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ADMINISTRAÇÃO

Empreendedorismo e Gestão da
Inovação

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
ADMINISTRAÇÃO
Empreendedorismo e Gestão da Inovação
Adriel Sá

Sumário
Empreendedorismo e Gestão da Inovação.........................................................................................................3
1. Empreendedorismo.. ....................................................................................................................................................3
1.1. Conceito..........................................................................................................................................................................3
1.2. Orientação Empreendedora. . ..............................................................................................................................4
1.3. Autoconhecimento e Percepção de Oportunidades. ............................................................................5
2. Gestão da Inovação.. ...................................................................................................................................................5
2.1. A Geração de Ideias e o Processo de Inovação. .......................................................................................5
2.2. Inovação x Invenção...............................................................................................................................................7
2.3. Adoção da Inovação. . ..............................................................................................................................................7
2.4. Tipos de Inovação.. ..................................................................................................................................................9
3. Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa. ................................................................11
4. Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG). .............................................................................12
5. Ecossistemas Complexos de Informação. ....................................................................................................13
Resumo.................................................................................................................................................................................14
Mapa Mental......................................................................................................................................................................16
Questões de Concurso.................................................................................................................................................17
Gabarito...............................................................................................................................................................................30
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................31

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
Adriel Sá

EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DA INOVAÇÃO


1. Empreendedorismo
1.1. Conceito
A palavra “empreendedor” deriva da expressão francesa “entrepreneur”, surgida entre os
séculos XVII e XVIII. O termo era utilizado para denominar pessoas ousadas, que estimulavam
o progresso econômico mediante formas inovadoras de pensar e, principalmente, de realizar
seus intentos.
Atualmente, associamos um indivíduo empreendedor às características comportamentais
de atitudes inovadoras. Portanto, empreendedorismo é a ação; empreendedor é o agente que
pratica a ação. O conceito de empreendedor, portanto, está associado à ideia de criar e de ino-
var; ou seja, de fazer coisas novas ou de fazer coisas velhas de novas maneiras.
Para Dornelas (2003)1, o empreendedorismo significa fazer algo novo, diferente, mudar
a situação atual e buscar novas oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação e a
criação de valor. O autor diz que as definições para empreendedorismo são várias, mas que é
possível resumir sua essência nos conceitos de:
• fazer diferente;
• empregar recursos disponíveis de forma criativa;
• assumir riscos calculados;
• buscar oportunidades e inovar, sendo sempre um processo de criação de valor.

Salim, Nasajon e Mariano (2004)2 destacam que o empreendedorismo pode ser dividido
em 7 passos:
1. Assumir riscos: arriscar conscientemente é ter coragem de enfrentar desafios, de tentar
um novo empreendimento, de buscar, por si só, os melhores caminhos.
2. Identificar oportunidades: ficar atento e perceber, no momento certo, as oportunidades
que o mercado oferece e reunir as condições propícias para a realização de um bom negócio.
3. Conhecimento, organização e independência: esse conhecimento pode vir da experiên-
cia prática, de informações obtidas em publicações especializadas, em centros de ensino, ou
mesmo de dicas de pessoas que montaram empreendimentos semelhantes.
4. Tomar decisões: tomar decisões acertadas é um processo que exige o levantamento
de informações, análise “fria” da situação, avaliação das alternativas e a escolha da solução
mais adequada.

1
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo Corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2003.
2
SALIM, C. S.; NASAJON, C.; SALIM, H.; MARIANO, S. Administração Empreendedora: teoria e prática usando estudos de
casos. Rio de Janeiro: Campus; Elsevier, 2004.

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5. Liderança, dinamismo e otimismo: liderar é saber definir objetivos, orientar tarefas, com-
binar métodos e procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo das metas traçadas
e favorecer relações equilibradas dentro da equipe de trabalho, em torno do empreendimento.
6. Planejamento e plano de negócios: dentro e fora da empresa, o homem de negócios faz
contatos. Seja com clientes, fornecedores e empregados. Assim, a liderança tem que ser uma
qualidade sempre presente.
7. Tino empresarial: o que muita gente acredita ser um sexto sentido, intuição, faro em-
presarial, típicos de gente bem-sucedida nos negócios é, na verdade, na maioria das vezes, a
soma de todas as qualidades descritas até aqui. Se o empreendedor reúne a maior parte des-
sas características, terá grandes chances de êxito.

1.2. Orientação Empreendedora


Uma organização empreendedora é aquela que se empenha em inovação de produtos e/ou
mercados, ou seja, uma organização que possui orientação empreendedora.
Inicialmente, a Orientação Empreendedora (OE) possuía três dimensões, que foram apre-
sentadas por Miller (1983)3:
1) Inovação (inovatividade): caracterizada pela introdução de novos produtos, serviços ou
processos tecnológicos;
2) Assunção de riscos: caracterizada pela aceitação da incerteza e do risco das ativida-
des incertas;
3) Proatividade: relacionada a uma perspectiva de futuro, na qual as empresas procuram
ativamente antecipar oportunidades para desenvolver e introduzir novos produtos ou serviços
no mercado, procurando obter vantagem competitiva.
Posteriormente Lumpkin e Dess (1996)4 ampliaram o estudo para mais duas dimensões:
4) Agressividade competitiva: que se refere à tendência a agir de forma agressiva para
superar os rivais da indústria no mercado;
5) Autonomia: associada à proatividade para as oportunidades de mercado e/ou ação in-
dependente de um indivíduo ou de uma equipe em levar adiante uma ideia ou uma visão até a
sua conclusão.
Dess e Lumpkin (2005)5, em estudos posteriores, apresentaram um quadro conceitual deli-
mitando a definição das cinco dimensões. Vejamos:

3
MILLER, D. The correlates of entrepreneurship in three types of firms. Management Science, v. 29, p. 770-791, 1983.
4
LUMPKIN, G. T.; DESS, G. Clarifying the entrepreneurial orientation construct and linking it to performance. Academy of
Management Review, v. 21, n. 1, p. 135-172, 1996
5
DESS, G. G.; LUMPKIN, G. T. The role of entrepreneurial orientation in stimulating effective corporate entrepreneurship. The
Academy of Management Executive, v. 19, n. 1, p. 147-156, february 2005.

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Dimensões da OE Definição
É caracterizado como a voluntariedade da organização em
introduzir novidades e inovação através da experimentação e
Inovatividade
criatividade, visando ao desenvolvimento de novos produtos e
serviços, bem como novos processos.
O conceito remete esta dimensão a organizações que tendem
a tomar decisões e agir sem certo conhecimento de resultados
Assunção de riscos prováveis, algumas empresas também podem assumir
compromissos de recursos substanciais. Agir de forma a aventurar-
se em novos e desconhecidos mercados.
Esta dimensão se caracteriza como a perspectiva de um líder
Proatividade em aproveitar, buscar oportunidades de mercado, antecipando
demandas futuras.
Ação independente realizada por um indivíduo ou equipe que visa
Autonomia
um conceito de negócio ou visão e levá-lo até a sua conclusão.
Esta dimensão se caracteriza por um intenso esforço da organização
Agressividade em superar os rivais da indústria. Caracteriza-se por uma postura
competitiva combativa ou uma resposta agressiva visando melhorar a posição
ou superar uma ameaça em um mercado competitivo.

1.3. Autoconhecimento e Percepção de Oportunidades


A percepção de si mesmo é fundamental para guiar nossas decisões, planejar, organizar e
realizar nossos objetivos, metas e sonhos, desenvolver nossas competências e habilidades e
administrar nossas ações.
Da mesma forma, o autoconhecimento é uma forma de independência. Quando sabemos
exatamente o que desejamos agora, e também em nosso futuro, geralmente não nos deixamos
levar pela influência ou opinião das pessoas ao nosso redor. Essa autonomia na forma de pen-
sar e decidir contribuem decisivamente para ações de empreendedorismo.
Em suma, podemos dizer que o poder do autoconhecimento, dentre outros:
• desvenda pontos fortes e de melhoria;
• leva à consciência de comportamentos; e
• fortalece a autoestima e desenvolve a autoconfiança.

2. Gestão da Inovação
2.1. A Geração de Ideias e o Processo de Inovação
Na visão de economista austro-americano Joseph Schumpeter, toda a inovação impli-
ca, pois, numa “destruição criadora”. O novo não nasce do velho, mas sim brota ao seu lado
e supera-o.

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O termo, no original, referia-se como um impulso fundamental para o motor do desenvol-


vimento econômico no mundo capitalista. Para esse autor, a força motriz dessa “destruição
criadora” é a capacidade endógena ao sistema de produzir inovação.
No entanto, as referências usuais sobre inovação têm como base o Manual de Oslo. Parte
de uma série de publicações da instituição intergovernamental Organização para Cooperação
Econômica e Desenvolvimento – OCDE, o Manual de Oslo tem o objetivo de orientar e padro-
nizar conceitos, metodologias e construção de estatísticas e indicadores de pesquisa de P&D
de países industrializados.
Segundo o Manual de Oslo, a inovação é definida pela implementação de produtos (bens
ou serviços) ou processos novos ou substancialmente aprimorados. A implementação da ino-
vação ocorre quando o produto é introduzido no mercado ou quando o processo passa a ser
operado pela empresa.
Ainda, cumpre destacar as atividades de inovação. A inovação é um processo complexo
que requer atividades que podem variar consideravelmente.
As atividades de inovação incluem todas as etapas científicas, tecnológicas, organizacio-
nais, financeiras e comerciais que realmente conduzem, ou que pretendem conduzir, à imple-
mentação de inovações. Algumas dessas atividades podem ser inovadoras em si, enquanto
outras não são novas, mas são necessárias para a implementação.
Durante um dado período, as atividades de inovação de uma organização podem ser de
três tipos:
• bem-sucedida, por ter resultado na implementação de uma inovação (embora a de ino-
vação não tenha necessariamente sido comercialmente bem-sucedida);
• em processo, para as atividades em curso que ainda não resultaram na implementação
de uma inovação;
• abandonadas antes de serem implementadas.

Assim, uma organização ativamente inovadora é aquela que realizou atividades de inova-
ção durante o período de análise, incluindo as atividades em processo e abandonadas. Em
outras palavras, empresas que tiveram atividades de inovação no período analisado, indepen-
dentemente de sua atividade ter resultado na implementação de uma inovação, são empresas
ativamente inovadoras.
Os autores Tidd, Bessant e Pavitt (2005)6 apresentam o processo de inovação composto
por quatro etapas distintas, que alimentam e são retroalimentadas pelo aprendizado dinâmico:
• A busca ou procura – captação de alguns sinais emitidos interna ou externamente à
empresa que sirvam de indicativos das probabilidades de mudanças das tendências do
futuro;
• A seleção – busca definir quais das informações, sinais e gatilhos poderão lograr futuro
desenvolvimento na organização;

6
TIDD J.; BESSANT J.; PAVITT K. Managing Innovation. John Wiley & Sons: Chichester, 2005.

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• A implementação – depois de identificar os possíveis gatilhos causadores de mudan-


ças (na fase de busca) e de tomar a decisão estratégica de quais desses gatilhos serão
diligenciados (na fase de seleção), é chegado o momento da implementação, da trans-
formação de ideias em realidade: produtos, serviços ou mudanças de processo ou de
modelo de negócios; e
• O aprendizado – processo relacionado à construção e integração de comportamentos
centrais em rotinas efetivas.

2.2. Inovação x Invenção


É verdade que as origens dos termos inovação e invenção possuem uma proposta pareci-
da, que diz respeito sobre mudar algo. No entanto, a diferença mais marcante entre os termos
é a seguinte:
• INVENÇÃO: novidade TECNICAMENTE viável.
• INOVAÇÃO: novidade ECONOMICAMENTE viável.

Geoff Nicholson, considerado o “Pai do Post It”, foi um dos líderes que mais incentivaram a
inovação na 3M. Segundo ele:

Inovação é quando uma ideia atende às necessidades e expectativas do mercado, é viável do ponto
de vista econômico e sustentável e oferece retorno financeiro às empresas. Ou seja, toda inovação
precisa gerar resultados.
Inovação não é invenção, nem descoberta. Ela pode requerer estes conceitos, e frequentemente
isso acontece. Mas o seu foco não é o conhecimento, e sim o desempenho econômico. A primeira
aplicação de uma inovação deve ser a estratégia, aproximando-se ao máximo do seu ideal. Mas,
para que uma invenção seja considerada uma inovação, seus clientes precisam reconhecer o valor
de todo o seu investimento.

2.3. Adoção da Inovação


Adoção é a decisão de alguém de se tornar usuário regular de um produto (KOTLER e KEL-
LER, 2006)7. Para esses autores, a adoção é dividida em cinco fases:
• Conscientização: o consumidor toma consciência da existência do produto.
• Interesse: o consumidor potencial se interessa e busca informações do produto.
• Avaliação: o consumidor avalia o risco e o custo da experimentação.
• Experimentação: o consumidor experimenta o produto e avalia se vai comprá-lo.
• Adoção: o produto é adotado se aprovado pelo consumidor.

Segundo o Manual de Oslo, as empresas pioneiras na implementação de inovações podem


ser consideradas condutoras do processo de inovação. Muitas ideias novas e conhecimentos
7
KOTLER P.; KELLER K. Administração de Marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

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originam-se dessas empresas, mas o impacto econômico das inovações vai depender da ado-
ção das inovações por outras empresas.
Nesse contexto, todas as inovações devem conter algum grau de novidade. Assim, temos
três conceitos para a novidade das inovações: nova para a empresa, nova para o mercado, e
nova para o mundo.
O requisito mínimo para se considerar uma inovação é que a mudança introduzida tenha
sido nova para a empresa. Um método de produção, processamento e marketing ou um méto-
do organizacional pode já ter sido implementado por outras empresas, mas se ele é novo para
a empresa (ou se é o caso de produtos e processos significativamente melhorados), então
trata-se de uma inovação para essa empresa.
As inovações são novas para o mercado quando a empresa é a primeira a introduzir a ino-
vação em seu mercado. O mercado é definido como a empresa e seus concorrentes e ele pode
incluir uma região geográfica ou uma linha de produto.
Uma inovação é nova para o mundo quando a empresa é a primeira a introduzir a inovação
em todos os mercados e indústrias, domésticos ou internacionais. Assim, uma inovação nova
para o mundo implica em um grau de novidade qualitativamente maior do que uma inovação
nova somente para o mercado.
Pois bem!
Como forma de minimização das incertezas envolvidas no processo de difusão da ino-
vação, existem fatores, apontados por Rogers (2002)8, que determinam a taxa de adoção e
podem ser trabalhados a fim de acelerar a adoção das inovações: vantagem relativa, compati-
bilidade, grau de complexidade, capacidade de experimentação e visibilidade.
• Vantagem relativa: trata do grau em que a inovação é percebida como melhor em rela-
ção ao produto que ela substitui.
• Compatibilidade: é o grau em que a inovação se relaciona com as necessidades dos
adotantes, seus valores e experiências.
• Grau de complexidade: é o fator que destaca se a inovação é difícil de entender ou usar.
Esse fator pode impactar no rumo da inovação.
• Capacidade de experimentação: trata da possibilidade de teste da inovação pelos pos-
síveis usuários
• Visibilidade: grau em que os resultados da inovação são percebidos.

