HC pede absolvição por nulidade e tráfico privilegiado

PODER JUDICIÁRIO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS
HC 785605/SP (2022/0368659-8)
Volumes : 0 Autuado em 17/11/2022
Assunto : DIREITO PENAL - Crimes Previstos na Legislação
Extravagante - Crimes de Tráfico Ilícito e Uso
Indevido de Drogas - Tráfico de Drogas e Condutas
Afins
IMPETRANTE : GEAZI FERNANDO RIBEIRO
ADVOGADO : GEAZI FERNANDO RIBEIRO
IMPETRADO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
PACIENTE : LUAN GABRIEL DE ARAUJO (PRESO)
INTERES. : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Distribuição por prevenção de processo em 17/11/2022 vinculado ao
HC 469826/SP (2018/0243297-0)
RELATOR : MINISTRO ANTONIO SALDANHA PALHEIRO - SEXTA
TURMA
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/11/2022 13:41:26 (e-STJ Fl.1)
Central do Processo Eletrônico

Petição Inicial
Autor do Documento
GEAZI FERNANDO RIBEIRO
CPF: 39424244878 OAB: SP346960
Data de Recebimento do Documento no STJ

Data: 17/11/2022 Hora: 13:41:26
Peticionamento
SEQUENCIAL: 7223625
CLASSE: HC
JUSTIÇA DE ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - RUA DA GLÓRIA
NÚMEROS DE ORIGEM: 2230916332022826000050000,00010612720188260498
Detalhes
PEDIDO DE LIMINAR: Sim
PRIORIDADE Lei 12.008: Não
MAIOR DE 80 ANOS: Não
Partes/Advogados
IMPETRANTE: GEAZI FERNANDO RIBEIRO - 39424244878
SP346960 GEAZI FERNANDO RIBEIRO
IMPETRADO: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - RUA DA GLÓRIA -
PACIENTE: LUAN GABRIEL DE ARAUJO - Preso/Internado -
Nome do Arquivo Tipo Hash

01 - HC SUBST RESP - STJ - LUAN.pdf Inicial do Habeas 4352E400CB5A466999615A5045B0AE93BA2
Corpus 8E9AF
INQUERITO.pdf Auto de prisão em 4CCA10C1868B80EF90CB46401C0D31BE92
Flagrante 89156A
DENUNCIA.pdf Denúncia/Representaç 4412605A2A0DE709442E162278D7C6F489A
Petição Eletrônica protocolada em 17/11/2022 13:43:24
ão 522FD
SENTENCA.pdf Sentença 0B184096D3D027A3D655B582576C21AEDB3
9907F
PARECER PJG.pdf Parecer do Ministério 1C53ED49D8D719458D743B6CCADD5AC5C
Público 7683FF3
DECISAO REVISAO CRIMINAL.pdf Decisão / Acórdão do 780E573CC07BFEBEFB66B483A35F156ECA
Tribunal de Origem DA43D6
ACORDAO AGRAVO.pdf Decisão / Acórdão do 8F7BE41935C2EC97268DE2C0DA6794EB89
Tribunal de Origem 9AD91B
Documento assinado eletronicamente nos termos do Art. 1º. § 2º., Inciso III, alínea “b”, da Lei
11.419/2006.
Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

Signatário(a): GEAZI FERNANDO RIBEIRO CPF: 39424244878
Recebido em 17/11/2022 13:41:26
A exatidão das informações transmitidas é da exclusiva responsabilidade do peticionário (Art. 12 da

Resolução STJ//GP N. 10 de 6 de outubro de 2015).
Os dados contidos na petição podem ser conferidos pela Secretaria Judiciária, que procederá sua
alteração em caso de desconformidade com os documentos apresentados, ficando mantidos os
registros de todos os procedimentos no sistema (Parágrafo único do Art. 12 da Resolução STJ
10/2015 de 6 de outubro de 2015)

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
EMENTA: Nulidade processual – ingresso em domicilio sem

autorização do proprietário ou autorização judicial – falta de
materialidade do tráfico de drogas – absolvição nos termos
do art. 386, inciso III do Código de Processo Penal –
Sentenciado preenche os requisitos do §4º do art. 33 da Lei
11.343/06 – trafico privilegiado – direito ao regime aberto ou
semiaberto.
Processo nº: 0001061-27.2018.8.26.0498

VARA ÚNICA DA COMARCA DE RIBEIRÃO BONITO – SP.
AGRAVO INTERNO CRIMINAL nº 2230916-33.2022.8.26.0000/50000

3º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL DO TJSP.
RELATOR ANTONIO CARLOS MACHADO DE ANDRADE.
RÉU PRESO URGENTE
GEAZI FERNANDO RIBEIRO, brasileiro, solteiro, advogado devidamente inscrito na

OAB/SP 346.960, com escritório na Rua Amaral Gurgel, nº 318, Centro, CEP: 17.201-
010, na cidade de Jaú – SP, onde recebe intimações, vem respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º, LXVII da Constituição
Federal de 1988, artigo 647 e 648, inciso II e IV do Código de Processo Penal, impetrar
ordem de;
HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL
LUAN GABRIEL DE ARAUJO, brasileiro, solteiro, portador do RG: 46.899.080-X,

residente e domiciliado na Rua Habib Jorge, nº 46, Centro, CEP: 14.930-000, na
cidade de Boa Esperança do Sul – SP, atualmente preso na Penitenciária de

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
Taquarituba – SP, onde cumpri pena de 05 (cinco) anos de reclusão em regime inicial
fechado, por infração do art. 33 da Lei 11.343/06.
Importante frisar que, quando o Paciente tomou ciência da sentença
condenatória do Juízo Singular, por equivoco informou o oficial de justiça que não
queria recorrer.
Entretanto, a sentença prolatada deveria ser reformada. Haja vista que o
Juízo Singular não aplicou a norma penal nos termos da melhor jurisprudência.
Visando corrigir este erro do judiciário, a defesa interpôs revisão criminal,
perante o Colegiado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, requerendo que
fosse revista a sentença condenatória, aduzindo inúmeros pedidos, dentre os quais,
a aplicação do art. 33, §4º da Lei 11.343/06, a substituição por penas restritivas de
direito e fixação do regime inicial aberto ou semiaberto, haja vista que o Paciente
preenche todos os requisitos, bem com a quantidade de entorpecente apreendido é
ínfima, 2 gramas de maconha, conforme comprova denúncia oferecida pelo Ministério
Público.
O Colegiado da Terceira Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo, negou provimento ao recurso, mantendo a sentença
condenatória pelos seus próprios fundamentos.
Em que pese o entendimento do Juízo Singular, bem como do Colegiado
do EGRÉGIO 3º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE SÃO PAULO, a decisão merece reforma, devendo o Paciente ser
absolvido por falta de provas, eventualmente, que a fixação da pena seja revista nos
termos da melhor jurisprudência. Senão vejamos.
Breve relato processual:

Ao que consta nos autos, o Sentenciado, no dia 10 de julho de 2018, foi
surpreendido dentro de sua residência de posse de oito porções de maconha,
totalizando 2 (dois) gramas, os Policiais Militares ingressaram no imóvel do

Sentenciado sem autorização ou mandado judicial que autorizasse o ingresso.
Alega os Policiais que a operação se deu em razão de uma denúncia
anônima de que o Sentenciado estaria traficando drogas. Importante consignar que
não houve qualquer investigação prévia a fim de verificar a veracidade das denúncias.
Desta forma, Luan foi condenado a 05 (cinco) anos de reclusão em regime
fechado, com fundamento no art. 33 da Lei 11.343/06, sendo que o Juízo Sentenciante

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
deixou de aplicar a diminuição prevista no §4º do art. 33 da Lei 11.343/06, haja vista
que os Policiais Militares informaram que as denúncias não eram recentes, por existir
cumprimento de medida socioeducativa de internação em razão da pratica de ato
infracional equiparado a tráfico de drogas.
Nobre Colegiado, ficou evidente que o flagrante delito se deu de modo
ilegal, haja vista que nos termos da Legislação e melhor jurisprudência, os Policiais
Militares não poderiam ter ingressado na residência do Sentenciado do modo que se
procedeu.
Já na dosimetria da pena, o Juízo Sentenciante não agiu com o costumeiro
acerto ao afastar o tráfico privilegiado em razão de passagem de quando era menor,
contrariando jurisprudência pacificada do STJ e do STF, haja vista que nos termos da
Legislação e melhor jurisprudência, o Paciente tem sim direito a diminuição prevista
no §4º do art. 33 da Lei 11.343/06, bem como, a fixação do regime inicial aberto ou
semiaberto e conversão por restritivas de direito.
Do cabimento de Habeas Corpus substitutivo de Recurso Especial:

Conforme prevê art. 105 da Constituição Federal, não é admissível a
impetração de ordem de Habeas Corpus como substituto de Recurso Especial ou
Revisão Criminal, sob pena de se frustrar a celeridade e desvirtuar a essência desse
instrumento constitucional. Entretanto, cabe ressaltar que, uma vez constatada a
existência de flagrante ilegalidade, em que não se respeita nem o transito em julgado
para determinar a prisão, nada obsta que se defira a ordem de oficio, como forma de
coarctar o constrangimento ilegal, situação que se adequa ao caso em tela.
Salienta-se ainda que, em vários julgados desta corte, bem como do
Egrégio Supremo Tribunal Federal, está sendo afastado a obrigatoriedade do regime
inicial fechado aos condenados por crime hediondo ou equiparado, bem como em
casos análogos ao em tela, aplicando a redução prevista no art. 33, §4º da Lei de
Drogas, em observância ao princípio da individualização da pena.

Portanto, diante da excepcionalidade do caso em tela, bem como do
flagrante ilegalidade, requer-se pela concessão da ordem de oficio para absolver o
Paciente pela pratica dos crimes previstos nos arts. 33 da Lei de Drogas, bem como
por uma nova dosimetria da pena, por melhor se adequar ao caso em tela, conforme
a diante será exposto.

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
Da ausência de justa causa para invasão a domicilio:

Na situação em apreço, os Policiais Militares, ao arrepio das garantias
constitucionais, ingressaram na residência do Sentenciado, sem autorização do
proprietário, tampouco sem autorização judicial para tanto, acarretando na nulidade
de todas as provas obtidas no interior do respectivo imóvel, ou seja, a materialidade
do crime que são as oito porções de maconha não poderão ser admitidos como prova.
Senão vejamos.
A versão do Sentenciado deve ser considerada elemento probatório,
afastando-se qualquer juízo preconceituoso que se tenha contra ele, sobretudo
porque amparada pelas provas dos autos. Diferente da versão apresentada pela
acusação que se limitou aos seus argumentos, desprovidos de demais provas.
Nesse sentido:
“No sistema de provas do moderno Processo Penal, a palavra do

acusado é elemento probante dos mais precisos para a formação do
livre convencimento” (TJ/SP – RT 219/90).
Ainda, que se o depoimento dos policiais é considerado, de forma

repetitiva, como sendo igual ao de qualquer outra pessoa, deve-se ponderar que, no
presente caso, ele não pode preponderar sobre a versão dos fatos dada pelo
Sentenciado, sob pena de considerar-se o depoimento policial superior ao das
demais pessoas. Isso seria uma janela escancarada para o arbítrio policial.
O relato dos policiais militares não possui valor probatório unicamente em
razão da função pública por eles exercida, como se apenas as testemunhas
arroladas pela defesa tivessem interesse em favorecer o réu.
Afinal, não se pode acreditar que os policiais sempre dizem a verdade.
Seria no mínimo imprudente conferir tal poder à instituição policial bandeirante. De
fato, sabedores de que a Magistratura de São Paulo costuma confiar piamente em

seus depoimentos, a polícia não costuma diligenciar com afinco para obter, ao
menos, depoimentos de pessoas estranhas aos seus quadros. Dessa forma, a polícia
tem ampla liberdade para perpetrar arbitrariedades.
E, no caso em comento, em que pesem os argumentos apresentados pelo
magistrado de piso, forçoso reconhecer que a versão de um único policial militar não
é suficiente para rechaçar a versão apresentada pelo Sentenciado.

