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Sistema de Registro de Preços e Contratos Administrativos: Uma

análise conceitual e jurisprudencial


Marco Antonio Lage Rolim – mrassessoria123@hotmail.com
MBA Licitações e Contratos
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Marabá, PA, 01 de dezembro de 2021

O artigo deve ter no mínimo 15 páginas e máximo 20

Resumo
Numa única frase apresente o seu objeto de estudo e o contexto (situação ou local e
época) onde se encontra. Apresente agora o questionamento que deu origem à sua
pesquisa, isto é, o problema de pesquisa para o qual a pesquisa buscou uma resposta.
Informe a(s) hipótese(s) que você elaborou para responder preliminarmente ao problema
de pesquisa. Nessa frase informe o objetivo da pesquisa. Nessa outra frase é o momento
de dizer sucintamente como você procedeu para desenvolver a pesquisa (descreva o
método adotado, ou seja, em termos gerais informe onde os dados foram coletados
(local específico) e como (qual instrumento foi usado para coletar os dados), quem são
os dados (respostas de pessoas, características de objetos, fenômenos naturais,
conceitos extraídos de textos, outros....), o tamanho da amostra (quantidade) em
números ou percentuais, e dizer que a análise dos dados foi baseada no referencial
teórico tal). Nessa frase informe algo do tipo: os resultados encontrados indicam que etc.
Agora vem a última frase do resumo onde você apresenta a conclusão de sua pesquisa
(isto é, aquilo que os resultados encontrados significam), algo como: Concluiu-se que
etc. Pronto, você fez o resumo de sua pesquisa no padrão IPOG, onde foram citadas as
etapas principais em um único parágrafo e sem margem (isto é, blocado), com fonte Arial
12 e espaçamento simples.

Palavras-chave: apresente de 3 a 5 palavras, separadas por ponto, com a primeira letra


de cada palavra em maiúsculo.

1. Introdução
O avanço legislativo deixou de ser novidade há muito tempo, logo, na relação de
consumo não seria diferente, pois a história nos revela que as pessoas são motivadas ao
consumo. Nesse passo, tornou-se imprescindível a regulamentação jurídica em caráter
específico para almejar o equilíbrio na relação entre consumidor e fornecedor.
No mesmo liame, com a redemocratização da sociedade brasileira, em razão dos
impactantes movimentos cívicos na década de 70, o engajamento do consumidor fora
muito significativo, uma vez que, com a Revolução Tecnológica surgiu uma nova
roupagem na relação de consumo, trazendo consigo alternativas eficazes e cada vez
mais descomplicadas para adquirir um determinado produto.
Desse modo, se a aquisição de produtos aumentaram por consequência os conflitos
consumeristas também aumentou, situação esta, um tanto quanto natural, em razão das
fases do capitalismo. As preocupações da administração pública aumentaram e
permeiam-se sobre a resolução dessas demandas, diante da grande quantidade, surge o
processo de licitação e as suas diversas modalidades e os contratos administrativos.
Logo, tais ferramentas são de uma eficácia incalculável para o desembaraço nos
processos de contratações de serviços, compras e alienações, proporcionado o auxílio
nas decisões de compra e venda da Administração Pública.
Na nova Lei de Licitações e Contratos nº 14.113/2021, são elencadas cinco modalidades
de licitação, sendo elas: concorrência, pregão, leilão, concurso e diálogo competitivo, a
licitação nada mais é que o conjunto de atos que objetiva examinar as condições que
conferirão ao pretendente o direito de licitar (participar da licitação), considerando as
modalidades de licitação ou o direito de contratar.
Quando a Administração Pública vai realizar uma compra, primeiramente é realizada
uma pesquisa de preços no mercado para prever os valores que serão gastos. Essa
pesquisa é importante, pois o preço que for apurado determina o limite para a licitação ou
contrato administrativo. O governo não pode pagar mais que o valor pesquisado. No
momento em que é decidido o valor, já é possível definir a modalidade de licitação a ser
usada, cada modalidade possuindo características e ritos próprios.
Pois bem, com a finalidade de tratar do tema ao norte alinhavado, o objetivo presente
trabalho é discutir sobre os principais conceitos, jurisprudências e particularidades dos
Registro de Preços ( procedimento especial de licitação no qual, efetiva utilizando-se as
modalidades de licitações de Concorrência Pública e Pregão) e dos Contratos
Administrativos, fazendo uma breve distição das peculiariedades de ambos.

