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Para fundamentar cada decisão, é necessário recorrer a um arcabouço teórico que

aborde
as questões éticas, de liderança e gestão de crises empresariais.
Em relação à primeira decisão, que consiste em assumir a culpa e oferecer uma
compensação financeira, pode-se utilizar a teoria do utilitarismo, que afirma que a
decisão
correta é aquela que traz a maior felicidade para o maior número de pessoas. Nesse
sentido, ao assumir a culpa e oferecer uma compensação financeira, a empresa
pode
minimizar o sofrimento dos afetados pelo acidente e garantir uma imagem positiva
perante a
opinião pública.
Já em relação à segunda decisão, que consiste em negar a culpa e tentar esconder
os
fatos, pode-se utilizar a teoria do egoísmo ético, que afirma que cada indivíduo deve
buscar
a maximização do próprio interesse. No entanto, essa decisão pode ser prejudicial
para a
empresa, uma vez que pode gerar uma imagem negativa perante a opinião pública,
prejudicando a reputação e as finanças da organização.
Quanto à terceira decisão, que consiste em reconhecer a culpa e tentar minimizar o
impacto
financeiro, pode-se utilizar a teoria da responsabilidade social empresarial, que
afirma que
as empresas devem agir de forma a contribuir para a sociedade e para o meio
ambiente.
Nesse sentido, reconhecer a culpa é uma atitude ética e responsável, porém,
minimizar o
impacto financeiro pode ser visto como uma atitude egoísta e insensível.
Em relação à liderança, é importante ressaltar que um líder deve ser capaz de tomar
decisões difíceis e ser transparente com sua equipe e com o público. Negar a culpa
e tentar
esconder os fatos pode ser prejudicial para a confiança que os colaboradores têm
na
empresa e para a cultura organizacional da mesma.
Por fim, em relação à gestão de crises empresariais, é importante lembrar que a
transparência, a responsabilidade e a ética são fundamentais para minimizar os
impactos
de uma crise. Além disso, é importante ter um plano de gestão de crises bem
estruturado,
com procedimentos claros e bem definidos, para que a empresa esteja preparada
para lidar
com situações de crise de forma eficaz e rápida.
ara a fundamentação teórica das decisões abordadas, foram utilizados os seguintes
referências:

● Utilitarismo: MILL, John Stuart. Utilitarianismo. London: Parker, Son, & Bourn,
1863.
● Egoísmo ético: SOLOMON, Robert C. Ethics and excellence: Cooperation
and integrity in business. Oxford University Press, 1993.
● Responsabilidade Social Empresarial: CARROLL, Archie B. A
three-dimensional conceptual model of corporate performance. Academy of
management review, v. 4, n. 4, p. 497-505, 1979.
● Liderança: BASS, Bernard M. Leadership and performance beyond
expectations. Simon and Schuster, 1985.
● Gestão de crises empresariais: FINK, Steven. Crisis management: Planning
for the inevitable. Backinprint. Com, 2002.

Referências bibliográficas:

MILL, John Stuart. Utilitarianism. London: Parker, Son, & Bourn, 1863.

SOLOMON, Robert C. Ethics and excellence: Cooperation and integrity in business.


Oxford University Press, 1993.

CARROLL, Archie B. A three-dimensional conceptual model of corporate


performance. Academy of management review, v. 4, n. 4, p. 497-505, 1979.

BASS, Bernard M. Leadership and performance beyond expectations. Simon and


Schuster, 1985.

FINK, Steven. Crisis management: Planning for the inevitable. Backinprint. Com,
2002.

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