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Janayna Anselmo

Anhanguera / Sorriso

Curso de Direito
1º Semestre

Janayna Claudya de Oliveira Anselmo

CÓDIGO CIVIL
(Art. 1º ao 39)
Abordagem e interpretação

Janayna Anselmo
Sorriso-MT
(21) 9 9501-3894
Janayna Anselmo

• Art.1º do Código Civil

Fichamento: Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.


Interpretação da doutrina: Pessoa é todo ente singular ou coletivo com aptidão
para adquirir direitos e deveres. O direito reconhece personalidade a todos os seres
humanos (pessoas físicas), atribuindo-lhes plenamente a capacidade de adquirir
direitos e deveres, sem qualquer distinção.
Abordagem da aluna: Somos capazes de exercer os atos da vida civil, logo
somos responsáveis pelos nossos atos e deveres, se cometermos uma atitude que
vai contra lei seremos punidos pela mesma.

• Art.2º do Código Civil

Fichamento: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida;


mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Interpretação da doutrina: A pessoa jurídica é a unidade de pessoas naturais ou
de patrimônios, que visa à consecução de certos fins, reconhecida pela ordem
jurídica como sujeito de direitos e obrigações. Conquanto comece do nascimento
com vida a personalidade civil do homem, a lei põe a salvo, desde a concepção,
os direitos do nascituro.
Abordagem da aluna: No caso de um processo, é um reconhecimento do direito
dos pais de receberem a indenização por danos pessoais, prevista na legislação
regulamentadora do seguro DPVAT, em face da morte do feto. Proteção conferida
pelo sistema jurídico à vida intrauterina, desde a concepção, com fundamento no
princípio da dignidade da pessoa humana, a partir da interpretação

• Art.3º do Código Civil

Fichamento: As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e


penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja
cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão
colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
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Interpretação da doutrina: De acordo com o art. 3º da Lei de Introdução ao


Código Civil, ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Sendo assim, a ignorantia legis neminem excusat tem por finalidade garantir a
eficácia da lei, que estaria comprometida se se admitisse a alegação de ignorância
de lei vigente.
Abordagem da aluna: A característica principal de uma lei é a sua
obrigatoriedade, e, uma vez em vigor, torna-se obrigatória a todos. E ninguém
pode dizer que não a conhece.

• Art.4º do Código Civil

Fichamento: Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua
personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade
do meio ambiente.
Interpretação da doutrina: São regras de conduta que norteiam o juiz da
interpretação da norma, do ato ou do negócio jurídico. Os princípios gerais do
direito não encontram positivados no sistema normativo. São regras estáticas que
carecem de concreção. Tem como função principal auxiliar o juiz no
preenchimento de lacunas.
Abordagem da aluna: Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo
com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

• Art.5º do Código Civil

Fichamento: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa


fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por
sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos
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tenha economia própria.


Interpretação da doutrina: A menoridade cessa no primeiro instante do dia em
que o agente completa 18 anos, ou seja, se o crime for praticado na data do 18º
aniversário, o agente já será considerado imputável e responderá pelo crime. A
idade do autor do fato deve ser considerada ao 'tempo do crime'.
Abordagem da aluna: Aos dezoito anos completos acaba a menoridade,
ficando habilitado o indivíduo para todos os atos da vida civil.

• Art.6º do Código Civil

Fichamento: A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se


esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão
definitiva. Interpretação da doutrina: O fim da pessoa natural está previsto
no Código Civil, no seu artigo 6º, que dispõe que a existência da pessoa natural
termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a
lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Ressalte-se que, por mais que ocorra a morte, alguns direitos do falecido
permanecem, como os direitos da personalidade, em que se pode pleitear
indenização no caso de violação, conforme os artigos 12, parágrafo
único e 20, parágrafo único, ambos do Código Civil:
Abordagem da aluna: O fim da pessoa natural está previsto no Código Civil, que
dispõe que a existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta,
quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão
definitiva.