5. MÉTODOS
Esta pesquisa trata-se de um estudo de revisão integrativa, no qual envolve sínteses de
estudos científicos já produzidos, em determinada área do conhecimento sobre o tema
investigado, propiciando uma explicação detalhada dos elementos estudados
(MARCONI; LAKATOS, 2010). A abordagem adotada será de natureza qualitativa, com
caráter exploratório. A pergunta norteadora deste estudo, a saber: Qual a diferença entre
a modalidade licitatória Registro de Preço e Contrato Administrativo? Considerando os
estudos e jurisprudências publicadas no período de 2008 a 2020 nas bases do TJDFT,
JUSBRASIL, CONJUR e no Google acadêmico.
Para a seleção dos estudos foram utilizados os seguintes conjuntos de descritores
“Licitação” AND“ Registro de Preço”; “Contrato Administrativo” “Lei de Licitação” AND
“Contratos”.
A busca online será feita no período de Novembro a Dezembro de 2021, obedecendo
aos critérios de inclusão que serão estabelecidos por artigos que apresentaram os
descritores nas palavras chave, no título ou no resumo, escritos no idioma português,
publicados na íntegra, que abordam sobre o referido tema e serão excluídos os trabalhos
de teses, dissertações e artigos que não estão escritos em português, no qual não
possuem nenhum dos descritores estabelecidos para a pesquisa e que não se
enquadram com o objetivo do estudo por fuga ao tema.
LICITAÇÂO
A principio é de suma importância apresentar o significado do que é licitação para
facilitar o entendimento deste estudo, segundo Mukai:

A licitação significa um cotejo de ofertas (propostas), feita


por particulares ao Poder Público, visando a execução de
uma obra, a prestação de um serviço, um fornecimento ou
mesmo ou mesmo alienação pela administração, donde se
há de escolher aquela (proposta) que maior vantagem
oferecer, mediante um processo administrativo regrado, que
proporcione tratamento igualitário aos proponentes, findo o
qual poderá ser contratado aquele que tiver oferecido a
melhor proposta.(MUKAI, 1999, p.1).
Como o estudo em questão se refere mais especificamente à legislação que trata
do instituto da licitação, também se faz relevante tratar um pouco do histórico legal,
do momento do aparecimento desse instituto, conforme se refere Barbosa:

O Instituto da Licitação está configurado no direito público


brasileiro desde o século XIX. O primeiro diploma legal a
tratar do assunto foi o Decreto nº 2.926, de 14 de maio de
1862, que regulava as arrematações e serviços a cargo do
Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
(BARBOSA, 2008, p. 11).
Além de o instituto da licitação estar previsto conforme mencionado por Barbosa
(2008, p. 11), também cita a previsão na Lei Orçamentária nº 2.221 (BRASIL, 1909),
que fixou regras a serem observadas nos processos das concorrências, mais
especificamente que fixou a despesa geral do Brasil para o exercício de 1912.

Outras legislações também contemplaram tal instituto, mas o estudo em questão se


atém à legislação em vigor, como é o caso da Constituição Federal (BRASIL.
Constituição, 1988), que faz quatro referências, dispondo nos seus artigos. 22, 24,
37 e 173 que:

Art. 22. Compete privativamente à União


legislar sobre: (...)
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas
as modalidades, para as administrações públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e
para as empresas públicas e sociedades de economia mista,
nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal
legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e
urbanístico;
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência
da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte:
(...)
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as
obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação
técnica e econômica indispensáveis à garantia do
cumprimento das obrigações.
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição,
a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só
será permitida quando necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa
pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção
ou comercialização de bens ou de prestação de serviços,
dispondo sobre:
(...)
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e
alienações, observados os princípios da administração
pública;
Quanto ao art. 173, posteriormente, ocorreram algumas alterações,
conforme se pode verificar na Emenda Constitucional nº 19, (BRASIL, 1988), que
passa a vigorar com a seguinte redação:

Art.173...
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa
pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção
ou comercialização de bens ou de prestação de serviços,
dispondo sobre:
I- sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e
pela sociedade;
II -a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas
privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e
alienações,observados os princípios da administração
pública;
IV- a constituição e o funcionamento dos conselhos de
administração e fiscal, com a participação de acionistas
minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a
responsabilidade dos administradores.
Verifica-se que tal alteração trouxe certa flexibilidade no que se refere à
forma de contratação das empresas públicas e sociedades de economia mista,
dando-lhes mais autonomia.
A partir da Constituição Federal Brasileira, de 1988, artigo 37, inciso XXI, a
licitação recebeu status de princípio constitucional, de observância obrigatória pela
Administração Pública direta e indireta de todos os poderes da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios (BRASIL, 2007):

ressalvados os casos específicos na legislação, as obras,


serviços, compras e alienações serão contratadas mediante
processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, mantidas as condições
efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente
permitirá exigências de qualificação técnica e econômica
indispensáveis à garantia do comprimento das obrigações.
(BRASIL, 2007, p.19).

O artigo acima citado foi regulamentado pela Lei n. 8.666 de 21 de junho de


1993, que tem por finalidade “estabelecer normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a obras, serviços [...] compras, alienações e locações no
âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.”
(BRASIL, 1993).

O artigo 3º, da Lei 8.666/1993, estabelece que a licitação deve garantir o


princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a
Administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, (BRASIL,
1993). Nesse artigo, são enumerados os princípios básicos que regem esse
procedimento administrativo, dando-o transparência e estabelecendo os direitos e
deveres de todos envolvidos nas compras públicas.

A contratação pela Administração Pública com a iniciativa privada, seja,


de fornecimento de bens, materiais, serviços ou obras é como não poderia deixar
de ser, um tema que merece nossa atenção por sua relevância e atualidade.

Para que a Administração Pública tenha como meta a modernização e a


desburocratização de suas atividades nas contratações de bens e serviços,
garantindo celeridade e economia, este estudo foi com foco no desenvolvimento de
uma gestão estratégica mais eficiente, contemplando como um dos requisitos
necessários o amparo legal.

A adesão à Ata de Registro de Preços é algo que deveria ser colocado


em prática no âmbito da administração do Ministério da Defesa, em virtude das
vantagens que apresenta, promove um sistema de gestão de compras mais
customizado, melhorando o processo de logística no que se refere ao recebimento,
armazenamento e estoque dos seus produtos.
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Conforme Fernandes (2006, p. 98), o serviço público não possui


metas tão audaciosas pelo fato de lidar com recursos escassos ou não dispor
de alta tecnologia, visto o volume de atividades não comportar um rigor
científico, ou seja, na sua previsão, tampouco prever a vida útil de materiais de
consumo. Tais dificuldades, assim como chefias despreparadas na elaboração
de metas que não envolvem todas as áreas organização, colocam nos ombros
dos responsáveis enormes pressões nas aquisições de bens e serviços, no que
se refere ao tempo incompatível com os trâmites legais, além de nulidades ou
contratações diretas sem licitação, sem as hipóteses legais previstas. Diante do
surgimento da necessidade de contratação de bens e serviços, sem a utilização
de meios burocráticos, vislumbrou-se a importância da realização deste estudo,
que apresenta as vantagens da adesão à Ata de Registro de Preços.

SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇO


A Constituição Federal do Brasil de 1988, com o intuito de regulamentar as
compras públicas, em seu artigo 37, inciso XXI, estabeleceu que a
administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios deve adquirir bens e serviços mediante
processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes (BRASIL, 1988).
A contratação de bens ou serviços por meio do Sistema de Registro de Preços
encontra-se prevista no art. 15 da Lei nº 8.666, (BRASIL, 1993). O referido
artigo foi regulamentado pelo Decreto nº 3.931, (BRASIL, 2001), que, em seu
art. 8º, prevê a possibilidade de órgãos ou entidades da Administração que não
tenham participado do certame licitatório utilizarem-se da Ata de Registro de
Preços elaborada por órgão da Administração Pública Federal.