Bessant e Tidd (2009)9 destacam que a difusão da inovação é geralmente representada por
uma curva em “S”, sendo que esse modelo é o primeiro e continua a ser o mais utilizado até o
momento, apesar das críticas que tem recebido.

8
ROGERS, E. M. Diffusion of preventive innovations. Addictive behaviors, v. 27, n. 6, p.
989-993, 2002.
9
BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

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Em suma, inicialmente, a adoção da inovação é considerada baixa e limita-se aos usuários


chamados de “inovadores”, em seguida entram os “adotantes iniciais” e depois vem a “maioria
atrasada”, até a curva estacionar sobram os “retardatários”.
Esquematizando, temos o seguinte:

2.4. Tipos de Inovação


Quando consideramos o resultado da inovação, podemos dizer que existem duas clas-
ses de novação: a inovação incremental (de sustentação) e a inovação radical (disruptiva ou
descontínua).
• A inovação incremental é aquela inovação realizada gradual ou periodicamente, apre-
sentando pequenas modificações à uma determinada situação já consolidada. Um
exemplo clássico é a evolução de interface do Windows.
• A inovação radical é aquela inovação que cria, atinge e altera a base das coisas. Como
exemplo, temos a reconstrução de uma nova casa no lugar de outra que fora demolida.

O autor Richard Hall (2004)10 leciona que as inovações não acontecem de maneira ocasio-
nal, surgindo de acordo com o estado e necessidade da organização, podendo acontecer de
três formas:
(a) a primeira é a programada, planejada por meio de pesquisa e desenvolvimento do pro-
duto ou serviço;
(b) a segunda é a não programada, ocorrendo quando existe ociosidade na organização,
isto é, mais recursos encontram-se disponíveis do que são presentemente necessários; e
(c) a terceira é a problemática, quando é imposta à força à organização, como quando uma
crise é percebida e novas ações são implementadas.
Outra classificação é aquela que considera contextos específicos da inovação. Diversos
tipos são apresentados na literatura. Vejamos alguns deles:
• Inovação em produto: introdução de um novo produto no mercado ou de uma versão
melhorada de algum produto já existente. A inovação precisa ser relevante e gerar valor
para o consumidor.
10
HALL, R. Organizações: Estruturas, Processos e Resultados. 8.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

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• Inovação em serviço: similar à inovação em produto, mas focada em novos serviços ou


na melhoria de um serviço já disponibilizado.
• Inovação em processo: criação de métodos, fluxos e soluções destinadas a desenvolver
novos meios de fabricação, novas formas de prestação de serviços, e de processos ope-
racionais mais otimizados para a organização.
• Inovação em marketing: novas abordagens que transformam a maneira como a organi-
zação desenvolve suas ações, segmenta públicos, estabelece preços, posiciona-se no
mercado, e como ela estabelece sua comunicação com os consumidores.
• Inovação organizacional: tem por finalidade alterar as estruturas organizacionais, per-
mitindo o aumento da capacidade competitiva. São novos métodos implementados em
setores, como gestão de pessoas, logística, dentre outros.
• Inovação de modelo de negócio: desenvolvimento de novos negócios ou da maneira
como a organização realiza os seus negócios, a fim de conquistar vantagem competiti-
va e sustentável no mercado. Esse tipo de inovação é mais abrangente que a inovação
organizacional, já que atua tanto no que é oferecido ao consumidor, quanto ao seu pró-
prio modelo de operação interna.

Não podemos deixar de mencionar, também, a tipologia apresentada no Manual de Oslo,


que diferencia quatro tipos de inovação: de produto, de processo, de marketing e organizacional.
• Uma inovação de produto é a introdução de um bem ou serviço novo ou significativa-
mente melhorado no que concerne a suas características ou usos previstos. Incluem-se
melhoramentos significativos em especificações técnicas, componentes e materiais,
softwares incorporados, facilidade de uso ou outras características funcionais.
• Uma inovação de processo é a implementação de um método de produção ou distri-
buição novo ou significativamente melhorado. Incluem-se mudanças significativas em
técnicas, equipamentos e/ou softwares.
• Uma inovação de marketing é a implementação de um novo método de marketing com
mudanças significativas na concepção do produto ou em sua embalagem, no posiciona-
mento do produto, em sua promoção ou na fixação de preços.
• Uma inovação organizacional é a implementação de um novo método organizacional
nas práticas de negócios da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em
suas relações externas.

De modo um pouco distinto, Bessant e Tidd (2009)11 definem quatro categorias diferentes
de inovação, quais sejam: a inovação de produto, a inovação de processo, a inovação de posi-
ção e a inovação de paradigma.
• Na inovação de produto estão classificadas as mudanças nos produtos ou serviços que
uma empresa oferece.
11
BESSANT, J; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

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• Na inovação de processo, as mudanças na forma em que os produtos ou serviços são


criados e entregues.
• Na inovação de posição, as mudanças no contexto e reposicionamentos em que produ-
tos ou serviços são introduzidos nos respectivos mercados.
• Por fim, na inovação de paradigma, as mudanças nos modelos mentais subjacentes que
orientam o que a empresa faz.

3. Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa


As questões sobre responsabilidade social não apresentam maiores dificuldades na reso-
lução. O tema é bastante concentrado! Vejamos.
A responsabilidade social nada mais é que gerenciar de forma a assegurar a condição de
cidadania com garantia de acesso aos bens e serviços essenciais, tendo ao mesmo tempo a
atenção voltada para a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais. A respon-
sabilidade social não é uma exigência feita apenas às organizações, mas também às pessoas
que nelas trabalham.
O conceito de responsabilidade social corporativa ou responsabilidade social empresarial
se ampliou no Brasil em meados de 1990. Nesse sentido, muitas empresas constituíram insti-
tutos, visando conferir concreticidade às ações de responsabilidade social empresarial, dentre
os quais podemos citar o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.
• O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma OSCIP (Organização
da Sociedade Civil de Interesse Público), cuja missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as
empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parcei-
ras na construção de uma sociedade justa e sustentável.
• Criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos da iniciativa privada, o Ins-
tituto Ethos é um polo de organização de conhecimento, troca de experiências e desen-
volvimento de ferramentas para auxiliar as empresas a analisar suas práticas de gestão
e aprofundar seu compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sus-
tentável.

De acordo com o Instituto Ethos, a responsabilidade social empresarial (RSE) implica prá-
ticas de diálogo e engajamento da empresa com todos os públicos ligados a ela, a partir de
um relacionamento ético e transparente. Logo, a maneira como as empresas realizam seus
negócios define sua maior ou menor responsabilidade social.
Temos dois enfoques básicos acerca da responsabilidade social: um com visão econômi-
ca clássica e outro com uma visão socioeconômica.
• A visão econômica clássica diz que a organização socialmente responsável busca res-
ponder às expectativas de seus próprios acionistas, maximizando o lucro. Destaca-se,

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ainda, que essa visão postula que numa sociedade democrática, o único responsável
para tratar de assuntos sociais é o Governo. Logo, se há obrigatoriedade por parte das
empresas, em muitos casos estaríamos diante de um confronto de objetivos.
• Já a visão socioeconômica defende a organização no papel de responsável solidária,
promovendo o bem-estar social, sem contudo ignorar seus objetivos de obtenção de
lucros, por óbvio. Essa é a concepção moderna e mais aceita, inclusive, a que deve ser
considerada por você nas provas de concursos!

4. Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG)


As práticas de responsabilidade social, transparência e políticas de gestão e ética com-
põem o que chamamos de ESG – Environmental, Social and Governance (do português, ASG
– Ambiental, Social e Governança).
O termo foi cunhado em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Ban-
co Mundial, chamada Who Cares Wins. Surgiu de uma provocação do secretário-geral da ONU
Kofi Annan a 50 CEOs de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais,
ambientais e de governança no mercado de capitais.
Assim, a ESG consiste em um conjunto de padrões e boas práticas que têm como intuito
definir se as atividades de uma determinada empresa são conscientes, sustentáveis e devi-
damente gerenciadas. Diante disso, as empresas precisam comprovar essas adequações na
prática, não apenas teoricamente.
Na medida em que a empresa é pautada na ESG, seu foco principal será voltado para as
práticas sustentáveis, que buscarão resultados positivos que promovem valores aos acionis-
tas e para a sociedade.
No Brasil, não existe uma normal legal específica para a ESG. Por outro lado, há exigências
de mercado para captação, que geram credibilidade às companhias.
A seguir, algumas regras do Novo Mercado – B3 (Bolsa de Valores) relacionadas à estrutu-
ra de governança e direitos dos acionistas:
• O capital deve ser composto exclusivamente por ações ordinárias com direito a voto;
• No caso de alienação do controle, todos os acionistas têm direito a vender suas ações
pelo mesmo preço (tag along de 100%) atribuído às ações detidas pelo controlador;
• Instalação de área de Auditoria Interna, função de Compliance e Comitê de Auditoria
(estatutário ou não estatutário);
• O conselho de administração deve contemplar, no mínimo, 2 ou 20% de conselheiros
independentes, o que for maior, com mandato unificado de, no máximo, dois anos;
• Estruturação e divulgação de processo de avaliação do conselho de administração, de
seus comitês e da diretoria;

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• Elaboração e divulgação de políticas de (i) remuneração; (ii) indicação de membros do


conselho de administração, seus comitês de assessoramento e diretoria estatutária; (iii)
gerenciamento de riscos; (iv) transação com partes relacionadas; e (v) negociação de
valores mobiliários, com conteúdo mínimo (exceto para a política de remuneração);
• Divulgação simultânea, em inglês e português, de fatos relevantes, informações sobre
proventos e resultados;
• Divulgação mensal das negociações com valores mobiliários de emissão da empresa
pelos e acionistas controladores.

5. Ecossistemas Complexos de Informação


O cenário atual é caracterizado pela crescente convergência entre espaços físicos e di-
gitais. O próprio serviço público têm entrado nessa “dança” entre o físico e o digital. Procedi-
mentos físicos atrelados a sistemas de informação, trabalho físico intermitente com trabalho
remoto etc. Os exemplos são muitos!
O mundo físico está se tornando um grande ecossistema de informação, fato que adquire
proporções inimagináveis com o surgimento da Internet das Coisas.
A Internet das Coisas se refere a uma revolução tecnológica que tem como objetivo co-
nectar itens do dia a dia à rede mundial de computadores. Cada vez mais surgem eletrodo-
mésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectas à Internet e a
outros dispositivos, como computadores e smartphones.

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ADMINISTRAÇÃO
Empreendedorismo e Gestão da Inovação
Adriel Sá

RESUMO
• Empreendedorismo: fazer algo novo, diferente, mudar a situação atual e buscar novas
oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação e a criação de valor.
− Os 7 passos do empreendedorismo:
◦ Assumir riscos;
◦ Identificar oportunidades;
◦ Conhecimento, organização e independência;
◦ Tomar decisões;
◦ Liderança, dinamismo e otimismo;
◦ Planejamento e plano de negócios;
◦ Tino empresarial.
− Orientação empreendedora – dimensões:
◦ Inovação (inovatividade): caracterizada pela introdução de novos produtos, servi-
ços ou processos tecnológicos;
◦ Assunção de riscos: caracterizada pela aceitação da incerteza e do risco das ativi-
dades incertas;
◦ Proatividade: relacionada a uma perspectiva de futuro, na qual as empresas procu-
ram ativamente antecipar oportunidades para desenvolver e introduzir novos pro-
dutos ou serviços no mercado, procurando obter vantagem competitiva.
◦ Agressividade competitiva: que se refere à tendência a agir de forma agressiva
para superar os rivais da indústria no mercado;
◦ Autonomia: associada à proatividade para as oportunidades de mercado e/ou
ação independente de um indivíduo ou de uma equipe em levar adiante uma ideia
ou uma visão até a sua conclusão.
• Inovação: implementação de produtos (bens ou serviços) ou processos novos ou subs-
tancialmente aprimorados.
− Atividades de inovação:
◦ bem-sucedida, por ter resultado na implementação de uma inovação (embora a de
inovação não tenha necessariamente sido comercialmente bem-sucedida);
◦ em processo, para as atividades em curso que ainda não resultaram na implemen-
tação de uma inovação;
◦ abandonadas antes de serem implementadas.
− INVENÇÃO: novidade TECNICAMENTE viável.
− INOVAÇÃO: novidade ECONOMICAMENTE viável.
− Adoção da inovação – fatores:
◦ Vantagem relativa: trata do grau em que a inovação é percebida como melhor em
relação ao produto que ela substitui.