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• Art.7º do Código Civil

Fichamento: Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:


I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado
até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá
ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença
fixar a data provável do falecimento.
Interpretação do autor: Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação
de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado
até dois anos após o término da guerra.
Abordagem da aluna: A declaração da morte presumida, nesses casos, somente
poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a
sentença fixar a data provável do falecimento. Se dois ou mais indivíduos
falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes
precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Serão registrados
em registro público a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

• Art.8º do Código Civil

Fichamento: Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se


podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-
ão simultaneamente mortos.
Interpretação da doutrina: Extrairmos então desse dispositivo que a
comoriência ocorre quando dois ou mais indivíduos falecem na mesma ocasião,
não sendo possível identificar quem faleceu primeiro, presumindo-se assim, a
morte simultânea. Com a morte da pessoa humana ocorre outro fenômeno
jurídico, a abertura da sucessão. Portanto, com a morte, inicia-se a transmissão
da herança do ‘de cujus’, que é composto por seu acervo patrimonial ativo e

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passivo, aos herdeiros legítimos e testamentários. Em caso de sucessão legítima,


essa transmissão deve observar a ordem da vocação hereditária disposta no
art. 1829 do Civil. Vale ressaltar ainda, para que haja transmissão da herança, é
necessário que no momento da morte do autor da herança os seus herdeiros
estejam vivos. Tendo em vista que somente pessoas vivas podem titularizar
direitos, não sendo possível se transmitir a herança a mortos, nem tão pouco,
falar-se de transmissão de herança entre vivos.
Sendo assim, havendo comoriência, ou seja, morte simultânea entre
vocacionados à herança, não há transmissão da herança. Não cabe então direito
sucessório entre comorientes, pois ao ser declarada a morte simultânea não há
como identificar quem faleceu primeiro e não sendo possível também a
transferência da herança a mortos, como visto anteriormente.
Abordagem da aluna: Não havendo a possibilidade de saber quem é herdeiro
de quem, a lei presume que as mortes foram concomitantes. Desaparece o
vínculo sucessório entre ambos. Com isso, um não herda do outro e os bens de
cada um passam aos seus respectivos herdeiros."

• Art.9º do Código Civil

Fichamento: Serão registrados em registro público:


I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
Interpretação da doutrina: Há oito situações que serão registradas no
registro civil de pessoas naturais, sendo elas:

• os nascimentos;
• os casamentos;
• os óbitos;
• as emancipações;
• as interdições;
• as sentenças declaratórias de ausência;
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• as opções de nacionalidade;
• as sentenças que deferirem a legitimação adotiva.

Abordagem da aluna: Temos direitos aos registros.

• Art.10 do Código Civil

Fichamento: Far-se-á averbação em registro público:


I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o
divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a
filiação;
III - (Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009)
Interpretação da doutrina: Averbação é o ato de constar à margem de um
assento (registro) um fato ou referência que o altere ou o cancele. No plano
do Registro Público, é utilizado com frequência por profissionais que
trabalham como registradores e notários. Esses profissionais que prestam um
serviço privado através de delegação do poder público, irão averbar
sentenças judiciais nos livros de registro que ficam guardados sob os
cuidados dos titulares em seus cartórios.
A fim de que se entenda o significado de averbação, faz-se necessário
diferenciá-lo de registro, que é o principal ato ocorrido no cartório, pois
neste, serão registrados nascimentos, casamentos, óbitos, emancipações,
interdições, ausência, morte presumida, opção de nacionalidade (art. 9, Lei
nº 10.406. Código Civil). Nota-se que tais atos acontecerão no Registro Civil
de Pessoas Naturais.
Observada a ressalva e retomando o significado de averbação, com
convicção podemos dizer que é um ato secundário o qual modifica o teor
do Registro, sendo feito por determinação judicial. Ademais, este
procedimento dará publicidade, eficácia e segurança aos atos jurídicos.
- É o ato acessório que modifica o teor constante do registro, feito por
determinação judicial, com a finalidade de dar publicidade, segurança e
eficácia aos atos jurídicos. Podemos citar como exemplos a averbação de
imóvel, de divórcio, de tempo de contribuição etc.
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Abordagem da aluna: Em um caso da certidão de casamento registrada


no cartório, está por sua vez tem seu assento redigido na parte central do
livro. Após a separação judicial, a decisão será escrita, ou seja, averbada na
terceira e última coluna do livro de registros.
No seguro de Transportes a averbação é a declaração das coisas postas em
risco, com todos os esclarecimentos relativos ao embarque e viagem e
especificação da marca, quantidade, espécie e valor das mercadorias em
risco.

