Você está na página 1de 29

Instituição Educacional Cecília Maria de Melo Barcelos Curso:

Graduação em Enfermagem

Pollyanna de Oliveira Parreiras

Estudo de caso sobre infarto agudo do miocárdio na unidade de terapia intensiva do


Hospital Valdemar Assis Barcelos em Brumadinho MG

BRUMADINHO
2023
Instituição Educacional Cecília Maria de Melo Barcelos Curso:
Graduação em Enfermagem

Pollyanna de Oliveira Parreiras

Estudo de caso sobre infarto agudo do miocárdio na unidade de terapia intensiva do


hospital Valdemar Assis Barcelos em Brumadinho MG

Estudo de caso apresentado como parte


dos requisitos para conclusão do Estágio
Supervisionado Il do 10° período do Curso
de Graduação em Enfermagem da
Faculdade Asa de Brumadinho
Orientador: Prof. Petrúcia Maria de Matos

Brumadinho 2023
SUMÁRIO

1. Introdução.............................................................................................................4
2. Objetivo geral........................................................................................................4
2.1 objetivos específicos..........................................................................................4
3. SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem.........................................5
3.1 Coleta de dados/identificação do paciente: .......................................................5
3.2 História da doença pregressa e familiar.............................................................5
3.3 História da doença atual ...................................................................................6
3.4 Exame físico completo do paciente ..................................................................6
3.5 Diagnóstico de Enfermagem NANDA 2021-2023 .............................................7
4. Medicamentos em uso .........................................................................................8
5. Sinais e sintomas ...............................................................................................15
6. Assistência de enfermagem e plano de cuidados ..............................................16
6.1 Apresentação do local onde foi realizado o estudo de caso ............................18
7. Estudo da patologia ...........................................................................................18
7.1. Conceito..........................................................................................................18
7.2. Fisiopatologia..................................................................................................19
7.3 Quadro clínico..................................................................................................19
7.4 Exames diagnósticos .......................................................................................20
7.5 Tratamento medicamentoso ............................................................................20
7.6 Tratamento não medicamentoso......................................................................21
8. PROCESSO DE ENFERMAGEM ......................................................................22
8.1 Diagnósticos de Enfermagem NANDA 2023-2025 e Intervenções de
Enfermagem ..........................................................................................................12
8.2 Resultados esperados .....................................................................................24
9. PROGNÓSTICO ................................................................................................18
10. CONCLUSÃO..................................................................................................25
11.BIBLIOGRAFIA................................................................................................26
12.ANEXOS………………………………………………………………………………..27
1 INTRODUÇÃO

Foi realizado estudo de caso na UTI(unidade de terapia intensiva), complexo hospitalar


Valdemar Assis Barcelos, na cidade de Brumadinho MG. No dia 04/12/2023 as 09:22hs, foi
realizado uma consulta de enfermagem, a paciente M.S de 80 anos com diagnostico de
abdome agudo perfurado pós colonoscopia e infarto agudo do miocárdio, sendo a maioria
das informações realizadas pelo prontuário da paciente devido seu quadro de dispneia.

2.0 OBJETIVO GERAL


Realizar estudo clínico em paciente acometido por abdome agudo perfurado pós
colonoscopia e infarto agudo do miocárdio.

2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Explanar sobre o infarto agudo do miocárdio

• Apresentar caso de uma paciente com IAM com SST

• Elaborar um plano de cuidados de enfermagem segundo o Nanda 2021-2023


SAE-SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
3.1 COLETA DE DADOS:

• Nome: M.S

• Idade: 80 anos

• Sexo: Feminino

• Data de nascimento: 22/03/1942

• Estado civil: Não informado

• Naturalidade: Brumadinho

• Moradia: Própria

• Escolaridade: Não informado

• Atividade Profissional: Aposentada

• Religião: Católica

• Unidade de acolhimento: PSF Residencial, Brumadinho MG.

• Diagnostico médico: HAS e transtorno de humor

• Aceitação da doença: Encontra-se ansiosa, devido à transferência de hospital para
realização de cateterismo.
3.1 HISTORIA DA DOENÇA PREGRESSA E FAMILIAR

Segundo prontuário da paciente, a mesma é hipertensa há mais de 40 anos, histórico


médico do pai desconhecida, mãe com diabetes mellitus tipo 2 não insulino-dependente,
irmãos também diabéticos e hipertensos, nega alergia medicamentosa, nega passado
cirúrgico, nega outras comorbidades, nega tabagismo e etilismo.

3.2 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL


Paciente procurou hospital para realizar colonoscopia eletiva após exame de
PSOF(pesquisa de sangue oculto nas fezes) dar positivo, durante o procedimento houve
perfusão do reto, sendo necessário uma laparotomia exploradora e enterorrafia de reto alto,
encaminhada a unidade de terapia intensiva, para melhor propedêutica, evoluindo com crise
hipertensiva e infarto agudo do miocárdio com supra de ST (v2-v3), não trombolizada por
contexto de cirurgia recente e crise hipertensiva. Ferida operatória limpa e seca, sem sinas
flogísticos, ocluída com gaze estéril e micropore. Apresenta dor a palpação em abdome,
porém sem sinais de peritonia, encontra-se na uti aguardando vaga externa para hospital
com suporte hemodinâmico e cirurgia geral.

3.3-EXAME FÍSICO COMPLETO DO PACIENTE

Realizado exame céfalo podálico:


Crânio: simétrico

Couro Cabeludo: higienizado e íntegro

Pavilhões Auriculares: íntegros e higienizado

Acuidade Visual: baixa acuidade visual sic preveo

Pupilas: isocóricas foto reagentes

Mucosa: corada

Cavidade nasal: higienizada e íntegra

Cavidade Oral: integras

Arcada dentaria: sem dentição

Língua: higienizada

Pescoço: com mobilidade preservada, gânglios não palpáveis

Tórax: normolineo, expansibilidade mantida.