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
Adriel Sá

◦ Compatibilidade: é o grau em que a inovação se relaciona com as necessidades


dos adotantes, seus valores e experiências.
◦ Grau de complexidade: é o fator que destaca se a inovação é difícil de entender ou
usar. Esse fator pode impactar no rumo da inovação.
◦ Capacidade de experimentação: trata da possibilidade de teste da inovação pelos
possíveis usuários
◦ Visibilidade: grau em que os resultados da inovação são percebidos.
− Tipos de inovação:
◦ Inovação incremental: aquela inovação realizada gradual ou periodicamente, apre-
sentando pequenas modificações à uma determinada situação já consolidada.
◦ Inovação radical: aquela inovação que cria, atinge e altera a base das coisas.
◦ Inovação programada: planejada por meio de pesquisa e desenvolvimento do pro-
duto ou serviço.
◦ Inovação não programada: ocorre quando existe ociosidade na organização, isto é,
mais recursos encontram-se disponíveis do que são presentemente necessários.
◦ Inovação problemática: quando é imposta à força à organização, como quando
uma crise é percebida e novas ações são implementadas.
◦ Inovação em produto: introdução de um novo produto no mercado ou de uma ver-
são melhorada de algum produto já existente. A inovação precisa ser relevante e
gerar valor para o consumidor.
◦ Inovação em serviço: similar à inovação em produto, mas focada em novos servi-
ços ou na melhoria de um serviço já disponibilizado.
◦ Inovação em processo: criação de métodos, fluxos e soluções destinadas a de-
senvolver novos meios de fabricação, novas formas de prestação de serviços, e de
processos operacionais mais otimizados para a organização.
◦ Inovação em marketing: novas abordagens que transformam a maneira como a or-
ganização desenvolve suas ações, segmenta públicos, estabelece preços, posicio-
na-se no mercado, e como ela estabelece sua comunicação com os consumidores.
◦ Inovação organizacional: tem por finalidade alterar as estruturas organizacionais,
permitindo o aumento da capacidade competitiva. São novos métodos implemen-
tados em setores, como gestão de pessoas, logística, dentre outros.
◦ Inovação de modelo de negócio: desenvolvimento de novos negócios ou da ma-
neira como a organização realiza os seus negócios, a fim de conquistar vantagem
competitiva e sustentável no mercado. Esse tipo de inovação é mais abrangente
que a inovação organizacional, já que atua tanto no que é oferecido ao consumidor,
quanto ao seu próprio modelo de operação interna.
◦ Inovação de posição: as mudanças no contexto e reposicionamentos em que pro-
dutos ou serviços são introduzidos nos respectivos mercados.
◦ Inovação de paradigma: as mudanças nos modelos mentais subjacentes que
orientam o que a empresa faz.

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MAPA MENTAL

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
Adriel Sá

QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FCC/TÉCNICO EM GESTÃO (SABESP)/”SEM ÁREA”/2018) Para que seja possível de-
senvolver a cultura empreendedora dentro de uma organização, é importante criar as condi-
ções necessárias para estimulá-la e estabelecê-la. Correspondem às combinações de dimen-
sões de uma orientação empreendedora:
a) reatividade, capacidade de inovação, autonomia e aversão a riscos.
b) agressividade competitiva, reatividade, assunção de riscos e capacidade de inovação.
c) pouca autonomia, proatividade, capacidade de inovação e aversão a riscos.
d) capacidade de inovação, aversão a riscos, reatividade e agressividade competitiva.
e) assunção de riscos, capacidade de inovação, proatividade e autonomia.

002. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/ADMINIS-


TRAÇÃO PRODUÇÃO/2018) Inovações que rompem com a trajetória tecnológica vigente são
conhecidas como inovações
a) incrementais.
b) de melhoria.
c) tecnológicas.
d) radicais.
e) técnicas.

003. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/ADMINIS-


TRAÇÃO PRODUÇÃO/2018) Empreender significa promover a inovação. Segundo a PINTEC
2014, inovação consiste em
a) introduzir bens com sucesso no mercado nacional.
b) implementar produtos (bens ou serviços) ou processos novos ou substancialmente
aprimorados.
c) aprimorar tecnologicamente métodos e processos que sejam resultado de Pesquisa e De-
senvolvimento (P&D).
d) registrar patentes ou cultivares formalmente no Brasil.
e) introduzir em um mercado preexistente produtos ou processos que contêm algum grau
de novidade.

004. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) A respeito de invenção e inovação, assinale a opção correta.
a) Define-se invenção como tecnologia que atinge resultado no mercado, e inovação como
tecnologia com grau de novidade significativo em relação à oferta anterior.
b) Inovações se referem a novos produtos, enquanto invenções podem se referir a novos
processos.

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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c) Invenções podem ter caráter incremental, enquanto inovações são necessariamente radicais.
d) Inovação é uma solução economicamente viável, ainda que não haja domínio técnico para
sua produção.
e) A invenção exige uma solução tecnicamente viável, mas não considera a viabilidade
econômica.

005. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) Na PINTEC 2014, mede-se a formação de um sistema de inovação consi-
derando-se as relações de cooperação para a inovação, as quais incluem a
a) participação de mulheres pesquisadoras ocupadas na empresa.
b) aquisição de software para a proposição de novos processos.
c) participação da empresa em projeto de P&D com outra empresa.
d) aquisição de máquinas e equipamentos para o aumento da competitividade da empresa.
e) realização de atividades internas de P&D.

006. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) Um novo equipamento foi desenvolvido e instalado na linha de montagem
de determinado componente eletrônico, o que permite a produção em escala com a conse-
quente ampliação de sua venda em um mesmo nicho de mercado.
Nessa situação, a inovação é classificada como inovação
a) de posição.
b) de processo.
c) de produto.
d) radical.
e) de paradigma.

007. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) Assinale a opção que apresenta um exemplo de inovação descontínua.
a) substituição da lâmpada incandescente por LED
b) lançamento de um sistema mais avançado de direção elétrica para automóveis
c) aprimoramento das marchas de uma bicicleta
d) lançamento de modelo sedan de um carro hatch já existente no mercado
e) aumento da potência de uma bomba de água

008. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) O manual que estabelece e padroniza os métodos de coleta e análise dos
indicadores de inovações tecnológicas de produtos e processos em empresas denomina-se
a) Manual Frascati.
b) Manual BPT.

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c) Manual Oslo.
d) Manual de Patentes.
e) Manual Canberra.

009. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) O grau com que a inovação é percebida como melhor do que o produto
que ela substitui refere-se à
a) compatibilidade.
b) vantagem competitiva.
c) complexidade.
d) capacidade de experimentação.
e) visibilidade.

010. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) O processo de difusão tradicional de uma inovação é descrito grafica-
mente por uma
a) curva em forma de U.
b) parábola.
c) curva em forma de S.
d) curva em sino.
e) reta.

011. (IBADE/ANALISTA PREVIDENCIÁRIO (IPM JP)/ADMINISTRADOR/2018) O empreen-


dedorismo corporativo não é um fenômeno espontâneo. A cultura empreendedora precisa ser
semeada e colhida adequadamente, ou seja, a organização deve criar uma cultura que incen-
tive e desenvolve o espírito empreendedor de seus colaboradores. Analise as assertivas a se-
guir, relativas às dimensões-chave de uma orientação empreendedora.
I – A dimensão “assumir riscos” refere-se à propensão que a organização tem para praticar
ações que permitam a superação de rivais de maneira consistente e substancial.
II – A dimensão “capacidade de inovação” sugere que as pessoas sejam parte de uma organi-
zação líder e não apenas seguidores de outras.
III – A dimensão “agressividade competitiva” e a propensão que a organização tem para prati-
car ações que permitam que ela supere suas rivais de maneira consistente e substancial.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II. apenas.
b) I, II e III.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, apenas.

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012. (FCC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE TRANSPORTE (ARTESP)/GESTÃO PÚBLI-


CA/I/2017) A prática da inovação constante, como eixo central para a diferenciação no mer-
cado, leva empresas de sucesso a apresentarem soluções criativas constantemente. Todavia
essa estratégia não se efetiva sem um estilo gerencial pautado em
a) baixa tolerância ao erro e estilo coercitivo.
b) baixa tolerância ao erro e estilo controlador.
c) alta tolerância ao erro e estilo autocrático.
d) alta tolerância ao erro e estilo democrático.
e) baixa tolerância ao erro e estilo perfeccionista.

013. (IBADE/ANALISTA ADMINISTRATIVO (PREVES)/2017) A organização precisa criar


uma cultura que desenvolva e incentive o espírito empreendedor em seus colaboradores.
Analise as afirmativas a seguir, relativas às dimensões-chave de uma orientação empreendedora.
I – A dimensão “autonomia” refere-se à propensão que a organização tem para praticar ações
que permitam a superação de rivais de maneira consistente e substancial.
II – A dimensão “proatividade” sugere que as pessoas sejam parte de uma organização líder e
não apenas seguidoras de outras.
III – A dimensão “assumir riscos” deve estar presente para que as pessoas possam buscar
oportunidades de mercado.
Está correto o que se afirma em:
a) II e III, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) III, apenas.
e) I e II, apenas.

014. (NC-UFPR/PROFISSIONAL NÍVEL UNIVERSITÁRIO JR (ITAIPU)/ADMINISTRA-


ÇÃO/2017) As inovações no âmbito de uma organização não são aleatórias, ocorrendo em
relação às condições passadas e presentes da organização.
A respeito das formas de inovação, considere as seguintes afirmativas:
1. Inovações programadas são planejadas por meio de pesquisa e desenvolvimento do produ-
to ou serviço.
2. Inovações não programadas ocorrem quando existe sobrecarga de trabalho na organização,
isto é, encontram-se disponíveis menos recursos do que é presentemente necessário.
3. A inovação é problemática quando imposta à organização, como quando uma crise é perce-
bida e novas ações são implementadas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

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c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.


d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

015. (ESAF/ANALISTA ADMINISTRATIVO (ANAC)/ÁREA 2/2016) Ao realizar inovações,


as empresas
a) processam informações, de forma endógena, para ambientes exógenos de lições aprendidas.
b) privilegiam as dimensões epistemológica e criptológica do conhecimento.
c) criam novas informações e conhecimentos, de dentro para fora, redefinindo problemas
e soluções.
d) adequam informações e conhecimentos a problemas já resolvidos.
e) criam novas estruturas, verticalizadas de cima para baixo, orientadas a funções.

016. (PR4 (UFRJ)/ADMINISTRADOR (UFRJ)/GERAL/2016) É inegável o papel que a inova-


ção exerce sobre as organizações. A função tecnologia, no âmbito de qualquer organização e,
em especial, no âmbito de uma Instituição de Ciência e Tecnologia, como a UFRJ, exerce um
papel importante. Como desafio à busca por produção de conhecimentos novos, requer uma
gestão estratégica que possa compreender e dar conta de toda a complexidade presente no
processo de inovação, ou mesmo, a Cadeia de Conhecimento. Pensar a função tecnologia e
realizar a sua gestão é um dos maiores desafios da função tecnologia. Assinale a opção que
apresenta os tipos de inovação, segundo o Manual de Oslo.
a) Inovação de Produto, Inovação de Serviços, Inovação de Processos e Inovação Orga-
nizacional.
b) Inovação de Produto, Inovação de Processos, Inovação de Marketing e Inovação Orga-
nizacional.
c) Inovação de Produto, Inovação de Processos, Inovação de Serviços e Inovação de Pessoas.
d) Inovação de Produto, Inovação de Pessoas, Inovação de Marketing e Inovação Orga-
nizacional.
e) Inovação de Processos, Inovação de Serviços, Inovação de Pessoas e Inovação Orga-
nizacional.

017. (FCC/TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO (MANAUSPREV)/ADMINISTRATIVA/2015) Os au-


tores que trabalham com inovação, desde Peter Drucker, descrevem-na como uma postura/
filosofia que as empresas devem incorporar. NÃO pode ser considerada como uma postura
para o verdadeiro sentido da inovação nos dias de hoje:
a) Vontade ou desejo de organizar visando uma iniciativa empreendedora, criando novos negó-
cios e não somente novos produtos.
b) Abandono sistemático do passado.

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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c) Procura ou busca sistemática de oportunidades inovadoras nos pontos vulneráveis de uma


tecnologia, processo ou mercado, ou ainda, em necessidades e anseios de um mercado.
d) Adaptação às tecnologias atuais.
e) Ímpeto de estabelecer os novos empreendimentos à parte das organizações já existentes.

018. (CESPE/TECNÓLOGO (FUB)/RECURSOS HUMANOS/2015) Acerca da aprendizagem e


do desenvolvimento organizacional, julgue o item que se segue.
Inovações organizacionais são identificadas quando ocorrem mudanças em produtos e(ou)
serviços de uma organização e quando são percebidas como melhorias pelos clientes
e(ou) usuários.

019. (CESPE/TECNÓLOGO (FUB)/RECURSOS HUMANOS/2015) Acerca da aprendizagem e


do desenvolvimento organizacional, julgue o item que se segue.
A inovação de processos e rotinas das organizações tende a responder exclusivamente às exi-
gências normativas e legais surgidas em contextos de transformação tecnológica.

020. (PRÓ-MUNICÍPIO/PROFESSOR DO MAGISTÉRIO DO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E


TECNOLÓGICO (IF TM)/GESTÃO/2015) O termo Empreendedorismo significa empreender,
resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial
e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. Empreender
é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lu-
crativo. Marque a alternativa correta que contém os 07 (sete) passos do Empreendedorismo:
a) Assumir riscos / Identificar oportunidades / Conhecimento, organização e independência/
Tomar decisões/ Liderança, dinamismo e otimismo / Planejamento e plano de negócios/ Tino
empresarial;
b) Otimismo / Assumir riscos / Não delegar funções / Liderança, dinamismo e otimismo / Não
lidar com o novo / Independência / Usar apenas conhecimentos que já possui;
c) Otimismo / Assumir riscos / Não delegar funções / Pessimismo / Não lidar com o novo /
Independência / Usar apenas conhecimentos que já possui;
d) Assumir riscos / Submissão / Identificar oportunidades / Conhecimento, organização e in-
dependência/ Liderança, dinamismo e otimismo/ Agir com impulsividade/ Tino empresarial.

021. (CESGRANRIO/ANALISTA (FINEP)/ANÁLISE ESTRATÉGICA EM CIÊNCIA, TECNOLO-


GIA E INOVAÇÃO/2014 (E MAIS 5 CONCURSOS)) Nos termos do Manual de Oslo – Proposta
de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica –, a atividade
de uma empresa que cessa antes da implementação da inovação é considerada
a) finda
b) deserta
c) abandonada

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d) frustrada
e) suspensa

022. (CESGRANRIO/ANALISTA (FINEP)/ANÁLISE ESTRATÉGICA EM CIÊNCIA, TECNOLO-


GIA E INOVAÇÃO/2014) De acordo com o Manual de Oslo, podem ser identificados quatro
tipos de inovação, sendo um deles a
a) organizacional
b) comercial
c) industrial
d) estamental
e) registral

023. (CESGRANRIO/ANALISTA (FINEP)/ANÁLISE ESTRATÉGICA EM CIÊNCIA, TECNOLO-


GIA E INOVAÇÃO/2014) O Manual de Oslo apresenta propostas e diretrizes para a coleta e a
interpretação de dados sobre inovação tecnológica. De acordo com esse Manual, a introdução
de um bem ou de um serviço novo ou significativamente melhorado, no que concerne às suas
características ou aos usos previstos, é considerada uma inovação
a) evolutiva
b) organizacional
c) de marketing
d) de processo
e) de produto

024. (CESGRANRIO/ANALISTA (FINEP)/ANÁLISE ESTRATÉGICA EM CIÊNCIA, TECNOLO-


GIA E INOVAÇÃO/2014) Os conceitos de grau de novidade e de difusão são importantes para
o estudo da inovação. A difusão é o meio pelo qual as inovações se disseminam, através de
canais de mercado ou não, a partir da sua primeira introdução para diferentes consumidores,
países, regiões, setores, mercados e empresas. Sem difusão, uma inovação não tem impacto
econômico.
Nesse contexto, verifica-se que
a) a inovação que causa um impacto significativo em um mercado e na atividade econômica
das empresas desse mercado é a incremental, cujo conceito é centrado no impacto das inova-
ções, em oposição à sua novidade.
b) a primeira implementação de uma nova tecnologia de produção, em uma de cinco fábricas
pertencentes a uma mesma empresa é contada como inovação, assim como a implementação
da mesma tecnologia nas demais quatro fábricas daquela empresa.
c) a empresa que realizou atividades de inovação durante o período de análise, desde que es-
sas atividades resultem na implementação de uma inovação, é ativamente inovadora.

