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Apresentação do tema
Índice
Introdução:
No nosso trabalho vamos falar sobre a perspetiva de Salazar sobre a 1ª República.
Iremos falar das críticas que António de Oliveira Salazar fez à 1ª República. Iremos também
abordar certos tópicos da matéria do 12º ano de História A, tais como a 1ª República, suas
imprecisões e por fim, o início do Estado Novo e como impactou a população portuguesa.
Perguntas
1º República:
• A 1ª República foi implantada em Portugal a 5 de outubro de 1910 e durou 16 anos
(1910-1926).
Condição Social:
No que toca à condição social, Portugal estava desregulado, com a aprovação da lei da
separação da igreja e do estado (devido à natureza religiosa da população) e com os demais
problemas económicos, tais como;
● O aumento do custo de vida, o aumento dos preços e os baixos salários que não
acompanhavam os valores crescentes dos bens.
Com isso deu-se um aumento de greves, motins, manifestações, assaltos a lojas e armazéns,
entre outros… que provocaram a indisciplina portuguesa, “[…] A indisciplina era por
consequência geral. […]”, e puseram em causa a seriedade e a justiça da vida portuguesa, “[…]
tinham desaparecido da vida portuguesa a seriedade e a justiça. […]”.
A agravar a situação social do país, havia uma taxa de desemprego elevada que contribuiu para
as deficiências dos rendimentos da população portuguesa, “[…] com a fatalidade do trabalho e
as deficiências da vida coletiva […]”.
Condição Politica:
No que envolve a condição política, havia um intensificamento da instabilidade governativa,
como já referido acima, o que causou diversos golpes de estado “[…] um pouco a miséria,
muito a indisciplina, a fraqueza dos Governos […]”. A ditadura militar de Pimenta de Castro,
que mais tarde destituiu o 1º Presidente da República Afonso Costa e instituiu a ditadura de
Sidónio Pais, foi uma ditadura breve, pois em 1918 Sidónio Pais é assassinado.
Primeiramente, abordando a situação portuguesa, esta era definida por apenas uma palavra,
Desordem, uma vez que a Presidência da sua república demonstrava e representava a lacuna
de força e estabilidade, “Desordem - definia em todos os domínios a situação portuguesa […] A
Presidência da República não tinha força nem estabilidade”
Acrescentando-se que o parlamento, por sua vez, demonstrava ser um símbolo da desarmonia,
dificuldade e da incapacidade legislativa , “O parlamento oferecia […] espetáculo da
desarmonia, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo [...]”.
Por outro lado, os ministérios demonstram ter escassez de consistência no que diz respeito a
decisões por essas não poderem governar mesmo que o quisessem, devido à estrutura instável
do governo (devido ao rotativismo partidário), “Aos ministérios faltava a consistência, não
podiam governar mesmo quando os seus membros o queriam.”.
A administração pública tornou-se, assim, o símbolo da desconexão geral, irregularidade e dos
movimentos descoordenados e, como consequência, começou a gerar desconfiança,
indiferença, criando desta forma, um ambiente negativo. “A administração pública,
compreendida a das autarquias e a das colónias, não representava a unidade e a ação
progressiva do Estado.”.
Por outro lado, os ministérios demonstram ter escassez de consistência no que diz respeito a
decisões por essas não poderem governar mesmo que o quisessem, devido à estrutura instável
do governo (devido ao rotativismo partidário), “Aos ministérios faltava a consistência, não
podiam governar mesmo quando os seus membros o queriam.”.
Mais tarde deu-se o abandono do país por parte de emigrantes como consequência das
condições sob as quais Portugal estava submetido, “[...] era inevitável que maior número de
emigrantes abandonasse o país e se deprimisse o índice da marcha da população.”. A dinâmica
do governo é perturbada pela dificuldade que o Partido Democrático demonstrava em
estabelecer alianças no Parlamento e satisfazer exigências sociais, resultantes da mudança
económica e social causada pela Primeira Guerra Mundial após a participação de Portugal na
mesma. Assim os governos demonstraram uma imensa indisciplina e fraqueza ao mesmo
tempo que uma anarquia era gerida nas fábricas, nos serviços e nas ruas.
Após Salazar ser indicado para dirigir a chefia do Conselho dos Ministros, preparou-se a nível
político, a fim de implantar uma nova Constituição. A implantação da mesma é considerada o
meio que permitiu a inauguração do Estado Novo Português. O regime salazarista, ficou
conhecido como antidemocrático, antiliberal, corporativista, colonialista e conservador.
Nas suas críticas à Primeira República, Salazar coloca ênfase não só nas soluções mas também
nas consequências.
Ataca o capitalismo excessivo (especulação, livre mercado, etc…), como vertentes socialistas,
mas mais especificamente o anarquismo.
Isto demonstra que Salazar não se interessava por nenhuma das vertentes e que mais tarde
viria a adotar o corporativismo.
Bibliografia
Webgrafia
Fim