Aparelho Cardíaco: BNRNF (bulhas normoritmicas e normofonéticas): em 2T

Aparelho respiratório: MVFSRA (murmúrio vesicular fisiológico sem ruido adventícios)

Abdome: plano, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral, retrações ou


abaulamentos. Ruídos hidroaéreos presentes nos quatros quadrantes. Doloroso a
palpação difusamente com ferida operatória em região hipogastrica sem sinais de
peritonite. Ferida operatória limpa e seca, sem sinais logísticos, curativo oclusivo com gaze
estéril e micropore.

Turgor: mantido

Pulso: cheios e simétricos tec menor 3 seg

MMSS simétrico, preservados

MMIIS: sem edemas e com panturrilhas livres

Genitália: higienizada e íntegra, em uso de fralda geriátrica, que no momento do exame


fisico apresentava diurese presente em grande quantidade.

SSVV: PA: 175X75 mmHg, FC: 77 bpm, FR: 18 irpm, SATO2 93% AA, TAX: 36,3 C, GC:78
mg/dl as 06:00hs da manha(sic prontuário).

Dados antropométricos:
Peso: 42 kg
Estatura: 1,45 cm
IMC: 19,98 eutrófica

3.3 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NADA 2021-2023

CATEGORIA FATORES CARACTERÍSTIC IMPLEMENTAÇÃO/INTERVENÇÕES


DIAGNOSTIC RELACIONAD AS DEFINIDORAS DE ENFERMAGEM
A OS
Padrão Se IAM ---- Conhecer condições clínicas do iam
Monitorar saturação de O2 para aqueles
respiratório
cm hipoxemia arterial clinicamente
ineficaz evidente ou documentada(sat O2 menor
90%)

(MODIFICADO DE DIRETRIZ IAM CSST,2019)


4-MEDICAMENTOS EM USO:

Em uso contínuo e domiciliar de losartana 50 mg(1-0-1), omeprazol 40 mg(1-0-1),


fluoxetina 20 mg (1-0-0). Em uso hospitalar e endovenoso, ceftriaxona 1g de 12/12hs,
metronidazol 500 mg de 08/08/hs, enoxoparina 40 mg subcutânea 01 vez ao dia, dipirona
500 mg/ml de 06/06horas, morfina 10 mg/ml 01 ampola de 08/08hs se dor forte, AAS 100
mg 01 cp após almoço, clopidogrel 75 mg 01 cp/dia por via oral.

MEDICAM AÇÃO INDICAÇÃO CONTRA- CUIDADOS DE


ENTO INDICAÇÃO ENFERMAGEM

Losartana Inibe a HAS, é contraindicado Avaliar:


50 mg angiotensina, que Insuficiência para pacientes com hipotensão e
é uma enzima que cardíaca, hipersensibilidade à desequilíbrio
causa a contração Hipertensão e substância ativa ou hidroeletrolítico.
dos vasos hipertrofia a qualquer um dos
sanguíneos, e que ventricular componentes do
como esquerda, produto. O uso
consequência Proteção renal
concomitante de
acaba em pessoas com
Losartana
aumentando a diabetes tipo 2 e
pressão arterial. proteinúria. Potássica com
Dependendo do produtos contendo
tipo de tratamento alisquireno é
e necessidade de contraindicado em
cada paciente, o pacientes com
médico pode diabetes mellitus e
combinar a insuficiência renal
Losartana com (TGF<60mL/min/1,7
outros 3m2).
medicamentos, a
fim de
complementar o
tratamento.

Fluoxetina atua no sistema indicado para o A fluoxetina não Interações


20 mg nervoso central tratamento da deve ser usada em medicamentosas:
(SNC) por meio da depressão, combinação com atenção durante o
inibição dos associada ou não inibidores da
uso concomitante
transportadores de a ansiedade, da monoaminoxidase
serotonina bulimia nervosa, (IMAOs) ou dentro de outras drogas.
(SERT), além de do transtorno de 14 dias da » Antes da
antagonizar os obsessivo- suspensão do administração,
receptores 5HT2C, compulsivo (TOC) tratamento com um
avalie
estimulando a e do transtorno inibidor da MAO.
liberação de disfórico pré- cuidadosamente a
dopamina (DA) e menstrual dose, a
noradrenalina (TDPM), incluindo concentração e a
(NA). tensão pré- via para evitar
menstrual (TPM),
reações fatais.
irritabilidade e
disforia. » Antes da
administração,
avalie os
antecedentes de
hipersensibilidade
à droga.
» Pode causar
sonolência,
recomende que o
paciente evite
atividades que
requerem estado
de alerta.
» Durante a
terapia, avalie
rigorosamente
sinais depressivos
no paciente.
» VO: a
medicação deve
ser administrada
pela manhã, para
evitar nervosismo
e insônia.