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
Com efeito, ao contrário do sustentado pelo magistrado de piso, o

Sentenciado apresentou versão firme coesa durante a instrução. Tanto é que admitiu
a propriedade da droga que estava no interior de sua residência, bem como deixou
claro que se tratava de entorpecente para seu consumo.
A exceção à inviolabilidade domiciliar consistente na situação flagrancial
deve ser interpretada a luz do art. 240, §1º, do Código de Processo Penal, de acordo
com o qual a busca domiciliar será procedida apenas quando houver fundadas
razões.
Apreciando o tema, tanto o Superior Tribunal de Justiça como o Supremo
Tribunal Federal pacificaram a orientação de que, tratando-se o delito de tráfico de
entorpecentes nas modalidades "guardar" ou "ter em depósito" de crime permanente,
mostra-se prescindível o mandado de busca e apreensão em caso de flagrante delito.
Sobre o tema, ainda, cumpre frisar que o Supremo Tribunal Federal, por
ocasião do julgamento do RE n. 603.616/RO, submetido à sistemática da
repercussão geral, firmou o entendimento segundo o qual a "entrada forçada em
domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando
amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem
que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade
disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos
praticados".
O Ministro Rogerio Schietti Cruz, ao discorrer acerca da controvérsia
objeto desta irresignação no REsp n. 1.574.681/RS, bem destacou que "a ausência
de justificativas e de elementos seguros a legitimar a ação dos agentes públicos,
diante da discricionariedade policial na identificação de situações suspeitas relativas
à ocorrência de tráfico de drogas, pode fragilizar e tornar írrito o direito à intimidade
e à inviolabilidade domiciliar" (SEXTA TURMA, julgado em 20/4/2017, DJe
30/5/2017).
Pontuou o Ministro que "tal compreensão não se traduz, obviamente, em

transformar o domicílio em salvaguarda de criminosos, tampouco um espaço de
criminalidade", mas que "há de se convir, no entanto, que só justifica o ingresso no
domicílio alheio a situação fática emergencial consubstanciadora de flagrante delito,
incompatível com o aguardo do momento adequado para mediante mandado judicial,
legitimar a entrada na residência ou local de abrigo".

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
Cinge-se a controvérsia, portanto, a verificar a existência de "fundadas

razões" que, consoante o entendimento da Suprema Corte, autorizem a entrada
forçada em domicílio, prescindindo-se de mandado de busca e apreensão.
No caso em exame, verifica-se violação ao art. 157 do Código de
Processo Penal, observado que o ingresso na casa onde foram apreendidas as
drogas não se sustenta em fundadas razões extraídas da leitura dos documentos
dos autos. Isso, porque não foi encontrado nenhum entorpecente de posse do
Sentenciado, sendo que o mesmo foi abordado entrando na cozinha, sendo que o
entorpecente estava na mesa, deixando evidente que o Sentenciado não estava
traficando no momento em que estava em via pública momentos antes. Assim, não
justifica, por si só, a dispensa de investigações prévias ou do mandado judicial para
entrar na residência do réu. Assim sendo, o contexto fático narrado não corrobora a
conclusão inarredável de que na residência praticava-se o crime de tráfico de drogas.
Nesse contexto, é importante destacar que a Sexta Turma desta Corte,
em recentíssimo entendimento firmado nos autos do HC n. 598.051/SP, de relatoria
do Ministro Rogerio Schietti Cruz, firmou as teses de que "as circunstâncias que
antecederem a violação do domicílio devem evidenciar, de modo satisfatório e
objetivo, as fundadas razões que justifiquem tal diligência e a eventual prisão em
flagrante do suspeito, as quais, portanto, não podem derivar de simples desconfiança
policial, apoiada, v. g., em mera atitude 'suspeita', ou na fuga do indivíduo em direção
a sua casa diante de uma ronda ostensiva, comportamento que pode ser atribuído a
vários motivos, não, necessariamente, o de estar o abordado portando ou
comercializando substância entorpecente", e de que até mesmo o consentimento,
registrado nos autos, para o ingresso das autoridades públicas sem mandado deve
ser comprovado pelo Estado.
Em casos análogos ao em tela, a jurisprudência desta Corte é pacifica
declarando a nulidade das provas obtidas no ingresso desautorizado no domicilio do
Sentenciado. Senão vejamos:
HABEAS CORPUS. PROCESSUAL. TRÁFICO DE DROGAS.

NULIDADE DAS PROVAS COLHIDAS NO DOMICÍLIO DO RÉU.
FLAGRANTE. AUSÊNCIA DE MANDADO.DENÚNCIA
ANÔNIMA/COMUNICAÇÃO APÓCRIFA. AUSÊNCIA DE JUSTA
CAUSA. ORDEM CONCEDIDA. 1. É pacífico nesta Corte o
entendimento de que, nos crimes permanentes, tal como o tráfico de
drogas, o estado de flagrância se protrai no tempo, o que, todavia,

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
não é suficiente, por si só, para justificar busca domiciliar desprovida

de mandado judicial, exigindo-se a demonstração de indícios
mínimos de que, naquele momento, dentro da residência, se está
ante uma situação de flagrante delito. 2. Conforme entendimento
firmado por esta Corte, a mera denúncia anônima, desacompanhada
de outros elementos preliminares indicativos de crime, não legitima o
ingresso de policiais no domicílio indicado, estando, ausente, assim,
nessas situações, justa causa para a medida. 3. Não havendo, como
na hipótese, outros elementos preliminares indicativos de crime que
acompanhem a denúncia anônima, inexiste justa causa a autorizar o
ingresso no domicílio sem o consentimento do morador, o que nulifica
a prova produzida. 4. Habeas corpus concedido para reconhecer a
nulidade das provas colhidas mediante violação domiciliar. (HC
512.418/RJ, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA,
julgado em 26/11/2019, DJe 03/12/2019.)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.

POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO COM NUMERAÇÃO
SUPRIMIDA. CRIME PERMANENTE. FLAGRANTE DELITO.
BUSCA DOMICILIAR SEM MANDADO JUDICIAL. AUSÊNCIA DE
FUNDADAS RAZÕES. ILEGALIDADE DA MEDIDA. PROVA
ILÍCITA. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO
PROVIDO. 1. Nos termos do art. 302 do CPP, considera-se em
situação de flagrante quem estiver cometendo uma infração penal;
quem tenha acabado de cometê-la; quem tiver sido perseguido após
a prática delitiva ou encontrado, logo depois, com objetos,
instrumentos ou papéis que façam presumir ser o autor do crime. E,
de acordo com o art. 303 do CPP, nas infrações permanentes,
entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a
permanência. Com efeito, a posse ilegal de arma é crime
permanente, estando em flagrante aquele que o pratica em sua
residência. Em regra, é absolutamente legítima a entrada de policiais
para fazer cessar a prática do delito, independentemente, portanto,
de mandado judicial. 2. O Supremo Tribunal Federal, apreciando o
Tema n. 280 da sistemática da repercussão geral, à oportunidade do
julgamento do RE n. 603.616/RO, afirma que provas ilícitas,
informações de inteligência policial - denúncias anônimas,
afirmações de 'informações policiais' (pessoas ligadas ao crime que
repassam informações aos policiais, mediante compromisso de não
se serem identificadas), por exemplo, e, em geral, elementos que não
têm força probatória em juízo, não servem para demonstrar a justa
causa. 3. Nessa linha de raciocínio, o ingresso regular em domicílio
alheio depende, para sua validade e regularidade, da existência de
fundadas razões (justa causa) que sinalizem para a possibilidade de
mitigação do direito fundamental em questão. É dizer, somente

quando o contexto fático anterior à invasão permitir a conclusão
acerca da ocorrência de crime no interior da residência, é que se
mostra possível sacrificar o direito à inviolabilidade do domicílio. 4.
No presente caso, em momento algum, foi explicitado, com dados
objetivos e concretos, em que consistiria eventual atitude suspeita
por parte do acusado. Há uma denúncia anônima e o fato de o
acusado ter adentrado rapidamente no hotel em que estava
hospedado quando avistou a viatura. Não existe qualquer referência
a prévia investigação, a monitoramento ou a campanas no local. Os
policiais, portanto, não estavam autorizados a ingressar na

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
residência sem o devido mandado judicial. 5. Agravo regimental não

provido. (AgRg no AREsp 1.466.216/RS, Rel. Ministro REYNALDO
SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 16/05/2019,
DJe 27/05/2019.)
Já no caso em tela, ficou claro que o Sentenciado não tinha posse de

qualquer entorpecente, sendo que a única droga apreendida estava na mesa da
cozinha.
Outro não poderia ser o entendimento adotado, sob pena de esvaziar-se
o direito fundamental à intimidade e à vida privada. É que muito embora a função do
policial militar mereça respeito, ele não pode ter carta branca para agir como bem
entender. A Carta Magna impõe limites para sua atuação, que merecem ser
respeitados. De outro modo, haveria a possibilidade de uma devassa irrestrita sobre
a vida de pessoas perseguidas por policiais, até que se encontrasse fundamento para
a prisão em flagrante.
ISSO POSTO, sendo a prova material que fundamenta a acusação obtida
por meio de ilícita invasão domiciliar, deve ser aplicada a teoria dos frutos da árvore
envenenada (art. 157, §1º, CPP), declarando-se a nulidade dela, nada restando, por
conseguinte, a justificar um decreto condenatório, devendo o Sentenciado ser
absolvido.
Da diminuição do art. 33, §4º da Lei 11.343/06:

No caso em tela, sem qualquer fundamentação plausível, foi negado ao
Sentenciado a minorante do art. 33, §4º da Lei de Drogas. Ocorre que ele tem direito
a minorante prevista em Lei. Senão vejamos.
O Sentenciado preenche todos os requisitos exigidos no art. 33, §4º da Lei
11.343/06, ele é primário, portador de bons antecedentes, não se dedica as atividades
criminosas e nem integra organização criminosa.
Estando assim, preenchidos todos os requisitos exigidos em Lei para a
diminuição da pena, razão pela qual faz jus à diminuição de dois terços, conforme
jurisprudência a seguir:
Art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06 Aplicação. Preenchidos os requisitos,

de rigor a redução da reprimenda por força da incidência da causa de
diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06. (TJ-
SP - APL: 7105520118260577 SP 0000710-55.2011.8.26.0577,

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
Relator: Wilson Barreira, Data de Julgamento: 22/09/2011, 14ª

