e não somente nesta,
mas também na essência do instituto do bem de família, que agora já não mantém apenas natureza jurídica de direito
privado, mas, com o advento da Lei 8009/90, transcendeu tal limite, já agora ascendeu ao status de instituto de direito
público, vez que a Lei do bem de família é norma de ordem pública, pois visa sobretudo dar guarida aos direitos e
garantias individuais, nos quais encontrase a moradia, incluída por força da Emenda Constitucional 26 de 14.02.2000
(art. 6º da Constituição Federal).
Não é de se olvidar que esta lei é, notadamente, norma de ordem pública, uma vez que a impenhorabilidade do único
imóvel residencial da família se dá independente da vontade daquele que dispõe do bem, valendo a pena mencionar
aqui a afirmação de Álvaro Vilaça de Azevedo ao dizer que neste caso “o instituidor é o próprio Estado, que impõe o
bem de família, por norma de ordem pública, em defesa da célula familiar. Nessa lei emergencial, não fica a família à
mercê de proteção, por seus integrantes, mas é defendida pelo próprio Estado, de que é fundamento.”[2]
Dentre as poucas hipóteses que se encontram na Lei 8009/90, para penhora do bem de família, achase aquela prevista
no Art. 3º, que preceitua: “Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal,
previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: V para execução de hipoteca sobre o imóvel
oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar;”
A doutrina tem entendido que referido dispositivo legal não foi recepcionado pela Emenda Constitucional nº 26, inclusive
tal posicionamento já vem sendo acolhido pelos Tribunais pátrios como é o caso do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal:
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O Ministro Carlos Velloso, em voto proferido no RE nº 352.9404, STF, assim se pronunciou a respeito da Emenda
Constitucional nº 26:
Acontece que o art. 6º da C.F., com a redação da EC nº 26, de 2000, ficou assim redigido:
“Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, a segurança a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.”
Em trabalho doutrinário que escrevi “Dos Direitos Sociais na Constituição do Brasil”, texto básico de palestra que proferi
na Universidade de Carlos III, em Madri, Espanha, no Congresso Internacional de Direito do Trabalho, sob o patrocínio
da Universidade Carlos III e da ANAMATRA, em 10.3.2003, registrei que o direito à moradia, estabelecido no art. 6º,
C.F., é um direito fundamental de 2ª geração direito social que veio a ser reconhecido pela EC 26, de 2000.
O bem de família a moradia do homem e sua família justifica a existência de sua impenhorabilidade: Lei 8.009/90,
art. 1º. Essa impenhorabilidade decorre de constituir a moradia um direito fundamental.
A penhora de bem de família viola os artigos 5º, XXII, XXIII, e 6º, da Constituição Federal, por conseguinte ato
totalmente inconstitucional.
Nosso novo Ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson Fachin, jurista paranaense, construiu a teoria conhecida
como estatuto jurídico do patrimônio mínimo[4] e, em tal obra destaca: “Em certa medida, a elevação protetiva
conferida pela Constituição à propriedade privada pode, também, comportar tutela do patrimônio mínimo, vale dizer,
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sendo regra de base desse sistema a garantia ao direito de propriedade não é incoerente, pois, que nele se garanta
um mínimo patrimonial. Sob o estatuto da propriedade agasalhase, também, a defesa dos bens indispensáveis à
subsistência. Sendo a opção eleita assegurálo, a congruência sistemática não permite abolir os meios que, na
titularidade, podem garantir a subsistência”.
Bem de Família impenhorável quando a dívida for de terceiro não revertida em favor da família:
O imóvel residencial é impenhorável. Como tal não está sujeito à execução e por isso não
pode ser oferecido em garantia hipotecária de dívida de empresa. As disposições da Lei nº
8.009/90 são de ordem pública, visando proteger a família e não podem ser afastadas por
ato pessoal por ser direito indisponível.
