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“Não existe democracia racial efetiva, onde o intercâmbio entre indivíduos pertencentes a
‘raças’ distintas começa e termina no plano da tolerância convencionalizada. Esta pode
satisfazer as exigências do bom-tom, de um discutível espírito cristão e da necessidade prática
de ‘manter cada um no seu lugar’. Contudo, ela não aproxima realmente os homens senão na
base da mera coexistência no mesmo espaço social e, onde isso chega a acontecer, da
convivência restritiva, regulada por um código que consagra a desigualdade, disfarçando-a e
justificando-a acima dos princípios de integração da ordem social democrática”.
Florestan Fernandes se refere à ideia de “democracia racial” que, durante um período, foi
considerada constitutiva da identidade nacional brasileira. Esta tese era caracterizada por:
Pergunta 2
Quando afirmamos que o processo de globalização serviu para descaracterizar a cultura local,
regional e nacional, estamos afirmando que:
Nenhuma cultura tem pertencimento ao território, aos habitantes e nem aos modos de fazer.
A ideia de uma grande aldeia global sem fronteiras faz perder o sentido de pertencimento
e a originalidade do que se produz em cada lugar.
Pergunta 3
Como justificar que somos uma humanidade, se mais de 70% estão totalmente alienados do
mínimo exercício de ser? A modernização jogou essa gente do campo e da floresta para viver
em favelas e em periferias, para virar mão de obra em centros urbanos. Essas pessoas foram
arrancadas de seus coletivos, de seus lugares de origem, e jogadas nesse liquidificador
chamado humanidade. Se as pessoas não tiverem vínculos profundos com sua memória
ancestral, com as referências que dão sustentação a uma identidade, vão ficar loucas neste
mundo maluco que compartilhamos
(Adaptado de Ailton Krenak, Ideias para adiar o fim do mundo. Apple Books, 2018, p. 10.)
dissociação dos seres humanos de algum aspecto essencial de sua natureza; interações
coletivas construídas sobre heranças espaciais e temporalidades vividas.
consciência e controle plenos das transformações nas relações sociais; estranhamento com
relação aos espaços herdados e projetos de futuro das coletividades.
associação dos seres humanos com a natureza fundamental das sociedades; enraizamentos
em espaços e temporalidades herdados que constroem nexos coletivos.
Pergunta 4
ttps://www.google.com/search?q=arionauro+cartuns+pai+eu+quero+morar+l
%C3%A1&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjbpuDchK7zAhW_rJUCHRDKAnYQ_
AUoAnoECAEQBA&biw=1920&bih=937&dpr=1#imgrc=TuhSAGTflcPs9M
Questão 05
Interesses individuais.
Pergunta 6
I. No século XVI, o domínio do relógio já era suficiente para suscitar no Irmão Jean, em
Gargantua (1545), de Rabelais, o protesto de que “as horas são feitas para o homem e não o
homem para as horas!” Duzentos anos depois, a Revolução Industrial sepultou de vez o tempo
rítmico da natureza na vida humana; esta passou a ser regulada pelo tempo da fábrica, do
trabalho incessante, o tempo do relógio e da produtividade
BLOM, P. Os anos vertiginosos: Mudança e cultura no Ocidente, 1. ed., Rio de Janeiro: Record,
2015, p. 14-15
As afirmativas I e II refletem o impacto social e cultural que a noção de tempo mobiliza nas
sociedades em diferentes contextos históricos.
Na afirmativa I o século XVI iniciou no ano 1501 e terminou no ano 1601 e na afirmativa II o
século XX iniciou no ano 1901 e terminou no ano 2001.
A afirmativa I refere-se à Primeira Revolução Industrial que teve como fonte de energia o
petróleo, enquanto a afirmativa II está relacionada à Terceira Revolução Industrial conhecida
como Revolução Técnico-científica.
Pergunta 7
Quando afirmamos que a cultura deve valorizar as qualidades individuais e respeitar o outro e o
diferente, estamos defendendo uma cultura da:
Participação.
Individualidade.
Alteridade.
Omissão.
Negação.
Questão 08
“Os movimentos sociais são ações coletivas de caráter sociopolítico, cultural construídas por
atores sociais pertencentes a diferentes grupos, etnias e classes sociais. Eles politizam suas
demandas e criam um campo político de força social na sociedade civil”. (GOHN, M. da G. Rev.
Mediações, Londrina, v. 5, n. 1, p. 11-40, jan./jun. 2010)
Os movimentos sociais não servem para promover novos elementos no debate social.