Universidade Cruzeiro do Sul

Graduação de Nutrição

Iniciação Científica

Emily Mira Brito – RGM: 3609109-0

O Metabolismo do Ferro: Os Principais Mecanismos

Envolvidos em sua Homeostase e a Avaliação em
Portadores de Anemia nas Unidades Básicas de
Saúde (UBS) da Cidade de Guarulhos (S.P.)

São Paulo

2024
 Giovanni Oliveira Bigoni – RGM: 303458-5

Frequência do Fenômeno do Alvorecere em

Pacientes Diabéticos que Recebem Insulina Basal
nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Cidade d
Guarulhos (S.P.)

Projeto de pesquisa apresentado à

Universidade Cruzeiro do Sul como parte
dos requisitos para concorrer à bolsa de
Iniciação Científica.

Orientadora: Profª Drª Tânia Matsui.

São Paulo

2022
Resumo

BIGONI, Giovanni Oliveira. [Frequência do Fenômeno do Alvorecere em

Pacientes Diabéticos que Recebem Insulina Basal nas Unidades Básicas de
Saúde (UBS) da Cidade d Guarulhos (S.P.)]. São Paulo. Universidade Cruzeiro do
Sul, 2023.

O diabetes é uma das doenças que mais mata no Brasil e a característica de ser
uma “doença silenciosa” devido à falta de sintomas de sua descompensação causa
danos drásticos em todos os sistemas que compõem o corpo humano. Sua primeira
aparição está relacionado com o surgimento dos alimentos pobres em nutrientes que
surgiram após a revolução industrial A hiperglicemia prolongada apresenta-se como
a principal causa das complicações da doença, causando danos à microcirculação
que posteriormente afetam os néfrons, a circulação dos membros inferiores e a
propensão às doenças cardíacas. Durante a noite, diabéticos precisam contornar o
fenômeno do alvorecer, que consiste na liberação de glicose hepática que garante o
funcionamento dos órgãos vitais como cérebro, fígado, rins em longo período de
jejum, gerando uma hiperglicemia prolongada que pode durar horas. O objetivo
desse trabalho será analisar a frequência das glicemias em jejum em pacientes que
utilizam a insulina basal disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS),
verificar se o controle está sendo feito e quais são as dificuldades encontradas que
resultam no fenômeno do alvorecer (hiperglicemia matutina). A coleta de
informações será realizada a partir de um questionário com perguntas sobre a
alimentação, estilo de vida e dosagens de glicemias antes e depois de refeições que
serão correlacionadas para entender como a insulina basal se comporta durante a
noite, uma vez que a alimentação, atividade física e insulina são essências no
sucesso do tratamento.

PALAVRAS-CHAVE: DIABETES, RESISTÊNCIA À INSULINA, HIPERGLICEMIA.

Abstract

BIGONI, Giovanni Oliveira. [Frequency of the Dawn Phenomenon in Diabetic

Patients Receiving Basal Insulin in the Basic Health Units (UBS) of the City of
Guarulhos (S.P.)]. São Paulo. Universidade Cruzeiro do Sul, 2023.

Diabetes is one of the diseases that kills the most in Brazil and the characteristic of
being a “silent disease” due to the lack of symptoms of its decompensation causes
drastic damage to all the systems that make up the human body. Its first appearance
is related to the emergence of nutrient-poor foods that emerged after the industrial
revolution. propensity for heart disease. During the night, diabetics need to get
around the dawn phenomenon, which consists of the release of hepatic glucose that
ensures the functioning of vital organs such as the brain, liver, kidneys in a long
period of fasting, generating prolonged hyperglycemia that can last for hours. The
objective of this study will be to analyze the frequency of fasting glycemia in patients
using basal insulin provided by the Unified Health System (SUS), to verify if the
control is being carried out and what are the difficulties encountered that result in the
dawn phenomenon (hyperglycemia morning). The collection of information will be
carried out from a questionnaire with questions about food, lifestyle and blood
glucose levels before and after meals that will be correlated to understand how basal
insulin behaves during the night, since food, physical activity and insulin are essential
for successful treatment.