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d) as empresas pioneiras na implementação de inovações podem ser consideradas conduto-


ras do processo de inovação, mas o impacto econômico das inovações vai depender da ado-
ção das inovações por outras empresas.
e) um método de produção já implementado por outras empresas não pode ser considerado
inovação para uma nova empresa, mesmo que ele seja novo para essa empresa.

025. (CESPE/ANALISTA LEGISLATIVO (CAM DEP)/ÁREA XIV/CONSULTOR LEGISLATI-


VO/2014) Acerca da natureza das inovações, julgue o item a seguir.
Para que haja inovação, é requisito haver aplicação de conhecimentos tácitos e codificados às
necessidades de produção.

026. (CESPE/ANALISTA LEGISLATIVO (CAM DEP)/ÁREA XIV/CONSULTOR LEGISLATI-


VO/2014) Acerca da natureza das inovações, julgue o item a seguir.
Inovação e mudança se referem a novas tecnologias que ainda serão testadas pelo mercado,
sendo, portanto, sinônimos.

027. (CESPE/ANALISTA LEGISLATIVO (CAM DEP)/ÁREA XIV/CONSULTOR LEGISLATI-


VO/2014) Acerca da natureza das inovações, julgue o item a seguir.
Inovações são capazes de impulsionar o progresso tecnológico, econômico e social.

028. (CESPE/ANALISTA LEGISLATIVO (CAM DEP)/ÁREA XIV/CONSULTOR LEGISLATI-


VO/2014) Acerca da natureza das inovações, julgue o item a seguir.
Inovações modificam as estruturas produtivas de forma endógena, por meio de um processo
conhecido como destruição criadora.

029. (IADES/ANALISTA METROFERROVIÁRIO (METRO DF)/ADMINISTRATIVA/ADMINIS-


TRADOR/2014) De acordo com os conceitos modernos de administração, a inovação leva as
organizações e (ou) a nação a uma situação de
a) aumento de arrecadação.
b) aumento de competitividade.
c) aumento da máquina pública.
d) aumento do custo de vida.
e) diminuição de processos.

030. (CESPE/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TC-DF)/SERVIÇOS TÉCNICOS E


ADMINISTRATIVOS/ORGANIZAÇÕES/2014) Acerca de mudança e inovação em organiza-
ções, julgue o item a seguir.
No Brasil, a inovação organizacional é medida por meio da pesquisa de inovação tecnológica
(PINTEC), executada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trienalmente.

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031. (CESPE/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TC-DF)/SERVIÇOS TÉCNICOS E


ADMINISTRATIVOS/ORGANIZAÇÕES/2014) Acerca de mudança e inovação em organiza-
ções, julgue o item a seguir.
A classificação de impacto radical ou incremental é empregada para a análise de inovações,
mas não para a análise de mudanças em organizações.

032. (CESPE/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TC-DF)/SERVIÇOS TÉCNICOS E


ADMINISTRATIVOS/ORGANIZAÇÕES/2014) Acerca de mudança e inovação em organiza-
ções, julgue o item a seguir.
Inicialmente admitida como diferencial, a inovação hoje é tida como imperativo para as organi-
zações, inclusive para as que fazem parte da administração pública.

033. (CCV UFC/ADMINISTRADOR (UFCA)/2014) O Empreendedorismo é definido como um


comportamento e não como um traço de personalidade. Segundo esse ponto de vista, as pes-
soas podem aprender a agir como empreendedores, usando para isso ferramentas baseadas
no interesse em buscar mudanças, reagir a elas e explorá-las como oportunidade de negócios.
Diante do exposto, existem características principais para compor o perfil de um empreende-
dor, portanto pode-se afirmar serem elas, dentre outras:
a) Iniciativa, busca de oportunidades, perseverança, comprometimento.
b) Desafeto, metas definidas, trabalhar individualmente, egoísmo.
c) Simplicidade, capacitação, perfeccionismo, discriminação.
d) Inteligência, fragilidade, autoritarismo, compreensão.
e) Autoritarismo, afeto, presunção, individualismo.

034. (FGV/ANALISTA DE SISTEMAS (AL MT)/ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTO-


DOS/2013) Com relação ao conceito de empreendedorismo, assinale V para a afirmativa ver-
dadeira e F para a falsa.

 (  ) É o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários,
assumindo os riscos correspondentes, e recebendo as consequentes recompensas.
(  ) Consiste na boa gestão de pequenas empresas pelos seus administradores, gerando
grandes lucros.
(  ) É a implementação da visão de um empreendedor sobre um novo negócio.

As afirmativas são, respectivamente,


a) F, F e V.
b) V, F e F.
c) F, V e V.
d) F, V e F.
e) V, F e V.

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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035. (ESAF/ANALISTA DE COMÉRCIO EXTERIOR/GRUPO 6/2012) O processo de inova-


ção envolve:
a) Ruptura, seleção, sustentação.
b) Procura, resolução, estratégia.
c) Planejamento, aquisição, implementação.
d) Procura, seleção, implementação.
e) Desenvolvimento, operação, implementação.

036. (ESAF/ANALISTA DE COMÉRCIO EXTERIOR/GRUPO 6/2012) Na inovação de proces-


so, ocorrem mudanças em:
a) Forma com que os produtos ou serviços são criados e entregues.
b) Contexto em que os produtos ou serviços são introduzidos.
c) Modelos mentais subjacentes que orientam o que a empresa faz.
d) Complexidade dos paradigmas estratégicos da empresa.
e) Produtos ou serviços que a empresa oferece.

037. (CESGRANRIO/PROFISSIONAL BÁSICO (BNDES)/ECONOMIA/2011) Henry Ford intro-


duziu a linha de produção na sua empresa automobilística, substituindo a montagem artesanal
em oficinas. Foi uma substancial inovação no processo de produção com consequências im-
portantes sobre o modelo de negócio: a redução de custos permitiu preços menores e modifi-
cou o público-alvo, para um mercado de massa.
Esse processo todo é considerado uma inovação
a) na cadeia de suprimentos
b) tecnológica
c) incremental
d) sustentada
e) radical

038. (FGV/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL (SEFAZ RJ)/2009) Assinale a alterna-


tiva que não pode ser uma característica de inovação incremental.
a) Avanço contínuo.
b) Criação de novos mercados.
c) Inovações criadas por meio das estruturas e decisões organizacionais normais.
d) Melhorias tecnológicas.
e) Melhorias em produtos.

039. (NCE E FUJB (UFRJ)/PROFISSIONAL BÁSICO (BNDES)/ADMINISTRAÇÃO/2005) Um


aspecto essencial hoje, no mundo globalizado e cada vez mais ávido por novas tecnologias,
diz respeito ao processo de adoção de novos produtos, notadamente a questão do tempo que
as pessoas levam para adotar inovações.
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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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Em relação ao tempo de adoção, as pessoas são classificadas em cinco categorias, a saber:


inovadores, adotantes imediatos, maioria inicial, maioria tardia e retardatários. As duas faixas
de maioria estão concentradas simetricamente em torno do tempo médio de adoção. Os retar-
datários são, evidentemente, os que mais demoram para aderir.
O gráfico abaixo considera um modelo normal para os tempos de adoção e divide a curva nas
cinco faixas de classificação:

No gráfico, os grupos inovadores e adotantes imediatos correspondem, respectivamente, às


seguintes faixas:
a) I e II;
b) II e IV;
c) IV e V;
d) II e I;
e) V e IV.

040. (IADES/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (BRB)/2019) As mudanças nos


processos de inovação no século 21 assinalam um deslocamento da “Economia da Gestão”
para a “Economia do Empreendedorismo” (Thurik, 2009; Audretsch e Thurik, 2004). Inicialmen-
te, a ciência e a pesquisa e desenvolvimento (P&D), implementadas nas grandes empresas, ti-
veram uma importante contribuição para as economias. Nos dias atuais, o empreendedorismo
passa a ser considerado um dos principais focos para a inovação. Thurik (2009) distingue três
fases históricas dessas mudanças nos processos de inovação, enfatizando, em um contrapon-
to, a crescente valorização das micro e pequenas empresas (MPE):
I – Schumpeter (1934) atribuiu ao empreendedor um papel central na produção do desenvol-
vimento econômico, ao desafiar e desequilibrar a ordem econômica existente, viabilizando a
introdução de inovações nas empresas, o que foi chamado de “destruição criativa”.
II – Schumpeter (1942) enfatizou o papel da gestão – Economia da Gestão – na qual eram as
grandes empresas que dominavam os processos de inovação, em função da respectiva capa-
cidade de investir em P&D.
III – A partir do final da década de 1970, observa-se gradativamente a redução da importância
da economia de escala e um reposicionamento do papel das MPE na forma como novos pro-
cessos de inovação se desenvolvem.

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.


a) Observa-se que apenas as grandes empresas com forte capacidade de gestão têm um pa-
pel importante no processo de inovação tecnológica.
b) A sofisticação do desenvolvimento tecnológico atual não permite que as MPE participem
significativamente do desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores com im-
pacto nos mercados.
c) Evidencia-se que o foco do esforço de inovação evoluiu da figura do empreendedor como
indivíduo, passando pela liderança do grande capital industrial e chegando a uma situação em
que as MPE assumem papel importante nesse processo.
d) Evidencia-se que o empreendedor individual tem um papel indispensável na condução do
processo de inovação no setor produtivo.
e) Por força do poderio econômico e pela consequente capacidade de investimento das gran-
des empresas, estas terão sempre vantagem em relação às MPE no tocante ao desenvolvi-
mento de produtos e processos inovadores.

041. (IADES/ANALISTA (APEX BRASIL)/ASPECTOS ORGANIZACIONAIS INTERNOS/2019)


Para se garantir competitividade, inovação e mudanças culturais nas organizações, há dois
fatores que devem ser perseguidos, visando ao crescimento organizacional e à adaptação ao
mundo dos negócios. Acerca do exposto, assinale a alternativa que indica o incentivo a esses
dois fatores.
a) Intolerância para com atitudes joviais.
b) Medo do ridículo.
c) Estímulo à flexibilidade intelectual.
d) Rigidez na organização.
e) Falta de tempo para pensar.

042. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (CRF MA)/2021) Assinale a alternativa que


apresenta a expressão, cunhada, em 2004, em uma publicação do Pacto Global, em parceria
com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins, que corresponde às práticas ambientais,
sociais e de governança de uma organização.
a) ambiental, social e governança (ASG)
b) moral
c) ética
d) desenvolvimento sustentável
e) responsabilidade social

043. (IADES/CONTROLADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS (ARCON PA)/2018) Assinale a alter-


nativa que representa uma atitude positiva de responsabilidade social corporativa.
a) Espaçamento das comunidades em que se insere a organização.
b) Comportamentos não esperados por membros da sociedade, mesmo que previstos em lei.

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c) Respeito ao meio ambiente e contribuição para a sustentabilidade deste.


d) Capacidade de atrair talentos.
e) Investimento em treinamento dos funcionários.

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GABARITO
1. e 37. e
2. d 38. b
3. b 39. e
4. e 40. c
5. c 41. c
6. b 42. Anulada
7. a 43. c
8. c
9. b
10. c
11. c
12. d
13. a
14. d
15. c
16. b
17. d
18. E
19. E
20. a
21. c
22. a
23. e
24. d
25. E
26. E
27. C
28. C
29. b
30. C
31. E
32. C
33. a
34. e
35. d
36. a

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GABARITO COMENTADO
001. (FCC/TÉCNICO EM GESTÃO (SABESP)/”SEM ÁREA”/2018) Para que seja possível de-
senvolver a cultura empreendedora dentro de uma organização, é importante criar as condi-
ções necessárias para estimulá-la e estabelecê-la. Correspondem às combinações de dimen-
sões de uma orientação empreendedora:
a) reatividade, capacidade de inovação, autonomia e aversão a riscos.
b) agressividade competitiva, reatividade, assunção de riscos e capacidade de inovação.
c) pouca autonomia, proatividade, capacidade de inovação e aversão a riscos.
d) capacidade de inovação, aversão a riscos, reatividade e agressividade competitiva.
e) assunção de riscos, capacidade de inovação, proatividade e autonomia.

Como vimos, a orientação empreendedora possui cinco dimensões. Vejamos:

Dimensões da OE Definição
É caracterizado como a voluntariedade da organização em
introduzir novidades e inovação através da experimentação e
Inovatividade
criatividade, visando ao desenvolvimento de novos produtos e
serviços, bem como novos processos.
O conceito remete esta dimensão a organizações que tendem
a tomar decisões e agir sem certo conhecimento de resultados
Assunção de riscos prováveis, algumas empresas também podem assumir
compromissos de recursos substanciais. Agir de forma a
aventurar-se em novos e desconhecidos mercados.
Esta dimensão se caracteriza como a perspectiva de um líder
Proatividade em aproveitar, buscar oportunidades de mercado, antecipando
demandas futuras.
Ação independente realizada por um indivíduo ou equipe
Autonomia que visa um conceito de negócio ou visão e levá-lo até a sua
conclusão.
Esta dimensão se caracteriza por um intenso esforço da
organização em superar os rivais da indústria. Caracteriza-se
Agressividade
por uma postura combativa ou uma resposta agressiva visando
competitiva
melhorar a posição ou superar uma ameaça em um mercado
competitivo.
Apesar de a questão mencionar apenas 4 delas, a única opção correta é, de fato, a letra E.
Letra e.

