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Resumo
Numa única frase apresente o seu objeto de estudo e o contexto (situação ou local e
época) onde se encontra. Apresente agora o questionamento que deu origem à sua
pesquisa, isto é, o problema de pesquisa para o qual a pesquisa buscou uma resposta.
Informe a(s) hipótese(s) que você elaborou para responder preliminarmente ao problema
de pesquisa. Nessa frase informe o objetivo da pesquisa. Nessa outra frase é o momento
de dizer sucintamente como você procedeu para desenvolver a pesquisa (descreva o
método adotado, ou seja, em termos gerais informe onde os dados foram coletados
(local específico) e como (qual instrumento foi usado para coletar os dados), quem são
os dados (respostas de pessoas, características de objetos, fenômenos naturais,
conceitos extraídos de textos, outros....), o tamanho da amostra (quantidade) em
números ou percentuais, e dizer que a análise dos dados foi baseada no referencial
teórico tal). Nessa frase informe algo do tipo: os resultados encontrados indicam que etc.
Agora vem a última frase do resumo onde você apresenta a conclusão de sua pesquisa
(isto é, aquilo que os resultados encontrados significam), algo como: Concluiu-se que
etc. Pronto, você fez o resumo de sua pesquisa no padrão IPOG, onde foram citadas as
etapas principais em um único parágrafo e sem margem (isto é, blocado), com fonte Arial
12 e espaçamento simples.
1. Introdução
O avanço legislativo deixou de ser novidade há muito tempo, logo, na relação de
consumo não seria diferente, pois a história nos revela que as pessoas são motivadas ao
consumo. Nesse passo, tornou-se imprescindível a regulamentação jurídica em caráter
específico para almejar o equilíbrio na relação entre consumidor e fornecedor.
No mesmo liame, com a redemocratização da sociedade brasileira, em razão dos
impactantes movimentos cívicos na década de 70, o engajamento do consumidor fora
muito significativo, uma vez que, com a Revolução Tecnológica surgiu uma nova
roupagem na relação de consumo, trazendo consigo alternativas eficazes e cada vez
mais descomplicadas para adquirir um determinado produto.
Desse modo, se a aquisição de produtos aumentaram por consequência os conflitos
consumeristas também aumentou, situação esta, um tanto quanto natural, em razão das
fases do capitalismo. As preocupações da administração pública aumentaram e
permeiam-se sobre a resolução dessas demandas, diante da grande quantidade, surge o
processo de licitação e as suas diversas modalidades e os contratos administrativos.
Logo, tais ferramentas são de uma eficácia incalculável para o desembaraço nos
processos de contratações de serviços, compras e alienações, proporcionado o auxílio
nas decisões de compra e venda da Administração Pública.
Na nova Lei de Licitações e Contratos nº 14.113/2021, são elencadas cinco modalidades
de licitação, sendo elas: concorrência, pregão, leilão, concurso e diálogo competitivo, a
licitação nada mais é que o conjunto de atos que objetiva examinar as condições que
conferirão ao pretendente o direito de licitar (participar da licitação), considerando as
modalidades de licitação ou o direito de contratar.
Quando a Administração Pública vai realizar uma compra, primeiramente é realizada
uma pesquisa de preços no mercado para prever os valores que serão gastos. Essa
pesquisa é importante, pois o preço que for apurado determina o limite para a licitação ou
contrato administrativo. O governo não pode pagar mais que o valor pesquisado. No
momento em que é decidido o valor, já é possível definir a modalidade de licitação a ser
usada, cada modalidade possuindo características e ritos próprios.
Pois bem, com a finalidade de tratar do tema ao norte alinhavado, o objetivo presente
trabalho é discutir sobre os principais conceitos, jurisprudências e particularidades dos
Registro de Preços ( procedimento especial de licitação no qual, efetiva utilizando-se as
modalidades de licitações de Concorrência Pública e Pregão) e dos Contratos
Administrativos, fazendo uma breve distição das peculiariedades de ambos.