Câmara de Direito Criminal, Data de Publicação: 28/09/2011)
Porte de entorpecentes para uso pessoal. Circunstâncias dos fatos

demonstrando ocorrência do crime de tráfico de entorpecentes.
Afastamento da desclassificação. Configurados requisitos para
aplicação da causa de diminuição do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06,
em seu patamar máximo. Regime inicial fechado. Recurso
parcialmente provido. (TJ-SP - APL: 00120774220098260126 SP
0012077-42.2009.8.26.0126, Relator: Francisco Bruno, Data de
Julgamento: 21/03/2013, 10ª Câmara de Direito Criminal, Data de
Publicação: 22/03/2013)
Assim Egrégio Tribunal, nos termos da melhor forma de direito, requer-se

que a dosimetria da pena do Sentenciado seja revista, com observância no art. 33,
§4º da Lei 11.343/06. O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RHC 118.008,
restabeleceu a redução da pena na fração máxima, em caso envolvendo 675 gramas
de cocaína, distribuídos em 90 capsulas. Senão vejamos:
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. Tráfico internacional

de drogas. Dosimetria da pena. Causa de diminuição do art. 33, 4º, da
Lei 11.343/06. Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva
de direitos. Regime inicial de cumprimento de pena. Recurso
parcialmente provido.
1. A dosimetria da pena é matéria sujeita a certa discricionariedade
judicial. O Código penal não estabelece rígidos esquemas
matemáticos ou regras absolutamente objetivas para a fixação da
pena. Cabe ás instâncias ordinárias, mais próximas dos fatos e das
provas, fixar as penas. Às Cortes Superiores, no exame da dosimetria
das penas em grau recursal, compete o controle da legalidade e da
constitucionalidade dos critérios empregados, bem como a correção
de eventuais discrepâncias, se gritantes ou arbitrárias, nas frações de
aumento ou diminuição adotadas pelas instâncias anteriores.
2. Pertinente à dosimetria da pena, encontra-se a aplicação da causa
de diminuição da pena objeto do § 4º do art. 33, da Lei 11.343/06.
Inobstante a gravidade dos delitos imputados ao Recorrente, os
elementos disponíveis estão a aconselhar, à falta de dados empíricos
embasadores da exclusão da causa de diminuição da pena prevista
no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/06, o restabelecimento da sentença
de primeiro grau que a aplicou. Tudo indica tratar-se, o Recorrente, de
“mula” ou pequeno traficante, presentes apenas ilações ou conjecturas

de envolvimento com grupo criminoso ou dedicação às atividades
criminosas.
4. Recurso ordinário em habeas corpus parcialmente provido. (RHC
118.008, Relatora Ministra Rosa Weber, Data de julgamento:
24/09/2013).
Já no presente caso, as circunstancias especificas do caso em tela, bem

como o fato de nenhuma droga ser apreendida na posse do Sentenciado, requer-se,

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
reforma da sentença condenatória, aplicando a redução da pena na fração de 1/6 a

2/3, nos termos do § 4º do art. 33, da Lei 11.343/06.
Do cabimento das restritivas de direito:

Com fundamento no art. 2, parágrafo 1, da Lei 8.072/90, o juízo a quo
entendeu que a pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado,
entendendo ainda, que no caso em tela é incabível a sua substituição por pena
restritiva de direitos.
No que pese o entendimento do douto juízo a quo, infelizmente, este não
agiu com o costumeiro acerto. Senão vejamos.
Hoje, tanto a jurisprudência como a doutrina, já se posicionam pela
inconstitucionalidade do art. 44 da Lei 11.343/06, que proíbe a conversão por penas
restritivas de direitos.
Com a redução da pena privativa de liberdade ao primário e de bons

antecedentes, preenchidos estariam todos os requisitos (objetivos e
subjetivos) permissivos da substituição da reprimenda por restritivas
de direitos (art. 43 e ss. Do CP). Contudo, o mesmo § 4.º logo vedou
essa possibilidade, impedindo a “conversão” (rectibus: substituição),
proibição essa repetida no art. 44 desta Lei. Sempre questionamos a
constitucionalidade desta vedação. O STF, finalmente, ao julgar no dia
1º de Setembro de 2010 o HC 97.256, colocou uma pá de cal na
discussão, reconhecendo a inconstitucionalidade da proibição em
abstrato, devendo o juiz, aquilatando o caso concreto, decidir pelo
cabimento ou não do benefício. Não pode o legislador substituir-se ao
magistrado no desempenho de sua atividade jurisdicional.
Aprofundamos o assunto no estudo do art. 44 desta Lei. (GOMES, Luiz
Flávio. Legislação criminal especial. – 2. Ed. rev., atual. e ampl. – São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010. Pag. 261)
Assim Egrégio Tribunal, é inadmissível no caso em tela, não substituir a

pena privativa de liberdade do Sentenciado, por restritivas de direito, com base
apenas em legislação declarada inconstitucional pelo STF e levando em
consideração a gravidade abstrata do delito, por ser equiparado a crime hediondo.

Observe-se ainda, que as circunstâncias do art. 59 do Código Penal, são
todas favoráveis ao Sentenciado. Apenas a título de exposição, peço licença de trazer
aos autos decisões desta Corte, a fim de demonstrar o posicionamento favorável a
substituição das penas por restritivas de direito. Senão vejamos:

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
APELAÇÃO CRIMINAL TRAFICO DE ENTORPECENTES DE

DROGAS - RECTRSO DA DEFESA - Defesa requer absolvição -
Demonstradas satisfatoriamente a autoria e a materialidade do crime
de tráfico de entorpecente, de se manter a condenação do agente,
decretada em primeiro grau. Na esteira da jurisprudência dos
Tribunais Superiores, é possível a fixação de regime mais brando,
segundo critérios do art. 35 do Código Penal. Nos termos dos
precedentes do STF, a vedação à substituição da pena privativa de
liberdade por restritivas de direitos é inconstitucional, sendo ela
admitida quando preenchidos os requisitos do art. 44 do Código Penal.
Recurso parcialmente provido. (TJ-SP - APL:
00077764420098260161 SP 0007776-44.2009.8.26.0161, Relator:
Paulo Rossi, Data de Julgamento: 27/02/2013, 12ª Câmara de Direito
Criminal, Data de Publicação: 16/05/2013)
Egrégio Tribunal, no caso em tela estão preenchidos todos os requisitos do

art. 44 do Código Penal, somando ainda a inconstitucionalidade já declarada pelo STF
do art. 44 da Lei 11.343/06, é de rigor, que se revise a Sentença do Juízo Singular,
aplicando a conversão da pena privativa de liberdade que lhe foi imposta, por restritiva
de direito, como medida de justiça.
Do regime inicial aberto:

Decidiu o juízo a quo, com fundamento no art. 2, parágrafo 1 da Lei
8.072/90, que o cumprimento inicial da pena do Sentenciado deverá ser em regime
fechado. Entretanto, a mais atual jurisprudência e entendimento doutrinário, já
entenderam que é possível a fixação inicial em regime aberto, à condenados por crime
de tráfico de droga e condutas a fins.
Antes de adentrar no mérito do cabimento do cumprimento inicial da pena
em regime aberto, é de suma importância trazer à baila a finalidade ressocializadora
da pena. A sanção penal imposta pelo Estado, tem por finalidade ressocializar o
Infrator, para que futuramente, este não volte a delinquir.
A pena é concebida como um conjunto de meios e fins. A finalidade, ou
mesmo o fim da sanção penal não deve, como pretendem alguns, se esgotar no
castigo somado à restauração da ordem jurídica, ou seja, a retribuição. Todavia, a

possibilidade da imposição da pena com a finalidade de retribuição ao mal causado
não há como ser aceita, vez que a sanção penal tem que ter um sentido construtivo,
com vistas à solução dos problemas sociais. Salienta-se ainda que, atualmente está
nascendo uma corrente de pensamento de que o crime de tráfico de drogas não viola

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
bem jurídico algum, sendo portanto, injustificável o rigor que o legislador dispõe sobre
o assunto.
Cesare Beccaria, em sua obra, Dos Delitos e Das Penas, ensina da
seguinte forma:
[...] o fim das penas não é atormentar e afligir um ser sensível, nem
desfazer o delito já acometido. [...] O fim da pena, pois, é apenas o de
impedir que o réu cause novos danos aos seus concidadãos e
demover os outros de agir desse modo. (1999, p. 52)
Hodiernamente, a humanização das penas foi mais que necessária, foi

querida pelos próprios homens. A adequação do delinquente ao retorno à sociedade
ganha espaço em discussões, desde que a pena através da reclusão do infrator
passou a ser um mal necessário. A própria legislação pátria, no artigo 59, caput, do
Código Penal, traz a finalidade da pena como retribuição e prevenção, contendo esta
última, a ressocialização do delinquente.
Assim, fica evidente que modernamente atribui-se à sanção penal em geral
e, especialmente à pena privativa de liberdade, finalidade tripla: reprimir, prevenir e
simultaneamente, ressocializar o indivíduo que praticou o delito, apontando o
caminho de volta à vida social.
Não se trata de devolver simplesmente o mal causado pelo crime por um
mal imposto pela pena, sendo apenas repressão. Através da pena cominada, há a
intenção de dissuadir o infrator de novos desvios, ou seja, a prevenção especial, bem
como aos demais sujeitos que cogitassem delinquir, concluindo-se em prevenção
geral. Acima de tudo isso, se o crime indica seguramente a falta de adaptação social,
a pena deve ser reeducadora, revestir-se da famosa ressocialização.
Sobre a função ressocializadora que a pena detém, elucida Schecaria da
seguinte forma:
A ressocialização, porém, deve ser encarada não no sentido de

reeducação do condenado para que este passe a se comportar de
acordo com o que a classe detentora do poder deseja, mas sim como
reinserção social, isto é, torna-se também finalidade da pena a criação
de mecanismos e condições ideais para que o delinquente retorne ao
convívio da sociedade sem traumas ou sequelas que impeçam uma
vida normal. Sem tais condições, o resultado da aplicação da pena
tem sido, invariavelmente, previsível, qual seja, o retorno à
criminalidade (reincidência). (2002, p. 146).

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
Assim Egrégio Tribunal, o Sentenciado já se mostra ressocializado, ficando

evidente que a manutenção de sua custódia, irá acarretar grande prejuízo profissional,
psicológico e ao próprio esforço do Sentenciado em mudar de vida.
Recentemente, conforme já articulado anteriormente, o Supremo Tribunal
Federal declarou a inconstitucionalidade do art. 44 da Lei de Drogas, quando
concedeu a ordem pleiteada no julgamento do HC 111.840.
Seguindo o mesmo entendimento do Supremo Tribunal Federal, o Superior
Tribunal de Justiça prolatou a seguinte decisão. Senão vejamos:
“HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. LEI Nº 11.343/06.

REGIME PRISIONAL. POSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO DE REGIME
ABERTO E DE SUBSTITUIÇÃO DE PENA CORPORAL POR
MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITO.
1. Com a edição da Lei nº 11.464/07, que modificou a redação da
Lei nº 8.072/90, derrogando a vedação à progressão de regime a
crimes hediondos ou equiparados, persistiu-se na ofensa ao
princípio da individualização da pena, quando se afirmou que
a execução deve se iniciar no regime mais gravoso.
2. A lei não andou em harmonia com o princípio da
proporcionalidade, corolário da busca do justo. Isso porque a
imposição do regime fechado, inclusive a condenados a penas
ínfimas, primários e de bons antecedentes, entra em rota de
colisão com a Constituição e com a evolução do Direito Penal.
Precedentes.
3. O STF entendeu possível, já diante da Lei nº 11.343/06, a
substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de
direitos, ao considerar a inconstitucionalidade de parte do § 4º do
art. 33 da Lei de Tóxicos.
4. No caso, considerando a pena aplicada, 2 (dois) anos de
reclusão, bem como a primariedade, a inexistência de
circunstâncias judiciais desfavoráveis e a quantidade da droga
apreendida, 4,1 g de cocaína, mostra-se perfeitamente
aplicável o regime aberto.
5. Atento às mesmas balizas, entendo possível a substituição da
pena privativa de liberdade por duas medidas restritivas de direitos.
6. Ordem concedida para, de um lado, estabelecer o regime aberto
para o cumprimento da pena privativa de liberdade; de outro lado,
substituí-la por prestação de serviços à comunidade e limitação de
fim de semana.”
(STJ, HC nº 184.976, Rel. Min. Og Fernandes, 6ª T., DJe

10.10.2011).
Portanto, em razão da inconstitucionalidade mencionada, a fixação do

regime inicial para o cumprimento da pena imposta ao Sentenciado deve ser feita com
base nas normas gerais estabelecidas no Código Penal.