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002. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/ADMINIS-


TRAÇÃO PRODUÇÃO/2018) Inovações que rompem com a trajetória tecnológica vigente são
conhecidas como inovações
a) incrementais.
b) de melhoria.
c) tecnológicas.
d) radicais.
e) técnicas.

Quando consideramos o resultado da inovação, podemos dizer que existem duas classes de
novação: a inovação incremental (de sustentação) e a inovação radical (disruptiva).
A inovação incremental é aquela inovação realizada gradual ou periodicamente, apresentando
pequenas modificações à uma determinada situação já consolidada. Um exemplo clássico é a
evolução de interface do Windows.
A inovação radical é aquela inovação que cria, atinge e altera a base das coisas. Como exem-
plo, temos a reconstrução de uma nova casa no lugar de outra que fora demolida.
Portanto, inovações que rompem com a trajetória tecnológica vigente são conhecidas como
inovações radicais.
Letra d.

003. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/ADMINIS-


TRAÇÃO PRODUÇÃO/2018) Empreender significa promover a inovação. Segundo a PINTEC
2014, inovação consiste em
a) introduzir bens com sucesso no mercado nacional.
b) implementar produtos (bens ou serviços) ou processos novos ou substancialmente
aprimorados.
c) aprimorar tecnologicamente métodos e processos que sejam resultado de Pesquisa e De-
senvolvimento (P&D).
d) registrar patentes ou cultivares formalmente no Brasil.
e) introduzir em um mercado preexistente produtos ou processos que contêm algum grau
de novidade.

Segundo o Manual de Oslo, seguido pela PINTEC 2014, a inovação é definida pela implemen-
tação de produtos (bens ou serviços) ou processos novos ou substancialmente aprimorados.
A implementação da inovação ocorre quando o produto é introduzido no mercado ou quando
o processo passa a ser operado pela empresa.

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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PINTEC é a sigla para “Pesquisa de Inovação”, desenvolvida pelo IBGE, que tem por objetivo
a construção de indicadores setoriais, nacionais e regionais, das atividades de inovação nas
empresas do setor de Indústria, e de indicadores nacionais das atividades de inovação nas
empresas dos setores de Eletricidade e gás e de Serviços selecionados (edição e gravação e
edição de música; telecomunicações; atividades dos serviços de tecnologia da informação;
tratamento de dados, hospedagem na Internet e outras atividades relacionadas; serviços de ar-
quitetura e engenharia, testes e análises técnicas; e pesquisa e desenvolvimento), compatíveis
com as recomendações internacionais em termos conceituais e metodológicos.
Letra b.

004. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) A respeito de invenção e inovação, assinale a opção correta.
a) Define-se invenção como tecnologia que atinge resultado no mercado, e inovação como
tecnologia com grau de novidade significativo em relação à oferta anterior.
b) Inovações se referem a novos produtos, enquanto invenções podem se referir a novos
processos.
c) Invenções podem ter caráter incremental, enquanto inovações são necessariamente radicais.
d) Inovação é uma solução economicamente viável, ainda que não haja domínio técnico para
sua produção.
e) A invenção exige uma solução tecnicamente viável, mas não considera a viabilidade
econômica.

Vamos relembrar:
• INVENÇÃO: novidade TECNICAMENTE viável.
• INOVAÇÃO: novidade ECONOMICAMENTE viável.
Assim, é certo que toda inovação precisa gerar resultados, o que não necessariamente está
presente no conceito de invenção.
Letra e.

005. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) Na PINTEC 2014, mede-se a formação de um sistema de inovação consi-
derando-se as relações de cooperação para a inovação, as quais incluem a
a) participação de mulheres pesquisadoras ocupadas na empresa.
b) aquisição de software para a proposição de novos processos.
c) participação da empresa em projeto de P&D com outra empresa.
d) aquisição de máquinas e equipamentos para o aumento da competitividade da empresa.
e) realização de atividades internas de P&D.

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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Ainda que a questão seja específica em relação à PINTEC 2014, perceba que o enunciado de-
nuncia a resposta, que deve se basear em “relações de cooperação para a inovação”.
Essa cooperação pode ser considerando tanto indivíduos, departamentos ou organizações. A
única alternativa que denota essa relação de cooperação entre dois “organismos” é a letra C.
Na PINTEC, a cooperação para inovação é definida como a participação ativa da empresa em
projetos conjuntos de P&D e outros projetos de inovação com outra organização (empresa ou
instituição), o que não implica, necessariamente, que as partes envolvidas obtenham benefí-
cios comerciais imediatos.
Letra c.

006. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) Um novo equipamento foi desenvolvido e instalado na linha de montagem
de determinado componente eletrônico, o que permite a produção em escala com a conse-
quente ampliação de sua venda em um mesmo nicho de mercado.
Nessa situação, a inovação é classificada como inovação
a) de posição.
b) de processo.
c) de produto.
d) radical.
e) de paradigma.

O enunciado denuncia a resposta: “(...) desenvolvido e instalado na linha de montagem (...)”.


Logo, estamos a tratar de uma inovação em processo.
A inovação em processo é a criação de métodos, fluxos e soluções destinadas a desenvolver
novos meios de fabricação, novas formas de prestação de serviços, e de processos operacio-
nais mais otimizados para a organização.
Letra b.

007. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) Assinale a opção que apresenta um exemplo de inovação descontínua.
a) substituição da lâmpada incandescente por LED
b) lançamento de um sistema mais avançado de direção elétrica para automóveis
c) aprimoramento das marchas de uma bicicleta
d) lançamento de modelo sedan de um carro hatch já existente no mercado
e) aumento da potência de uma bomba de água

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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A inovação radical, também chamada de disruptiva ou descontínua, é aquela inovação que


cria, atinge e altera a base das coisas. No caso da questão, apenas a letra A trata-se de um
exemplo de inovação descontínua.
As demais alternativas são exemplos de inovação incremental (ou de sustentação). A inova-
ção incremental é aquela inovação realizada gradual ou periodicamente, apresentando peque-
nas modificações à uma determinada situação já consolidada.
Letra a.

008. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) O manual que estabelece e padroniza os métodos de coleta e análise dos
indicadores de inovações tecnológicas de produtos e processos em empresas denomina-se
a) Manual Frascati.
b) Manual BPT.
c) Manual Oslo.
d) Manual de Patentes.
e) Manual Canberra.

O Manual de Oslo é parte de uma série de publicações da instituição intergovernamental Or-


ganização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento – OCDE, que tem o objetivo de
orientar e padronizar conceitos, metodologias e construção de estatísticas e indicadores de
pesquisa de P&D de países industrializados.
Seu antecessor, o Manual Frascati, editado em 1962, originou a série de publicações da OCDE
que ficou conhecida como Família Frascati. Cada conferência de seus países membros, para
a atualização de dados, toma o nome da cidade em que se realiza. São 28 os países membros
da OCDE, que são, também, a base para os indicadores.
A primeira edição do Manual de Oslo data de 1990. A primeira tradução para o português foi
produzida e divulgada pela FINEP em meio eletrônico, em 2004.
Letra c.

009. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) O grau com que a inovação é percebida como melhor do que o produto
que ela substitui refere-se à
a) compatibilidade.
b) vantagem competitiva.
c) complexidade.
d) capacidade de experimentação.
e) visibilidade.

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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Vimos que existem fatores que determinam a taxa de adoção e podem ser trabalhados a fim
de acelerar a adoção das inovações: vantagem competitiva ou relativa, compatibilidade, grau
de complexidade, capacidade de experimentação e visibilidade.
• Vantagem competitiva (ou relativa): trata do grau em que a inovação é percebida como
melhor em relação ao produto que ela substitui.
• Compatibilidade: é o grau em que a inovação se relaciona com as necessidades dos
adotantes, seus valores e experiências.
• Grau de complexidade: é o fator que destaca se a inovação é difícil de entender ou usar.
Esse fator pode impactar no rumo da inovação.
• Capacidade de experimentação: trata da possibilidade de teste da inovação pelos pos-
síveis usuários
• Visibilidade: grau em que os resultados da inovação são percebidos.
Assim, o grau com que a inovação é percebida como melhor do que o produto que ela substitui
refere-se à vantagem competitiva.
Letra b.

010. (CESPE/PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO (IFF)/GESTÃO


E NEGÓCIOS/2018) O processo de difusão tradicional de uma inovação é descrito grafica-
mente por uma
a) curva em forma de U.
b) parábola.
c) curva em forma de S.
d) curva em sino.
e) reta.

A difusão da inovação é geralmente representada por uma curva em “S”. Em suma, inicialmen-
te, a adoção da inovação é considerada baixa e limita-se aos usuários chamados de “inovado-
res”, em seguida entram os “adotantes iniciais” e depois vem a “maioria atrasada”, até a curva
estacionar sobram os “retardatários”.

Letra c.

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011. (IBADE/ANALISTA PREVIDENCIÁRIO (IPM JP)/ADMINISTRADOR/2018) O empreen-


dedorismo corporativo não é um fenômeno espontâneo. A cultura empreendedora precisa ser
semeada e colhida adequadamente, ou seja, a organização deve criar uma cultura que incen-
tive e desenvolve o espírito empreendedor de seus colaboradores. Analise as assertivas a se-
guir, relativas às dimensões-chave de uma orientação empreendedora.
I – A dimensão “assumir riscos” refere-se à propensão que a organização tem para praticar
ações que permitam a superação de rivais de maneira consistente e substancial.
II – A dimensão “capacidade de inovação” sugere que as pessoas sejam parte de uma organi-
zação líder e não apenas seguidores de outras.
III – A dimensão “agressividade competitiva” e a propensão que a organização tem para prati-
car ações que permitam que ela supere suas rivais de maneira consistente e substancial.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II. apenas.
b) I, II e III.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, apenas.

As dimensões-chave de uma orientação empreendedora podem ser assim resumidas:


• Inovatividade: a voluntariedade da organização em introduzir novidades e inovação atra-
vés da experimentação e criatividade, visando ao desenvolvimento de novos produtos e
serviços, bem como novos processos.
• Assunção de riscos: tomar decisões e agir sem certo conhecimento de resultados pro-
váveis, algumas empresas também podem assumir compromissos de recursos subs-
tanciais. Agir de forma a aventurar-se em novos e desconhecidos mercados.
• Proatividade: a perspectiva de um líder em aproveitar, buscar oportunidades de merca-
do, antecipando demandas futuras.
• Autonomia: ação independente realizada por um indivíduo ou equipe que visa um con-
ceito de negócio ou visão e levá-lo até a sua conclusão.
• Agressividade competitiva: intenso esforço da organização em superar os rivais da in-
dústria. Caracteriza-se por uma postura combativa ou uma resposta agressiva visando
melhorar a posição ou superar uma ameaça em um mercado competitivo.
I – Errada. Praticar ações para superar a concorrência é característica da dimensão agressivi-
dade competitiva.
II – Errada. A dimensão que sugere que as pessoas sejam parte de uma organização líder, e
não apenas seguidores de outras, envolve a proatividade.

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III – Certa. A agressividade competitiva está relacionada a uma perspectiva de futuro, na qual
as empresas procuram ativamente antecipar oportunidades para desenvolver e introduzir no-
vos produtos ou serviços no mercado, procurando obter vantagem competitiva.
Letra c.

012. (FCC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE TRANSPORTE (ARTESP)/GESTÃO PÚBLI-


CA/I/2017) A prática da inovação constante, como eixo central para a diferenciação no mer-
cado, leva empresas de sucesso a apresentarem soluções criativas constantemente. Todavia
essa estratégia não se efetiva sem um estilo gerencial pautado em
a) baixa tolerância ao erro e estilo coercitivo.
b) baixa tolerância ao erro e estilo controlador.
c) alta tolerância ao erro e estilo autocrático.
d) alta tolerância ao erro e estilo democrático.
e) baixa tolerância ao erro e estilo perfeccionista.

O ambiente inovador é um ambiente dinâmico, por isso o risco é um fator sempre presente.
Ora, se não haver incentivo à assunção de riscos, ninguém vai querer inovar! Logo, num am-
biente inovador, a contrapartida é assumir riscos!
Pois bem! Agora imagine aí, você, colaborador numa organização que privilegia a gestão da
inovação. Nesse caso, será necessária uma postura da direção de alta tolerância aos possí-
veis erros. Ainda, se temos uma gestão da inovação, essa gestão precisa ser participativa,
democrática!
Letra d.

013. (IBADE/ANALISTA ADMINISTRATIVO (PREVES)/2017) A organização precisa criar


uma cultura que desenvolva e incentive o espírito empreendedor em seus colaboradores.
Analise as afirmativas a seguir, relativas às dimensões-chave de uma orientação empreendedora.
I – A dimensão “autonomia” refere-se à propensão que a organização tem para praticar ações
que permitam a superação de rivais de maneira consistente e substancial.
II – A dimensão “proatividade” sugere que as pessoas sejam parte de uma organização líder e
não apenas seguidoras de outras.
III – A dimensão “assumir riscos” deve estar presente para que as pessoas possam buscar
oportunidades de mercado.
Está correto o que se afirma em:
a) II e III, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) III, apenas.
e) I e II, apenas.

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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As dimensões-chave de uma orientação empreendedora podem ser assim resumidas:


• Inovatividade: a voluntariedade da organização em introduzir novidades e inovação atra-
vés da experimentação e criatividade, visando ao desenvolvimento de novos produtos e
serviços, bem como novos processos.
• Assunção de riscos: tomar decisões e agir sem certo conhecimento de resultados pro-
váveis, algumas empresas também podem assumir compromissos de recursos subs-
tanciais. Agir de forma a aventurar-se em novos e desconhecidos mercados.
• Proatividade: a perspectiva de um líder em aproveitar, buscar oportunidades de merca-
do, antecipando demandas futuras.
• Autonomia: ação independente realizada por um indivíduo ou equipe que visa um con-
ceito de negócio ou visão e levá-lo até a sua conclusão.
• Agressividade competitiva: intenso esforço da organização em superar os rivais da in-
dústria. Caracteriza-se por uma postura combativa ou uma resposta agressiva visando
melhorar a posição ou superar uma ameaça em um mercado competitivo.
I – Errada. A propensão que a organização tem para praticar ações que permitam a superação
de rivais de maneira consistente e substancial refere-se à dimensão agressividade competiti-
va, pois visa superar a concorrência.
II – Certa. A proatividade é a perspectiva de um líder em aproveitar, buscar oportunidades de
mercado, antecipando demandas futuras.
III – Certa. A assunção de riscos é agir de forma a aventurar-se em novos e desconheci-
dos mercados.
Letra a.