KEYWORDS: DIABETES, INSULIN RESISTANCE, HYPERGLYCEMIA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 5
REVISÃO DA LITERATURA 7
Fenômeno do alvorecer 8
OBJETIVOS 9
Objetivos Gerais 9
Objetivos Específicos 9
MATERIAIS E MÉTODOS 9
Orçamento 10
CRONOGRAMA 11
REFERÊNCIAS 13
ANEXOS 15
Anexo 1: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) 15
Anexo 2: Modelo do Recordatório de 24h Modificado 17
 5

Introdução

O diabetes é uma das doenças com maior número de vítimas pelo mundo, em
2022, foram registrados dois milhões de mortes, ficando atrás das doenças
cardiovasculares, cânceres e doenças crônicas respiratórias que mais matam no
mundo. No Brasil, foram cadastrados 66.706 óbitos causados pela doença em 2019.
(OMS, 2022; RODRIGUES et. al, 2023).

As jornadas de trabalho exploratórias aplicadas na revolução industrial e o

surgimento de novas tecnologias no ramo alimentício após esta revolução
promoveram o surgimento dos primeiros casos de diabetes, criando um campo
propício para alterações corporais permanentes na população devido a poucas
horas de sono e o consumo de alimentos hiperpalatáveis de validades prolongadas
com o auxílio de conservantes (CANHADA, 2022).

Nos dias atuais, a variedade, assim como o acesso aos alimentos

ultraprocessados, aumentou drasticamente na sociedade. Ingredientes como açúcar,
gordura saturada e sal são usados de forma imprudente pela indústria alimentícia,
usufruindo do papel viciante desses ingredientes para induzir o consumo
desenfreado da população, além dos preços que são mais baixos quando
comparado à alimentos ricos em vitaminas e minerais (MONTEIRO, 2014). O
aumento de peso devido ao excesso energético consumido aflora as chances do
diabetes tipo 2 e atrapalha o tratamento, visto que a resistência à insulina está ligada
com o acúmulo de gordura no sangue e tecidos adiposos (CASTRO et. al, 2017). No
diabético do tipo 1 a resistência afeta também no tratamento e pelos mesmo motivos
do tipo 2, a gordura em excesso evita a boa sinalização dos transportadores de
glicose, aumentando a quantidade de insulina e glicose no sangue, além de
processos inflamatórios (O'NEAL et. al, 2022).

Após o diagnóstico, o uso de insulina ou medicamentos é essencial para o

controle da glicemia, e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece suporte aos
pacientes disponibilizando acessórios necessários para a administração da doença,
isto é, minimizar o tempo de hiperglicemia, responsável pelo prejuízo dos órgãos
vitais e problemas na circulação (TJCE, 2020). O fenômeno do alvorecer é a
hiperglicemia que ocorre durante o sono noturno devido à liberação de glicose
 6

hepática induzidas por hormônios e a alteração da insulina basal causadas pela má

alimentação e rotina atribulada do paciente (KOLB et. al, 2020).

Para garantir a qualidade de vida da população diabética, é de extrema

importância, não só a distribuição do medicamento, mas o monitoramento da sua
funcionalidade através dos resultados emitidos pelo glicosímetro dos pacientes,
assim como, o tipo de alimentação, uso de insulina e exercício físico que são
essenciais para o controle da glicemia em jejum (KOLB et. al, 2020). Acredita-se que
certos aparelhos glicêmicos disponibilizados e a sua deficiência no monitoramento
integral da glicemia, sejam responsáveis pelo fenômeno do alvorecer, no entanto,
existem aparelhos mais eficazes no mercado que são capazes de liberar insulina e
medir a glicemia automaticamente, podendo ser administrado em casos mais graves
do diabetes descompensado (TJCE, 2020).

O SUS libera a insulina basal para os pacientes que possui diabetes com a
finalidade de controlar a variação diária da glicose, mas o seu mal uso associado
com uma alimentação irregular traz péssimos resultados (TJCE, 2020). Mediante
aos fatos apresentados, torna-se necessário identificar e avaliar o fenômeno do
alvorecer na população diabética e verificar a relação do estilo de vida e da insulina
basal com este fenômeno.
 7

REVISÃO DE LITERATURA

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, em 2021, foram

contabilizados aproximadamente 537 milhões de pessoas com diabetes no mundo,
com previsão de aumento de 643 milhões até 2030, no Brasil, neste mesmo ano,
foram estimados 15,7 milhões de diabéticos na faixa etária entre 20 — 79 anos –
nosso país ocupa a 6ª posição entre os países com maior número de pessoas com a
doença (IDF Diabetes Atlas, 2021). De acordo com o programa de Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel)
o Estado de São Paulo, no ano de 2019, possuía uma população de 3.471.598
pessoas de 18 anos e mais com diabetes (KLINGER et al., 2020)

Apesar de haver uma contínua requisição de exames para a sua identificação,

o diabetes é uma doença silenciosa e no Brasil foram estimados que 5 milhões de
brasileiros possuem a doença não diagnosticada (IDF Diabetes Atlas, 2021). Um
estudo de 1992 mostrou esta realidade e indicou que 46% dos voluntários
submetidos ao teste oral de tolerância a glicose não sabiam que tinham a doença
(MALERBI D.A., FRANCO L. J., 1992).