• Art.11 do Código Civil

Fichamento: Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da


personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu
exercício sofrer limitação voluntária
Interpretação da doutrina: Com exceção dos casos previstos em lei, os
direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo
o seu exercício sofrer limitação voluntária. Pode-se exigir que cesse a ameaça,
ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo
de outras sanções previstas em lei.
Abordagem da aluna: Os direitos de personalidade são intransmissíveis, ou
seja, não são transmitidos a terceiros nem a herdeiros. Por serem pessoais (ou
personalíssimos), os direitos da personalidade nascem e morrem com seu
titular.

• Art.12 do Código Civil

Fichamento: Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da


personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções
previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a
medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em
linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Interpretação da doutrina: Fundamentos jurídicos do direito da
personalidade. Os direitos da personalidade são subjetivos, ou seja, oponíveis

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erga omnes (se aplicam a todos os homens). São aqueles direitos que a pessoa
tem para defender o que é seu, como: a vida, a integridade, a liberdade, a
sociabilidade, a honra, a privacidade, a autoria, a imagem e outros
Abordagem da aluna: Os direitos essenciais à dignidade e integridade e,
independem da capacidade civil da pessoa, protegendo tudo o que lhe é
próprio, honra, vida, liberdade, privacidade, intimidade, entre outros. São
direitos originários, vitalícios, imprescritíveis e absolutos, inerentes à própria
pessoa.

• Art.13 do Código Civil

Fichamento: Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do


próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física,
ou contrariar os bons costumes. Parágrafo único. O ato previsto neste artigo
será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.
Interpretação da doutrina: As pessoas não podem dispor dos direitos da
personalidade. Os direitos da personalidade são extrapatrimoniais (não têm
valor econômico). A indisponibilidade também é relativa, pois o Código Civil
prevê possibilidades de disposição dos direitos da personalidade. Como, por
exemplo, a possibilidade de disposição do próprio corpo – de forma gratuita -
para fins de transplantes ou fins de pesquisa.
Abordagem da aluna: Vender nossos órgãos é crime.

• Art.14 do Código Civil

Fichamento: É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição


gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer
tempo.
Interpretação da doutrina: Questão de fato é a verificação subjetiva nos

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autos do efeito da prova sobre a convicção do juiz para concluir pela


ocorrência dos fatos que constituem a definição do termo de direito invocado.
Abordagem da aluna: Questão material, consistente em verificação de fato,
apreciação de provas, por oposição à questão de direito.

• Art.15 do Código Civil

Fichamento: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de


vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Interpretação da doutrina: A Constituição Federal de 1988 dispõe, em seu
art. 196, que a saúde é um direito de todos e dever do Estado, devendo ser
garantida por políticas públicas que visem à redução do risco de doença, bem
como o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção,
proteção e recuperação de todos os cidadãos. Por seu turno, o Código
Civil traz em seu art. 15 que ninguém pode ser constrangido a submeter-se a
tratamento médico ou intervenção cirúrgica que resulte em risco de vida.
Percebemos, por tanto, que esses artigos garantem autonomia ao paciente.
Existe, ainda, hierarquia entre o médico e o paciente na tomada de decisões
para condução do tratamento, porém, é bem menos acentuada do que existia
antes do surgimento do marco da bioetica.
Abordagem da aluna: A autonomia que o paciente atualmente tem na
escolha de seu tratamento decorre de mudanças históricas respaldadas nos
princípios sociais, que estão no rol dos direitos fundamentais garantidos a
todos os cidadãos.

• Art.16 do Código Civil

Fichamento: Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o


prenome e o sobrenome.
Interpretação da doutrina: Vale ressaltar que Maria Berenice Dias dispõe
que todos têm direito ao nome, bem como à identificação de sua origem
familiar e eles sobrevivem mesmo após a morte, de tal maneira que:
-Todos têm direito!
Abordagem da aluna: Temos direito a nome e sobrenome!
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• Art.17 do Código Civil

Fichamento: O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em


publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda
quando não haja intenção difamatória.
Interpretação da doutrina: O nome da pessoa não pode ser empregado por
outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo
público, ainda quando não haja intenção difamatória. Sem autorização, não se
pode usar o nome alheio em propaganda comercial. O pseudônimo adotado
para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
Abordagem da aluna: Ninguém pode usar seu nome para te difamar.