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
Assim, com fundamento no art. 33, § 3º do Código Penal, mais as

circunstâncias favoráveis do art. 59 do mesmo diploma legal, devem fundamentar, e
consequentemente, conceder ao Sentenciado, o direito de iniciar o cumprimento de
sua pena em regime aberto, por estar presentes todos os requisitos legais.
A súmula nº 719 do Supremo Tribunal Federal, tem a seguinte redação:
Súmula 719: A imposição do regime de cumprimento mais severo

do que a pena aplicada permitir exige motivação idônea.
No caso dos autos, o Sentenciado é primário, portador de bons antecedentes, não faz
parte de organização criminosa, assim, não se pode fixar o regime inicial em fechado em razão da
gravidade abstrata do delito.
Apenas a título de exposição, a súmula 718 do Supremo Tribunal Federal determina
que, não se pode fixar regime prisional mais radical, apenas com base na gravidade abstrata do
delito. Senão vejamos:
Súmula 718: A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato

do crime não constitui motivação idônea para a imposição de
regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada.
Ressalta-se ainda, que Tribunais Superiores já se posicionaram pelo cabimento de

regime inicial aberto para condenados por tráfico de drogas. Senão Vejamos:
“HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. LEI Nº 11.343/06.

REGIME PRISIONAL. POSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO DE REGIME
ABERTO E DE SUBSTITUIÇÃO DE PENA CORPORAL POR
MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITO.
1. Com a edição da Lei nº 11.464/07, que modificou a redação da
Lei nº 8.072/90, derrogando a vedação à progressão de regime a
crimes hediondos ou equiparados, persistiu-se na ofensa ao
princípio da individualização da pena, quando se afirmou que a
execução deve se iniciar no regime mais gravoso.
2. A lei não andou em harmonia com o princípio da
proporcionalidade, corolário da busca do justo. Isso porque a
imposição do regime fechado, inclusive a condenados a penas
ínfimas, primários e de bons antecedentes, entra em rota de colisão
com a Constituição e com a evolução do Direito Penal.

Precedentes.
3. O STF entendeu possível, já diante da Lei nº 11.343/06, a
substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de
direitos, ao considerar a inconstitucionalidade de parte do § 4º do
art. 33 da Lei de Tóxicos.
4. No caso, considerando a pena aplicada, 2 (dois) anos de
reclusão, bem como a primariedade, a inexistência de
circunstâncias judiciais desfavoráveis e a quantidade da droga

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
apreendida, 4,1 g de cocaína, mostra-se perfeitamente aplicável o

regime aberto.
5. Atento às mesmas balizas, entendo possível a substituição da
pena privativa de liberdade por duas medidas restritivas de direitos.
6. Ordem concedida para, de um lado, estabelecer o regime aberto
para o cumprimento da pena privativa de liberdade; de outro lado,
substituí-la por prestação de serviços à comunidade e limitação de
fim de semana.”
(STJ, HC nº 184.976, Rel. Min. Og Fernandes, 6ª T., DJe
10.10.2011).
Ante exposto, pelos fatos e fundamentos acima delineados, requer-se que

a sentença de primeira instância, seja reformada, concedendo o direito de iniciar o
cumprimento de sua pena em regime aberto, em razão da inconstitucionalidade do
art. 44 da Lei 11.343/06. Bem como, com fundamento no art. 33, § 3º e art. 59, todos
do Código Penal.
Do Cabimento da Medida Liminar:

O Paciente este preso de 10/07/2018 até 21/06/2022, em razão de decisão
carente de fundamentação, em pleno desacordo com a legislação, doutrina e
jurisprudência. Ou seja, é evidente que o Acusado, já cumpriu 80% (oitenta por cento)
do total
Basta uma rápida análise da documentação anexa, para ver o fumus boni
iuris destas alegações. Estas comprovam que a Paciente possui residência fixa, é
primário e tem bons antecedentes, sempre exerceu atividade remunerada lícita, isto
é, não sobrevive do tráfico.
Nesse sentido, o professor Júlio Fabbrini Mirabete ensina que, para a
concessão da medida liminar, deve-se observar dois requisitos: o periculum in mora e
fumus boni iuris. Senão vejamos:
Como medida cautelar excepcional, a liminar em habeas corpus,

exige requisitos: o periculum in mora ou perigo na demora,
quando há probabilidade de dano irreparável e o fumus boni iuris
ou fumaça do bom direito, quando os elementos da impetração,
indiquem a existência de ilegalidade.1
1MIRABETE, Júlio Fabbrini. Código de Processo Penal interpretado. 4ª ed. São Paulo:
Atlas, 1996, P. 765.

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
Assim, o fumus boni iuris ou fumaça do bom direito está devidamente

comprovado pelos documentos que instruem o presente writ, tornando imprescindível
a concessão da liminar a fim de determinar a suspensão da execução da pena do
Acusado, haja vista que em 09/09/2022 o Juízo do DEECRIM UR3, expediu novo
mandado de prisão em desfavor do Acusado.
O periculum in mora ou perigo da demora, também está presente no caso
em tela. Em razão do mal que vem sendo submetido o Acusado, pode acarretar danos
físicos, morais e profissionais irreparáveis. Acrescente-se a isso a ilegalidade que
reveste a decisão atacada, ante a possibilidade de revisão da sentença condenatória,
pleiteada neste pedido.
ANTE EXPOSTO, COMO MEDIDA DE JUSTIÇA, REQUER-SE A
CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR, PARA QUE SE EXPEÇA O COMPETENTE
ALVARÁ DE SOLTURA OU EXPEÇA-SE CONTRAMANDADO DE PRISÃO EM
FAVOR DA ACUSADO.
Do Prequestionamento:
Fica desde já PREQUESTIONADA a matéria, para efeito de eventual
recurso especial à Superior Instância, nos termos dos artigos 102 e 105, ambos da
Constituição Federal de 1988.
Dos pedidos:
Ante exposto, requer a este Nobre Colegiado a CONCESSÃO DA ORDEM
DE OFICIO, contra a decisão do Colegiado do Terceiro Grupo de Câmaras de Direito
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que negou provimento ao
Agravo Interno Criminal, mantendo a condenação do Sentenciado a 05 (cinco) anos e
06 (seis) meses de reclusão em regime inicial fechado, para que, declare a nulidade
da decisão condenatória em razão da inobservância da legislação processual, em

especial a nulidade do ingresso em domicilio;
- Com fundamento no art. 386, inciso III do Código de Processo Penal,
requer-se reforma da sentença, absolvendo o Sentenciado do crime de tráfico de
drogas previsto no art. 33 da Lei 11.343/06, por falta de indícios de autoria e
materialidade em relação a ele.

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
- Tendo em vista que o Sentenciado é primário, requer-se a aplicação do

§4º do art. 33 da Lei 11.343/06, haja vista se tratar de trafico privilegiado, bem como
a fixação do regime prisional inicial em aberto ou semiaberto.
Certos estejam Vossas Excelências, que retificando a decisão, estarão
julgando de acordo com o direito, restabelecendo, restaurando e perfazendo, na
gênese do verbo, a mais lídima e genuína JUSTIÇA!!!
Nestes termos,
pede deferimento.
Jaú, 17 de novembro de 2022.

OAB/SP nº 346.960

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
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POLICIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO
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AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO
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No dia 10 de julho de 2018, no DEL POL BOA ESPERANÇA DO SUL Distrito Policial presente °(a)
Excelentissirio(a) Senhor(a) Delegado(a) de Policia signataricaá) comigo Escrivão(ã) de Polic:a
compareceu o condutor, apresentando capturado LUAN GABRIEL DE ARAUJO, e a adarescento infratora Od
HELOYSA DQS SANTOS LIMA DO AMARAI •por suspeita de pratica delitiva, fatos ocorridos na RUA o
HABIB JORGE. 40 -CENTRO -CEP 14930-000 -BOA ESPERANCA DO SUL -SP, cujo local d uma Cr)
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Residência onde o mesmo roi supreendido, mantendo em deposito drogas destinadas a ntercãncia, Cd
tratando-se de oito (08) porções de maconha. embaladas distnlamere e prontas para a venda senda cela wO CD
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que o acusaria ainda resistiu prisaci com violência agredindo os policiais que a efetuavam chegando CO 0
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mesmo e morder o braço do policial Hugo Casar Petito, leslonando-o. causando ainda lesões no Policial 00
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e garantias (CPP. art 304 e CADH -Decreto 678t192. art. 75). examinadas as versões edemais elementos re
amealhados. o Exmo Delegado de POlita exarou sua decisão econvicção Jurídica nos comandos Co aflige E
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140, parágrafo 3° da Constituição cio Estado de Sio Paulo e artigo 2°. parágrafo ti da Lei Federal n' e)
12.830/2013 nesta etapa urgenie de cogreçâo sunsanssima considero configurado o estado flagrancial A o
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fundada suspeita, Mio técnico-jurídico consubstanciado nas elementos de autora e infernalidade Manas o -a
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emerge das mtivas edemais substratos noliredos. Destarte. reputo que a conduta se amolda à figura Lasca E -E
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dó Artigos 33 da Lei 11343:06 e dos Artigos 129 §12 e Artigo 329 do Código Penal -TRAFICO DE .2 E
DROGAS, LESÃO CORPORAL CONTRA AUTORIDADE, E RESISTENCIAS. razões pelas quais decreto a
PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO e determino o formal Indlciamento do agente, com entrega da iLtc 8
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COrreSpondante nota de culpa DESPACHO DE FUNDAMENTAÇÃO DA TIPIFJÇAÇÃO LEGAL - O .r°
CONSIDERANDO OS ANTECEDENTES DO ACUSADO. QUE JA FOI APREENDIDO. QUANDO
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ADOLESCENTE. PELA PRATICA DE ATO INFRACIONAL CONSISTENTE EM TRAI- ICO. BEM COMO A o 2
QUANTIDADE DE DROGA APREENDIDA MAS EM ESPECIAL SUA FORMA DE ACONDICIONAMENTO. tf)
w
BEM COMO A APREENSÃO DE UMA BALANÇA DE PRECISÃO E DINHEIRO PROVENIENTE DA VENDA ce 2
DA DROGA BEM COMO AS C:RCUNSTANCAIS DA FRISA°. QUE OCORREU CUANDO O >-
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ENVOLVIMENTO DO ACUSADO JÁ ERA DE CONHECIMENTO DOS POLICIAIS DES1A CIDADE, ESTA m
AUTORIDADE RESTOU CONVICTA DE QUE A DROGA APREENDIDA PERTENCIA AO ACUSADO. E •-2--
ra
QUE DESTINAVA-SE À MERCANCIA. E QUE PORTANTO INFRINGIU O DISPOSTO NO ARTIGO 33 DA
LEI 11.343/06 REPRCSENTAÇAO PELA ÇpNyERSÀO DA PRIS/M) E_MILAGBANTE oo_AcusAcoo T -2
PRISÃO PREVENTNA CONSIDERANDO A GRAVIDADE DO CRIME COMETIDO, f A NOCIVIDADE
QUE REPRESENTA A SOCIEDADE, REPRESENTO PELA CONVERSÃO DA PRISÃO FM FLAGRANTE
0
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1- o_
DELITO DO ACUSADO LUAN, EM PRISÃO PREVENTIVA. POIS TEMERÁRIO O PREJUIZID COM A (i)
• vi
DEMORA PARA A PERSECUÇÁO PENAL A SOCIEDADE. QUANTO AOS PRESSUPOSTOS PARA Os
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CONVERSÃO, VERIFICA-SE QUE HA PROVAS DA EXISTENCIA DO CRIME E INDICIOS SLFICIENTES re
DE AUTORIA. E O CRIME É DOLOSO. PUNIDO COM PENA DE RESTRITIVA DE LIBERDADE SUPERIOR
A QUATRO ANOS. A GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA TAMBÉM JUSTIFICA A MEDIDA. JÁ QUE O