Ainda que o imóvel tenha sido oferecido em garantia real pelos fiadores e principais pagadores, não se aplica a
exceção de penhorabilidade prevista no art. 3º, V, da Lei nº 8.009/90, porque ela só incide quando se tratar de dívida da
própria família. No caso, da dívida ser da empresa e, inexistindo prova nos autos de que reverteu em favor da família é
impenhorável o imóvel dado em garantia nestas condições.
O bem de família não pode ser utilizado em benefício de pessoa jurídica por caracterizar desvirtuamento de sua
finalidade legal, especialmente naqueles casos em que nenhum centavo de aludida dívida veio em proveito da família,
nem mesmo dos sócios da Empresa.
O Superior Tribunal de Justiça já pacificou entendimento no sentido de desconsiderar a garantia hipotecária nos casos
da dívida não ter sido constituída em favor da entidade familiar, mas sim em benefício de terceiro/Empresa,
considerando que nestes casos não se aplica a exceção do inciso “V” do art. 3º da Lei 8009/90, mantendo a natureza
impenhorável do bem de família, vejamos:
O posicionamento jurisprudencial supra estampado tem perdurado ao longo dos anos e, mesmo um pouco flexibilizado
o entendimento, ante a pressão imposta especialmente pelos Bancos e pelas grandes instituições financeiras tem se
mantido o entendimento de que a garantia hipotecária que excepciona a lei 8009/90, não se mantém quando a dívida
não vem em proveito da entidade familiar, vejamos:
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Como se pode perceber do teor dos julgados, o STJ tem afastado a exceção do art. 3.º, V, da Lei 8.009/90 se a
hipoteca for prestada para garantir dívidas de empresa familiar. Desse modo, acabase quebrando o rigor do texto legal
em prol da proteção da moradia, como lecionava o Ministro aposentado Carlos Velloso.
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Como dito acima nossos pretórios tem de certa forma flexibilizado o entendimento até então bastante pacífico no
sentido de não se presumir o benefício da entidade familiar e, já agora surgem diversos julgados estabelecendo a
presunção do benefício da entidade familiar, especialmente quando se tratar de pessoa jurídica na qual os únicos
sócios são os integrantes da entidade familiar, vejamos um comparativo entre o primeiro julgado adiante e os demais na
sequência contrários ao entendimento:
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É oportuno salientar que todas as exceções à impenhorabilidade constantes do art. 3º da Lei 8009/90 estão
intimamente relacionadas à dívidas que beneficiaram a entidade familiar, o que se deflui de simples leitura dos incisos I
a IV de referido artigo, senão vejamos: O inciso I, trata de dívidas trabalhistas que beneficiaram a entidade familiar
(Revogado por força da Lei Complementar 150/2015); o inciso II trata de dívida originada em crédito que serviu à
construção ou aquisição da própria moradia; o inciso III trata também de dívida de pensão alimentícia do proprietário do
imóvel; o inciso IV trata de dívidas originadas em tributos incidentes sobre o próprio imóvel.
Ora se todos os incisos excludentes da oposição da impenhorabilidade do bem de família estão relacionados à dívida
que beneficiou a entidade familiar, qual a razão de se permitir a penhora em bem de família por dívida que não
beneficiou a entidade familiar? A resposta é simples, também o inciso “V” só permite a hipoteca do bem impenhorável
em caso da dívida ter sido realizada em favor de toda a entidade familiar.
Defluise de todo o exposto que o legislador efetivamente quis oferecer uma garantia à
família, protegendo um direito de status constitucional, qual seja o da moradia, permitindo
uma via estreita para o excepcionar, qual seja o oferecimento da moradia para garantir
uma dívida que efetivamente venha em prol de toda a entidade familiar, tanto que exige
que a entidade familiar como um todo esteja de acordo com sua dação em garantia,
vejamos em destaque o dispositivo legal: Lei 8009, art. 8º inciso VII antes citado, in verbis:
“V para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal
ou pela entidade familiar”.