Ceftriaxona age inibindo a é indicada para: -------- Em caso de


1 gr síntese da parede infecção da pele armazenamento
celular bacteriana. e dos tecidos do conteúdo
moles; infecção
reconstituído,
intra-abdominal;
infecção óssea; anotar sob o
infecção frasco o a data e
articular; otite horário da
média; gonorreia reconstituição e
não complicada seguir os
(uretral, parâmetros de
endocervical ou
estabilidade da
retal); doença
inflamatória solução: Pode ser
pélvica; profilaxia armazenado em
cirúrgica; infecção temperatura
do trato urinário; ambiente (15-
meningite e 30°C) por 6 horas,
outras infecções ou refrigerado (2-
do sistema
8°C) por 24 horas.
nervoso central;
pneumonia; *Não exceder o
septicemia; prazo!
endocardite; • Não
doença de Lyme
administrar ceftria
e neutropenia
febril. xona
(rocefin) concomit
antemente com:
aminoglicosídeos,
aminofilina;
anfotericina B
(complexo com
colesteril sulfato);
azitromicina;
caspofungina;
clindamicina;
filgrastim;
fluconazol;
gentamicina;
labetalol;
linezolida; ringer; r
inger lactato;
pentamidina;
teofilina;
vancomicina;
vinorelbina. Risco
de precipitação ou
antagonismo.
• Questionar o
paciente se
possui alergia a
cefalosporina,
penicilina e
derivados ou
penicilamina.
Caso tenha
alergia, informar
ao médico para
realizar a
substituição.
• Não
administrar ceftria
xona (rocefin) em
recém-nascidos
(28 dias) que
estejam
recebendo ou irão
receber
tratamento com
qualquer solução
intravenosa
contendo cálcio.
• Atentar-se a
pacientes que
fazem o uso de
qualquer
anticoagulante
oral, heparina ou
trombolítico,
pois ceftriaxona
(rocefin) pode
aumentar o risco
de sangramentos.
• Em pacientes
com
complicações
renais, conversar
com o médico
sobre doses
menores, devido
a nefrotoxicidade
de ceftriaxona
(rocefin).
• Durante a
manipulação
de ceftriaxona
(rocefin), o
mesmo deve ser
protegido da luz,
por se tratar de
um fármaco
fotossensível.
• Não
administrar ceftria
xona
(rocefin)embolus
pois pode causar
taquicardia,
palpitações e
diaforese em
adultos. Realizar
a diluição da
reconstituição em
cloreto de sódio
0,9% em 50-
100ml, com
tempo de infusão
mínimo de 30
minutos.

Metronidaz O metronidazol é está indicado na Deve ser evitado no Monitoramento de


ol 500 mg um anti-infeccioso profilaxia e caso de problemas Efeitos Adversos:
que apresenta tratamento das hepáticos, renais ou
atividade infecções A equipe de
diálise
antimicrobiana, causadas por enfermagem deve
que abrange bactérias As mulheres monitorar os
exclusivamente anaeróbicas (que grávidas ou pacientes quanto
microrganismos crescem na amamentar não a possíveis
Anaeróbicos, e presença de
devem seguir o efeitos adversos
atividade baixas
antiparasitária. concentrações de tratamento com o dos antibióticos,
A absorção oxigênio ou até metronidazol, como reações
máxima ocorre ao mesmo na sua alérgicas,
Deve ser evitado no
final da infusão. ausência) como problemas
Bacteroides caso de alergia a
gastrointestinais e
fragilis e outros este ou outros
sinais de
bacteroides, antibióticos
Fusobacterium toxicidade.
sp; Clostridium Educação do
sp; Eubacterium Paciente: A
sp; e cocos
enfermagem deve
anaeróbicos. Está
indicado, educar os
também, na pacientes sobre a
prevenção e importância de
tratamento das tomar o antibiótico
infecções pós- conforme
cirúrgicas, nas prescrito,
quais os
anaeróbicos completar o curso
tenham sido completo do
identificados ou tratamento e não
suspeitados. compartilhar o
O metronidazol medicamento.
solução injetável
deve ser Prevenção de
administrado nos Infecções: Os
casos em que a profissionais de
via oral está enfermagem
contraindicada ou também têm um
impossibilitada. papel importante
na prevenção de
infecções,
incluindo a
implementação de
medidas de
controle de
infecções, como a
higiene das mãos
e o uso de
equipamentos de
proteção
individual (EPI).

Enoxoparin A Enoxaparina Profilaxia do Alergia a Verificação da


a 40 mg inibe a trombose tromboembolismo enoxoparina dosagem e
por inibir a venoso e horário: Sempre
formação e a recidivas, Crianças
verifique a
atividade do fator tratamento de
Hipersensibilidade à dosagem e o
Xa, o que leva a trombose venosa
um aumento da profunda já enoxaparina sódica, horário do
antitrombina III, estabelecida com à heparina e seus medicamento
diminuindo a ou sem derivados, inclusive prescrito antes de
formação da embolismo outras heparinas de administrá-lo. As
trombina. pulmonar, baixo peso doses desses
prevenção da molecular; medicamentos
coagulação do
circuito de História de são calculadas
circulação trombocitopenia com precisão
extracorpórea induzida por para atingir um
durante a equilíbrio entre a
heparina mediada
hemodiálise.1 prevenção de
por imunidade (HIT)
nos últimos 100 dias coágulos e o risco
ou na presença de de sangramento.
anticorpos Pequenas
circulantes; variações podem
ter impactos
Hemorragias ativas significativos.
de grande porte e
condições com alto
risco de
desenvolvimento de
hemorragia
incontrolável,
incluindo acidente
vascular cerebral
hemorrágico
recente.