o is
CRIME PRATICADO EQUIPARA-SE MESMO AOS HEDIONDOS. O PEDIDO DE CONVERSÃO BASEIA- -o
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SE AINDA NA NECESIDADE DE SE ASSEGURAR A APLICAÇA0 DA LEI PENAL. JÁ QUE LUAN NAO C o,
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•
POSSUI OCUPAÇÃO [LICITA E PODERIA EVADIR-SE DO DISTRITO DA CULPA A QUALQUER 1EMPO CO a)
A QUANTIA EM DINHEIRO APREENDIDA SERÁ DEPOSITADA JUDICIALMENTE. Com relaçao à
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adolescente HELOYSA DOS SANTOS LIMA DO AMARAL. há fortes indiclos de que lambem estivesse .e
Cr)
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associada au amasio LUAN para a pratica do Tráfico porem nao havendo reg:V-0 de atos ;ah- planais 0
1-
arteriores craticados peia mesma bem com riso tenoo agido Com violência contra os policias, apesar àt o
-o o
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haver tentado se desfazer da draga apreendida, etentado impedir que algemassem o aunado a Autoridade
Policial determinou sua liberação á tla ANDREIA, que a acompanhou nesta Unidade sob coreproeuss.4 -8_
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Acompantioti o acusado em seu interrogatório n Advogado GEAZI FERNANDO RIBEIRO OAB p48960.
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 • ca
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Dirper.dência
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AUTO DS/CSAO EM FLAGRANTE DELITO
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com escritório ria Rua Co do Pinhal 4;9\ Jaú SP Comunique-se a Autoridade Judicial competente. cai' co
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promoção das demais c municacões e cerinleinias legais pertinentes. Juntem-se ademaiN ativas e o
documentaçao pertinentí n'egrantes rJesta Inttaura-se Inquerrto Poleai. Nada mais havendo determinou (0
a Autoridade c, encerraniento ao autddevIdam nle assinado.
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RiCARDO FARM De acta, POILJ
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 ca
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Dayandlincia
RDO Na: 1:
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TERMO DE DEPOIMENTO DO CONDUTOR E RECIBO DE ENTREGA DE PRESO
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O
No dia 10 do mês de julho de 2018. na sede do Plantão Policial do DEL.POL.BOA ESPERANÇA DO SUL 0
Distrao Policial, presente o(a) Excelentissunotal Senhor(a) Delegado(a) de Policia signatdrio(a) comigo
Escriva(o) de Polica, na seguencre do auto de ensaio em flagrante delito em que é(sao) paciente(s) .por ele
capturadof st e conduzictotsl. passou-se a inguirayao do CONDUTOR E PRIMEIRA TESTEMUNHA HUGO
O
CESAR PETITO, RG 46318891 -SP. CPF 39116267893, filho de CELSO AFONSO PETITO e de
CONCEICAO APARECIDA PRELARIN PETITO, natural de ARARAQUARA -SP. nacionalidade Cd
BRASILEIRA, beim Masculino, pele Branca, nascido(a) em 05/0511990, com 28 anos de idade, estado civil
.8
Solteiro, prorissâo POLICIAL MILITAR, grau de instrução 2 Grau completo, residente a RUA JOSE n
m
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BONIFACIO n'. 485 no bairro CENTRO, na cidade BOA ESPERANCA DO SUL -SP CEP 00M0-000. o
o o
Alfabetizada. Compromissada. Às de costume nada disse Indagada as perguntas respondeu QUE È N o
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POLICIAL MILITAR NESTA CIDADE. E HA TEMPOS SABE DO ENVOLVIMENTO DO ACUSADO ALAN o 2
COM O TRAFICO DE DROGAS, INCLUSIVE JA O APREENDEU QUANDO ADOLESCENTE, PELA o 0
(N o
PRATICA DF ATO INFRACIONAL CONSISTENTE EM TRAFICO' QUE RECENTEMENTE AS E a
a) o
INFORMAÇÕES DE QUE O MESMO ESTAVA FAZENDO GRANDE MOVIMENTAÇÃO TIPICA DE • a)
TRAFICO AUMENTARAM. INCLUSIVE NESTA MANHA. AO ASSUMIR O SERVIÇO JUNTAMENTE g E
COMO 50 LEANDRO RECEBERAM UMA MENSAGEM DO BATALHÃO DE ARAF2A0UAR A. m j2r
o
CONFOGRMI CÓPIA QUE APRESENTA. NA QUAL CONTINHA NOVA DENUNCIA DE ENVOLVIMENTO
• 6
DE LUAN COM O TRAFICO DE DROGAS_ QUE RESOLVERAM PASSAR DEFRONTE A RESIDENCIA DE o -o
o 6
-
LUAN. A FIM DE CONSTATAR A MOVIMENTAÇÃO DENUNCIADA, QUANDO ENE AO DEPARARAM-SE
0 .
COM ELE. NA ESQUINA, E DE BICICLETA, CONVERSANDO COM UM RAPAZ DESCONHECIDO. QUE
GUANDO ELLS VIRAM A VIATURA. AQUELE RAPAZ SAIU NUMA DIREÇÃO E LUAN FOI EM DIREÇÃO
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A RESIDENCIA DELE, QUE FORAM NO ENCALÇO DO MESMO E DERAM ORDEM PARA QUE
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PARASSE. MAS ELE CORREU PARA O NTERIOR DA CASA, SENDO ALCANÇADO NO CORREDOR o -r)
QUANDO ENTRAVA NA COZINHA: QUE O SEGURO E MANDOU QUE NAO RESISTISSE. POIS APENAS o
a 2
QUERIAM ABORDA-10: QUE ELE EM MOMENTO ALGUM OBEDECEU AS ORDEM. E NAO QUERIA SER o 2
ABORDADO OU REVISTADO: QUE ENTÃO, SOBRE A MESA DAQUELA COZINHA VIU QUE HAVIA UMA =
BALANÇA DE PRECISÃO, AO LADO DA QUAL ESTAVA UMA FACA E AINDA OITO PORÇÕES DE 1
1. j
¢ =
MACONHA, EMBALADAS DISTINTAMENTE QUE TAKIBEM HAVIA A QUANTIA DE RS 12.00 FM >
DINHEIRO. AO LADO DAQUELAS PORÇÕES. QUE SEU COLEGA LEANDRO PEGOU AQUELES ¢
OBJETOS_ MAS LUAN TENTOU TIRAR DAS MÃOS DELE INCLUSIVE TENTOU QUEBRAR A BALANÇA ¢
1— Ta
DE PRECISÃO. DANIFICANDO-A PARCIALMENTE QUE A AMASIA DO ACUSADO, A ADOLESCENTE
ct .2)
HELOYSA, AO VER QUE O DEPOENTE SEGURAVA LUAN. E QUE LENADRO JA HAVIA PEGO m -p u
AQUELES OBJETOS E DROGAS QUE ESTAVAM SOBRE A MESA. CORREU PARA O QUARTO E 1— 173
APANHOU UM BOLSA, TIPO POCHETE DE CORES PRETA E VERDE, E ARREMESSOU SOBRE AS (3 ra
1
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CASAS VIZINHAS:/ QUE EM SEGUIDA. A HELOYSA FOI EM DIREÇÃO A LEANDRO. E FICOU OA
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INTERFERINDO NA DETENÇÃO DE LUAN, QUE SOMENTE FOI ALGEMADO. QUANDO APOIO DAS OS
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CIDADES DE TRABIJU E ARARAOUARA CHEGARAM NO LOCAL. QUE LUAN PICOU RESISTINDO Á yo
PRISÃO. POR MAIS DE TRINTA MINUTOS. CHEGANDO A MORDER O BRAÇO DO DEPOENTE. EM carj.
DOIS LOCAIS DISTINTOS, LESIONANDO-0; QUE O DEPOENTE AINDA RESTOU LESIONADO NO 2

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BRAÇO DIREITO (ESCORIAÇÕES), TAMBÉM PROVACOCADAS PELA OPOSIÇÃO VIOLENTA —
OFERECIDA POR LUAN QUE ACREDITA QUE NAQUELA BOLSINHA JOGADA PELA AMASIA DO • o_
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ACUSADO. ESTAVAM OUTRAS PORÇOES DE DROGAS QUE A FACA QUE ESTAVA AC LADO DAS w
M
PORÇOES. APRESENTAVA RESQUICIOS CE MACONHA. DOS QUAIS SE PODE DIPHLENDEF2 QUE
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AQUELA FACA FOI USADA PARA CORTAR UM GRANDE TIJOLO DAQUELA DROGA QUE MANIFESTA .e O
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O DESEJO DE REPRESNTAR CONTRA LUAN. PELAS LESÕES QUE LHE CAUSOU, SENDO QUE Mi
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ATENDIDO NO PRONTO SOCORRO LOCAL. CONFORME BOLETIM MÉDICO APRESENTADO. QUE O O
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SEU COLEGA LEANDRO TAMBÉM SOFREU FERIMENTOS NO BRAÇO POIS FOI AO SOLO QUANDO
TENTAVA AJUDA LO A DETER LUAN LEMBRANDO QUE A ADOLESCENTE TAMBEM TENTAVA E, Tu
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IMPEDIR QUE O AMASIO FOSSE ALGEMADO QUE DIANTE DOS FATOS, DEU VOZ DE P1,4trA0 AO o- a
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Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica O (,2
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 wo-
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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PUBLICA
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TERMO DE DEPOIMENTO DO CONDUTOR E RECIBO DE ENTREGA DE PRESO
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ACUSADO. CONDUZINDO-0 A ESTA UNIDADE, ASSIM COMO A ADOLESCFNrE. OLIE FOI co
ACOMPANHADA PELA AVO QUE COM A CHEGADA DO APOIO. FIZERAM BUSCAS NAS CASAS
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VIZINHAS PARA LOCALIZAREM A BOLSA JOGADA PELA ADOLESCENTE MAS NAO OBTIVERAM
EXITO, JÁ QUE FORMOU-SE GRAI:IDE&GLOMERAÇÃO DE VIZINHOS E SOMENTE PUDERAM FAZER
015
AS BUSCAS APÓS CERCA Qr40 MINUTOS, ACREDITANDO QUE ALGUÉM POSSA TER PEGO
AQUELA BOLSA Em tempo,- em obediência . X.3 artigo 304 do CPP emprestou a Autoridade!. neste Ato. 4:1)
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RECIBO polo entrega &(') capturados). determinando. corn os recursos disponíveis (ressaNada a hipótese CD
de colaboraçao espontânea de outras instituici54) a custódia dots) agente(s) em dependência designada
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dotada dn 9,W:ciente viVenc..ia acauteladora pa-aIutenor encaminhamento ao sistema prisional. Ntida mais W o
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disse nem lhe foi perglynad0 Lido easiinado. kis este termo lazendo parte integrante do auto de prisão MUI CO O
flagran:e deLL) eosgrakido 00
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RICARDO FARAH beleQask, de Ai .la E a

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HUGO CESAR PET ITO Conduto., 1' Testemunha ,r2
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
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As 15 33 noras do dia 10 do Illõft. de julho de 2018.na sede do Plantão Policial do DEI POL BOA o
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ESPERANÇA DO SUL. pinsente a Autoridade olicial Exmoia) Sr(a) Dr(al RICARDO FARAH, conlqo
P mi
CM
ESerisãoiá) de PcFcia passnu-'r á iriquinção da 'estremunha LEANDRO AUGUSTO MARTINS DOS mi

