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CENTRO
UNIVERSITÁRIO
UNIFTC VITÓRIA DA
CONQUISTA
COLEGIADO DE ESTUDO DE CASO CLÍNICO
ENFERMAGEM
CENTRO
UNIVERSITÁRIO
UNIFTC VITÓRIA DA
CONQUISTA
COLEGIADO DE
ENFERMAGEM
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VITÓRIA DA CONQUISTA - BA
2023
Sumário
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 4
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3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 4
3.1 Escala de atividades do estagiário 4
3.2 Atividades assistenciais 4
3.3 Atividades gerenciais 5
3.4 Atividades educação permanente em saúde 5
4 CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO ESTAGIÁRIO 5
5 CONTRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO PARA O SERVIÇO 5
6 RESULTADOS OBTIDOS E SUGESTÕES 5
7 CONSIDERAÇÕES PARCIAIS 5
REFERÊNCIAS 6
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1. IDENTIFICAÇÃO
Nome: A.O.S.S
Idade: 32 anos
Sexo: feminino
Naturalidade: Itororó- Bahia
Diagnóstico clínico: Choque hemorrágico grau II
2. Histórico do paciente
Paciente Admitida na UTI adulto no dia 13/06/2023, nega alergias e comorbidades,
com relato de trombofilia (sic). Submetida à histerectomia total com salpingectomia
bilateral por videolaparoscopia no dia 30/05/2023, devido a miamatose uterina, teve
alta em 24h pós cirurgia, se recuperava em casa, quando começou apresentar
sangramento volumoso por via vaginal no dia 12/05/2023. Inicialmente foi atendida
em uma unidade de saúde em Itororó, fez uso de cristalóide e infusão de 08
ampolas de Transamin, sendo encaminhada para o P.A do SAMUR. Foi atendida
com evidências de choque hemorrágico grau II, apresentava rápida deteriorização
clínica, sendo invadida e fazendo hemoconcentrados, plasma e aminas vasoativas.
Avaliada pela cirurgia, não apresentava hemorragia ativa, com grande coágulo em
fralda e ausência de sangramento ao toque vaginal, mas com evidência de
laceração da trancha vaginal, sendo realizado tamponanamento e mantida em
observação. Foi encaminhada para reabordagem cirúrgica. O cirurgião descreve
ausência de sangramento ativo, confirma laceração da trancha vaginal, sendo
realizado inventário da cavidade e colporrafia.
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Durante a cirugia, anestesista relata dificuldades ventilatórias, com grande
quantidade de secreção em vias aéreas e trocas ruins na gasometria de controle,
PCR em AESP, revetida após 01 ciclo RCP.
Admitida grave, sob narcose anestésica residual, hemodinamicamento instável, em
uso de altas doses de noradrenalina e vasopressina, taquicárdica, em VM com
trocas precárias, afebril e com diurese concentrada em sonda vesical.
3. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Paciente A.O.S.S cursando o 4° dia na UTI, em PO (13/06) de Laparotomia
exploratória, choque hipovolêmico grave, leucocitose severa- Laceração da trancha
vaginal; colporrafia. Evolui lúcida, calma, respondendo as solicitações verbais com
clareza/ glasgow 15. Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Segue sob monitorização
multiparamétrica não invasiva: hemodinamicamente estável, normotensa (PAM: 75-
107 mmHg); taquicárdica (FC: 98-116 bpm); afebril (T°Max: 37°c); normoglicêmica
(HGT: 93 mg/dl). Em VE/AA, saturando satisfatoriamente (SPO2: 95-100%);
taquipneica (FR: 19-32 ipm). Dieta oral com boa aceitação. Em uso de CVC/FD
hidrolisado. EXAME FÍSICO: Normocefálica; escleróticas anictéricas, conjuntivas
hipocrômicas; tórax simétrico, ausculta pulmonar sem RA; abdômen plano, flácido,
dolor a palpação em abdômen inferior, presença de ferida cirúrgica em região supra
púbica, sem curativo com pontos íntegros, ruídos hidroaéreos presentes. MMSSII
simétricos, sem edemas. Pele íntegra, hipocorada, turgor e e elasticidade mantidos.
Diurese espontânea com DU 0,86 ml/kh/24h, dejeções ausentes há 04 dias.