Morfina 10 A morfina liga-se O uso de Sulfato está contraindicado A Morfina pode


mg aos receptores do de Morfina para o em pacientes que causar
tipo Mu opióides alívio da dor deve apresentem dependência
no sistema ser reservado obstrução física ou psíquica
nervoso central para as gastrintestinal e e deverá ser
(SNC), causando manifestações íleo-paralítico. Este usada com
inibição das vias dolorosas mais medicamento é cuidado, em
ascendentes da graves, como no contra-indicado para dosagens
dor, alterando a infarto do uso por pacientes reduzidas,
percepção e a miocárdio, lesões que apresentam quando associada
resposta à dor; graves ou dor obstrução com outros
produz depressão crônica severa gastrintestinal e analgésicos
generalizada do associada ao íleo-paralítico. Este narcóticos gerais,
SNC. câncer terminal. É medicamento é fenotiazinas e
indicado também contraindicado para outros
no alívio da dor menores de 18 tranqüilizantes,
do parto quando anos. sedativos
administrado pela hipnóticos,
via intratecal. antidepressivos
tricíclicos e outros
depressores do
SNC, inclusive
álcool.
AAS 100 inibição para prevenção é contraindicado em -----------
mg irreversível da secundária de seguintes situações
enzima eventos de:
ciclooxigenase, isquêmicos em hipersensibilidade
envolvida na pacientes com conhecida ao AAS
síntese das passado de ou outros salicilatos,
prostaglandinas. O doença arterial história de asma
ácido coronária, doença induzida pela
acetilsalicílico cerebrovascular administração de
também inibe a ou doença salicilatos ou
agregação vascular substância com
plaquetária, periférica. ação similar, úlcera
bloqueando a gastrointestinais
síntese do agudas, diátese
tromboxano A2 hemorrágica,
nas plaquetas. discrasia sanguínea,
insuficiência renal
Clopidogrel inibem, de forma é indicado para a contra-indicado em ------------
75 mg substancial, a prevenção pacientes com
agregação secundária dos alergia ao
plaquetária eventos clopidogrel ou a
induzida pelo ADP aterotrombóticos qualquer outro
no primeiro dia e [infarto agudo do componente do
esta inibição miocárdio (IM), produto. Também é
atinge acidente vascular contra-indicado em
progressivamente cerebral (AVC) e pacientes com
seu estado de morte vascular] úlcera péptica ou
equilíbrio (40 a em pacientes hemorragia
60%, em média, adultos que intracraniana.
de inibição) entre o apresentaram IM Informe seu médico
terceiro e o sétimo ou AVC recente caso seja portador
dia de ou doença arterial de úlcera péptica ou
administração. periférica de qualquer outra
estabelecida. doença capaz de
causar
sangramento.
(Autoria Própria)

5-SINAIS E SINTOMAS:

Segundo relato da paciente: Dor torácica que irradia para membro superior esquerdo com
formigamentos,“sensação de queimação no peito” sic, diapneia a pequenos esforços,
tonturas, fadiga, enjoos. Em ferida operatória, dor a palpação, porém, sem sinais
flogísticos ou de peritonia.
O IAM está entre as maiores causas de mortalidade em diversos países. O alto índice de
mortalidade devido ao IAM é um grave problema enfrentado por profissionais da saúde,
principalmente, da área de medicina e de enfermagem. A análise sobre a dor comunicada
pelo paciente é um dos maiores desafios para os profissionais de saúde que atuam no
setor de emergência, pois há aspectos que envolvem subjetividade neste processo, além
de dificuldade para mensurar o nível dor de cada indivíduo. Esta preocupação é
importante, pois, ao mesmo tempo em que está sendo atendido um indivíduo que,
eventualmente, não tem IAM de fato, pode-se estar deixando de atender outro indivíduo na
fila de espera que, de fato, tem IAM, e o risco de vida de um paciente com IAM é enorme
(PASSINHO et al., 2018)
Nesse contexto, faz-se necessário conceituar o significado de dor, a qual é a experiência
sensorial e emocional desagradável associada a um dano real ou potencial dos tecidos, ou
descrita em termos de tal dano. Sempre é subjetiva e cada indivíduo aprende a utilizar
este termo por meio de suas experiências (JÚNIOR; GALVÃO; SOUZA, 2019)
No entanto, mesmo sabendo-se que há subjetividade e aspectos de dificuldade para
mensurar a dor de cada indivíduo durante no diagnóstico de um suposto IAM, essa é uma
atividade necessária ao profissional de enfermagem, partindo do princípio que o eficiente e
ágil diagnóstico de IAM é de extrema importância para a análise do quadro clínico do
indivíduo. Para evitar subtratamento neste processo, é essencial que o profissional de
enfermagem se dedique com total atenção, sabendo-se que, para mensurar a dor de um
determinado indivíduo, é necessário observação, alto nível de capacidade de percepção,
observação e, essencialmente, acreditar e compreender a queixa do paciente em relação
à sua dor (SILVA et al., 2020).
Conforme Passinho et al. (2018), o IAM é uma síndrome de extrema
gravidade, considerada uma emergência que exige alto nível de
atendimento, promovidas por profissionais realmente qualificados e
preparados para tais procedimentos. Em relação aos profissionais de
enfermagem, estes são os responsáveis pela assistência nesse processo, ou
seja, são os profissionais responsáveis pelo cuidado aos indivíduos esses
pacientes com IAM, dentre os principais aspectos de risco do IAM,
encontram os fatores de risco modificáveis e os fatores de risco não
modificáveis: Os fatores de risco modificáveis são: dislipidemia, hipertensão
arterial, diabetes mellitus, sedentarismo e obesidade. Os fatores de risco
não-modificáveis são a faixa etária e o histórico familiar, ou seja, hereditário.
Em relação aos sintomas mais frequentes do IAM, destacam-se:
precordialgia no tórax; dispneia; náuseas; vômitos; transpiração excessiva;
pele pálida; suor frio. Em indivíduos com diabetes, bem como indivíduos
idosos e/ou do sexo feminino, é mais frequente ocorrer o IAM por meio de
sintomas atípicos e/ou inespecíficos.(Passinho et al. (2018)

6. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E PLANO DE CUIDADOS

A dor torácica é um diagnostico importante para investigação de qualquer alteração


fisiológica que o paciente possa apresentar. A dor foi considerada recentemente o quinto
sinal vital e vem ganhando grandes proporções sobre a sua valorização nos últimos
tempos. Mas avaliação da dor ainda é um desafio para o enfermeiro realizar a
classificação e sua avaliação, pois este tipo de sintoma é constantemente relatado pelo
paciente e o enfermeiro acima de tudo deve confiar no relato feito pelo paciente, para isto
é de extrema importância relacionar os fatores de risco com a dor descrita pelo paciente,
nos casos do paciente com suspeitas de IAM a dor apresentada é de forte intensidade com
aperto, opressão, queimação ou sufocação, com tempo de duração superior a 30 minutos,
no qual pode ou não irradiar para mandíbula, braços, estômago e pescoço (VIEIRA et al.,
2016)
Conforme Dias e Oliveira, (2016), a dor torácica é classificada conforme a sua caraterística
e tem a seguinte classificação; Dor do tipo A – É definitivamente anginosa e suas
características fecha o diagnóstico de síndrome coronariana aguda e não depende de
resultados de exames complementares as suas principais características são:
Desconforto/dor em região precordial ou retroesternal. Geralmente sempre precipita
qualquer esforço físico realizado pelo paciente e pode irradiar para mandíbula, ombro ou
face interna dos membros superiores, a sua duração e rápida questão de minutos é alivia
e para o tratamento é feito com repouso e infusão de nitrato em <10 minutos. (DIAS e
OLIVEIRA 2018)
A dor do Tipo B – É Provavelmente anginosa e necessita de exames complementares o
paciente apresenta os mesmos sintomas que a dor do tipo A, porém não apresenta todas
as características. A dor do Tipo C – É Provavelmente não anginosa, suas características
não leva a hipótese de diagnóstico de síndrome coronariana, este tipo de dor necessita de
exames complementares para auxiliar no diagnostico, tem poucas características de do
anginosa e está sempre relacionado com esforço físico. A dor do Tipo D – É
Definitivamente não anginosa: suas características não apresentam nenhuma relação com
dor anginosa.(DIAS e OLIVEIRA 2018).
No IAM é evidente a presença de dor intensa sempre descrita pelo paciente e determina
no prognostico do paciente. O enfermeiro assume papel importante no processo de
avaliação da dor pois é pela compreensão do relato de dor fornecido pelo paciente que o
enfermeiro vai tomar as decisões precisa para dar a melhor assistência, por meio de
avaliações e classificações. (VIEIRA et al., 2016)
Para Vieira et al. (2016), o enfermeiro deve estar atento as queixas
de dor torácica, pois a sua origem pode estar relacionada
diretamente a uma isquemia cardíaca, porém o sinal de queixa álgica
do tórax é subjetiva e para classificar e avaliar a dor torácica não é
simples. Para auxiliar o enfermeiro durante avaliação da dor no tórax
foram criados protocolos para sistematizar a ação dos enfermeiros e
realizar assistência de qualidade para todos os pacientes. Alguns
estudos da American Heart Association, o uso dos protocolos é
fundamenta para auxiliar o enfermeiro nas avaliações dos pacientes
com dor torácica, pois agiliza o processo de identificação de
possíveis pacientes com IAM. O enfermeiro durante avaliação da dor
torácica por meio de protocolos apresenta maior autonomia durante
o atendimento do paciente, podendo solicitar exames como
marcadores de necrose cardíaca e eletrocardiograma (ECG),
aumentando agilidade no suporte prestado para o paciente com
suspeita do IAM.

Segundo Zanettini et al, (2020) o enfermeiro e importante para prestar a assistência no


paciente com dor torácica, pois além de auxiliar diretamente no diagnostico, para reduzir
as lesões ocasionadas por IAM, as condutas do enfermeiro em paciente com dor torácica é
realizar o exame de eletrocardiograma (ECG) com as 12 derivações, coleta de exames
como os marcadores séricos de necrose miocárdica também conhecidos como
biomarcadores, as enzimas troponinas I, Troponina T e CK-MB. O exame com enzimas
deve ser realizado em 2 horas e 4 horas após admissão do paciente. O paciente necessita
de monitorização contínua e decúbito elevado 30° com administração de oxigênio. O
tratamento precoce da dor torácica salva vida e deve ser feito de forma rápida.
6.1 APRESENTAÇÃO DO LOCAL ONDE FOI REALIZADO O ESTÁGIO

Nome da instituição: Complexo Hospitalar Valdemar Assis Barcelos-Unidade de terapia


intensiva
Endereço: MG040 n 48, Brumadinho
Equipe que acompanha o paciente: Equipe plantonista da uti, sendo equipe
multidisciplinar.

7-ESTUDO DA PATOLOGIA

7.1.CONCEITO

O IAM constitui uma síndrome cardiovascular de notável importância clínica e epidemiológica,


cuja etiologia e fisiopatologia se desenvolvem em um contexto de multifatorialidade. A
aterosclerose, um processo crônico, fundamenta-se como o Alicerce Primordial do IAM,
caracterizado pelo acúmulo progressivo de placas ateromatosas nas artérias coronárias. O
percurso temporal dessas placas ateroscleróticas pode resultar em transformações estruturais,
conferindo-lhes instabilidade e predisposição à ruptura. A ruptura de uma placa aterosclerótica
instiga uma sucessão de eventos, incluindo a exposição de lipídios à corrente sanguínea,
ativação plaquetária e subsequente formação de trombos. Quando umtrombo se forma e
obstrui parcial ou completamente uma artéria coronária ocorre uma crítica interrupção do fluxo
sanguíneo ( ZHANG et al., 2022).

7.2.FISIOPATOLOGIA
A fisiopatologia do IAM prossegue com isquemia, que consiste na privação de oxigênio e
nutrientes para o músculo cardíaco devido à interferência das artérias coronárias. As células
cardíacas são notoriamente sensíveis à hipóxia, e a lesão celular se manifesta de maneira
imediata. A necrose do tecido miocárdico subsequente à isquemia resulta na liberação de
protetores cardíacos, notadamente a troponina, na corrente sanguínea. A resposta inflamatória
subsequente contribui para a amplificação do dano, por meio da ativação de células
inflamatórias e do envio de citocinas. A compreensão minuciosa desse processo etiopatológico
é de suma importância para a elaboração de estratégias de prevenção e tratamento eficazes
do IAM, permitindo uma abordagem abrangente desse relevante evento cardiovascular
(THYGESEN et al., 2018; ZHANG et al., 2022)
7.3.QUADRO CLINICO

O IAM apresenta uma diversidade de sinais e sintomas que refletem a isquemia e a lesão do
músculo cardíaco. O sintoma preponderante e amplamente relatado pelos pacientes é a dor
torácica, frequentemente descrito como uma sensação de pressão ou queimação no centro do
tórax. Este sintoma, denominado angina, pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço,
mandíbula ou região dorsal. Contudo, é importante destacar que a manifestação clínica do IAM
pode variar substancialmente entre os indivíduos, sendo que, em alguns casos, especialmente
em mulheres e idosos, os sintomas podem assumir características atípicas, incluindo dispneia,
sudorese profusa, náuseas ou vômitos (THYGESEN et al., 2018; MITSIS; GRAGNANO,
2021).