SANTOS, RG 49993222 ,SP CPF 4115.3074thll99 tiniu de 'vALLTENIAR FERREIRA DOS SAN ,OS e de 5
KELLi CRISTINA PEREIRA MARTINS naL'al de BIRICUI -SP. nac:onaildede BRASILEIRA ser) g. CM
N:
Masculino. pele Branca rimedoia' em 02;01.' ,997 ror" 21 anos de idade estado civil Solte ,, o, vistissA0 65 ci
— —
POLICIAL MILITAR, grau de :nstruçeo 2 Grau completo. residente a RUA JOSE BONIFACIO. n' 481 no wo(o
bairro CENTRO, na c:dade BOA ESPERANCA DO SUL -SP. CEP 00000-000. telefone(s) (16)33461200 co o
Comorornissaoa às de costume cada disse in,tagaoa as perguntas respondeu QUE E POLICIAL MILITAR — o
o
NESTA CIDADE HÁ CERCA DE UM ANO E MEIO. QUE JÁ SABIA DO ENVOLVINIENt DO ACUSADO CM o
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it AN COM O TRÁFICO DE DROGAS. INCLUSIVE SEU COLEGA DE FARDA PETITOJA O APREENDEU
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QUANDO ADOLESCENTE. PELA PRATICA DE TRÁFICO QUE NOS ULTIM0S MESES, AS
INFORMAÇÕES DO ENVO1 \MENTO DO MESMO COM O -RAFICO SE INTENSIFICARAM, E NESTA E 0 -
O o
MANHÃ AO ASSUMIREM O SERVIÇO. RECEBERAM UMA NOVA DENUNCIA. ATRAVÉS DE M to (1)
MENSAGEM. DO 1.3' BPMI DE ARARAQUARARA: QUE ENTAO PASSARAM NAS PROXIMIDADES DA g E

CASA DE LUAN, A FIM DE CONSTATAR A MOVIMENTAÇÃO DENUNCIADA QUE DEPARARAM-SI CO ,
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COM ELE NA ESOUlNIA DE BICICLETA CONVERSANDO COM UM RAPAZ QUE F.j.JANDO ELES c 6
PERCEBERAM A APROXIMAÇÃO POLICIAL AQUELE RAPAZ SAIU NUMA DIREÇÃO. E LuAn. FOI 'O
O -1:3
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ANDANDO RAPIDAMENTE EM DIREÇÃO A CASA DELE QUE FORAM NO ENCALÇO DO MESMO E;
CD a)
DERAM ORDEM PARA QUE PARASSE MAS ELL NAO OBEDECEU E CORREU PARA O INTERIER DA f E
CASA APARENTEMENTE COM ALGO NA MÃO SENDO ALCANÇADO JA NA PORTA DA COZIN ,-A .=
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QUE O PM PLTITO SEGUROU LLAN E MANDOU ELE FICAR QUIETO POIS ERA APENAS UMA cn o
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ABORDAGEM QUE ELE NAO OBEDECIA QUE PERCEBERAM ENTÃO QUE SOBRE A MESA O -'
DAQUELA COZINHA HAVIA UMA BALANÇA DE PRECISÃO, AO LADO DE UMA FACA E CE (08) OITO ci
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PORÇÕES DE MACONHA, EMBALADAS DISTINTAMENTE. QUE TAMBÉM HAVIA ALIA QUANTIA DE R$ Cl 2
l2,00 EM DINI-4EIRO, QUE O DE POENTE PEGOU AQUE-ES OBJETOS. MAS LUAN TENTOU TIRAR DL w
(1) c
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SUAS MÃOS. INCLUSIVE TENTOU QUEBRAR A BALANÇA DANIFICANDO-A PARCIALMENTE. QUI A ce 2
AMASIA DO ACUSADO. A ADOI ISUNTE HELOYSA, PERCEBENDO QUE HAVIAM ENCONTRADO A > -o
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DROGA E ESTAVAM TENTANDO ALGEMAR LUAN, CORREU PARA O QUARTO E APANHOU UM 1— m
BOLSA PEQUENA DE CORES PRETA E VERDE E A ARREMESSOU SOBRE AS CASAS VZINHAt a
QUE EM SEGUIDA A HELOYSA VER) EM DIREÇÃO AC DEPOENTE E FICOU INTERFERINDO NA M 'e
DETENÇÃO DE LUAN. O QUAL SOMENTE FOI ALGEMADO, QUANDO POLICAIS DE TRABIjU E
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ATtARAQUAFIA CHEGARAM EM APOIO QUE LUAN FICOU RESISTINDO A PRISÃO POR MAIS DE /
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TRINrA MINUTOS CHEGANDO A MORDER O BRAÇO DO PM PETITO. DUAS VEZES LESONANDO- 0..'
O QUE ACREDITA QUE NAQUELA BOLSINHA JOGADA PE LA AMASIA DO ACUSADO ESTAVAM a) 2r3
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OUTRAS T'ORÇOES DE DROGAS. QUE A FACA QUE APREENDERAM COM AS PORÇCES OU O S
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MACONHA APRESEWAVA RESOUICIOS DA MESMA DROGA. DOS (DOAIS SE PODE INFERIR QUE. Ta o
FORA USADA PARA CORTAR UM GRANDE TIJOLO DAQUELA DROGA. QUE A RESISTÉNCIA -'
OFERECIDA POR ILIAN, FOI V101 FNTA C DF:A TAMBEM RESULTARAM FFRIMEN r os NO BRAÇO 3 9,
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ESQUERDO CO DEPOENTE, QUE TAMETEM FOI ATENDIDO NO HOSPITAL LOCAI QUE' MANITTsrAO -o --:.,
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DESEJO DF REPRBSEM'AR.ÇONTRA IUAN PELAS IESCES QUE SOFREU QUE COM A CHEGADA r c a
DOS COLEGAS EM APOIO, PUT)E. RAM ENFIM FAZER BUSCAS NAS CASAS VIZINHAS BUSCANDO A tn -C
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BOLSA JOGADA PELA ADOLESDENTE MAS NAO OaTIVERAM SUCESSO Nada rntiis dessa .1e:•iinc lc: Ta' "(n
prrountada Nada mais havendo atMlar ou a re!atar cleter^nou a Aalundarle c eric-!rrarnento riu presente c
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IfIrrn0 Que. tipos bolo eatinado contc,rnie. vai por tod.is letvidsrnonte assinado IICIUS••.e PCI r
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RICARDO FARAr1 \ Delegadoia) de Policia Dl
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W ti
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ARTINS DOS SANTOS Testemunha 125
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FABiOIMATTIpi Escrivdc43) de POfiCia
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26
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TERMO DE DECLARAÇÕES
Aos 10 dias do mês de julho do dois mil e dezoito nesta cidade de BOA ESPERANCA DO SUL, Estado de
Sào Paulo na sede da(a) DE LPOL BOA ESPERANÇA DO SUL, onde presente se achava citai Excloia,
Sr(a) Moi) RICARDO FAFtAH Delegado(a) de Policia respectivo(a) comigo Escriváctát de SCU cargo ao
final nomeado(a) e assinado(n). comparece HELOYSA DOS SANTOS LIMA DO AMARAL filho(a) de ANA
CLAUDIA DOS SANTOS e EDVALDO LIMA DO AMARAL com 16 anos, estaco civil Soiteiro ce
nacionalidade BRASILEIRA, natural de BOA ESPERANCA 00 SUL -SP de profissão ESTUDANTE
residente e Cornrceada à RUA HAEIB JORGE, rf 45 no bairro VISTA VERDE, na cidade BOA ESPERANCA
DO SUE -SA0 PAULO CEP 14930-000 com endereço comercial a Sabendo ier eescrever declarou que
NA PRESENÇA DE SUA TIA ANDREIA DOS SANTOS RG 37 064 300-5 QUE ESTÁ AMASIADA COM
LUAN HA UM ANO QUE MORA SOZINHA COM ELE HÁ TRES MESES SENDO QUE ANTES MORAVAM
COM A MÃE DELE QUE ESTAVA SE ARRUMANDO PARA SAIREM QUANDO O LUAN ENTROU E DOIS
POLICIAIS SURGIRAM ATRAS DELE; QUE ELES SEGURARAM LUAN PELAS COSTAS: QUE UM
TENTAVA ALGEMAR ELE QUE NAO SABIA O QUE FAZER E ENTÀO SEGUROU A ALGEMA PARA
IMPEDIR QUE ELE FOSSE PRESO, QUE OS POLICIAIS E LUAN CAIRAM QUE ELES FICARAM
EMBOLADOS DO LADO DE FORA DA COZINHA, QUE FECHOU A PORTA E CORREU PARA O
QUARTO; QUE TENTOU JOGAR A MACONHA PARA FORA DA JANELA, A QUAL ESTAVA SOBRE A
MESA, QUE NAO JOGOU UMA BOLSA PELA JANELA QUE OS POLICIAIS PEGARAM AQUELAS
PORÇOES A BALANÇA E A FACA QUE NEGA QUE TIVESSE JOGADO UMA BOLSA COM DROGAS
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QUE NAO JOGOU BOLSA NENHUMA QUE COM RELAÇÀO A FACA ESTAR SUJA DE MACONHA eIcia E
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ESCLARECE QUE ELE HAVIA COMPRADO UMA PARANGA DE MACONHA EM ARARAGUARA E 40 0E 2 â

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CORTOU COM A TAL FACA QUE ALEGA QUE MUITOS AMIGOS VÃO EM SUA CASA PARA FUMAR
MACONHA E JOGAR VIDEO GAME QUE NEGA ENVOLVIMENTO COM O TRÁFICO DE DROGAS QUE l 2
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AFIRMA MEIA QUE NO MEU PONTO DE VISTA LUAN NAO VENDE DROGAS' ;QUE LIJAN NAO TEM o 2,
CARTEIRA REGISTRADA, MAS TRABALHOU O ANO PASSADO NA COLHEITA DE LARANJA QUE ELE f
(t
VIVA DE BICOS, COMO SERVENTE DE PEDREIRO: QUE NAO AGREDIU OS POLICIAIS, APENAS rn
SEGUROU A ALGEMA QUE QUANDO ELES ESTAVAM LÁ FORA, TENTANDO ALGEMAR LUAN tu à
FECHOU A PORTA E CORREU PARA O QUARTO E COMEÇOU A PROCURAR DROGAS MAS NAO „,Tt
JOGOU BOLS MA. QUE APENAS VIU QUE UM POLICIAL ENTRAVA ELE VIU A DROGA QUE 2
-1
ESTAVA NKMESA E ÕUE A DECLARANTE ESPALHOU, JOGANDO PARA FORA. QUE VIU GUANDO
LUAN TENTOU QUEBRAR A BALANÇA QUE ESTAVA SOBRE A MESA QUE ACHA QUE LUAN r
SOMENTE USUÁRIo Nedie mais disse nem lhe foi perguntado Nada mais havendo a tratar ou a relatar ,F,it •
ED
determinou a Autondade à encerramento do presente termo que após lodo e achado conforme vai por todos 2
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devidamente assinado iiclustve por mim Esuitedotai de Po4icta que parciaMente o d'gila L, — m
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RICARDO FA Delegado de Policia (D
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HELOYSA DOS 0$41MA DO AMARAL Declarante :r3

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FABIO MAT.41011 . Esonvâo de Policia
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26
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Dapandência: SOA .kAei:), -un