5. MÉTODOS
Esta pesquisa trata-se de um estudo de revisão integrativa, no qual envolve sínteses de
estudos científicos já produzidos, em determinada área do conhecimento sobre o tema
investigado, propiciando uma explicação detalhada dos elementos estudados
(MARCONI; LAKATOS, 2010). A abordagem adotada será de natureza qualitativa, com
caráter exploratório. A pergunta norteadora deste estudo, a saber: Qual a diferença entre
a modalidade licitatória Registro de Preço e Contrato Administrativo? Considerando os
estudos e jurisprudências publicadas no período de 2008 a 2020 nas bases do TJDFT,
JUSBRASIL, CONJUR e no Google acadêmico.
Para a seleção dos estudos foram utilizados os seguintes conjuntos de descritores
“Licitação” AND“ Registro de Preço”; “Contrato Administrativo” “Lei de Licitação” AND
“Contratos”.
A busca online será feita no período de Novembro a Dezembro de 2021, obedecendo
aos critérios de inclusão que serão estabelecidos por artigos que apresentaram os
descritores nas palavras chave, no título ou no resumo, escritos no idioma português,
publicados na íntegra, que abordam sobre o referido tema e serão excluídos os trabalhos
de teses, dissertações e artigos que não estão escritos em português, no qual não
possuem nenhum dos descritores estabelecidos para a pesquisa e que não se
enquadram com o objetivo do estudo por fuga ao tema.
LICITAÇÂO
A principio é de suma importância apresentar o significado do que é licitação para
facilitar o entendimento deste estudo, segundo Mukai:
Art.173...
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa
pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção
ou comercialização de bens ou de prestação de serviços,
dispondo sobre:
I- sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e
pela sociedade;
II -a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e
alienações,observados os princípios da administração
pública;
IV- a constituição e o funcionamento dos conselhos de
administração e fiscal, com a participação de acionistas
minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a
responsabilidade dos administradores.
Verifica-se que tal alteração trouxe certa flexibilidade no que se refere à
forma de contratação das empresas públicas e sociedades de economia mista,
dando-lhes mais autonomia.
A partir da Constituição Federal Brasileira, de 1988, artigo 37, inciso XXI, a
licitação recebeu status de princípio constitucional, de observância obrigatória pela
Administração Pública direta e indireta de todos os poderes da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios (BRASIL, 2007):
o mesmo trás um preço vantajoso, registrado e congelado por seis ou doze mesmo,
ele é destinado exclusivamente ao atendimento de nescessidades especiais, as
quais, sabem-se que vão ocorrer em condições normais, mas não sabe, quando
ocorrerão e em quais quais quantidades no ato das nescessidades, ou seja, é o
conjunto de procedimentospara registro formal de preços relativo a prestação de
serviços e aquisição de bens para contratações futuras.
O registro de preços é um contrato normativo, constituído como um cadastro de
produtos e fornecedores, selecionados mediante licitação, para contratações
sucessivas de bens e serviços, respeitados lotes mínimos e outras condições
previstas no edital (Justen Filho, 2008, p.179).
O Sistema de Registro de Preço é uma ferramenta que simplifica e otimiza os
processos de licitação para a Administração Pública. Entre as várias vantagens,
podemos citar o aperfeiçoamento dos mecanismos de planejamento, o aumento na
eficiência administrativa, a redução do número de licitações redundantes, a rapidez
na contratação e a total liberdade para o órgão público que pode ou não efetuar a
aquisição. Os processos licitatórios representam custos financeiros muito altos para
a administração, sem contar que a burocracia no rito processual eleva o prazo de
conclusão de um certame licitatório. Com a utilização do Registro de Preço, os
órgãos públicos realizam somente um processo licitatório que pode atender as
demandas pelo período de 12 meses (um ano).
O Art. 15 da Lei no 8.666/9 (Antiga lei de licitações Contratos administrativos)
prioriza que as compras, sempre que possível, deverão ser processadas através de
sistema de registro de preços.