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Para que tenha validade a hipoteca do bem de família, esta tem que ser operada através do casal ou da totalidade da
entidade familiar, posto ser imprescindível na acepção da Lei para que seja válida e eficaz a penhora. Não é outro o
posicionamento jurisprudencial dominante:
A Lei 8009/90, visa sobretudo o bem estar da família, sendo que a moradia é fundamental para propiciar a proteção da
vida familiar, assegurando aos membros da entidade familiar uma existência digna, pondo seu imóvel residencial a
salvo de execução por dívidas, tão relevante que foi, como já se disse, elevada ao status de direito e garantia
fundamental da pessoa humana, somente sendo permitida a sua constrição judicial, se de forma cristalina e indene de
dúvidas for entregue pela entidade familiar à hipoteca e mesmo assim se a dívida reverter em favor da entidade familiar.
Outra situação comum no pertinente ao bem de família, no objetivo do devedor livrarse da penhora, é a via processual
adequada para fazêlo. A resposta jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) está no julgado (REsp nº
254.411MG, Quarta Turma, relatoria do Ministro Ruy Rosado de Aguiar), onde esclarece que pode a parte "alegar a
impenhorabilidade do imóvel destinado à residência da família por simples petição no processo de execução ou
mediante ação de embargos". Sob esse entendimento, não se obriga o executado ao oferecimento da ação incidental
de embargos do devedor, até por economia processual, evitandose, destarte, a constrição ilegal. Em outro julgado, vê
se: "Processo civil. Execução. Bem de família. Impenhorabilidade. Alegação em simples petição. – A alegação de
impenhorabilidade, decorrente da Lei n. 8.009/90, pode ser provocada por simples petição nos próprios autos da
execução." (Agravo de Instrumento nº 442.857SP, Relatora Ministra Nancy Andrighi, pub. in– DJU 17/05/2002).
Por se tratar de matéria de ordem pública a arguição do bem de família pode ser feita a qualquer momento, todavia é de
se ter cautela com alguns erros elementares cometidos por alguns advogados. Tais erros se tornam irreversíveis e
talvez a única hipótese que tenha sobrado no processo para se resgatar a esperança de alguém se escoe pelo ralo da
falta de atenção daquele a quem se confiou o trabalho de toda uma vida, qual seja o advogado.
Sugiro que a arguição do bem de família seja procedida de forma contundente e bem fundamentada, sem ares de
matéria procrastinatória, assim se deve atentar para o correto enquadramento da questão e, sobretudo de forma
embasada em provas.
Se o caso se enquadra na matéria ora tratada, em que o bem de família (moradia) tenha sido dado para garantia da
dívida de terceiro, como dívida da pessoa jurídica e, sobretudo se a garantia não foi ofertada pela totalidade dos
membros da entidade familiar, como por exemplo em casos do companheiro que oferece o imóvel só registrado em seu
nome para garantia da dívida da pessoa jurídica de que ele é sócio, ou nos clássicos casos da mãe ou pai que vive
com um dos filhos e o bem é entregue apenas pelo pai ou mãe.
Ainda se a dívida não veio em proveito da entidade familiar, certamente que você estará diante de um clássico caso em
que tanto a doutrina como a jurisprudência dominante tem dado guarida ao resguardo do bem de família, porém é de se
atentar também para a necessidade da comprovação do que se alega.
Ora se a dívida não foi contraída em favor da família, necessário se faz a juntada aos autos da prova deste fato, como
cédula de crédito com destaque para o objeto do financiamento, como por exemplo para aquisição de imobilizado da
empresa, da qual o garantidor não era o único sócio e outros elementos de prova que possa evidenciar que não houve
benefício direto à entidade familiar, exemplo fontes de renda diversas daquela oriunda da empresa em que o garantidor
figurasse como sócio.
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Outra prova imprescindível tratase das certidões dos Cartórios de Registro de Imóveis da localidade onde se situa o
bem de família, para comprovar ser aquele o único imóvel que a entidade familiar possui para sua moradia, juntandose
inclusive contas de água, luz, telefone para comprovar a sua efetiva utilização e que o mesmo é o único existente.