Outros sintomas associados ao IAM podem compreender palpitações, tontura, astenia,


ansiedade exacerbada e, em situações mais graves, desmaios. A diversidade e a intensidade
dos sintomas podem ser influenciadas pela extensão do dano miocárdico e pela presença de
complicações, tais como arritmias cardíacas. Além disso, é crucial enfatizar que a celeridade
com que a busca por assistência médica após o início dos sintomas desempenha um papel
primordial no prognóstico do paciente. Portanto, a detecção precoce dos sinais e sintomas do
IAM assume importância vital para possibilitar o diagnóstico e o tratamento imediato, com
potencial para salvar vidas e mitigar a extensão do dano cardíaco (THYGESEN et al., 2018;
MITSIS; GRAGNANO, 2021).

7.4.EXAMES DIAGNÓSTICOS

Segue na página especificada ANEXO o eletrocardiograma da paciente. O diagnóstico


preciso do IAM representa um ponto crucial na gestão clínica dessa condição e requer
uma abordagem multifacetada, incorporando dados clínicos, análises laboratoriais e
exames de imagem para confirmação ou exclusão do diagnóstico (THYGESEN et al.,
2018; KONIJNENBERG et al., 2019).

O processo diagnóstico geralmente tem início com uma avaliação clínica minuciosa. Nesse
estágio, coleta-se informações detalhadas sobre os sintomas apresentados pelo paciente,
histórico médico pessoal e familiar, bem como os fatores de risco cardiovasculares
relevantes e quaisquer eventos precipitantes. O exame físico desempenha um papel
crucial para identificar sinais como hipertensão arterial, anormalidades na frequência
cardíaca e manifestações de insuficiência cardíaca (THYGESEN et al., 2018;
KONIJNENBERG et al., 2019).

O eletrocardiograma (ECG) é uma ferramenta indispensável no diagnóstico do IAM.


Alterações específicas, como o supradesnivelamento do segmento ST ou a inversão das
ondas T, frequentemente indicam a presença de um infarto. Além disso, a localização das
alterações no ECG pode fornecer pistas importantes sobre a artéria coronária
comprometida, orientando, assim, uma estratégia terapêutica (GRAGNANO, 2021)
Os marcadores cardíacos consistem em substâncias cuja liberação no sangue está
associada à lesão miocárdica. A troponina, em particular, desempenha um papel central
nesse contexto. Sua concentração começa a aumentar algumas horas após o início dos
sintomas e permanece elevada por vários dias. A análise sequencial dos níveis de
troponina desempenha um papel essencial na confirmação do diagnóstico de IAM
(KONIJNENBERG et al., 2019; MITSIS; GRAGNANO, 2021).

A angiografia coronária, comumente realizada por meio do cateterismo cardíaco, fornece


visualização direta das artérias coronárias. Esse procedimento se reveste de importância
fundamental para determinar a extensão e a localização das obstruções coronárias, bem
como para orientar a intervenção coronária percutânea, quando indicada(MITSIS;
GRAGNANO, 2021).

O diagnóstico do IAM pressupõe uma abordagem integrada, reunindo dados clínicos,


exames de imagem e análises laboratoriais para obter uma avaliação detalhada e precisa.
A celeridade na identificação e tratamento é de essencial importância, uma vez que o
tempo decorrido desde o início dos sintomas até a intervenção impacta diretamente o
prognóstico do paciente (THYGESEN et al., 2018; MITSIS; GRAGNANO, 2021)

7.5.TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Antiagregantes Plaquetários:
A aspirina é administrada imediatamente após o diagnóstico de IAM. Além disso, inibidores do
receptor P2Y12, como o clopidogrel ou o ticagrelor, são prescritos para reduzir o risco de
trombose plaquetária (THYGESEN et al., 2018; ABDULLA DAMLUJI et al., 2021).

Anticoagulantes:
A heparina é frequentemente administrada para prevenir a formação de novos trombos. A dose
e a duração variam conforme a situação clínica (THYGESEN et al., 2018; ABDULLA
DAMLUJI et al., 2021).

Betabloqueadores:
São frequentemente prescritos para reduzir a frequência cardíaca, diminuir a demanda de
oxigênio pelo coração e melhorar o prognóstico (THYGESEN et al., 2018; ABDULLA
DAMLUJI et al., 2021).

Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) e Bloqueadores do Receptor de


Angiotensina (BRA):
Estes medicamentos são indicados para pacientes com disfunção ventricular esquerda,
insuficiência cardíaca ou outras condições que justifiquem seu uso (THYGESEN et al.,
2018; ABDULLA DAMLUJI et al., 2021).

Estatinas: Reduzem o colesterol e têm um efeito protetor sobre as artérias coronárias. Ex:
sinvastatinas, rosuvastatinas etc.

7.6.TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO

Medidas de monitoramento:
Eletrocardiograma (ECG) Contínuo: É realizado para monitorar as alterações do ECG,
incluindo arritmias, isquemia contínua ou evolução do infarto (ABDULLA DAMLUJI et al.,
2021; SUCATO et al., 2021).