014. (NC-UFPR/PROFISSIONAL NÍVEL UNIVERSITÁRIO JR (ITAIPU)/ADMINISTRA-


ÇÃO/2017) As inovações no âmbito de uma organização não são aleatórias, ocorrendo em
relação às condições passadas e presentes da organização.
A respeito das formas de inovação, considere as seguintes afirmativas:
1. Inovações programadas são planejadas por meio de pesquisa e desenvolvimento do produ-
to ou serviço.
2. Inovações não programadas ocorrem quando existe sobrecarga de trabalho na organização,
isto é, encontram-se disponíveis menos recursos do que é presentemente necessário.
3. A inovação é problemática quando imposta à organização, como quando uma crise é perce-
bida e novas ações são implementadas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

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c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.


d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

A questão trata da classificação exposta por Hall (2004)12, que considera que as inovações não
acontecem de maneira ocasional, surgindo de acordo com o estado e necessidade da organi-
zação, podendo acontecer de três formas:
• a primeira é a programada, planejada por meio de pesquisa e desenvolvimento do pro-
duto ou serviço;
• a segunda é a não programada, ocorrendo quando existe ociosidade na organização,
isto é, mais recursos encontram-se disponíveis do que são presentemente necessários;
e
• a terceira é a problemática, quando é imposta à força à organização, como quando uma
crise é percebida e novas ações são implementadas.
Perceba que as afirmativas 1 e 3 estão de acordo com os conceitos apresentados pelo autor;
portanto, a resposta correta é a letra D.
Letra d.

015. (ESAF/ANALISTA ADMINISTRATIVO (ANAC)/ÁREA 2/2016) Ao realizar inovações,


as empresas
a) processam informações, de forma endógena, para ambientes exógenos de lições aprendidas.
b) privilegiam as dimensões epistemológica e criptológica do conhecimento.
c) criam novas informações e conhecimentos, de dentro para fora, redefinindo problemas
e soluções.
d) adequam informações e conhecimentos a problemas já resolvidos.
e) criam novas estruturas, verticalizadas de cima para baixo, orientadas a funções.

A questão reproduz os dizeres dos autores Nonaka e Takeuchi (1997)13 sobre o tema gestão do
conhecimento e sua evolução.
Para os autores, as teorias anteriores sobre o conhecimento se concentravam em mostrar
como as organizações processavam informações a partir do ambiente externo para se adaptar
às novas circunstâncias.
Já a teoria da criação do conhecimento, por outro lado, concentra-se em como as organiza-
ções podem criar conhecimento dentro delas mesmas e usá-lo para inovar não só seus proces-
sos e produtos, mas também o próprio meio no qual se inserem.

12
HALL, R. Organizações: Estruturas, Processos e Resultados. 8.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
13
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de Conhecimento na Empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

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E, é nessa citação que a questão se baseou (NOKAKA e TAKEUCHI, 1997):

Quando as organizações inovam, elas não só processam informações, de fora para dentro, com o
intuito de resolver os problemas existentes e se adaptar ao ambiente em transformação. Elas criam
novos conhecimentos e informações, de dentro para fora, a fim de redefinir tanto os problemas
quanto as soluções e, nesse processo, recriar seu meio.
Letra c.

016. (PR4 (UFRJ)/ADMINISTRADOR (UFRJ)/GERAL/2016) É inegável o papel que a inova-


ção exerce sobre as organizações. A função tecnologia, no âmbito de qualquer organização e,
em especial, no âmbito de uma Instituição de Ciência e Tecnologia, como a UFRJ, exerce um
papel importante. Como desafio à busca por produção de conhecimentos novos, requer uma
gestão estratégica que possa compreender e dar conta de toda a complexidade presente no
processo de inovação, ou mesmo, a Cadeia de Conhecimento. Pensar a função tecnologia e
realizar a sua gestão é um dos maiores desafios da função tecnologia. Assinale a opção que
apresenta os tipos de inovação, segundo o Manual de Oslo.
a) Inovação de Produto, Inovação de Serviços, Inovação de Processos e Inovação Orga-
nizacional.
b) Inovação de Produto, Inovação de Processos, Inovação de Marketing e Inovação Orga-
nizacional.
c) Inovação de Produto, Inovação de Processos, Inovação de Serviços e Inovação de Pessoas.
d) Inovação de Produto, Inovação de Pessoas, Inovação de Marketing e Inovação Orga-
nizacional.
e) Inovação de Processos, Inovação de Serviços, Inovação de Pessoas e Inovação Orga-
nizacional.

Segundo o Manual de Oslo, temos quatro tipos de inovação: de produto, de processo, de marke-
ting e organizacional.
• Uma inovação de produto é a introdução de um bem ou serviço novo ou significativa-
mente melhorado no que concerne a suas características ou usos previstos. Incluem-se
melhoramentos significativos em especificações técnicas, componentes e materiais,
softwares incorporados, facilidade de uso ou outras características funcionais.
• Uma inovação de processo é a implementação de um método de produção ou distri-
buição novo ou significativamente melhorado. Incluem-se mudanças significativas em
técnicas, equipamentos e/ou softwares.
• Uma inovação de marketing é a implementação de um novo método de marketing com
mudanças significativas na concepção do produto ou em sua embalagem, no posiciona-
mento do produto, em sua promoção ou na fixação de preços.

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• Uma inovação organizacional é a implementação de um novo método organizacional


nas práticas de negócios da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em
suas relações externas.
Letra b.

017. (FCC/TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO (MANAUSPREV)/ADMINISTRATIVA/2015) Os au-


tores que trabalham com inovação, desde Peter Drucker, descrevem-na como uma postura/
filosofia que as empresas devem incorporar. NÃO pode ser considerada como uma postura
para o verdadeiro sentido da inovação nos dias de hoje:
a) Vontade ou desejo de organizar visando uma iniciativa empreendedora, criando novos negó-
cios e não somente novos produtos.
b) Abandono sistemático do passado.
c) Procura ou busca sistemática de oportunidades inovadoras nos pontos vulneráveis de uma
tecnologia, processo ou mercado, ou ainda, em necessidades e anseios de um mercado.
d) Adaptação às tecnologias atuais.
e) Ímpeto de estabelecer os novos empreendimentos à parte das organizações já existentes.

A inovação é o processo de criar novas ideias e colocá-las em práti­ca. De acordo com o Ma-
nual de Oslo, uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou sig-
nificativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo
método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas
relações externas.
a) Certa. Incluindo o conceito de empreendedorismo na ideia de inovação.
b) Certa. Trazendo a perspectiva de uma inovação incremental.
c) Certa. Pois pontos vulneráveis de uma tecnologia, processo ou mercado precisam ser cor-
rigidos e, se houver a oportunidade, inovados. Note que “pontos vulneráveis” é uma expressão
vinculada a riscos, ou seja, caracterizam nichos para inovação.
d) Errada. Porém, a meu ver, está correta, já que a inovação ocorre, muitas vezes, consideran-
do a evolução tecnológica. E, como vimos, a inovação incremental está dentro dessa ideia de
adaptação à essa evolução.
e) Certa. Mais especificamente, da dimensão da proatividade na orientação empreendedora.
Nesse sentido, Robbins (2005)14 afirma que a inovação é o tipo mais especializado de mudan-
ça, e pode envolver desde pequenas melhorias incrementais (mudança por adaptações) até
novidades radicais; portanto, toda inovação envolve mudança, mas nem toda mudança envol-
ve ideias novas ou conduz a melhorias sig­nificativas.
Letra d.

14
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Tradução técnica Reynaldo Marcondes. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2005.

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018. (CESPE/TECNÓLOGO (FUB)/RECURSOS HUMANOS/2015) Acerca da aprendizagem e


do desenvolvimento organizacional, julgue o item que se segue.
Inovações organizacionais são identificadas quando ocorrem mudanças em produtos e(ou)
serviços de uma organização e quando são percebidas como melhorias pelos clientes
e(ou) usuários.

A inovação de processo, que é a criação de métodos, fluxos e soluções internos para a organi-
zação, nem sempre será percebida pelo cliente.
Errado.

019. (CESPE/TECNÓLOGO (FUB)/RECURSOS HUMANOS/2015) Acerca da aprendizagem e


do desenvolvimento organizacional, julgue o item que se segue.
A inovação de processos e rotinas das organizações tende a responder exclusivamente às exi-
gências normativas e legais surgidas em contextos de transformação tecnológica.

Como vimos, a inovação pode ser entendida como o processo de criar novas ideias e colocá-
-las em práti­ca. Assim, a inovação pode ocorrer com a criação de novas maneiras de fazer as
coisas ou com a criação de produtos ou serviços novos ou melhorados.
Esse conceito é suficiente para entendermos que a inovação ocorre não só formalmente, mas
também de maneira informal. Também, diversas são as variáveis que oportunizam a inovação,
e não apenas a tecnológica. Isso porque, em oposição ao desenho mecanístico das organiza-
ções, o modelo orgânico considera um novo padrão de comportamento das pessoas baseado
na criatividade e na inovação.
Errado.

020. (PRÓ-MUNICÍPIO/PROFESSOR DO MAGISTÉRIO DO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E


TECNOLÓGICO (IF TM)/GESTÃO/2015) O termo Empreendedorismo significa empreender,
resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial
e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. Empreender
é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lu-
crativo. Marque a alternativa correta que contém os 07 (sete) passos do Empreendedorismo:
a) Assumir riscos / Identificar oportunidades / Conhecimento, organização e independência/
Tomar decisões/ Liderança, dinamismo e otimismo / Planejamento e plano de negócios/ Tino
empresarial;
b) Otimismo / Assumir riscos / Não delegar funções / Liderança, dinamismo e otimismo / Não
lidar com o novo / Independência / Usar apenas conhecimentos que já possui;

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c) Otimismo / Assumir riscos / Não delegar funções / Pessimismo / Não lidar com o novo /
Independência / Usar apenas conhecimentos que já possui;
d) Assumir riscos / Submissão / Identificar oportunidades / Conhecimento, organização e in-
dependência/ Liderança, dinamismo e otimismo/ Agir com impulsividade/ Tino empresarial.

A questão toma por base os 7 passos do empreendedorismo:


1. Assumir riscos: arriscar conscientemente é ter coragem de enfrentar desafios, de tentar um
novo empreendimento, de buscar, por si só, os melhores caminhos.
2. Identificar oportunidades: ficar atento e perceber, no momento certo, as oportunidades que
o mercado oferece e reunir as condições propícias para a realização de um bom negócio.
3. Conhecimento, organização e independência: esse conhecimento pode vir da experiência
prática, de informações obtidas em publicações especializadas, em centros de ensino, ou mes-
mo de dicas de pessoas que montaram empreendimentos semelhantes.
4. Tomar decisões: tomar decisões acertadas é um processo que exige o levantamento de
informações, análise “fria” da situação, avaliação das alternativas e a escolha da solução
mais adequada.
5. Liderança, dinamismo e otimismo: liderar é saber definir objetivos, orientar tarefas, combi-
nar métodos e procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo das metas traçadas e
favorecer relações equilibradas dentro da equipe de trabalho, em torno do empreendimento.
6. Planejamento e plano de negócios: dentro e fora da empresa, o homem de negócios faz
contatos. Seja com clientes, fornecedores e empregados. Assim, a liderança tem que ser uma
qualidade sempre presente.
7. Tino empresarial: o que muita gente acredita ser um sexto sentido, intuição, faro empresa-
rial, típicos de gente bem-sucedida nos negócios é, na verdade, na maioria das vezes, a soma
de todas as qualidades descritas até aqui. Se o empreendedor reúne a maior parte dessas
características, terá grandes chances de êxito.
Letra a.

021. (CESGRANRIO/ANALISTA (FINEP)/ANÁLISE ESTRATÉGICA EM CIÊNCIA, TECNOLO-


GIA E INOVAÇÃO/2014 (E MAIS 5 CONCURSOS)) Nos termos do Manual de Oslo – Proposta
de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica –, a atividade
de uma empresa que cessa antes da implementação da inovação é considerada
a) finda
b) deserta
c) abandonada
d) frustrada
e) suspensa

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O Manual de Oslo é a principal fonte internacional de diretrizes para coleta e uso de dados
sobre atividades inovadoras.
Segundo o Manual, as atividades de inovação incluem todas as etapas científicas, tecnológi-
cas, organizacionais, financeiras e comerciais que realmente conduzem, ou que pretendem
conduzir, à implementação de inovações.
Durante um dado período, as atividades de inovação de uma organização podem ser de
três tipos:
• bem-sucedida, por ter resultado na implementação de uma inovação (embora a de ino-
vação não tenha necessariamente sido comercialmente bem-sucedida);
• em processo, para as atividades em curso que ainda não resultaram na implementação
de uma inovação;
• abandonadas antes de serem implementadas.
Letra c.

022. (CESGRANRIO/ANALISTA (FINEP)/ANÁLISE ESTRATÉGICA EM CIÊNCIA, TECNOLO-


GIA E INOVAÇÃO/2014) De acordo com o Manual de Oslo, podem ser identificados quatro
tipos de inovação, sendo um deles a
a) organizacional
b) comercial
c) industrial
d) estamental
e) registral

Segundo o Manual de Oslo, temos quatro tipos de inovação: de produto, de processo, de marke-
ting e organizacional.
• Uma inovação de produto é a introdução de um bem ou serviço novo ou significativa-
mente melhorado no que concerne a suas características ou usos previstos. Incluem-se
melhoramentos significativos em especificações técnicas, componentes e materiais,
softwares incorporados, facilidade de uso ou outras características funcionais.
• Uma inovação de processo é a implementação de um método de produção ou distri-
buição novo ou significativamente melhorado. Incluem-se mudanças significativas em
técnicas, equipamentos e/ou softwares.
• Uma inovação de marketing é a implementação de um novo método de marketing com
mudanças significativas na concepção do produto ou em sua embalagem, no posiciona-
mento do produto, em sua promoção ou na fixação de preços.

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• Uma inovação organizacional é a implementação de um novo método organizacional


nas práticas de negócios da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em
suas relações externas.
Letra a.