De uns tempos para cá, um entendimento à primeira vista violador da impenhorabilidade do bem de família vem se
fazendo presente em alguns tribunais trabalhistas pátrios, no sentido de considerar como penhorável o bem de família,
quando se tratar de imóvel suntuoso, de alto valor de mercado, que destoa em muito do padrão médio da população
brasileira, vejamos alguns desses julgados:
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No ano de 2006, através do Projeto de Lei 51/2006, tentouse impor um limite e efetivarse a tal mitigação da
impenhorabilidade do bem de família quando o imóvel que serve a moradia fosse considerado suntuoso, tendose como
tal aquele que ultrapassasse o valor de mil salários mínimos, hoje em torno de oitocentos mil reais.
Tal projeto de lei foi vetado pelo presidente Lula. Vejamos os fundamentos:
Conclusão:
A impenhorabilidade do bem de família não é mais tão somente um instituto do direito civil, uma mera faculdade
concedida ao particular para garantia da casa como moradia, já agora ascendeu ao status de instituto de direito público,
consolidase como um um direito fundamental de 2ª geração, nas palavras do Ministro do Supremo Carlos Velloso.
Dentre as poucas hipóteses que se encontram na Lei 8009/90, para penhora do bem de família, achase aquela prevista
no Art. 3º, qual seja quando o casal ou a entidade familiar entrega voluntariamente em hipoteca seu bem como garantia
real para garantia de dívida que tenha revertido em prol da família. No caso de a dívida ser da empresa ou de terceiro,
inexistindo prova nos autos de que reverteu em favor da família, é impenhorável o imóvel dado em garantia. Nossos
Tribunais, inclusive o Superior Tribunal de Justiça, têm, ano após ano, sacramentado este entendimento.
Ainda como condição para a validade da penhorabilidade, se faz necessário que a entidade familiar, como um todo de
livre e espontânea vontade entreguem o bem em garantia, não basta que um dos integrantes da entidade familiar assim
o faça.
É bem verdade que nos casos do marido e da mulher, ofereceram o único imóvel residencial em hipoteca para garantia
de dívida de empresa da qual ambos são sócios, nestes casos os Tribunais já tem entendido ser possível a penhora,
pois presumem que a dívida reverteu em benefício da entidade familiar.
A Arguição de bem de família pode ser feita a qualquer tempo, mesmo por simples petição no bojo dos autos de
execução, todavia é de se atentar para a necessidade de apresentação de substanciais elementos de provas de que
primeiramente o imóvel é o único da entidade familiar e, em segundo lugar, que se comprove que a dívida não reverteu
em prol da entidade familiar.
Mesmo ante diversas tentativas, não somente de entendimentos jurisprudenciais, mas sobretudo de iniciativas
legislativas, ainda não se aceita a penhora do único imóvel da entidade familiar, mesmo que se trate de imóvel de valor
suntuoso.
nota
[1] Prof º R. Limongi França, in "Instituições de Direito Civil", Editora Saraiva, 1996, págs. 117119
[2] AZEVEDO, Álvaro Vilaça. Bem de família internacional. Jus Navigandi, Teresina, a. 5, n.51, out. 2001. Disponível
em: http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=2257
[4] FACHIN, Luiz Édson. Estatuto Jurídico do Patrimônio Mínimo. Rio de Janeiro: Renovar, 2001, p.232
[5](STJ; REsp 1.185.847; Proc. 2010/00475305; SP; Terceira Turma; Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze; DJE
27/03/2015) (Publicado no DVD Magister nº 61 Repositório Autorizado do STJ nº 60/2006 e do TST nº 31/2007)
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[6](STJ; REsp 1.421.140; Proc. 2013/03770551; PR; Terceira Turma; Relª Minª Nancy Andrighi; DJE
20/06/2014) (Publicado no DVD Magister nº 59 Repositório Autorizado do STJ nº 60/2006 e do TST nº 31/2007)
[7] TRF 4ª R. – AC 2001.04.01.0317343 – SC – 1ª T. – Rel. Des. Fed. Wellington M. de Almeida – DJU 03.03.2004 – p.
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