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TERMO DE INTERROGATÓRIO
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As 15 33 horas do dia 10 do más de julho de 2018.na sede do Plantão Policial do DEL POL BOA
ESPERANÇA DO SUL presente a Autoridade Policiai Exmo(a) Sr(a) Oda) RICARDO FARAH comigo co
co
Escrivão(ã) de Policia passou-se ao interrogatório d• LUAN GABRIEL DE ARAUJO, R.G Cd

ri* 461399080/SP, de nacionsuidace BRASILEIRA, natural de BOA ESPERANCA CO SUL SP.nascido .
aos 25103/1998. (ilho(a) de ROSINEI DE SOUZA JESUS SANTOS e DONIZETI DE ARAUJO, de M
O N-
profissão AJUDANTE GERAL Tendente na RUA HABIB JORGE n° 46 no bairro VISTA VERDE na cidade
BOA ESPERANCA DO SUL SA0 PAULO Woco
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Sabendo ler e escrever Preliminarmente foi o interrogado cientificado pela Autoridade Policial quanto aos —o
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seus direitos individuais constitucionalmente previstos, em especial os de receber assistência de familiares N o
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ou de advogado que indicar de não ser identificado criminalmente senão nas hipóteses legais de ler o2
respeitadas suas integridades ?Isca e moral, de manter-se em silêncio e/ou declinar informações que reputar
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uteis a sua autodefesa de conhecer a identidade do autor de sua prisão e, se admitida prestar fiança, se o E a
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caso for Cientificado(a) da imputação que lhe é feita e das provas contra si existentes ao ser interrogado w 0
pela Autoridade Policial ás perguntas respondeu NA PRESENÇA DE SEU DEFENSOR, DR GEAZI g E
FERNANDO RIBEIRO OAB 346960, COM ESCRITÓRIO NA CIDADE DE JAU NA RUA CONDE DO m gijr
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PINHAL 69 JAÚ SP QUE CONFIRMA SER PROPRIETÁRIO DAS OITO PORÇÕES DE MACONHA • 6
APREENDIDAS. AS QUAIS DESTINAVAM-SE AO SEU USO. QUE FUMA MACONHA Em CASA E ou
d
ACREDITA QUE O CHEIRO [NCOMODE VIZINHOS. QUE PODEM TE-10 DENUNCIADO COMO 2 -E'
0.
TRAFICANTE QUE NAO TRABALHA COM REGISTRO EM CARTEIRA. E ALEGA QUE FAZ BCOS COMO
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SERVENTE DE PEDREIRO QUE NE.GA -ENVOLVIMENTO COM O TRAFICO DE DROGAS QUE
REALMENTE TENTOU QUEBRAR A NÇA DE PRECISÃO QUE ESTAVA COM AS PORÇOES "POR 8
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TER SE ASSUSTADO', QUE CO' IRMA HAVER MORDIDO O POLICIAL QUE TENTAVA PRENDE LO, o -„ca
POIS ESTE TERIA APERTADÓ EU PESCOÇO QUE INDAGADO SOBRE O QUE HAVIA NA BOLSA
¢ 2
PRETA E VERDE QUE SU'AMASIA HELOYZÁ TERIA JOGADO SOBRE O TELHADO DE CASAS o 2
VIZINHAS, PESPONDEU1dLfE NADA SABE.A! RESPEITO DE TAIS FATOS' QUE NAU ESTAVA cr) =
VENDENDO DROGAS O ANDO OS POLICIAIS1FORAM ABORDA-LO; Nada mais disse nem lhe foi 1
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perguntado Nada mais Ir anilo a trat rem a relatdr, determinou aAutoridade o encerramento do presentn >
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teimo que. após titio e ac acto ccrfor , vai por tors devidamente assinado inclusive por mim Escrivec(ai isr-)
de Policia que parcuairnerlte odigitai ¢
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RICARDO FARAH Didepasd(a) 5it'Nfiat !
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LUAN GABRIEL DE ARAUJO Indiciado Defensor :E3

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POLICIA CIVIL DO ESTADO DE SAO PAULO
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NOTA DE CULPA
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O Exrno Sr Doutor RICARDO FARAH Delegado de Poliria do
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DEL,POL.BOA ESPERANÇA DO SUL, em cumprimento ao disposto no
an 336, §.2 1 do Céd190 de Processo Penal, co
o
faz saber a LUAN GABRIEL DE: ARAWO. já qualificado(a) no auto de prisão em flagrante delito que se
o N
encontra preso por fato ocorrei° na data de nm 10r07,2018 ás 14 30 RUA RABIS JORGE 46 -CENTRO
-
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BOA ESPERANCA 00 SUL -SP cujo local e urna Residência testemunhado por HUGO CESAR PE TITO — —
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e LEANDRO AUGUSTO MART'NS DOS SANTOS .(a
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A situação lacram:mi encontra-se delineado conforme o artigo 302, I, DO CPP. haja vista que o indiciado foi CM o
W
supreendado em sua residencia. no endereço supra, mantendo em depósito, drogas destaiadas á ineicáricia O 63
tratando-se de oito porçães do maconha embaladas dastintameno n prontas para a venda, sendo certo que o 1.0
cì
acusado ainda resistiu a prisma com violência. agredindo os policiais que n efetuavam, chegando mesmo a E o-
a) 0
morder o barco do policial Hugo Coem Palito, lesionando-o, causando ainda lesões no Policial Militar tn
Leandro Augusto Martins dos Santos, 'Mungindo destarte o disposto nos Artigos 33 da Lei 11343706 e 2
artigos 129 §12 eArtigo 329 do Código Penal. (a go
e)
c 6
Nesta oportunidade, fica o and ciado cientificado dos motivos de sua prisão para chie possa tornar o -o
-o 6
providencias que entender do seu onerasse, a fim de ser Drocessado em face da Lei. Também laca o(a)
L. -Ë
indiciadora) cienficado(a) de que, nns moldes da Resolução n• 213/5 do CNJ e Provimento n' 03 1215 do cD
E
TJ/SP sara amescatadMal. em ate 24 heras á autoodade tuclacial competente para que seja ouvido sobre
as cucunstáncias em que se deu sua ensaio. iLt 8
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Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica O
Recebido em 17/11/2022 13:41:26 to
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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURAN ÇA PÚBLICA
POL ICIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO
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AUT O DE QBAJLIFICA Ç A 0 m
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As 16 5d nono; do dia 10 co rnès ee lutho de dois mi ie dezoito nesta cidade da BCMk ESPERANCA o
DO SUL, Estado de São Paulo. nato) DEL POL BOA ESPERANÇA DO SUL ,onde presente se achava Aia) cci
N
EXI-TX(3) Suei Doutor(a) RICARDO FARAN. Delegado(a) de Policia respectwotaI comigo EsçrNkmá) de rd
rd
seu cargo ao final nomeacci(a) e assinado(a). compateceu o(a) interrogado(a). c:)a) qual, às pemuntas do
G
Autoridade, respondeu como segue m .N.
C) N-
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Otwi oseu reune LUPA) GABRIEL DE ARAUJO
01, Qual a sua nacionalidade BRASILEIRA A
—G,c2
Onde nasceu BOA ESPERANCA [X) SUL -SP --
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Qual o seu estado civil Solteiro N o
Qual a sua idade e data de nascimento. 20 anos.25/03M 998 o2
Qual a sua filiação ROSINEI DE SOUZA JESUS SANTOS e DONIZETI DE ARAUJO o o
c`' 2
Qual seu CPI pres. E a
Qual seu endereço eletrônico prej. (D
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Qual o seu grau de instrucáo 1Grau completo 2 8

Qual A surniCidóncla e dornicIlica RUA HABIB JORGE, n°416 no bairro VISTA VERDE na calada BOA m,2
ESPEIRANCA DO SUL -SAO PAULO. CEP 14930-000 in c
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Chia! o seu meio devida ou profissão AJUDANTE GERAL O -0
Qual o lugar onde exerce a sua atividade piei. o
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Nada mais ha ando a tratar. delem"' a Autoridade o encerramento do presente auto que AltS Ido s
o achado cordame vai por lodos aunado induswe por mim, EscrivaiMa Ide Policia que o digitei. i— o
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Depoinciánc ia It.
RDO N° : :1: 11n
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INFORMACOES SOBRE A VIDA PREGRESSA
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Nome LUAN GABRIEL DE ARAUJO o
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Teve tutores itrveu em sua companhia Não C•
o:5
Qual o seu grau de instrução 1Grau completo o:5
Da-se o indiciado ao uso de bebidas Alcoólicas ou outros tóxicos Maconha o
ia esteve internado em casa de tratamento de moléstias mentais ou congéneres. Onde equanto tempo:Não 0 I--
Qual o seu es:ado civd Solteiro éd
-
Eharmônica ou não avida conrugat Prej. co
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Tem filhos Quantos. Oual a Idade Estudam: Trabalham não
co o
Possui algum dependente com deliciando prej - o
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Nome do responsavel pelos cuidados dos filhas. prej. cm o
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Telefona de contato do responsável pelos filhos. prej. o 2
o 0
Onde ieside A casa e própria ao alugada Trata-se de habitação coletiva RUA riA13'S JORGE r° 49 no c`4 2
bairro VISTA VERDE, na cidade BOA ESPERANCA DO SUL •SÃO PAULO. CEP 14930-000 E 0-
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Onde trabalha Qual aocupação que lhe compete AJUDANTE GERAL c) 0
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Possui bens imóveis Chiamos egut,/ o valor Possui depósito em bancos ca xaS econômicas apolees não ca 42
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Se trabalha quanto ganha RS1,200,00 • 6
Se está desempregadota), por qué Quanto tempo pra) o -o
-o 6
Possui cano nu outro veículo Não 2 -E
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Recebo aluda do parentes, partculares ou de instituição beneficiem° não .-2ç E
Socorre algucm. na°
o delito quando estava alcoolizado ou sob forte emoção não i
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Praztocessado
Já f r alguma vez '? Quantas vezes epor quê nào
Estai arrependido pela prática do cnme? Sim o
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SUa atitude roi premeditada e, portanto o fim alcançado estava na sua vontade? Não o 2
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BOA ESPERANCA DO SUL, 10 de julho de 2018 ce 2
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Dependência JiLL. il.. W.)i. L..

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AUTO DE EXIBIÇÃO E APREENSÃO
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Aos 10 dias do mas de julho de dois mil e dezoito, nesta cidade oe BOA ESPERANCA DO SUL, Estado de
São Paulo, na sede da(o) DEL.POL.BOA ESPERANÃA DO SUL, onde presente se achava o(a) Exmo(a)
&(a) Doutor(a) RICARDO FARAH, Delegado(a) de Polícia respectivo(a), comigo Escrivão(a) de seu cargo o
ao final nomeado( a) e assrnado(a), na presença das TESTEMUNHAS ao final assinadas:
- LEANDRO
AUGUSTO MARTINS DOS SANTOS, HG 49993222 -SP, CPF 46530740899, filho de VALDEMAR m
o I"-
FERREIRA nos SANTOS e de KELLI CRISTINA PEREIRA MARTINS, natural de BIRIGUI -SP, Cd
nacionalidade BRASILEIRA. sexo Masculino. pele Branca, nascido(a) em 02101:1997 com 21 anos de wo
idade, estado cisrd Solteiro, profIssMo POLICIAL MILITAR. grau de instruÃ§ÃEn 2 Grau completo. iesideree n
m o
a RUA JOSE BONIFACIO, nÀ. 481, no bairro CENTRO, na cidade BOA ESPERANCA DO SUL -SP, CEP — o
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00000-000, telefones) (16) 33461200 Compareceu o(a) EXIBIDOR(A): HUGO CESAR PETITO. RG N o
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46318891 -SP, CPF 39116267893, filho de CELSO AFONSO PETITO e de CONCEICAO APARECIDA o 2
FREZARIN PETITO, natural de ARARAQUARA -SP. nacionalidade BRASILEIRA. sexo Masculino. pelo
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Branca. nascido(a) em 05/05/1990, com 28 anos do idade, estado civil Solteiro. profissAEo POLICIAL E a
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MILITAR, grau de instruÃ§À£0 2 Grau completo, residente a RUA JOSE B0NIFACIO, nÃ'. 485, no bairro tn
CENTRO, na cidade BOA ESPERANCA DO SUL SP CEP 00000-000, telefone(s) (16) 33461200, gJo 2 E
exibiu á Autoridade o(s) objeto(s) abaixo especificado(s) encontrado(s), no dia 10 de julho de 2018, às 17 19 rri
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horas em ,refaclonado(s) com o delito de L 11343106 -Entorpecentes/Drogas sem autonzat4 1§/ko ou em
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desacordo (Art.33. caput)(Consumado). IÀ-tulo XI -AdministraW,Eo pÀ"blica (arts 312 a 359-H) / o -o
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Resistfliancia (art. 329)(Consumado), TÀ-tulo I-Pessoa Caris 121 a ça LesÃEo corporal (art. 129 -Ë
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412XCensuinado) sendo determinada pela Autondade sua apreensão
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Objetos apreendidos I
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Objeto Medicfores/Instrumentos de precisikEo o 2
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Objeto Valor/Moeda
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Objeto.... UtensÃ-lio de cozinha
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Unidade.. Unidade C o,
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Observa/0,11es, FACA DE COZINHA COM INSCRIÃAO "CASUAL AÂO INOXIDÁVEL" COM CABO NA
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COR PRETA -LACRE•0006644 -APARENTANDO TER RESQUÃCIOS DE MACONHA • o
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Entorpecentes Apreendidos. o 0
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Tipo de tÃlxicio Maconha ELT
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SECRETARIA DR ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
Depandêncla
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AUTO DE EXIBIÇÃO E APREENSÃO c»
Otde enoantr,tda .. 182 co

