Você está na página 1de 2

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO

Unidade Pirituba: Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 3305 – Pirituba – São Paulo (SP)
029938-000 – (11) 35128400

Curso de Psicologia – Psicopatologia II


Profª Ms. Fabiana Cristina de Souza
Estudo de caso

Nome:_______________________________________________________________________
Nome:_______________________________________________________________________

1 – Leia com atenção cada um dos casos clínicos abaixo, apresente a possível hipótese
diagnóstica, justificando sua resposta. Baseie-se no material utilizado nas aulas.

Caso 1
M.A, 45 anos, técnico de enfermagem há 20 anos, casado, residente de Planaltina-DF,
relata constante cansaço físico, tristeza e irritação ao realizar as atividades do trabalho sem
vontade de se comprometer com o trabalho. Segundo ele, esses problemas começaram após
muitas mudanças no hospital, ele foi realocado a outra unidade e passou a assumir um cargo de
gerência, com maiores responsabilidades, teve que trabalhar mais horas por dia, um trabalho
mais exaustivo e mais emocionalmente desafiador pois teve que cobrar e demitir funcionários,
exigindo esforço na tarefa de supervisionar, além do aumento constante das exigências. Assim,
demonstrou extremo cansaço físico, o trabalho que antes era fonte de satisfação pessoal passou
a deixá-lo irritado e com tristeza profunda, a relação com a esposa passou a ficar conturbada,
com brigas, não sentia mais prazer em realizar as atividades do trabalho, apresenta falta de
apetite, perda de peso, sentimento de desvalorização pessoal e vontade de morrer.
Ao exame físico e psíquico encontrava-se em regular estado geral, afebril, acianótico
anictérico, hidratado, sem alterações no aparelho respiratório e cardiovascular, apresentou-se
com sonolência, bem orientado em tempo e espaço, atenção e concentração voluntárias,
memória de curta e longa duração preservadas, sem alterações de linguagem, sem alterações de
sensopercepção, com pensamento negativo e lento, com afeto e humor de tristeza, com juízo e
crítica preservados e com lentificação da psicomotricidade.

Caso 2
E. tem 31 anos, é do sexo masculino, casado, fisioterapeuta e professor de Pilates em
uma cidade do sul do país. Procurou a psicoterapia com a queixa de compulsão por “sexo pela
internet”, dizendo que já estava afetando sua vida afetiva, tanto que, no momento em que
procurou a psicoterapia, estava separado de sua esposa. E. relatou que seu comportamento
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO
Unidade Pirituba: Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 3305 – Pirituba – São Paulo (SP)
029938-000 – (11) 35128400

compulsivo consistia em procurar pela internet pessoas para conversar e manter relações sexuais
virtuais com o auxílio da webcam. Contou que tinha fantasias de ser observado por outras
pessoas enquanto mantinha relação sexual com sua esposa e chegou a sugerir a ela a troca de
casais. E. morava com sua esposa e seu sogro no apartamento deste, porém, o seu
comportamento compulsivo chegou a invadir o espaço da sua relação conjugal, o que, para sua
esposa, foi interpretado como motivo para a separação do casal: ele manteve relações sexuais
virtuais pela internet com o auxílio da webcam, com uma das melhores amigas da sua esposa,
que inclusive fora madrinha de casamento do casal. Quando E. procurou a terapia, estava
morando no apartamento de um amigo, enquanto o casal resolvia qual caminho pretendia seguir
com relação ao matrimônio. E. chegou ao consultório dizendo não conseguir controlar sua
vontade de buscar o sexo virtual e que inclusive havia contado para sua família (pais, esposa e
sogro) sobre sua compulsão, com a intenção de que eles o ajudassem. A reação dos familiares
foi de compreensão e da conscientização de que E. precisava de ajuda psicoterápica. Os pais de
E. afirmaram já desconfiar desse comportamento do filho, uma vez que desde adolescente E.
permanecia muito tempo no seu quarto, conectado à internet.

Caso 3
JMR, 6 anos, sexo masculino, branco, foi levado pela mãe ao ambulatório por queixa de
atraso na fala. A mãe relata que a criança nasceu de parto normal, a termo, sem intercorrências
na gestação ou no parto. A mãe relata que a criança sentou-se sem apoio aos seis meses de
idade, engatinhou de forma típica aos 10 meses de idade, andou sem apoio aos 14 meses de
idade e sempre apresentou irritabilidade fácil. Atualmente, a criança não fala nenhuma palavra,
é agitado, irrita-se com sons altos (como ventilador e liquidificador), não interage com crianças
da mesma idade ou com adultos. A criança apresenta ainda dificuldades significativas na
alimentação, evitando alimentos mais consistentes, além de apresentar sono fragmentado.

Você também pode gostar