Art. 15. As compras, sempre que possível,
deverão:
I - atender ao princípio da padronização, que
imponha compatibilidade de especificações
técnicas e de desempenho, observadas, quando
for o caso, as condições de manutenção,
assistência técnica e garantia oferecidas;
II - ser processadas através de sistema de
registro de preços;
III - submeter-se às condições de aquisição e
pagamento semelhantes às do setor privado;
IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas
necessárias para aproveitar as peculiaridades do
mercado, visando economicidade;
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Contratos administrativos
A Constituição Federal, em seu art. 37, XXI, vincula as contratações realizadas pela
Administração ao processo licitatório, salvo em casos específicos previstos na
legislação vigente. Dessa forma, as contratações do ente público são regidas pela
Lei nº 8.666/93 de 21 de junho de 1993, também conhecida como Lei de Licitações e
Contratos Administrativos, e suas alterações (Leis nºs 8.883/94, 9.032/95 9.648/98 e
9.854/99). A principal decorrência da Constituição e da Lei é que todas as compras
devem ser antecedidas de um processo licitatório, existindo verdadeiro dever de
licitar. Por exceção, há as modalidades ditas de contratação direta, chamadas de
dispensa de licitação e inexigibilidade de licitação.
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Segundo Di Pietro (2001, p. 251. Citado por PÊRA, 2011, p. 80)[1]: "Ajustes que a
Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas
ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de direitos
públicos."
De obra pública: ajuste contratual que tem por objeto uma construção, reforma ou
uma ampliação de um imóvel destinado ao público ou ao serviço público. Essa
modalidade admite duas espécies de regimes de execução, a empreitada e a tarefa.
De serviço: ajuste que tem por objeto uma atividade prestada à Administração, para
atendimento de suas necessidades ou de seus administrados. Existem os serviços
comuns, os trabalhos artísticos e os técnico-profissionais (incluem-se nessa
categoria, os contratos de manutenção, transporte, comunicação, entre outros).
6. Conclusão
Sua conclusão será fundamentada nos resultados e na discussão anteriormente
abordadas. O autor deverá apresentar suas descobertas de maneira lógica. Por
exemplo: isso é consequência daquilo; isso causou aquilo. Use um vocabulário claro
e conciso. Nesta frase apresente a conclusão a que você chegou com base nos
resultados encontrados. Nesta frase informe se cada objetivo foi alcançado (informe
um por um). Nesta frase ofereça respostas no sentido de esclarecer se o problema
de pesquisa foi elucidado. Nesta frase informe se cada hipótese foi confirmada ou
negada pelos resultados encontrados, caso você tenha elaborado hipótese(s). Nesta
frase informe sobre as limitações encontradas no decorrer da pesquisa (na fase dos
procedimentos de coleta de dados, na fase de encontrar autores que abordassem o
tema – onde você buscou tais autores?). A ideia é que mesmo diante de limitações
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que possam ter havido e com as quais não foi possível lidar, você apresente outros
aspectos que podem ser exploradas por outros pesquisadores, por outros trabalhos
no futuro. Nenhuma citação de outros autores deve ser feita na fase de conclusão.
Referências
BARBOSA, Paulo Rui. Sistema de Registro de Preços – SRP. Coleção 10
Anos de Pregão. Curitiba: Negócios Públicos, 2008.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. (1988),.
Disponível em:
{http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm} acesso em:
24 Dez 2021.
BRASIL. Lei Orçamentária. (1909),. Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1900-1909/lei-2221-30-dezembro-1909-
581770-norma-pl.html acesso em: 21 Dez 2021,
BRASIL. Lei 8.666 de 21/06/1993. Disponivel em:
{http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm} acesso em: 04
Dez 2021.
Decreto 6.214, de 26/09/2007 . Disponível em:
{http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6214.htm}
acesso em: 17 Dez 2021.
Decreto 3.931, de 19/09/2001. Disponivel em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3931htm.htm acesso
em: 16 Dez 2021.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 2001. In: PÊRA,
Iausy Anahy Farias Martins. Licitação e Contratos. Maringar: Cesumar, 2011.