• Art.18 do Código Civil

Fichamento: Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em


propaganda comercial.
Interpretação da doutrina: Como se sabe, o Código Civil aplica à pessoa
jurídica a proteção dos direitos da personalidade, naquilo que for compatível
(art. 52).
Sendo assim, é correto afirmar que o nome empresarial é um direito da
personalidade da pessoa jurídica, assim como o nome da pessoa
física. Código Civil
Abordagem da aluna: Isso se aplica a danos morais, não se pode usar o nome
de ninguém de forma indevida.

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• Art.19 do Código Civil

Fichamento: O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção


que se dá ao nome.
Interpretação da doutrina: O pseudônimo já foi conceituado como “o nome,
diverso do nome civil, usado por alguém, licitamente, em certa esfera de ação,
com o fim de, nessa esfera, projetar uma face especial da própria
personalidade”. É possível, entretanto, conceituar o pseudônimo como
uma forma de chamamento, distinta da constante do registro civil, adotada
pelo titular de direitos em substituição ao nome civil (prenome e sobrenome),
como guarida da personalidade e com a finalidade de tutelar outros bens da
personalidade como recato, a exposição ou outros valores consagrados.
Abordagem da aluna: Pseudônimos são nomes adotados por autores para
assinar obras sem utilizar seus nomes civis. São utilizados, normalmente, para
preservar a identidade do escritor, seja por charme ou necessidade. Além
disso, esse recurso não é exclusividade do mercado editorial, um paciente por
exemplo pode usar um pseudonimo para não ser identificado em um exame.

• Art.20 do Código Civil

Fichamento: Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da


justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a
transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da
imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem
prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a
respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN
4815)Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes
legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os
descendentes.
Interpretação da doutrina: Em seu artigo 20, o mencionado diploma, dentre
outras disposições, veda a exposição ou utilização da imagem de alguém sem
permissão, caso o uso indevido atinja sua honra, boa-fama, respeito ou se
destine a fins comerciais.
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Abordagem da aluna: Como já mencionado, o direito de imagem não é


absoluto. Entretanto, tal direito serve como limitação a abusos da imprensa,
de modo geral. Isto porque, a liberdade da imprensa.

• Art.21 do Código Civil

Fichamento: A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a


requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir
ou fazer cessar ato contrário a esta norma. (Vide ADIN 4815)
Interpretação da doutrina: Já há algum tempo, a doutrina vem conceituando
o direito à intimidade como aquele que busca defender as pessoas dos olhares
alheios e da interferência na sua esfera íntima, por meio de espionagem e
divulgação de fatos obtidos ilicitamente. O fundamento de tal garantia estaria
pautado no direito de fazer e de não fazer, é o “direito de ser deixado em paz”,
vale dizer, de não ser importunado. Pela curiosidade ou pela indiscrição
alheia,
Abordagem da aluna: Temos a nossa intimidade e ninguém pode expor sem
a nossa autorização.

• Art.22 do Código Civil

Fichamento: Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver


notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba
administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do
Ministério Público, declarará a ausência, e numerar-lhe-á curador.
Interpretação da doutrina: Neste azo, o Código Civil de 2002 autoriza
ao juiz a declaração de morte presumida quando for extremamente provável a
morte de quem estava em perigo de vida.
Abordagem da aluna: O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado
judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da
ausência, será o seu legítimo curador. Em falta do cônjuge, a curadoria dos
bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não
havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. Entre os descendentes,
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os mais próximos precedem os mais remotos. Na falta das pessoas


mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.

• Art.23 do Código Civil

Fichamento: Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando


o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar
o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.
Interpretação da doutrina: A curadoria dos bens do ausente é a primeira
fase do processo de sucessão de ausentes, em regra tem a duração de um (01)
ano, ou excepcionalmente de três (03) anos na hipótese de o ausente ter
deixado procurador ou representante. Nessa fase a legislação procura
preservar os bens do ausente, evitando sua deterioração, para hipótese de seu
eventual retorno. Para chegar à etapa da Curadoria dos bens do Ausente, é
necessário que os herdeiros ou o Ministério Público, solicitem ao juiz que
seja declarada a ausência, e este por sua vez, mandará que sejam arrecadados
(reunidos-especificados) os bens do ausente, providência que o juiz pode
determinar de ofício. Após a arrecadação dos bens será nomeado um curador,
pessoa responsável para cuidar do patrimônio do ausente.
Abordagem da aluna: Também se declarará a ausência, e se nomeará
curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa
exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.