Acertadamente, o Decreto nº 3.931, (BRASIL 2001), estendeu a possibilidade


de utilização da Ata de Registro de Preços àqueles órgãos e entidades da
Administração Pública que não tenha participado do Sistema de Registro de
Preço, (SRP).
O sistema de registro de preço trata-se de um acessório aplicado em três
modalidades de licitação, Pregão Presencial, Pregão Eletrônico e Concorrência
Pública, o registro de preço trás para a administração praticidade e segurança, pois
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o mesmo trás um preço vantajoso, registrado e congelado por seis ou doze mesmo,
ele é destinado exclusivamente ao atendimento de nescessidades especiais, as
quais, sabem-se que vão ocorrer em condições normais, mas não sabe, quando
ocorrerão e em quais quais quantidades no ato das nescessidades, ou seja, é o
conjunto de procedimentospara registro formal de preços relativo a prestação de
serviços e aquisição de bens para contratações futuras.
O registro de preços é um contrato normativo, constituído como um cadastro de
produtos e fornecedores, selecionados mediante licitação, para contratações
sucessivas de bens e serviços, respeitados lotes mínimos e outras condições
previstas no edital (Justen Filho, 2008, p.179).
O Sistema de Registro de Preço é uma ferramenta que simplifica e otimiza os
processos de licitação para a Administração Pública. Entre as várias vantagens,
podemos citar o aperfeiçoamento dos mecanismos de planejamento, o aumento na
eficiência administrativa, a redução do número de licitações redundantes, a rapidez
na contratação e a total liberdade para o órgão público que pode ou não efetuar a
aquisição. Os processos licitatórios representam custos financeiros muito altos para
a administração, sem contar que a burocracia no rito processual eleva o prazo de
conclusão de um certame licitatório. Com a utilização do Registro de Preço, os
órgãos públicos realizam somente um processo licitatório que pode atender as
demandas pelo período de 12 meses (um ano).
O Art. 15 da Lei no 8.666/9 (Antiga lei de licitações Contratos administrativos)
prioriza que as compras, sempre que possível, deverão ser processadas através de
sistema de registro de preços.
Art. 15. As compras, sempre que possível,
deverão:
I - atender ao princípio da padronização, que
imponha compatibilidade de especificações
técnicas e de desempenho, observadas, quando
for o caso, as condições de manutenção,
assistência técnica e garantia oferecidas;
II - ser processadas através de sistema de
registro de preços;
III - submeter-se às condições de aquisição e
pagamento semelhantes às do setor privado;
IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas
necessárias para aproveitar as peculiaridades do
mercado, visando economicidade;
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V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito


dos órgãos e entidades da Administração
Pública.

A lei no 8.666/93 regulamenta o procedimento licitatório, nesta seara vale


ressaltar que o Sistema de Registro de Preços não se trata de modalidade de
Licitação, tais modalidades estão previstas na lei, especificamente em seu
Art. 22, sendo elas: Concorrência, Tomada de Preços, Convite, Concurso e Leilão.
ESPAÇO PRA TRATAR A NOVA LEI

Contratos administrativos
A Constituição Federal, em seu art. 37, XXI, vincula as contratações realizadas pela
Administração ao processo licitatório, salvo em casos específicos previstos na
legislação vigente. Dessa forma, as contratações do ente público são regidas pela
Lei nº 8.666/93 de 21 de junho de 1993, também conhecida como Lei de Licitações e
Contratos Administrativos, e suas alterações (Leis nºs 8.883/94, 9.032/95 9.648/98 e
9.854/99). A principal decorrência da Constituição e da Lei é que todas as compras
devem ser antecedidas de um processo licitatório, existindo verdadeiro dever de
licitar. Por exceção, há as modalidades ditas de contratação direta, chamadas de
dispensa de licitação e inexigibilidade de licitação.
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Os Contratos Administrativos são dispositivos legais e padronizados pela Lei nº


8.666/93, que regulamenta a contratação do Poder Público com o particular ou outro
órgão da administração, em virtude de atender à necessidade de interesse público,
como bem descreve o artigo 1º da Lei 14133/21, vejamos:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contratação
para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e abrange:
I - os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos
Estados e do Distrito Federal e os órgãos do Poder Legislativo dos
Municípios, quando no desempenho de função administrativa;
II - os fundos especiais e as demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela Administração Pública.

