Você está na página 1de 2

ATIVIDADE SOMATIVA

MARIANA BAIÃO DOS SANTOS


ENSINO DE HISTORIA PARTINDO DE UM OLHAR REFLEXIVO.

A História do Ensino Fundamental da BNCC – Anos Iniciais é construída, sobretudo com o


tema em mente. Esse processo começa quando a criança toma consciência da existência do "Eu"
e do "Outro". A prática da separação de sujeitos é uma abordagem intelectual, uma forma de tornar
os indivíduos conscientes de si mesmos, desenvolvendo a capacidade de gerir autonomamente a
própria vontade como parte de famílias, comunidades e grupos sociais. O processo de formação
deste sujeito é longo e complicado. Os indivíduos desenvolvem suas percepções de si mesmos e
dos outros por meio de experiências cotidianas, determinando seu lugar no lar, na escola e nos
espaços em que vivem. A aprendizagem ao longo dos anos primários torna-se mais complexa à
medida que o sujeito reconhece que existe um “outro” e que cada um entende o mundo de uma
forma específica. Vale destacar que analisar o avanço da disciplina na cidade-estado do ponto de
vista político e ético é um pressuposto para o objeto de conhecimento, em fase primária-inicial. No
entanto, em resposta aos desafios contemporâneos marcados por grandes movimentos
populacionais e globalização, o projeto de ensino considera uma nova dimensão. Nessa
perspectiva, emerge um sujeito coletivo mais arraigado, seja por contingência histórica (migração)
ou por viver em uma época que busca múltiplas referências indenitárias.

No 3º e no 4º ano contemplam-se a noção de lugar em que se vive e as dinâmicas em torno


da cidade, com ênfase nas diferenciações entre a vida privada e a vida pública, a urbana e a rural.
Nesse momento, também são analisados processos mais longínquos na escala temporal, como a
circulação dos primeiros grupos humanos. Essa análise se amplia no 5º ano, cuja ênfase está em
pensar a diversidade dos povos e culturas e suas formas de organização. A noção de cidadania,
com direitos e deveres, e o reconhecimento da diversidade das sociedades pressupõem uma
educação que estimule o convívio e o respeito entre os povos.

Ao tratar este assunto, é importante distinguir diversidade cultural, a que o tema se refere.
As culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo das suas histórias, na construção de
suas formas de subsistência, na organização da vida social e política, nas suas relações com o
meio e com outros grupos, na produção de conhecimentos. A diferença entre culturas é fruto da
singularidade desses processos em cada grupo social. Por isso, é importante destacar que o
mediador deve abordar estes assuntos considerando as diversas realidades da sala de aula, tendo
como base os fundamentos teóricos que direcionem suas aulas, ressaltando a importância dos
alunos entenderem suas e outras realidades existentes na vida humana, partindo de um olhar
reflexivo.

Muitas vezes o ensino de História é levado à mecanização e memorização de fatos


históricos sem que haja uma fundamentação do tempo e espaço. Através das diversas formas
e metodologias, o Ensino de História deve, pois, tornar os alunos pessoas capazes de discernir de
forma consciente o conhecimento, o educador portanto pode oferecer o estudo da disciplina
através das metodologias de projetos, metodologias ativas.

De forma geral o ensino da história nos anos iniciais do ensino fundamental, desempenha


um papel de fundamentos na vida acadêmica, pois deseja que o estudante entenda o processo de
busca pelo conhecimento histórico crítico, como também aparentar a ele, o descobrimento de si
próprio como um ser pensante e atuante no espaço/ tempo que está.

Você também pode gostar