*Art.24 do Código Civil

Fichamento: O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e


obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o
disposto a respeito dos tutores e curadores.
Interpretação da doutrina: Para chegar à etapa da Curadoria dos bens do
Ausente, é necessário que os herdeiros ou o Ministério Público, solicitem ao
juiz que seja declarada a ausência, e este por sua vez, mandará que sejam
arrecadados (reunidos-especificados) os bens do ausente, providência que o
juiz pode determinar de ofício. Após a arrecadação dos bens será nomeado
um curador, pessoa responsável para cuidar do patrimônio do ausente.

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Abordagem da aluna: É a preservação dos bens do ausente, evitando sua


deterioração, para hipótese de seu eventual retorno.

• Art.25 do Código Civil

Fichamento: O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado


judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da
ausência, será o seu legítimo curador.
o
§ 1 Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais
ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de
exercer o cargo.
o
§ 2 Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
§ 3 o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.
Interpretação da doutrina: O artigo 25 do Código Civil traz um rol
necessário para nomeação do Curador:
1. O cônjuge, desde que não separado judicialmente ou, de fato, por mais de
dois anos;

2. Em sua falta, o pai, a mãe ou os descendentes, nessa ordem, precedendo


os mais próximos aos mais remotos;
3. Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.
Abordagem da aluna: A Sentença Declaratória de Ausência deve ser
registrada no Registro Civil de Pessoas Naturais, do último domicílio do
ausente.

• Art.26 do Código Civil

Fichamento: Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se


ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os
interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a
sucessão.
Interpretação da doutrina: Prolongando-se a ausência o legislador passará
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a se preocupar com o interesse dos sucessores, a situação jurídica do


patrimônio do ausente já não pode mais permanecer apenas sob a
transitoriedade da curadoria, fazendo-se necessária a abertura
da SUCESSÃO PROVISÓRIA. É a segunda fase do processo de sucessão
de ausentes.
Abordagem da aluna: Passado 1 (um) ano da publicação do primeiro edital
sem que se saiba do ausente e não tendo comparecido seu procurador ou
representante, poderão os interessados requerer que se abra provisoriamente
a sucessão.

• Art.27 do Código Civil

Fichamento: Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram


interessados:
I - o cônjuge não separado judicialmente;
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.
Interpretação da doutrina: Sabe-se que a ausência conta com presunção
somente relativa e que é possível que o ausente retorne ou que se encontrem
provas de que ele esteja vivo. Não por outro motivo (com exceção dos
descendentes, ascendentes e cônjuge), demais herdeiros precisam oferecer
garantia equivalente ao quinhão de que tem direito.Nessa fase, pode acontecer
de o ausente retornar ou ser-lhe provada a existência, oportunidade em que
cessarão todas as vantagens conferidas aos sucessores, sendo estes obrigados
a tomar as medidas assecuratórias até a entrega do bem.
Abordagem da aluna: Não só os herdeiros ou sucessores terão direito aos
bens, credores podem entrar com o pedido para quitar suas dividas do morto
em questão.

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• Art.28 do Código Civil

Fichamento: A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só


produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas,
logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver,
e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.
§ 1 o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na
sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo
competente.
§ 2 o Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até
trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão
provisória, proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma
estabelecida nos art.. 1.819 a 1.823.