O diabetes é uma das principais doenças crônicas não transmissível com alta
taxa de mortalidade em todo o mundo e excluindo a associação com o COVID-19,
cerca de 6,7 milhões de adultos com idade entre 20-79 tenham morrido como
resultado de diabetes ou suas complicações em 2021 – estima-se que no Brasil
aproximadamente menos de 3% faleceram por causa da doença (IDF Diabetes
Atlas, 2021).

Esta patologia tem um efeito econômico importante, tendo um custo de

tratamento ambulatorial de 2.100 dólares, além dos gastos com glicosímetro,
lancetador, fitas reagentes, insulina lenta ou rápida que podem ser realizados do
próprio bolso das pessoas que vivem com diabetes ou por pagadores particulares ou
públicos, incluindo governos (BOMBARDA et. al, 2018; IDF Diabetes Atlas, 2021).

Bombarda et. al, (2018) descreve que dos 11,6 milhões de diabéticos
estimados em 2015, apenas 26% (cerca de 3 milhões de pacientes) recebem
tratamento, porém, 6,5% (850 mil pacientes) aderem corretamente ao tratamento
insulinoterápico e/ou medicamentoso no Brasil.
 8

Fenômeno do alvorecer

Durante a madrugada, o corpo passa por longos períodos de jejum, ativando

as vias metabólicas glicogenólise e a gliconeogênese, em indivíduos saudáveis
ocorre a secreção de insulina para a supressão destas vias, porém em diabéticos
que apresentam logo pela manhã uma glicose elevada, mesmo com a dose aplicada
de insulina basal, traz a possibilidade do fenômeno do alvorecer (O'NEAL et. al,
2022).

A hiperglicemia está associada a diversas patologias: nos rins, a quantidade

de glicose causará a lesão dos néfrons e como consequência tem-se o
comprometimento da filtração do sanguínea, os olhos podem ser afetados devido ao
tamanho da molécula de glicose que, por ser grande, lesiona os minúsculos vasos
sanguíneos oculares, ocasionado cegueira (COLE et. al, 2020). O sistema imune
também é comprometido e sua clara evidência é na dificuldade de cicatrização de
lesões, além da péssima circulação do sangue que não permite também o bom
funcionamento das células do sistema imunológico em recuperar o tecido dos pés,
gerando feridas profundas que mais tarde geram amputações devido a necrose
celular (COLE et. al, 2020). Segundo Ceriello et. al. (2021), lesões macros e
microvasculares são vistas como a principal complicação gerada por longas horas
de hiperglicemia, tornando o diabetes descompensando um alavanque nas
probabilidades de doenças cardiovasculares como paradas cardíacas, acidente
vascular cerebral (AVC) e hipertensão.

A partir deste contexto, torna-se importante verificar a frequência do

fenômeno do alvorecer e posteriormente realizar os ajustes necessários para evitar
a hiperglicemia e os seus efeitos maléficos. A cidade escolhida para estudo foi
Guarulhos que é um dos 39 municípios que compõem a Grande São Paulo, e de
acordo com o IBGE (2022), é a segunda cidade com maior população do Estado de
São Paulo (perdendo para a capital).
 9

Objetivos

Objetivo Geral

Identificar a frequência do fenômeno do alvorecer em pacientes diabéticos

que recebem insulina basal (dose única ou dividida) no município de Guarulhos-SP.

Objetivos Específicos

● Analisar a relação da insulina basal (dose única ou dividida) e o fenômeno do

alvorecer em pacientes diabéticos,
● Investigar o papel da alimentação noturna associada à insulina basal prescrita
com o fenômeno do alvorecer em pacientes diabéticos,
● Avaliar as estratégias que o SUS disponibiliza para o prevenir o fenômeno do
alvorecer em pacientes diabéticos.