Reabilitação cardíaca:
Após o evento agudo, a reabilitação cardíaca desempenha um papel crucial na recuperação
do paciente, incluindo a prescrição de exercícios supervisionados, aconselhamento dietético e
apoio psicológico.

Prevenção Secundária:
Após o IAM, a prevenção de eventos futuros é essencial. Isso inclui a administração contínua
de antiagregantes plaquetários, estatinas e medidas para controlar fatores de risco, como
hipertensão, diabetes e tabagismo (ABDULLA DAMLUJI et al., 2021)
8. PROCESSO DE ENFERMAGEM

8.1 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NANDA 2023-2025 E INTERVENÇÕES DE


ENFERMAGEM

Diagnostico de Característica Definidora Fator Relacionado Intervenções de


Enfermagem Enfermagem
Deficit no Mobilidade física Dor, miastenia Banho de aspersão
autocuidado prejudicada em cadeira de banho
para banho e
higiene
Risco de IAM com sst Absorção e Melhora da educação
pressão distribuição rápida de em saúde
arterial instável agente antiarrítmico Educação: Indivíduo
Melhora da
Absorção e disposição para
distribuição rápida de aprender
agente diurético Ensino:
Absorção e Atividade/Exercícios
prescritos
distribuição rápida de
Terapia Ocupacional
agentes Cuidados Cardíacos:
vasodilatadores Reabilitação
Promoção do
Exercício fisico na
reabilitação

Risco de Mobilidade física Circulação Fazer avaliação


perfusão prejudicada prejudicada, deficit completa da
tissular de conhecimento, circulação
prejudicada irritantes químicos, periférica(p. ex,
excesso de líquidos e verificar pulsos,
fatores nutricionais edema, enchimento
capilar, cor e
temperatura de
extremidade).
Monitorar as
extremidades
quanto às áreas
de calor,
vermelhidão, dor
ou edema.
Padrão Reservas de energia Hiperventilação Realizar ausculta
respiratório diminuídas pulmonar,
ineficaz Fadiga musculatura identificando ruídos
Circulação prejudicada respiratória adventícios, avaliar o
padrão respiratório.
Fadiga Remover secreções,
elevar a cabeceira.
Dor Troca de gases
prejudicada Utilizar
sedativos
criteriosamente para
evitar seus efeitos de
depressão da função
respiratória.
Risco de Pós operatório recente de Alteração no pH das Avaliar locais dos
infecção cirurgia complicativa secreções dispositivos
invasivos;
Uso de dispositivos Diminuição da ação Monitorar sinais
hospitalares ciliar vitais; Supervisionar
Doença crônica a pele, evitando
Hemoglobina umidade;
diminuída Verificar o local da
incisão cirúrgica após
Imunossupressão
cada curativo; Utilizar
Leucopenia técnicas assépticas.
Procedimento
invasivo

Risco de Suscetibilidade aumentada História de quedas, Manter grades no


queda para quedas que podem idade ≥ 65 anos, leito
causar dano físico. alteração cognitiva,
deficiência visual, Orientar
mobilidade paciente/família
prejudicada quanto aos riscos e
prevenção de
quedas,

Manter campainha
ao alcance do
paciente e manter
pertences próximos
ao paciente

Mapeados nas
intervenções

Controle do Ambiente
(AUTORIA PRÓPRIA)
8.2 RESULTADOS ESPERADOS

De acordo com os diagnósticos estudados e suas respectivas intervenções de enfermagem,


espera-se que a paciente mantenha o aumento da disposição para o autocuidado, que a
mesma ficará isenta de complicações evitáveis da progressão da doença e suas sequelas;
saberá encaminhar solicitação de ajuda sempre que necessário; participará das atividades
desejadas de acordo com sua capacidade; verbalizará que compreende a situação/fatores de
risco para o seu caso; demonstrará técnicas e comportamentos que possibilitem a retomada
das suas atividades; procurará a unidade não só quando for necessário e sim dando
continuidade ao acompanhamento médico e de enfermagem para evitar agravamentos da
doença.

9. Prognóstico

A taxa de mortalidade dos pacientes que sobrevivem à hospitalização inicial é de 8 a 10% no


primeiro ano após infarto do miocárdio. A maioria das fatalidades ocorre nos 3 ou 4 primeiros
meses. Arritmia ventricular persistente, insuficiência cardíaca, baixa função ventricular e
isquemia recorrente indicam risco elevado. Muitas autoridades recomendam ECG de esforço
antes da alta hospitalar ou dentro de 6 semanas. O bom desempenho no esforço sem
alterações do ECG associa-se a prognóstico favorável, não exigindo, normalmente, avaliação
ulterior. O baixo desempenho no esforço acompanha-se de prognóstico desfavorável.

O desempenho cardíaco após a recuperação depende amplamente da proporção de


miocárdio operante que sobrevive ao episódio agudo. Lesão aguda contribui para cicatrizes de
infartos prévios. Quando > 50% da massa do VE é lesionada, a sobrevida prolongada é
incomum
10.Conclusão

Com base nesse estudo, foi possível traçar um perfil de cuidados necessário para que os
profissionais de enfermagem possam exercer uma melhor assistência ao paciente,
demostrando a importância da realização dos diagnósticos e cuidados de enfermagem que
podem ser implantados na rotina das equipes de enfermagem. Foi possível conhecer as
principais características do IAM, bem como os sintomas, diagnósticos e tratamentos
disponíveis, com ênfase nas responsabilidades do enfermeiro nesse contexto.