023. (CESGRANRIO/ANALISTA (FINEP)/ANÁLISE ESTRATÉGICA EM CIÊNCIA, TECNOLO-


GIA E INOVAÇÃO/2014) O Manual de Oslo apresenta propostas e diretrizes para a coleta e a
interpretação de dados sobre inovação tecnológica. De acordo com esse Manual, a introdução
de um bem ou de um serviço novo ou significativamente melhorado, no que concerne às suas
características ou aos usos previstos, é considerada uma inovação
a) evolutiva
b) organizacional
c) de marketing
d) de processo
e) de produto

Uma inovação de produto é a introdução de um bem ou serviço novo ou significativamente


melhorado no que concerne a suas características ou usos previstos. Incluem-se melhora-
mentos significativos em especificações técnicas, componentes e materiais, softwares incor-
porados, facilidade de uso ou outras características funcionais.
Uma inovação de processo é a implementação de um método de produção ou distribuição
novo ou significativamente melhorado. Incluem-se mudanças significativas em técnicas, equi-
pamentos e/ou softwares.
Uma inovação de marketing é a implementação de um novo método de marketing com mu-
danças significativas na concepção do produto ou em sua embalagem, no posicionamento do
produto, em sua promoção ou na fixação de preços.
Uma inovação organizacional é a implementação de um novo método organizacional nas
práticas de negócios da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em suas rela-
ções externas.
Letra e.

024. (CESGRANRIO/ANALISTA (FINEP)/ANÁLISE ESTRATÉGICA EM CIÊNCIA, TECNOLO-


GIA E INOVAÇÃO/2014) Os conceitos de grau de novidade e de difusão são importantes para
o estudo da inovação. A difusão é o meio pelo qual as inovações se disseminam, através de
canais de mercado ou não, a partir da sua primeira introdução para diferentes consumidores,
países, regiões, setores, mercados e empresas. Sem difusão, uma inovação não tem impacto
econômico.
Nesse contexto, verifica-se que

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a) a inovação que causa um impacto significativo em um mercado e na atividade econômica


das empresas desse mercado é a incremental, cujo conceito é centrado no impacto das inova-
ções, em oposição à sua novidade.
b) a primeira implementação de uma nova tecnologia de produção, em uma de cinco fábricas
pertencentes a uma mesma empresa é contada como inovação, assim como a implementação
da mesma tecnologia nas demais quatro fábricas daquela empresa.
c) a empresa que realizou atividades de inovação durante o período de análise, desde que es-
sas atividades resultem na implementação de uma inovação, é ativamente inovadora.
d) as empresas pioneiras na implementação de inovações podem ser consideradas conduto-
ras do processo de inovação, mas o impacto econômico das inovações vai depender da ado-
ção das inovações por outras empresas.
e) um método de produção já implementado por outras empresas não pode ser considerado
inovação para uma nova empresa, mesmo que ele seja novo para essa empresa.

Vamos analisar cada uma das alternativas.


a) Errada. O conceito relacionado é o de inovação radical ou disruptiva (e não incremental),
definido como a inovação que causa um impacto significativo em um mercado e na atividade
econômica das empresas nesse mercado. Esse conceito é centrado no impacto das inova-
ções, em oposição à sua novidade.
b) Errada. A difusão de uma nova tecnologia para outras divisões ou partes da organização
após sua adoção inicial ou comercialização não é mais considerada uma inovação. Assim, por
exemplo, a primeira implementação de uma nova tecnologia de produção em uma de cinco fá-
bricas pertencentes a uma mesma empresa é contada como inovação, mas a implementação
da mesma tecnologia nas demais quatro fábricas daquela empresa não é.
c) Errada. Como vimos, em se tratando de atividades de inovação, uma empresa ativamente
inovadora é aquela que realizou atividades de inovação durante o período de análise, incluindo
as atividades em processo e abandonadas. Em outras palavras, empresas que tiveram ativida-
des de inovação no período analisado, independentemente de sua atividade ter resultado na
implementação de uma inovação, são empresas ativamente inovadoras.
d) Certa. Segundo o Manual de Oslo, as empresas pioneiras na implementação de inovações
podem ser consideradas condutoras do processo de inovação. Muitas ideias novas e conheci-
mentos originam-se dessas empresas, mas o impacto econômico das inovações vai depender
da adoção das inovações por outras empresas.
Nesse sentido, todas as inovações devem conter algum grau de novidade. O requisito mínimo
para se considerar uma inovação é que a mudança introduzida tenha sido nova para a empre-
sa. Um método de produção, processamento e marketing ou um método organizacional pode
já ter sido implementado por outras empresas, mas se ele é novo para a empresa (ou se é o

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Empreendedorismo e Gestão da Inovação
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caso de produtos e processos significativamente melhorados), então trata-se de uma inovação


para essa empresa.
As inovações são novas para o mercado quando a empresa é a primeira a introduzir a inovação
em seu mercado. O mercado é definido como a empresa e seus concorrentes e ele pode incluir
uma região geográfica ou uma linha de produto.
Uma inovação é nova para o mundo quando a empresa é a primeira a introduzir a inovação em
todos os mercados e indústrias, domésticos ou internacionais. Assim, uma inovação nova para
o mundo implica em um grau de novidade qualitativamente maior do que uma inovação nova
somente para o mercado.
e) Errada. Como vimos, o requisito mínimo para se considerar uma inovação é que a mudan-
ça introduzida tenha sido nova para a empresa. Um método de produção, processamento e
marketing ou um método organizacional pode já ter sido implementado por outras empresas,
mas se ele é novo para a empresa (ou se é o caso de produtos e processos significativamente
melhorados), então trata-se de uma inovação para essa empresa.
Letra d.

025. (CESPE/ANALISTA LEGISLATIVO (CAM DEP)/ÁREA XIV/CONSULTOR LEGISLATI-


VO/2014) Acerca da natureza das inovações, julgue o item a seguir.
Para que haja inovação, é requisito haver aplicação de conhecimentos tácitos e codificados às
necessidades de produção.

Como vimos, a inovação de produto é apenas uma das categorias de inovação. Assim, aqui já
evidenciamos nosso erro na afirmação.
Por fim, de fato, a inovação pode surgir tanto de conhecimentos tácitos (aqueles relativos a
modelos mentais, crenças e percepções e é de difícil transmissão) como de conhecimentos
codificados (a partir de dados recolhidos e informação armazenada).
Errado.

026. (CESPE/ANALISTA LEGISLATIVO (CAM DEP)/ÁREA XIV/CONSULTOR LEGISLATI-


VO/2014) Acerca da natureza das inovações, julgue o item a seguir.
Inovação e mudança se referem a novas tecnologias que ainda serão testadas pelo mercado,
sendo, portanto, sinônimos.

A inovação é o tipo mais especializado de mudança, e pode envolver desde pequenas melho-
rias incrementais até novidades radicais; portanto, toda inovação envolve mudança, mas nem
toda mudança envolve ideias novas ou conduz a melhorias sig­nificativas.

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Um exemplo prático da distinção entre inovação e mudança ocorre quando dissemos que um
resultado pode ser obtido de diversas formas; esse é um caso em que houve mudança, mas
não houve inovação.
Errado.

027. (CESPE/ANALISTA LEGISLATIVO (CAM DEP)/ÁREA XIV/CONSULTOR LEGISLATI-


VO/2014) Acerca da natureza das inovações, julgue o item a seguir.
Inovações são capazes de impulsionar o progresso tecnológico, econômico e social.

Perfeito! Para administrar a inovação, é preciso apoiar tanto a inovação (a criatividade) quanto
a aplicação dessa inovação.
A inovação, por óbvio, é o desenvolvimento de novas ideias em diversos campos teóricos e prá-
ticos; a aplicação se refe­re à utilização das inovações para extrair e tirar van­tagem de seu valor.
Logo, são perfeitamente capazes de impulsionar o progresso tecnológico, econômico e social.
Certo.

028. (CESPE/ANALISTA LEGISLATIVO (CAM DEP)/ÁREA XIV/CONSULTOR LEGISLATI-


VO/2014) Acerca da natureza das inovações, julgue o item a seguir.
Inovações modificam as estruturas produtivas de forma endógena, por meio de um processo
conhecido como destruição criadora.

Essa foi a visão de Joseph Schumpeter, para quem toda a inovação implica pois numa “des-
truição criadora”. O novo não nasce do velho, mas sim brota ao seu lado e supera-o. A força
motriz dessa “destruição criadora” é a capacidade endógena ao sistema de produzir inovação.
Certo.

029. (IADES/ANALISTA METROFERROVIÁRIO (METRO DF)/ADMINISTRATIVA/ADMINIS-


TRADOR/2014) De acordo com os conceitos modernos de administração, a inovação leva as
organizações e (ou) a nação a uma situação de
a) aumento de arrecadação.
b) aumento de competitividade.
c) aumento da máquina pública.
d) aumento do custo de vida.
e) diminuição de processos.

Como vimos, a inovação nada mais é que a promoção de um ambiente favorável à criativida-
de, experimentação e implementação de novas ideias capazes de gerar ganhos de compe-
titividade.
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Proporcionar competitividade à organização significa saber criar, desenvolver e aplicar as ha-


bilidades e competências da força de trabalho. Para que isso seja possível, é necessário à
organização repensar caminhar em direção à inovação.
Sobre a letra A, apesar de a inovação corresponder a uma novidade economicamente viável,
isso não quer dizer que essa viabilidade econômica seja restrita a aumento de arrecadação.
Letra b.

030. (CESPE/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TC-DF)/SERVIÇOS TÉCNICOS E


ADMINISTRATIVOS/ORGANIZAÇÕES/2014) Acerca de mudança e inovação em organiza-
ções, julgue o item a seguir.
No Brasil, a inovação organizacional é medida por meio da pesquisa de inovação tecnológica
(PINTEC), executada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trienalmente.

A Pesquisa de Inovação (PINTEC) é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE), com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP e do Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação.
A Pesquisa de Inovação (PINTEC) é uma pesquisa realizada a cada 3 anos, fazendo um levan-
tamento de informações para a construção de indicadores nacionais sobre as atividades de
inovação empreendidas pelas empresas brasileiras.
Certo.

031. (CESPE/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TC-DF)/SERVIÇOS TÉCNICOS E


ADMINISTRATIVOS/ORGANIZAÇÕES/2014) Acerca de mudança e inovação em organiza-
ções, julgue o item a seguir.
A classificação de impacto radical ou incremental é empregada para a análise de inovações,
mas não para a análise de mudanças em organizações.

A inovação incremental decorre de novas combinações que advém de algo existente e que
surgem de forma a complementar o padrão vigente. Já a inovação radical corresponde aos
casos em que as combinações afastam-se substancialmente do padrão vigente, causando
um impacto maior, podendo eventualmente criar uma nova trajetória que incite a geração de
inovações incrementais.
Ora, já falamos aqui que toda inovação gera mudança, pesar de que nem toda mudança gera
inovação. Isso porque a inovação está atrelada a ganhos para a organização, mas a mudança
nem sempre.
Em suma, o conceito de mudança não vislumbra resultados, mas apenas uma alteração de
uma realidade. Já a inovação ocorre somente quando há geração de ganhos.

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Logo, se houve inovação, também houve mudança. Assim, se ambas as classificações citadas
pela questão envolvem inovações, envolverão também mudanças.
Errado.

032. (CESPE/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (TC-DF)/SERVIÇOS TÉCNICOS E


ADMINISTRATIVOS/ORGANIZAÇÕES/2014) Acerca de mudança e inovação em organiza-
ções, julgue o item a seguir.
Inicialmente admitida como diferencial, a inovação hoje é tida como imperativo para as organi-
zações, inclusive para as que fazem parte da administração pública.

A promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de


novas ideias é capaz de gerar ganhos para a organização.
Assim, a inovação não se resume apenas à gestão privada, pois essa necessidade também
alcança as organizações públicas, que apesar de tratadas como organizações burocráticas em
diversos sentidos e aplicações, essa gestão deve envolver os seus servidores nos processos
deliberativos, aproveitando o seu conhecimento e capacidade inovadora de cada um.
Certo.

033. (CCV UFC/ADMINISTRADOR (UFCA)/2014) O Empreendedorismo é definido como um


comportamento e não como um traço de personalidade. Segundo esse ponto de vista, as pes-
soas podem aprender a agir como empreendedores, usando para isso ferramentas baseadas
no interesse em buscar mudanças, reagir a elas e explorá-las como oportunidade de negócios.
Diante do exposto, existem características principais para compor o perfil de um empreende-
dor, portanto pode-se afirmar serem elas, dentre outras:
a) Iniciativa, busca de oportunidades, perseverança, comprometimento.
b) Desafeto, metas definidas, trabalhar individualmente, egoísmo.
c) Simplicidade, capacitação, perfeccionismo, discriminação.
d) Inteligência, fragilidade, autoritarismo, compreensão.
e) Autoritarismo, afeto, presunção, individualismo.

É aquela clássica questão em que você escolhe as opções que fazem bem “aos ouvidos”!
• Iniciativa: um empreendedor age com proatividade, antecipando-se às situações.
• Busca de oportunidades: um empreendedor desenvolve a capacidade de se antecipar
aos fatos e de criar oportunidades de negócios.
• Perseverança: um empreendedor desenvolve a habilidade de enfrentar e superar os obs-
táculos, sem desistir.
• Comprometimento: um empreendedor deve ter a característica que envolve sacrifício
pessoal.
Letra a.

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034. (FGV/ANALISTA DE SISTEMAS (AL MT)/ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTO-


DOS/2013) Com relação ao conceito de empreendedorismo, assinale V para a afirmativa ver-
dadeira e F para a falsa.

 (  ) É o processo de criar algo novo com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários,
assumindo os riscos correspondentes, e recebendo as consequentes recompensas.
(  ) Consiste na boa gestão de pequenas empresas pelos seus administradores, gerando
grandes lucros.
(  ) É a implementação da visão de um empreendedor sobre um novo negócio.

As afirmativas são, respectivamente,


a) F, F e V.
b) V, F e F.
c) F, V e V.
d) F, V e F.
e) V, F e V.

A primeira e a terceira afirmativas são verdadeiras. O conceito de empreendedor está asso-


ciado à ideia de criar e de inovar; ou seja, de fazer coisas novas ou de fazer coisas velhas de
novas maneiras.
A segunda afirmativa é falsa. Empreendedorismo tem a ver com gestão, mas não somente
de pequenas empresas. Além disso, empreender é inovar. A ideia é gerar lucros, mas não ne-
cessariamente “grandes” lucros. Ou seja, se o lucro não for tão grande, ainda assim estamos
falando de empreendedorismo. Enfim, o conceito está bem aquém do termo.
Letra e.

035. (ESAF/ANALISTA DE COMÉRCIO EXTERIOR/GRUPO 6/2012) O processo de inova-


ção envolve:
a) Ruptura, seleção, sustentação.
b) Procura, resolução, estratégia.
c) Planejamento, aquisição, implementação.
d) Procura, seleção, implementação.
e) Desenvolvimento, operação, implementação.