Interpretação da doutrina: Interpretação da doutrina: No Direito Civil,


encontram-se vários objetos de estudo. Dentre eles, está o Direito das
Sucessões, por exemplo. Assim, neste tema, encontramos uma série de normas
e disciplinas a respeito da morte. No entanto, quando falamos sobre a sucessão
entre pessoas vivas, não estamos falando sobre Direito de Sucessões. Isso
ocorre porque este tema faz parte do Direito de Obrigações. Portanto, apenas
em casos nos quais a transferência ocorre por motivo de morte, o Direito de
Sucessões é empregado. Assim, uma pessoa, ao morrer, perde a titularidade
da posse que detinha. Desse modo, os herdeiros passam a possuir todos os
seus bens, dívidas e obrigações.
Sucessão legítima: A sucessão legítima acontece conforme a lei determina.
Ou seja, o falecido não determinou qual a sua vontade quanto à partilha dos
bens.
Assim, o Código Civil trata como herdeiros legítimos as seguintes pessoas:
Sucessão testamentária: Então, este caso ocorre quando há um testamento
em curso. Dessa forma, a partilha de bens ocorre com base na declaração de
última vontade do falecido.
No entanto, havendo herdeiros necessários, o autor poderá comprometer
apenas o equivalente à metade do patrimônio no testamento.
Isso ocorre porque os herdeiros necessários, por lei, possuem direito à 50% do
patrimônio. Ou seja, eles não podem ser excluídos da sucessão.
Provisória: Por sua vez, a sucessão provisória ocorre quando a pessoa
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desapareceu há pelo menos três anos (ou seja, não há notícias a respeito dela).
Assim, neste caso, a sucessão poderá ser solicitada pelos herdeiros.
Portanto, a sucessão provisória dos bens do ausente será aberta.
Singular: Então, quando a partilha é de um único bem, acontece a sucessão
singular. Isso ocorre quando o falecido deixa declarado que um dos seus filhos
ficará com o carro ou com determinada casa, por exemplo. No entanto,
lembramos que, neste caso, há testamento.
Universal Por fim, a sucessão universal acontece quando o herdeiro recebe
toda a herança. Ou seja, o herdeiro recebe a herança completa sem que haja
outra partilha.
Abordagem da aluna: Esse assunto é muito extenso, Herança é o conjunto
de obrigações que você receberá por conta da morte de uma pessoa. Sucessão
não é o mesmo que herança. A sucessão você substitui o outro em suas
obrigações por consequência da morte.

• Art.29 do Código Civil

Fichamento: Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará


a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis
ou em títulos garantidos pela União
.Interpretação da doutrina: O procedimento dos bens do ausente deverá ser
feita mediante avaliação e venda em hastes públicas dos bens moveis a serem
alineados, de acordo com o procedimento estabelecido pelos art. 1.113 a 1119
do código do processo civil. Uma vez vendido os bens do ausente, o produto
desta venda deverá ser empregado na compra de imóveis previamente
avaliados por um perito de confiança do juiz ou em títulos garantidos pela
União.
Abordagem da aluna: Quando se há a partilha antes o juiz vai verificar todos
os pontos e assim aplica-los para melhor definição do acordo.

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• Art.30 do Código Civil

Fichamento: Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão


garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos
quinhões respectivos.
o
§ 1 Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia
exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob
a administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste
essa garantia.
o
§ 2 Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua
qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse
dos bens do ausente.
Interpretação da doutrina: Diante da possibilidade de retorno do ausente, caso
em que seus bens deverão ser restituídos a imissão na posse dos bens do ausente
é feita em caráter provisoriedade e precariedade, daí a exigência de prestação de
garantia suficiente para assegurar a restituição dos bens cuja emissão na posse foi
permitida.
Abordagem da aluna: Se o ausente não for declarado morto, em óbito. Os
beneficiados aos seus bens não podem vender os mesmos, aos menos se tiverem
garantias. Caos a volta do ausente.

• Art.31 do Código Civil

Fichamento: Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por


desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.
Interpretação da doutrina: Na sucessão provisória, podem os herdeiros usar
e usufruir dos bens do ausente, mas os atos de disposição, são excepcionais
admitidos apenas por força de desapropriação, ou para lhes evitar a ruina.
Abordagem da aluna: É possível hipotecar imóvel de ausente com o fim
específico de lhe evitar a ruína, hipótese em que será necessária ordem
judicial.
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• Art.32 do Código Civil

Fichamento: Empossados nos bens, os sucessores provisórios ficarão


representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles
correrão as ações pendentes e as que de futuro àquele forem movidas.
Interpretação da doutrina: Empossados dos bens, os herdeiros passarão a
representar ativa e passivamente o ausente, fazendo cessar, com isso os
encargos do curador. Além disso, deve-se notar, que os herdeiros respondem
pelas obrigações do ausente até o limite das obrigações recebidas.
Abordagem da aluna: Os herdeiros, herdam não só os bens como também as
dívidas.