Verifica-se que é essencial a existência de uma equipe de profissionais treinados, qualificados


e preparados com alto nível de eficiência e conhecimento técnico para o devido atendimento
aos pacientes que relatam determinados sintomas que indicam a ocorrência do IAM. Pelo fato
de ser, em geral, o primeiro profissional da área da saúde a ter contato com esse paciente, o
enfermeiro responsável deve ter o devido conhecimento sobre a avaliação de sintomas e
alterações no eletrocardiograma, reconhecendo um paciente com IAM o mais breve possível,
com a finalidade de agilizar o atendimento, encaminhando as informações para a equipe
médica, acionando-os imediatamente para a prestação dos primeiros cuidados dos
especialistas. O foco na agilidade desse atendimento é essencial, sabendo-se que diante do
IAM, o tempo é um dos maiores desafios, no sentido de reduzir a taxa de mortalidade. Assim,
além da eficiência no atendimento e diagnóstico, a agilidade para reconhecer o IAM também
torna-se fundamental para a sobrevivência do paciente, além de oferecer melhor eficácia no
tratamento
11. Bibliografia

ABDULLA DAMLUJI et al. Mechanical Complications of Acute Myocardial Infarction: A


Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation, v. 144, n. 2, 13 jul.
2021. Acesso em 01 dezembro de 2023 as 08hs

AYDIN, S. et al. Biomarkers in acute myocardial infarction: current perspectives. Vascular


Health and Risk Management, v. Volume 15, p. 1–10, 1 jan. 2019. Acesso em 01 dezembro de
2023 as 08hs

CESÁRIO JMS; FLAUZINO VHP; MEJIA JVC; Metodologia científica: Principais tipos de
pesquisas e suas caraterísticas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do
Conhecimento. Ano 05, Ed. 11, Vol. 05, pp. 23-33. novembro de 2020. Acesso em 04
dezembro de 2023 as 17:43hs

CORRÊA VALS, FLAUZINO VHP, CESÁRIO JMS. Manejo da enfermagem perante as


intercorrências no pós operatório de angioplastia coronariana transluminal percutânea.
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 02, Vol. 09, pp.
05-22. Fevereiro de 2021.Acesso em 04 dezembro de 2023 as 17:43hs
COUTO MRSC et al. El shock cardiogénico y sus implicaciones en el postoperatorio de la
cirugía cardíaca. Rev. Tesela 2020, 1º semestre, 27: e13203.Acesso em 04 dezembro de
2023 as 17:43hs
DIAS PAP, OLIVEIRA WA. Avaliação do protocolo de dor torácica no hospital do coração
do Brasil. Rev. Cient. Sena Aires. 2016 Jul-Dez; 5(2): 136-49. Acesso em 04 dezembro de
2023 as 17:43hs
JÚNIOR AMF, GALVÃO MM, SOUZA JP. Percepções da dor: diagnóstico de enfermagem
em pacientes infartados. Revista Eletrônica Acervo Saúde, Electronic Journal Collection
Health. Vol.Sup.21, e547. 03/2019. Acesso em 04 dezembro de 2023 as 17:43hs

KONIJNENBERG, L. S. F. et al. Pathophysiology and diagnosis of coronary microvascular


dysfunction in ST-elevation myocardial infarction.Cardiovascular Research, v. 116, n. 4, p.
787–805, 9 nov. 2019.Acesso em 01 dezembro de 2023 as 08hs

MITSIS, A.; GRAGNANO, F. Myocardial Infarction with and without ST-segment Elevation: a
Contemporary Reappraisal of Similarities and Differences. Current Cardiology Reviews, v. 17,
n. 4, 1 jul. 2021. Acesso em 01 dezembro de 2023 as 08hs
MARTINI ICA, SIA AA. Assistência de enfermagem ao paciente com infarto agudo do
miocárdio. Revista Miríade Científica. V. 4 n. 1 (2019). Acesso em 04 dezembro de 2023 as
17:43hs

LIMA MLSF, FLAUZINO VHP. CESÁRIO JMS. Os procedimentos de enfermagem


realizados a pacientes submetidos ao estudo eletrofisiológico desde a admissão até a alta
hospitalar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 02, Vol.
08, pp. 145-166. Fevereiro de 2021. Acesso em 04 dezembro de 2023 as 17:43hs

OUCHIA JD, et al. Tempo de Chegada do Paciente Infartado na Unidade de Terapia


Intensiva: a Importância do Rápido Atendimento. Ensaios Cienc., Cienc. Biol. Agrar. Saúde,
v.21, n.2, p. 92-97, 2017. Acesso em 04 dezembro de 2023 as 17:43hs

PASSINHO RS, et al. Sinais, sintomas e complicações do infarto agudo do miocárdio. Rev
enferm UFPE on line, Recife, 12(1):247-64, jan., 2018. Acesso em 04 dezembro de 2023
as 17:43hs

RIBEIRO LCA. Importância do cuidado farmacêutico na prevenção e tratamento de


doenças cardiovasculares. Revista Eletrônica Acervo Saúde, Electronic Journal Collection
Health Vol. Sup.n.57 e4058. 08/2020.Acesso em 04 dezembro de 2023 as 17:43hs

SANTOS ASS, CESÁRIO JMS. Atuação da enfermagem ao paciente com infarto agudo
do miocárdio (IAM). Recien. 2019; 9(27):62-72.Acesso em 04 dezembro de 2023 as
17:43hs

SANTOS RJ, et al. Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente acometido


por infarto agudo do miocárdio: estudo de caso. Revista Saúde em Foco – Edição nº 10 –
Ano: 2018. Acesso em 04 dezembro de 2023 as 17:43hs

SANTOS VV, BARBOSA VCS, AMORIM CF. Assistência de enfermagem a paciente


portador de infarto agudo do miocárdio. International Nursing Congress. May-09-12-2017.
Acesso em 04 dezembro de 2023 as 17:43hs

SILVA JR, PASSOS MAN. Assistência de enfermagem à pacientes vítimas de infarto


agudo do miocárdio: uma revisão integrativa. Revista JRG de Estudos Acadêmicos -Ano III
(2020), volume III, n.7 (jul./dez.) Acesso em 04 dezembro de 2023 as 17:43hs
ANEXOS

Eletrocardiograma como exemplo evidenciando um IAM SST

Você também pode gostar