Gerenciamento de riscos/ escalas: Segurança (uso de pulseiras completas); Queda
(médio/ morse 35/ grades elevadas e travadas, cama baixa, rodas travadas); Flebite
(+/ 0); Broncoaspiração (+/ baixo/ cabeceira elevada a 45°); LPP (elevado/ Braden
16/ Fugulin: 34); Padrão nutricional (adequado); TVP (+/ heparina, dose profilática;
Dispositivo (AVC- bem fixado). Escala visual de dor (0). Segue aos cuidados de
enfermagem
4. ESTUDO DA PATOLOGIA
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O choque hipovolêmico é uma situação de emergência decorrente da perda de
grande quantidade de líquidos e sangue. Essa situação faz com que o coração deixe
de bombear sangue para o corpo, levando a problemas em vários órgãos e
colocando a vida do paciente em risco.
GRAUS DO CHOQUE
TRATAMENTO
O tratamento do choque hipovolêmico é feito por transfusão sanguínea e
administração de soro na veia, para repor o sangue e os líquidos perdidos e prevenir
complicações graves. Além disso, é importante tratar a causa do choque
hipovolêmico, para que o paciente pare de perder líquidos ou sangue.
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acometida, existem 4 tipos diferentes de miomas: subserosos, intramurais,
submucosos e pendulados. Seu tamanho pode variar bastante e alguns provocam
aumento grande do abdômen.
SINTOMAS
Alguns miomas são assintomáticos. Quando os sintomas aparecem, os mais
importantes são:
Aumento abundante do fluxo menstrual ou menstruação por mais tempo;
Aumento do volume do abdômen;
Prisão de ventre;
Dor;
Anemia devido à maior perda de sangue;
Infertilidade;
Abortamentos;
Parto prematuro;
Hemorragia pós-parto;
Compressão sobre a bexiga e intestino, provocando vontade urgente e
frequente de urinar e desconforto gastrointestinal.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico pode ser feito levantando o histórico da paciente e pelo toque vaginal.
Exames de imagem, como ultrassom e ressonância magnética, também são
importantes para o diagnóstico. Os casos de mioma que não apresentam sintomas
importantes não exigem tratamento imediato.
Para a mulher que se aproxima da menopausa e tem indicação de diminuir ou retirar
o mioma, o tratamento medicamentoso para bloquear a produção de estrógeno é o
mais indicado. A miomectomia (retirada do mioma) por via vaginal ou laparoscopia
são indicadas somente quando o mioma provoca sintomas importantes, como dor e
sangramentos persistentes.
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Bromazepam 3mg Cp Oral- É um ansiolítico, analgésico e hipnótico. Age
intensificando a neurotransmissão mediada pelo GABA.
Dipirona Sod. 500mg/ml (2ml) inj. IV. 6/6h- Possui ação analgésica e
antitérmica.
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Magnésio - Analisar as concentrações de Magnésio no sangue em geral como parte
da avaliação da severidade de problemas renais, diabetes não controlada e podem
ajudar no diagnóstico de distúrbios gastrointestinais ou como parte de uma avaliação
de má-absorção ou desnutrição
Cálcio ionizado - É feito para triagem, diagnóstico e monitoramento de várias
condições relacionadas aos ossos, coração, nervos, rins e dentes. Os níveis de
cálcio não informam diretamente quanto cálcio há nos ossos, mas quanto cálcio está
circulando no sangue.
Cloro (CL) - Usada para avaliação de distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido
básico.
TP (Tempo de protrombina) – Tempo de coagulação;
7. DISPOSITIVOS
CVC FD HD para uso de medicações intermitentes.
Cateter venoso central (CVC) é um dispositivo de acesso venoso usado para
monitorar a pressão venosa central (pressão na veia cava superior, a veia de grande
porte que devolve sangue ao coração a partir da parte superior do corpo).
Hidrolisar é turbilhonamento da via exercendo pressão positiva.
8. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Auxilar na alimentação;
Avaliar a dor, observando localização, intensidade e local;
Identificar características ambientais capazes de aumentar o potencial de quedas
eliminando-as, deixar objetos pessoais ao alcance do paciente;
Lavar as mãos antes e após cada atividade de cuidado;
Manter cama baixa, rodas travadas e grades elevadas;
Manter técnica asséptica no curativo ao fazer os cuidados;
Manter técnica asséptica quando trocar curativos;
Reforçar o curativo, se necessário;
Monitorar para sinais e sintomas associados com flebite pela infusão e infecção
local;
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Utilizar técnica asséptica nos procedimentos de curativos;
Assegurar ao paciente cuidados precisos de analgesia;
Observar e comunicar a presença de alterações cutâneas;
substituir esse? Trocar equipos, conexões e extensores de acordo co
por esse? Trocar a solução EV e equipos a cada 24 a 72 horas, com base nos
protocolos;
DIAGNÓTISCO
Risco de aspiração;
Risco de sangramento;
Risco de queda;
Dor aguda;
Risco de infecção;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
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