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Trabalho de Semiologia Ginecológica e Obstétrica II

MENOPAUSA e HIPOTIREOIDISMO NA GESTAÇÃO

PAULO QUEIROZ JUNIOR RA: 0835/20 Turma B

Curso: MEDICINA
Disciplina: Semiologia Ginecológica e Obstétrica II
Docentes: Prof. Dra Raissa Souza Lima Bruno Silveira
Prof. Dr. Nildo Redivo Junior

Adamantina - SP
2022
Recuperação Cardíaca após Infarto do
Miocárdio com uso de Insulina

A ser apresentado à Graduação em


Medicina, Centro Universitário de
Adamantina, como parte dos Requisitos
avaliativos da disciplina Bioquímica II.

Profo. Alexandre Teixeira de Souza


Profa. Dalva Pazzini Grion
Profa: Soraya S. Butarelo Aléssio

Adamantina - SP
2020
TÍTULO

Recuperação Cardíaca após Infarto do Miocárdio com uso


de Insulina

RESUMO

Diversos estudos têm demonstrado benefícios no uso de insulina após infarto do


miocárdio e em pacientes graves, diabéticos e não diabéticos. Porém, devido à escassez de
pesquisas e à complexidade de seu manejo e, principalmente, às mudanças culturais exigidas
pelos profissionais de saúde para aplicá-las em sua prática, o uso de insulina e infusão de
glicose não tem se estabelecido rotineiramente.
A insulina tem efeitos benéficos no coração, como otimizar o uso de substratos pelos
cardiomiócitos, aumentar o fluxo sanguíneo coronariano, efeitos anti-inflamatórios e efeitos
antiapoptóticos diretos nos cardiomiócitos. Nesse contexto, os resultados clínicos da infusão
de insulina e glicose após o infarto e a cirurgia cardíaca foram revistos e atribuídos aos
possíveis mecanismos fisiopatológicos desses benefícios.

METODOLOGIA

A metodologia deste trabalho se inicia no período seguinte: “ a resistência à insulina


seria essencial para fornecer mais energia ao coração, auxiliando na recuperação do órgão,
conforme os resultados mais recentes do grupo de médicos Andrei Sposito, cardiologista e
professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp).
Até hoje alguns pensamentos, surgem com uma das possíveis consequências de um
infarto do miocárdio é a resistência transitória à insulina, no qual possui efeito metabólico
costuma ser visto negativamente pelos médicos: o quadro normalmente está associado ao
risco de desenvolver diabetes e a uma maior mortalidade.
Todavia, atualmente, estudos foram realizados, o qual foram coletados amostra de
sangue de cerca de 500 pessoas atendidas no Hospital de Base de Brasília, em dois
momentos: nas primeiras 24 horas após o infarto e outra vez cinco dias depois.
Nos pacientes cuja resistência à insulina aumentou inicialmente e depois diminuiu de
forma gradual e moderada após cinco dias, a evolução do quadro clínico foi melhor e a
recuperação, mais rápida, todavia, a alteração não ocorreu em todos os pacientes, de acordo
com os resultados descritos.
Há um interesse biológico de proteger o coração, fornecendo mais glicose e
controlando a sua disponibilidade por meio da resistência à insulina e estudos recentes
demonstraram que a insulina exerce efeitos anti-inflamatórios em células endoteliais de aorta
de humanos in vitro e em células mononucleares in vivo. Nestes estudos, a infusão de
insulina causou supressão da geração de espécies reativas de oxigênio pelas células
mononucleares, com redução plasmática concomitante de proteína C reativa.
A ação da insulina parece ser particularmente relevante quanto à ruptura da placa
aterosclerótica, já que neste caso as metaloproteinases têm papel central e são suprimidas
especificamente por ela. Além disto, fatores teciduais, também suprimidos pela ação da
insulina, são importantes no início da trombose e fibrinólise, respectivamente.
Assim, é possível que o uso de insulina agudamente tenha melhorado as condições do
miocárdio infartado e não infartado, reduzindo os riscos de mortalidade a curto prazo; no
entanto, a mortalidade intra-hospitalar e meses após a alta não foi significativamente menor
no grupo intensivamente tratado

CONCLUSÃO

Apesar de muitos anos terem se passado, devido à falta de estudos randomizados em


larga escala, pouco se sabe sobre seu mecanismo de ação eficaz, a complexidade do método
de administração, principalmente as mudanças culturais, e o uso de soluções de insulina não
têm sido rotineiramente determinados.
Neste contexto, como dito, além dos estudos recentes, publicados, os profissionais de
saúde devem aplicá-lo mais, bem como, fazer estudos não só a curto prazo, mas sim a longo
prazo e em mais pessoas para ter um resultado melhor e assim, saber se realmente a
resistência à insulina pode gerar benefícios na recuperação do órgão após o infarto no
miocárdio.

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