Como vimos, a questão toma por base o modelo do processo de inovação proposto por Tidd,
Bessant e Pavitt (2005)15, que apresentam o processo de inovação composto por quatro eta-
pas distintas, que alimentam e são retroalimentadas pelo aprendizado dinâmico:
15
TIDD J.; BESSANT J.; PAVITT K. Managing Innovation. John Wiley & Sons: Chichester, 2005.

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• A busca ou procura – captação de alguns sinais emitidos interna ou externamente à


empresa que sirvam de indicativos das probabilidades de mudanças das tendências do
futuro;
• A seleção – busca definir quais das informações, sinais e gatilhos poderão lograr futuro
desenvolvimento na organização;
• A implementação – depois de identificar os possíveis gatilhos causadores de mudan-
ças (na fase de busca) e de tomar a decisão estratégica de quais desses gatilhos serão
diligenciados (na fase de seleção), é chegado o momento da implementação, da trans-
formação de ideias em realidade: produtos, serviços ou mudanças de processo ou de
modelo de negócios; e
• O aprendizado – processo relacionado à construção e integração de comportamentos
centrais em rotinas efetivas.
Apesar de a questão não incluir a última etapa, a única alternativa que apresenta as etapas
descritas corretamente é a letra D.
Letra d.

036. (ESAF/ANALISTA DE COMÉRCIO EXTERIOR/GRUPO 6/2012) Na inovação de proces-


so, ocorrem mudanças em:
a) Forma com que os produtos ou serviços são criados e entregues.
b) Contexto em que os produtos ou serviços são introduzidos.
c) Modelos mentais subjacentes que orientam o que a empresa faz.
d) Complexidade dos paradigmas estratégicos da empresa.
e) Produtos ou serviços que a empresa oferece.

A questão referencia a classificação dos autores Bessant e Tidd (2009)16, que definem quatro
categorias diferentes de inovação, quais sejam: a inovação de produto, a inovação de proces-
so, a inovação de posição e a inovação de paradigma.
• Na inovação de produto estão classificadas as mudanças nos produtos ou serviços que
uma empresa oferece.
• Na inovação de processo, as mudanças na forma em que os produtos ou serviços são
criados e entregues.
• Na inovação de posição, as mudanças no contexto e reposicionamentos em que produ-
tos ou serviços são introduzidos nos respectivos mercados.
• Por fim, na inovação de paradigma, as mudanças nos modelos mentais subjacentes que
orientam o que a empresa faz.
Letra a.

16
BESSANT, J; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

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037. (CESGRANRIO/PROFISSIONAL BÁSICO (BNDES)/ECONOMIA/2011) Henry Ford intro-


duziu a linha de produção na sua empresa automobilística, substituindo a montagem artesanal
em oficinas. Foi uma substancial inovação no processo de produção com consequências im-
portantes sobre o modelo de negócio: a redução de custos permitiu preços menores e modifi-
cou o público-alvo, para um mercado de massa.
Esse processo todo é considerado uma inovação
a) na cadeia de suprimentos
b) tecnológica
c) incremental
d) sustentada
e) radical

Como vimos, inovações radicais são aquelas geram mudanças estruturais significativas em
produtos, processos e serviços de tal forma que alteram completamente os mercados e indús-
trias existentes ou criam outros absolutamente novos.
a) Errada. Uma inovação na cadeia de suprimentos nada mais é do que a aplicabilidade de uma
inovação incremental.
b) Errada. Inovação tecnológica é toda novidade implantada pelo setor produtivo, por meio de
pesquisas ou investimentos, que aumenta a eficiência do processo produtivo ou que implica
em um novo ou aprimorado produto.
c) Errada. Inovações incrementais são aquelas associadas à redução de custos e melhorias
dos produtos e serviços existentes. Ela visa otimizar um negócio já existente e reforçar as
competências já desenvolvidas.
d) Errada. Uma inovação sustentada é uma tecnologia que resulta em um produto ou serviço
melhor. Essa inovação se propõe a levar melhores opções ou novas tendências de consumido-
res (e/ou nichos) e uma nova proposta de valor para produtos/marcas.
Letra e.

038. (FGV/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL (SEFAZ RJ)/2009) Assinale a alterna-


tiva que não pode ser uma característica de inovação incremental.
a) Avanço contínuo.
b) Criação de novos mercados.
c) Inovações criadas por meio das estruturas e decisões organizacionais normais.
d) Melhorias tecnológicas.
e) Melhorias em produtos.

A inovação organizacional pode ser, sob a ótica dos resultados, incremental ou radical.

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A inovação incremental, também chamada de inovação de sustentação pressupõe uma evolu-


ção nas características de um bem ou serviço já existente. Por exemplo, um novo microproces-
sador com funções adicionais e que, embora mantendo a mesma tecnologia de base, possua
um tamanho menor. Se temos evolução de um produto ou serviço, sem um rompimento total,
temos avanço contínuo, inovações e melhorias. Daí as alternativas A, C, D e E serem caracte-
rísticas da inovação incremental.
A inovação radical, também denominada inovação de ruptura, é aquela onde um produto com-
pletamente novo foi criado e é disponibilizado. Por exemplo, o que ocorreu com os discos
de vinil, quando da substituição por Cds, ou desses sendo substituídos pela distribuição de
arquivos em formato MP3. Portanto, criação de novos mercados é característica da inovação
radical, e não incremental.
Letra b.

039. (NCE E FUJB (UFRJ)/PROFISSIONAL BÁSICO (BNDES)/ADMINISTRAÇÃO/2005) Um


aspecto essencial hoje, no mundo globalizado e cada vez mais ávido por novas tecnologias,
diz respeito ao processo de adoção de novos produtos, notadamente a questão do tempo que
as pessoas levam para adotar inovações.
Em relação ao tempo de adoção, as pessoas são classificadas em cinco categorias, a saber:
inovadores, adotantes imediatos, maioria inicial, maioria tardia e retardatários. As duas faixas
de maioria estão concentradas simetricamente em torno do tempo médio de adoção. Os retar-
datários são, evidentemente, os que mais demoram para aderir.
O gráfico abaixo considera um modelo normal para os tempos de adoção e divide a curva nas
cinco faixas de classificação:

No gráfico, os grupos inovadores e adotantes imediatos correspondem, respectivamente, às


seguintes faixas:
a) I e II;
b) II e IV;
c) IV e V;
d) II e I;
e) V e IV.

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Como vimos, podemos caracterizar os tipos de adotantes da seguinte forma: inovadores, ado-
tantes imediatos, maioria imediata, maioria tardia e retardatários. Observe a imagem dos au-
tores Kotler e Keller (2006)17:

Portanto, os grupos inovadores e adotantes imediatos correspondem, respectivamente, às fai-


xas V e IV.
Vamos aprofundar um pouco mais, analisando os conceitos de cada grupo apresentado:
• Inovadores: são os consumidores extravagantes e que gostam de assumir riscos, cor-
respondem a 2,5% dos consumidores. Não são formadores de opinião e não servem
como referência de consumo para a grande massa.
• Adotantes imediatos: são os consumidores tidos como intelectuais e altamente respei-
tados por seus grupos. Correspondem a 13,5% dos consumidores e são muito importan-
tes para as empresas, uma vez que contribuem para o estágio de crescimento no ciclo
de vida do produto. Contribuem para o incremento do volume de vendas necessário para
investimento nos novos produtos.
• Maioria imediata: são consumidores altamente cuidadosos e que não gostam de correr
riscos. Embora não sejam formadores de opinião, são eles os responsáveis pelo cresci-
mento do lucro de forma significativa na fase de maturidade e correspondem a 34% dos
consumidores. Com metade dos consumidores potenciais sendo atendidos, a empresa
tem como saber qual é a parcela do mercado conquistado.
• Maioria tardia: são consumidores extremamente cautelosos, que não gostam de correr
riscos e tem resistência à adoção de um produto novo. São conservadores e só passam
a adotar um produto quando já é utilizado pela maioria consumidora. Essa é a melhor
fase para a empresa onde ela consegue recuperar todos os investimentos feitos e já tem
um conhecimento melhor do segmento de mercado definido por cada empresa concor-
rente. Representam 34% dos consumidores.

17
KOTLER P.; KELLER K. Administração de Marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

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• Retardatários: são consumidores extremamente tradicionais em que a compra de um


produto novo traz uma sensação de extremo desconforto psicológico. Fogem de novi-
dades e consideram imatura a compra de um produto inovador no mercado. Correspon-
dem a 16% dos consumidores.
Letra e.

040. (IADES/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (BRB)/2019) As mudanças nos


processos de inovação no século 21 assinalam um deslocamento da “Economia da Gestão”
para a “Economia do Empreendedorismo” (Thurik, 2009; Audretsch e Thurik, 2004). Inicialmen-
te, a ciência e a pesquisa e desenvolvimento (P&D), implementadas nas grandes empresas, ti-
veram uma importante contribuição para as economias. Nos dias atuais, o empreendedorismo
passa a ser considerado um dos principais focos para a inovação. Thurik (2009) distingue três
fases históricas dessas mudanças nos processos de inovação, enfatizando, em um contrapon-
to, a crescente valorização das micro e pequenas empresas (MPE):
I – Schumpeter (1934) atribuiu ao empreendedor um papel central na produção do desenvol-
vimento econômico, ao desafiar e desequilibrar a ordem econômica existente, viabilizando a
introdução de inovações nas empresas, o que foi chamado de “destruição criativa”.
II – Schumpeter (1942) enfatizou o papel da gestão – Economia da Gestão – na qual eram as
grandes empresas que dominavam os processos de inovação, em função da respectiva capa-
cidade de investir em P&D.
III – A partir do final da década de 1970, observa-se gradativamente a redução da importância
da economia de escala e um reposicionamento do papel das MPE na forma como novos pro-
cessos de inovação se desenvolvem.
Com base nessas informações, assinale a alternativa correta.
a) Observa-se que apenas as grandes empresas com forte capacidade de gestão têm um pa-
pel importante no processo de inovação tecnológica.
b) A sofisticação do desenvolvimento tecnológico atual não permite que as MPE participem
significativamente do desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores com im-
pacto nos mercados.
c) Evidencia-se que o foco do esforço de inovação evoluiu da figura do empreendedor como
indivíduo, passando pela liderança do grande capital industrial e chegando a uma situação em
que as MPE assumem papel importante nesse processo.
d) Evidencia-se que o empreendedor individual tem um papel indispensável na condução do
processo de inovação no setor produtivo.
e) Por força do poderio econômico e pela consequente capacidade de investimento das gran-
des empresas, estas terão sempre vantagem em relação às MPE no tocante ao desenvolvi-
mento de produtos e processos inovadores.

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O texto evidencia que o foco do processo inovador, inicialmente a cargo do empreendedor,


passou a ser concentrado no grande capital, em função da economia de escala, e, por fim,
abriu largas possibilidades para as MPE em particular, em função de sua maior agilidade no
processo de gestão.
Ou seja:
I – Schumpeter (1934) atribuiu ao empreendedor um papel central na produção do desenvolvi-
mento econômico, ao desafiar e desequilibrar a ordem econômica existente, viabilizando a intro-
dução de inovações nas empresas, o que foi chamado de “destruição criativa”.
Foco do esforço de inovação evoluiu a partir da figura do empreendedor como indivíduo.
II – Schumpeter (1942) enfatizou o papel da gestão – Economia da Gestão – na qual eram as
grandes empresas que dominavam os processos de inovação, em função da respectiva capaci-
dade de investir em P&D.
Liderança do grande capital industrial.
III – A partir do final da década de 1970, observa-se gradativamente a redução da importância da
economia de escala e um reposicionamento do papel das MPE na forma como novos processos
de inovação se desenvolvem.
MPE assumem papel importante nesse processo.
Letra c.

041. (IADES/ANALISTA (APEX BRASIL)/ASPECTOS ORGANIZACIONAIS INTERNOS/2019)


Para se garantir competitividade, inovação e mudanças culturais nas organizações, há dois
fatores que devem ser perseguidos, visando ao crescimento organizacional e à adaptação ao
mundo dos negócios. Acerca do exposto, assinale a alternativa que indica o incentivo a esses
dois fatores.
a) Intolerância para com atitudes joviais.
b) Medo do ridículo.
c) Estímulo à flexibilidade intelectual.
d) Rigidez na organização.
e) Falta de tempo para pensar.

Para inovar e competir, são necessárias atitudes proativas, ou seja, tolerância a novas ideias,
ousadia, flexibilidade e estímulo são exemplos de atitudes que podem auxiliar nesse tipo de
estratégia.
Letra c.

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042. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO (CRF MA)/2021) Assinale a alternativa que


apresenta a expressão, cunhada, em 2004, em uma publicação do Pacto Global, em parceria
com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins, que corresponde às práticas ambientais,
sociais e de governança de uma organização.
a) ambiental, social e governança (ASG)
b) moral
c) ética
d) desenvolvimento sustentável
e) responsabilidade social

A banca anulou a questão, mas o gabarito preliminar foi dado como a letra a.
O enunciado fez menção à expressão escolhida em 2004, em uma publicação do Pacto Global,
em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins, que corresponde às práticas
ambientais, sociais e de governança de uma organização.
No entanto, a banca optou pela anulação. Ainda assim, o termo mencionado seria justamente
“ambiental, social e governança (ASG)” – mencionado no próprio enunciado.
Anulada.

043. (IADES/CONTROLADOR DE SERVIÇOS PÚBLICOS (ARCON PA)/2018) Assinale a alter-


nativa que representa uma atitude positiva de responsabilidade social corporativa.
a) Espaçamento das comunidades em que se insere a organização.
b) Comportamentos não esperados por membros da sociedade, mesmo que previstos em lei.
c) Respeito ao meio ambiente e contribuição para a sustentabilidade deste.
d) Capacidade de atrair talentos.
e) Investimento em treinamento dos funcionários.

A ideia é basicamente saber o conceito de responsabilidade social corporativa.


A responsabilidade social nada mais é que gerenciar de forma a assegurar a condição de
cidadania com garantia de acesso aos bens e serviços essenciais, tendo ao mesmo tempo a
atenção voltada para a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais.
Logo, a responsabilidade social empresarial (RSE) implica práticas de diálogo e engajamento
da empresa com todos os públicos ligados a ela, a partir de um relacionamento ético e trans-
parente com todas as partes interessadas (clientes, fornecedores, público interno, sociedade
e governo).
Letra c.

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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.

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