Segundo Di Pietro (2001, p. 251. Citado por PÊRA, 2011, p. 80)[1]: "Ajustes que a
Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas
ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de direitos
públicos."

São espécies de contratos administrativos: 

De obra pública: ajuste contratual que tem por objeto uma construção, reforma ou
uma ampliação de um imóvel destinado ao público ou ao serviço público. Essa
modalidade admite duas espécies de regimes de execução, a empreitada e a tarefa. 

De serviço: ajuste que tem por objeto uma atividade prestada à Administração, para
atendimento de suas necessidades ou de seus administrados. Existem os serviços
comuns, os trabalhos artísticos e os técnico-profissionais (incluem-se nessa
categoria, os contratos de manutenção, transporte, comunicação, entre outros). 

De fornecimento: ajuste pelo qual a Administração adquire bens e coisas móveis


necessários à manutenção de seus serviços e realização de obras.

6. Conclusão
Sua conclusão será fundamentada nos resultados e na discussão anteriormente
abordadas. O autor deverá apresentar suas descobertas de maneira lógica. Por
exemplo: isso é consequência daquilo; isso causou aquilo. Use um vocabulário claro
e conciso. Nesta frase apresente a conclusão a que você chegou com base nos
resultados encontrados. Nesta frase informe se cada objetivo foi alcançado (informe
um por um). Nesta frase ofereça respostas no sentido de esclarecer se o problema
de pesquisa foi elucidado. Nesta frase informe se cada hipótese foi confirmada ou
negada pelos resultados encontrados, caso você tenha elaborado hipótese(s). Nesta
frase informe sobre as limitações encontradas no decorrer da pesquisa (na fase dos
procedimentos de coleta de dados, na fase de encontrar autores que abordassem o
tema – onde você buscou tais autores?). A ideia é que mesmo diante de limitações
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que possam ter havido e com as quais não foi possível lidar, você apresente outros
aspectos que podem ser exploradas por outros pesquisadores, por outros trabalhos
no futuro. Nenhuma citação de outros autores deve ser feita na fase de conclusão.

Referências
BARBOSA, Paulo Rui. Sistema de Registro de Preços – SRP. Coleção 10
Anos de Pregão. Curitiba: Negócios Públicos, 2008.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. (1988),.
Disponível em:
{http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm} acesso em:
24 Dez 2021.
BRASIL. Lei Orçamentária. (1909),. Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1900-1909/lei-2221-30-dezembro-1909-
581770-norma-pl.html acesso em: 21 Dez 2021,
BRASIL. Lei 8.666 de 21/06/1993. Disponivel em:
{http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm} acesso em: 04
Dez 2021.
Decreto 6.214, de 26/09/2007 . Disponível em:
{http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6214.htm}
acesso em: 17 Dez 2021.
Decreto 3.931, de 19/09/2001. Disponivel em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3931htm.htm acesso
em: 16 Dez 2021.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 2001. In: PÊRA,
Iausy Anahy Farias Martins. Licitação e Contratos. Maringar: Cesumar, 2011. 

FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby Sistema de Registro de Preços e


Pregão Presencial e Eletrônico. 2. ed. rev. e ampl. – 2. tiragem. Belo
Horizonte: Fórum, 2006.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de licitações e contratos
administrativos. 13 ed. São Paulo: Dialética, 2008.
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 7ª ed.
Atlas.São Paulo, 2010.
MUKAI, Toshio. Licitações e contratos públicos. 5. ed. São Paulo: Saraiva,
1999.

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