Materiais e Métodos

Trata-se de uma pesquisa de campo que será realizada em três diferentes

UBS do município de Guarulhos-SP através da aplicação de um recordatório de 24
horas (R24H) modificado para os objetivos do estudo (anexo 2). O R24H será
apresentado ao paciente com as perguntas impressas e será aplicado três vezes em
dias alternados no período de 2023 a 2024.

Serão entrevistados um total de 30 pacientes de 18 a 79 anos de idade,

independente do gênero. No primeiro encontro, os voluntários serão apresentados à
pesquisa e se desejarem participar assinarão o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (anexo 1).

As coletas de informações que se seguem, o R24H será preenchido de

acordo com a preferência do voluntário: consultas telefônicas ou google forms
enviado por email ou presencialmente.

No município existem 69 UBS distribuídas em 4 regiões: Centro (13 UBS),

Cantareira (18 UBS), São João/Bonsucesso (18 UBS) e Pimentas/Cumbica (20
UBS). As três regiões escolhidas para a pesquisa foram as regiões com maior
 10

número de habitantes, segundo o IBGE (2010) são: Cantareira, Pimentas/Cumbica e

Centro.

Orçamento:
Materiais ou serviços Valor (R$)
Transporte público (16 passagens): 170,00
Papel sulfite A4 (90 folhas): 10,00
Cartucho toner para Brother preto TN 369,00
2370 1 cx:
Financiamento próprio
 11

Cronograma

Atividades Abr/ Mai/ Jun/2 Jul/ Ago/ Set/ Out/23 Nov/ Dez/ Jan/24 Fev/24 Mar/2 Abr/24 Mai/24 Jun/24 Jul/24 Ago/24
23 23 3 23 23 23 23 23 4

Preparação X X
do projeto
de
pesquisa

Aplicação
da pesquisa
piloto

Reformula X X
ção do
projeto e
alteração
do
instrument
o
de pesquisa

Execução X X X
da 1ª fase
da pesquisa

Execução X X
da 2ª fase
da
pesquisa

Codificaçã X X X
o, apuração
e tabulação
 12

Análise X
dos dados

Interpretaçã X X
o dos
resultados
e conclusões

Redação X X
do relatório

Ortografia X X
Apresentação X
final
 13

Referências
BOMBARDA P. F.; PERONI M. da F.; VERÍSSIMO G. C. L. Linha de cuidado
diabetes mellitus: manual de orientação clínica. Disponível em:
https://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/atencao-basica/linha-de-
cuidado-ses-sp/diabetes-mellitus/manual_de_orientacao_clinica_diabetes_mellitus.p
df. Acesso em: 05 Abr. 2023.

CANHADA Scheine Leite. O consumo de alimentos ultraprocessados e a

incidência de sindrome metabólica e de diabetes tipo II em adultos – Estudo
Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-BRASIL). 2022. 120 f. Tese (Doutorado
em Epidemiologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
2022. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/239063. Acesso em:
10 Abr. 2023.

CASTRO-JUÁRESz C.J., RAMIREZ-GARCIA S.A., VILLA-RUANO N.,

GARCÍA-CRUZ D. Epidemiología genética sobre las teorías causales y la
patogénesis de la diabetes mellitus tipo 2. Gac Med Mex. 2017;153(7):864-874. doi:
10.24875/GMM.17003064. PMID: 29414966.

COLE J.B., Florez J.C. Genetics of diabetes mellitus and diabetes complications. Nat
Rev Nephrol. 2020 Jul;16(7):377-390. doi: 10.1038/s41581-020-0278-5. Epub 2020
May 12. PMID: 32398868; PMCID: PMC9639302.

CERIELLO A., PRATTICHIZZO F. Variability of risk factors and diabetes

complications. Cardiovasc Diabetol. 2021 May 7;20(1):101. doi:
10.1186/s12933-021-01289-4. PMID: 33962641; PMCID: PMC8106175.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo

Brasileiro de 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/. Acesso em: 10 Abr.
2023.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo

Brasileiro de 2022. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/brasil/sp/guarulhos/panorama. Acesso em: 10 Abr. 2023.

IDF Diabetes Atlas 10th edition. 2021. Disponível em:

https://diabetesatlas.org/atlas/tenth-edition/?dlmodal=active&dlsrc=https%3A%2F%2
Fdiabetesatlas.org%2Fidfawp%2Fresource-files%2F2021%2F07%2FIDF_Atlas_10th
_Edition_2021.pdf. Acesso em: 10 Abr. 2023.