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• Art.33 do Código Civil

Fichamento: O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor


provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a
este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses
frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o
representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz
competente.
Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi
voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos
frutos e rendimentos.
Interpretação da doutrina: O descendente, ascendente ou cônjuge que for
sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos
bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar
metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo
com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz
competente.
Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e
injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e
rendimentos.
Abordagem da aluna: O descendente, ascendente ou cônjuge
podem usufruir dos bens porem tem que guardar metade deles não
podendo usar em um todo.

• Art.34 do Código Civil

Fichamento: O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá,


justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos
do quinhão que lhe tocaria.
Interpretação da doutrina: É o que não teve condições de prestar a garantia
necessária para tanto. Tais herdeiros foram amparados pelo legislador que lhes
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comtemplou com o recebimento de metade dos frutos e rendimentos do


quinhão que lhe caberia. Contudo a administração do seu respectivo quinhão
deverá permanecer a cargo do curador do ausente ou de outro herdeiro que
tenha prestado caução.
Abordagem da aluna: É aquela pessoa cuja habitação se ignora ou de cuja
existência se dúvida, e cujos bens ficaram ao desamparo”.

• Art.35 do Código Civil

Fichamento: Se durante a posse provisória se provar a época exata do


falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em
favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.
Interpretação da doutrina: A morte do ausente faz cessar a sucessão
provisória, transmitindo a herança imediatamente aos seus herdeiros. Com
isso a certeza da morte do ausente afasta a incidência do disposto no art. 37 ao
39 do código civil, devendo a sucessão do ausente -morto observar o disposto
no art. 1.784 do ss do código civil.
Abordagem da aluna: Provado o óbito do ausente, se faz necessário a
herança imediata para os herdeiros

• Art.36 do Código Civil

Fichamento: Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de


estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos
sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas
assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.
Interpretação da doutrina: Se o ausente aparecer, mandar notícias suas, ou
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se lhe provar a existência, cessarão para logo as vantagens dos sucessores


provisórios, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias
necessárias, até a entrega dos bens ao ausente.
Abordagem da aluna: Se o ausente aparecer os sucessores perdem todos os
direitos.

• Art.37 do Código Civil

Fichamento: Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede


a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão
definitiva e o levantamento das cauções prestadas.
Interpretação da doutrina: A sucessão definitiva está disciplinada a partir
do artigo 37 do Código Civil, que diz que ela pode ser requerida dez anos
depois de passada a sentença que concede a abertura da sucessão provisória.
Abordagem da aluna: Depois de dez anos pode-se pedir a sucessão
provisória.

• Art.38 do Código Civil

Fichamento: Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se


que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas
notícias dele.
Interpretação da doutrina: É o caso dos autos. A autora da ação é a única
herdeira de um homem que nasceu em 1940 e desapareceu em 2000. No

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momento do julgamento pela 3ª Turma, ele teria 81 anos e 21 desde que se


ouviu dele pela última vez.
"Não há óbice à abertura da sucessão definitiva".
Abordagem da aluna: Se nesta ausência o ausente estiver completado oitenta
anos e se for comprovado, pode pedir a sucessão definitiva.

• Art.39 do Código Civil

Fichamento: Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da


sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou
estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-
rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados
houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não
regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens
arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se
localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da
União, quando situados em território federal.
Interpretação da doutrina: Se o ausente retornar ou, algum dos seus
herdeiros necessários aparecer no prazo de dez anos contados da abertura da
sucessão definitiva, terá direito aos recebimentos dos bens no estado em que
se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais
interessados houverem recebidos pelos bens alienados depois daquele tempo.
Regressando o ausente, ou aparecendo alguns de seus herdeiros necessários
após o período não terão eles direito ao recebimento de algum bem.
Abordagem da aluna: Se o ausente voltar, volta tudo para mão dele, porem
do jeito que ele encontrar.

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Referências bibliográficas:

1. Fichamento:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.ht
m
2. Interpretação da doutrina:
Maria Berenice Dias
https://www.direitocom.com/codigo-civil-comentado/livro

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