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Portanto, os bens que podem ser objetos de direito são tangíveis, os não
tangíveis (de existência abstrata, que somente podem ser objetos de cessão),
determinados atos humanos (prestações), e até mesmo outros direitos (usufruto de
crédito, por exemplo) e atributos da personalidade (direito a imagem, por exemplo).
Ao conjunto de bens pertencentes à um particular dá-se o nome de patrimônio.
Neste, não estão abrangidas as qualidade pessoais do proprietário, embora por
vezes a lesão a esses bens possa acarretar em direito à indenização.
Nesse artigo, ferei uma breve exposição sobre bens de família.
8.009/90. Dessa foema não responde por dívida civil, comercial, fiscal,
previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos
que sejam seus proprietários e nele residam.
Além disso, o bem de família é declarado inalienável pelo art. 72, do código
Civil. A inalienabilidade vem estabelecida pela lei do propósito de salvaguardar a
família do instituidor, proporcionando-lhe seguro asilo.
O bem de família pode ser classificado em duas espécies: voluntário e legal.
O bem de família legal, diaz respeito ao imóvel utilizado como residência da
entidade familiar, protegido por Lei especial, a saber, a lei nº 8.009/1990. Assim, se
há duas casas, a proteção se dá na de menor valor, contudo, será protegida a de
maior valor se os proprietários a inscreverem como bem de família voluntário.
Ressalte-se que, esse bem de família não tem teto de valor.
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REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. v. 5, 22 ed.
rev. e atual. de acordo com a reforma do CPC. São Paulo: Saraiva, 2007
GOMES, Orlando. Direito de família. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 1999, p. 427.
NETTO LÔBO, Paulo Luiz. Direito Civil: Famílias. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
MARINONI, Luiz Guilherme, MITIDIERO, Daniel. Código de processo civil:
comentado artigo por artigo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.