MALERBI D.A., FRANCO L.J. Multicenter study of the prevalence of diabetes

mellitus and impaired glucose tolerance in the urban Brazilian population aged 30-69
yr. The Brazilian Cooperative Group on the Study of Diabetes Prevalence.
Diabetes Care. 1992 Nov;15(11):1509-16. doi: 10.2337/diacare.15.11.1509. PMID:
1468278.

KLINGER M., MORAES A. M., SHIRASSU M. M., RIBEIRO A. B., PAULA R. C.,
D’AGOSTINI T. L. Diabetes Mellitus no Estado de São Paulo e recomendações
 14

frente à COVID-19. Informe Epidemiológico DVDCNT – 05/2020 – Diabetes

mellitus. Disponível em:
https://www.saude.sp.gov.br/resources/ccd/homepage/covid19/cronicas/informe_4_d
cnt_diabetes.pdf . Acesso em: 10 Abr. 2023.

KOLB H., KEMPF K., ROHLING M., MARTIN S. Insulin: too much of a good thing is
bad. BMC Med. 2020 Aug 21;18(1):224. doi: 10.1186/s12916-020-01688-6. PMID:
32819363; PMCID: PMC7441661.

MONTEIRO, Carlos Augusto. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília:

MS. Disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-
a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf. Acesso em: 11 abr. 2023.

O'Neal T. B., Luther E. E. Dawn Phenomenon. 2022 May 16. In: StatPearls
[Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2023 Jan–. PMID: 28613643.

OMS - Organização Mundial de Saúde. Noncommunicable Diseases 2022.

Disponível em:
https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/noncommunicable-diseases.
Acesso em: 10 abril 2023.

RODRIGUES W. F.; ROCHA P. B.; BOTELHO C. M.; MEDEIROS K. K. A.; SILVA G.

P.; MIGUEL J. N.; SOARES S. C.; AGOSTINHO F. Taxa de mortalicade específica
para o diabetes mellitus no Brasil entre o período de 2014 a 2019. Revista
Interação Interdisciplinar, v. 5, n. 1, 2023. Disponível em:
https://unifimes.edu.br/ojs/index.php/interacao/article/view/2343. Acesso em: 10 abr.
2023.

TJCE. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ. Bomba de insulina e

dispositivos de monitorização da gicemia para tratamento de diabetes mellitus tipo
01 1.pdf. Nota tècnica número 777/2022. Número do processo:
0050884-33.2021.8.06.0041. Disponível em:
https://www.tjce.jus.br/wp-content/uploads/2022/05/BOMBA-DE-INSULINA-E-
DISPOSITIVOS-DE-MONITORIZACAO-DA-GLICEMIA-PARA-TRATAMENTO-
DE-DIABETES-MELLITUS-TIPO-01-1.pdf. Acesso em: 05 Abr. 2023.

Anexos
 15

Anexo 1: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)

Você está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa “Frequência do
fenômeno do alvorecer em pacientes diabéticos que recebem insulina basal nas
Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Guarulhos (SP)”, dos
pesquisadores, Giovanni Oliveira Bigoni e Profa. Dra. Tânia Matsui.

A seguir as informações do projeto de pesquisa com relação à sua participação:

1. Trata-se de uma Iniciação científica do curso de Nutrição da Universidade de
Cruzeiro do Sul. Tem como objetivo identificar a frequência do fenômeno do
alvorecer em pacientes diabéticos que recebem insulina basal (dose única ou
dividida) no município de Guarulhos-SP.
2. A importância deste estudo é analisar a funcionalidade da insulina basal e a
influência da alimentação noturna no controle glicêmico.
3. Os resultados que desejamos alcançar são: dificuldades encontradas na
população que acometem o aumento da glicose em jejum mesmo com doses
aplicadas de insulina basal, bem como a consciência da relação de mutualismo
entre o uso de insulina e medicamentos com uma dieta restritiva de carboidratos
complexos para o sucesso do tratamento.
4. O estudo será uma pesquisa de campo realizada em três diferentes UBS do
município de Guarulhos-SP através da aplicação de um recordatório de 24 horas
(R24H) modificado para os objetivos do estudo.
5. A sua participação será considerada a de um(a) voluntário(a).
6. Não haverá incômodo durante a entrevista.
7. Os benefícios esperados através do estudo será a otimização da insulina basal
aliada a uma alimentação adequada, contribuindo para o menor uso de insulina,
redução dos riscos de hipoglicemia severa e melhor qualidade de vida da população.
8. Você será informado(a) do resultado final do projeto e sempre que desejar, serão
fornecidos esclarecimentos sobre cada uma das etapas do estudo.
9. A qualquer momento, você poderá recusar a continuar participando do estudo e,
também poderá retirar seu consentimento, sem que isso lhe traga qualquer
penalidade ou prejuízo.
10. As informações obtidas através da sua participação não permitirão a sua
identificação, exceto, para a equipe de pesquisa e que a divulgação das informações
somente será feita entre os profissionais estudiosos do assunto após a sua
autorização.
11. Posteriormente, será feito o contato via telefone ou endereço de e-mail para
manter a continuidade das entrevistas.
12. O estudo não acarretará nenhuma despesa para você.
13. Você será indenizado(a) por qualquer dano que venha a sofrer com a sua
participação na pesquisa (nexo causal).
 16

