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JUSTIÇA GRATUITA
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C ESTABELECIMENTO DE GUARDA E OFERTA
DE ALIMENTOS A FILHA MENOR DO CASAL
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_________________________________________________________________, vem
perante Vossa Excelência propor a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C
ESTABELECIMENTO DE GUARDA E OFERTA DE ALIMENTOS A FILHA MENOR DO
CASAL E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, em face de YARA GRANGEIRO
FEITOSA DE LUCENA, residente e domiciliada na Avenida Tiburcio Cavalcante 1848
apto 302, Fortaleza/Ce, CEP 60125-100, com fundamento nos fatos e no direito que a
seguir articula:
PRELIMINARMENTE,
DO SEGREDO DE JUSTIÇA
DOS FATOS
DO DIREITO
[...]
Em conformidade com o novo Código Civil o patrimônio adquirido na
constância do casamento, independente de ter sido adquirido em nome de um ou de
outro, ao fim da vida em comum, deve ser partilhado, senão observe os artigos a seguir:
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao
casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Art. 1.660. Entram na comunhão:
Assim Exa., como existe dívida, que está sendo paga unicamente pelo
autor, qual seja o tratamento dentário da requerida no valor de 6(seis) parcelas de
R$167,53(cento e sessenta e sete reais e cinquenta e três centavos) que totaliza o
valor de R$ 1.005,18(mil reais e dezoito centavos), a mesma deve ser dividida
equitativamente entre as partes.
Este princípio está expresso no art. 1.584, parágrafo único, do Código Civil,
que dizem:
Art. 1.612. O filho reconhecido, enquanto menor, ficará sob a guarda do genitor que o
reconheceu, e, se ambos o reconheceram e não houver acordo, sob a de quem melhor
atender aos interesses do menor.
Art. 1.584. Decretada a separação judicial ou o divórcio, sem que haja entre as partes
acordo quanto à guarda dos filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores
condições para exercê-la.
Parágrafo único. Verificando que os filhos não devem permanecer sob a guarda do pai
ou da mãe, o juiz deferirá a sua guarda à pessoa que revele compatibilidade com a
natureza da medida, de preferência levando em conta o grau de parentesco e relação
de afinidade e afetividade, de acordo com o disposto em lei específica. (Grifamos).
Ante o exposto requer que a guarda da filha menor do casal permaneça com
a promovida e que o autor tenha o direito de visita-la quinzenalmente aos finais de
semana.
No caso Exa. o promovente não pode assumir um valor maior do que 70% do
salário mínimo nacionalmente vigente, haja vista que possui uma outra filha oriunda de
um outro relacionamento anterior , que recebe uma ajuda mensal do mesmo no valor de
R$ 500,00(quinhentos reais mensais), o autor ainda mora de aluguel, cujo valor mensal
chega a monta de R$ 800,00(oitocentos reais mensais) e a parcela do seu veículo
usado, que adquiriu após o fim da convivência com a promovida, chega ao valor de R$
685,40(seiscentos e oitenta e cinco reais e quarenta centavos),suportando ainda gastos
com energia na monta mensal de R$106,78(cento e seis reais e setenta e oito centavos)
e empréstimos que fez para manter suas necessidades em que arca uma parcela
mensal de R$ 1027,00(mil e vinte e sete reais) e gastos com água e alimentação que
ultrapassam a média mensal de R$ 1.000,00(mil reais) mensais, assim sendo Exa.,
muito embora antes do rompimento definitivo, o autor tenha ajudado nas despesas com
educação e plano de saúde da filha menor, infelizmente com as novas despesas e
aumento do seu custo de vida que é natural com a separação, não pode contribuir com
quantia maior do que 70% do salário mínimo vigente.
Nesse diapasão Exa. haja vista que a promovida é dentista, presta serviços
nas clínicas OdontoArt e Clinica SIM, auferindo mensalmente uma média de R$
6.500,00(seis mil e quinhentos reais), ressaltando ainda o fato da mesma possuir uma
loja online de comércio de semi jóias onde fatura em média R$2.000,00(dois mil reais)
mensais,conforme será demonstrado na instrução caso seja necessário, as despesas
com a menor não podem ser assumidas unicamente pelo autor, mas sim por ambos, nos
termos previstos no código civil, IN VERBIS:
Art. 1.703. Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente
contribuirão na proporção de seus recursos.
DO NOME DA PROMOVIDA
Não houve alteração do nome da requerida em virtude do casamento.
DA TUTELA PROVISÓRIA
Art. 273: "O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os
efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se
convença da verossimilhança da alegação"