14. Você receberá uma via do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

assinado.
Eu,
___________________________________________________________________
____, tendo compreendido perfeitamente tudo o que me foi informado sobre a minha
participação no estudo mencionado e estando consciente dos meus direitos, das
minhas responsabilidades, dos riscos e dos benefícios que a minha participação
implicam, CONCORDO em dele participar e para isso eu DOU O MEU
CONSENTIMENTO SEM QUE QUE PARA ISSO EU TENHA SIDO FORÇADO(A)
OU OBRIGADO(A).

(Cidade) ______________________________, ___________ de ________ de 2023

____________________________________________________

Assinatura do participante

_________________________________________________________________

Nome e assinatura do responsável por obter o consentimento

Anexo 2: Modelo do Recordatório de 24H modificado

 17

Deficiência de Ferro em Portadores de Anemia Ferropriva nas Unidades Básicas de

Saúde (UBS) da cidade de Guarulhos (SP)

Nome: _____________________________________________________________

Idade: ____________________________________

Endereço:___________________________________________________________

Telefone Fixo/Celular:_________________________________________________

E-mail:_____________________________________________________________

Data da entrevista: / /

Entrevistadora:______________________________________________________

Peso atual Estatu IMC Data do

ra diagnóstico

Faz o tratamento de anemia com medicação? ( ) sim ( ) não

Qual a medicação que utiliza? ________________________________

É via oral? ( ) sim ( ) não

Se sim, quantas vezes ao dia? ___________________________________

Qual o horário da ingestão? ______________________________________

Se não, o que faz para tratar anemia? ____________________________________

Qual é a forma de monitoramento de anemia que você utiliza?

( ) exames médicos ( ) método empírico. Qual?

___________________________________________________________________
(sente dor de cabeça, fraqueza, tontura...)

Qual é o último resultado da sua ferritina? _________________________________

( ) não lembro

Qual é o último resultado da saturação da sua

transferrina?_________________________
 18

( ) não lembro

Qual é o resultado da sua hemoglobina? __________________________

( ) não lembro

Quando foi feito o seu último exame? / /

( ) não lembro

Foi atendido(a) por um nutricionista para tratamento da anemia? ( ) sim ( ) não

Sua alimentação mudou após o diagnóstico? ( ) sim ( ) não

Se não, por que? ___________________________________________________

Possui hipotireoidismo? ( ) sim ( ) não

Se sim, qual é o resultado da T4? ___________________________________

Assinale os sintomas de anemia ferropriva que você possui

Fadiga ( ) Tontura ( ) Dor de cabeça ( )

Fraqueza ( ) Falta de ar ( ) Dificuldade de

concentração ( )

Taquicardia ( ) Palidez na pele e mucosa Formigamento( )

( )

Unhas quebradiças ( ) Tontura ( ) Dificuldade de engolir

alimento ( )

Queda de cabelo ( ) Desmaios ( )

Assinale os sintomas de Hipotireoidismo que você possui

 19

Refeições e Frequência Mede glicemia Unidade de Alimentos e Quantidade Mede glicemia

horários durante a (mg/dl)? insulina rápida? bebidas aproximada 2 horas
semana? ingeridos depois
normalmente (mg/dl)?
Café da manhã
horário
Ceia
Horário
Almoço
Horário
Lanche da tarde
Horário
Jantar
Horário
Lanche da noite
horário