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Acondicionamento.: OUTROS -Otdet. Çt
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ObservaÃ§Ãiies ------SUBSTÂNCIA APARENTANDO SER MACONHA. PESADA EM BALANAA NÃO
OFICIAL -LACRE() 13 Od
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Nada ais ha enfio a tra. determinou a Autoridade o encerramento do presente auto que, apôs lido e CD
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acha Øo conlinrme., vai po todos devidamente assinaclo, Inclusive por ruim Escrivao(â) tis Policia que
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POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Depencltincia! : n?Et..•
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REQUISICAO DE IC - SUBSTANCIA ENTORPECENTE
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ILMO(A). SR(A). DIRETOR(A) DO INSTITUTO DE CRIM:NÁLISTICA
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Solicito aV.Sa. providências na sentido de de:entoar apencia abaixo solicitada
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Objetivo da PnrIca. Constataçad de Subustancla Entorpecente 65
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Data Comunicação 10/julho/2018 Hora 15 33 ra qQ
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Observações • SUBSTANCIA APARENTANDO SER MACONHA, PESADA EM BALANÇA NÃO OFICIAL <C E
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Indiciado: Luan Gabide de Araujo, RO 48.899.080-X •ct "i=
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O laudo devera ser enviado a. DEL.POL.BOA ESPERANÇA DO SUL
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SECRETAR/A DE ESTADO DA SEGURANÇA PUBLICA
Dependência. L'? .. 1`11;TA.

RIDO N": 1
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TERMO COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE - ECA
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As 15 33 horas do dia 10 do mês de julho do ano cie 2018. na cidade de BOA ESPERANCA DO SUL, Estado o
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de Sào Paute. ea sede dato) DELPOL.BOA ESPERANÇA DO SUL. foi determinada pekaa) Ezmo(a )Sria)
Dr(a) RICARDO FARAH Delegadoffil de Policia respective(a). a lavratura do presente TERMO DE co
COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE do pai iou mãe, ou responsável pelo adolescente), o
Senhor ANDREA DOS SANTOS, RG 37964300 •SP, filho de MANOEL BATISTA DOS SANTOS e de o N.
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MARIA APARECIDA ROSS IN DOS SANTOS, natural de BOA ESPERANCA DO SUL -SP, nacionalidade Cd
BRASILEIRA. sexo Feminino, pele Branca, ~do(a) em 10/04/1978, com 40 anos de idade estado civil •oo co
Casado. prufissão FAXINEIRO(A). grau de instrução 1 Grau Incompleto. residente a RUA RICIERI .ca
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PAGANINI. '. 817, no baleei MARIA TANURI, na cidace BOA ESPERANCA DO SUL -SI' CEP 00000-000. • O
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telefone(si (16) 997821628, que toa por ete(a1 aceito, do fazer apresentar o adolescente HELOYSA DOS C•I o
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SANTOS LIMA DO AMARAL ao representante do Ministério Público, no prazo de 24 (winIn e quatro) horas, O 2
ou sendo impossIvel, no pnmeiro dia util Ernediato, conforme dispõe o artigo 124 da lei 8.1)69 de 13.107iS0
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(Estatuto da Criança e do adolescente) uma vez ter sido ele liberndo prontamente pela Autoridade e E a
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entregue ao pai eiou responsAvel. neste ato mediante ocompromisso em assumido • a)
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Fica clente ainda o(a) Senhor(a) responsável de que o adolescente náo poderá frequentar casa de logo ou ca
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má-efamada, conviver com pessoas viciosas ou de má-vida, frequentar espetáculo capaz de perverté4o(a o
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ou de ofender-lhe o pudor, Ou participar de representação de igual natureza, residir ou trabalhar em casa de o -o
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prostituição. nem mendigar ou servir a mendigo para excitar a comiseração pública, sob pena de 2 -E
• a)
respor2sabihoade Co adulto resprinsável que assim o permitir tad. 247. do Código Penal). .-2r E
Nada mais havendo a tratar ou a relatar. determinou a Autoridade e encerramento do presente termo que, iLtc 8
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após lido aathado conforme, vai por todos devidamente assinado, inclusive por rem Escrivauiái de Policia o s°
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SÃO VICENTE DE PAULO o
Rua Duque de Caxias, 379 •Telefax: (15) 3346-1103 •Soa Esperança do Sul -SP
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Rua DUQUO de Caxias, 379 •Telefax. (16) 3346-1103 -Boa Esperança do Sul -SP •o
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Rua Duque de Caxias, 379 -Telefax: (16) 3346-1103 -Boa Esperança do Sul •SP co
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INSTITUTO DE C./DM:NAUS ncA
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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

SUPCRINTENDÈNCIA DA POLICIA TrCNICOCIENTIFIC_A
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W 111_
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PODER JUDICIÁRIO
1111.1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
CERTIDÃO ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÕES CRIMINAIS
CERTIDÃO N°: 9440943 FOLHA: 1/1
A autenticidade desta certidão poderd ser confirmada pela Internet no site do Tnbunal de Justiça
co
O responsável pelo expediente do Cartório Distribuidor Criminal do(a) Foro de Ribeirão

Bonito, no uso de suas atribuições legais, •0
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CERTIFICA E DÁ FÉ que pesquisando os registros de distribuições de AÇÕES á'

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CRIMINAIS, anteriores a09/070018. verificou NADA CONSTAR contra
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LUAN GABRIEL DE ARAUJO RG 46899080, nascido em 25/03/1998, natural de Boa Esperanca do 0 N-
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Sul -SP, filho de Donizeti de Araujo e Rosnei de Souza Jesus Santos, conforme indicação constante
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do pedido de certidão .ca ,-
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Esta certidão éexpedida para FINS EXCLUSIVAMENTE JUDICIAIS eabrange todos os o 0
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todas as Comarcas/Foros Regionais eDistritais do Estado de São Paulo tn
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Esta certidão também aponta todos os eventos de parte cadastrados no sistema tn
informatizado Processos antigos poderão ter seus eventos registrados somente no processo fisco. • 6
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A data de informatização de cada Comarca poderá ser verificada no Comunicado SPI
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Esta certidão abrange em relação à Comarca emitente, se ocaso, os feitos constantes ▪ a
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Considera-se NEGATIVA acertidão que aponta somente homónimos não qualificados >
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Esta certidão ésem custas • 2-

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Ribeirão Bonito. 10 de julho de 2018.

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PEDIDO N°:
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
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CERTIDÃO N°:9442140 FOLHA: 1/2
Aautenticidade desta cedidáo podorá ser confirmada pela internei no sita do Tribunal de Justiça
O responsável pelo expediente do Cartório Distnbuidor Criminal do(a) DEPTO o
ESTADUAL EXEC.CRIMINAL -PRAJ- RIBEIRÃO PRETO, no uso de suas atribuições legais, 't5
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CERTIFICA E DÁ FÉ que, pesquisando os registros de distribuições de AÇÕES DA 0
INFÂNCIA E JUVENTUDE INFRACIONAL, no período de 9 (nove) anos anteriores a 10/07/2018,

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verificou CONSTAR contra:
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LUAN GABRIEL DE ARAUJO, RG: 46899080, nascido em 25/03/1998, natural do Boa Esperanca do O 1-"
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Sul -SP, filho de Donizeti de Araujo e Rosenei de Souza Jesus Santos, conforme indicação constante —
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As seguintes distribuições:" ****** i.n1***A ******* IPtli n rA**.**************Inkftt k*****Ittlelnir****-4 o
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ARARAQUARA L.0 0
u Foro de Araraquara - Vara da Infância Juventude o do Idoso. Execução de Medidas cì
Sócio-Educativas: 0004677-68.2016.8.26.0566 Situação: Extinto. Data: 26/09/2016. E a
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Autor: Justiça Pública. w
» Foro de Araraquara - Vara da infância e Juventude e do Idoso. FXYCW.In Medidas 2 E
Sócio Ernicativas: 0006347-44.206.8.26.056i, SituaçJn: Lac!In(o. 2t.,. (0' 1 /2616.
Autor: Justiça Pública. • w
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.5) Foro da Araraquara - Vara da infância e Javentuda e do Idoso. Execuyac , Je Meridas
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Sócio-Lducativasi 0021568-43.20:n.F.26.0037 (ref. nac. OU00i40 4t/2016) SituJçJa): d
Extinto. Data: 27/09/2916. Exeqte: Justiça Publica. E E'
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RIBEIRÃO BONITO .=
). Foro de Ribeirão Bonito - Vara Unica. Processo de Apuração de Alo InfracIonal: I'Lc 8
0000340-46.2016.8.26.049B Situação: Extinto. Data: 14/03/2016. Autor: Justiça cn o
Publica.*** o
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1) Foro de Pibeiráo Borde.° - Vara Unica. no!em de AeorrAncla rirrunnuarrradar
a90039J-61.292.5.2.26.9498 Situaçáo: Ex tia.
w Peva: It102/2:,15. o 2
Punl:La. =
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» Foro de Pibeiráo Beeir_o - Vara Unica. Pçietio de ar': ida: CE 2
G962669-02.2914.8.26.0495 Situaçãc: Arquivado. Data: 12/0 1:/21à. A!:?,': a=
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 w m
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PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO At°: 9442140 FOLHA: 212
A autenticidade desta cedido poderá sor confirmada pela Internet no sito do Tribunal do Justiça.
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°ti it:t1. ;:tio e AL:: Iti fruc.,icna 1:
f J4.6 ^4 9F luaçclo: L.CinL. Da :29,/10/ 2014 . 0.C: JUS
r'ULI
Esta certidão éexpedida para FINS EXCLUSIVAMENTE JUDICIAIS eabrange todos os

feitos da Infância eJuventude Infracional cadastrados no sistema informatizado referentes atodas as
Comarcas/Foros Regionais eDistritais do Estado de São Paulo,
Esta certidão só tem validade mediante assinatura digital
Esta certidão não vale para fins eleitorais.
Esta certidão ésem custas. O O

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Ribeirão Preto, 11 de juin° de 2018. E oL
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PEDIDO N°:

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
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Foro de Ribeirão Bonito Emitido em :11/07/2018 •09:41:50
Consulta de Processos Página: 1de 1
Parâmetros do relatório:
Listar os incidentes, ações incidonta is, recursos eexecuções de sentenças
Nome da parte/alcunha: Luan Gabriel de Araujo
Polo: Todos ,.......~.±3
t 12
Foro: Foro do Ribeirão Bonito

Vara(s): 2 -Vara Única
Polo: Todos
Processos: Físicos, digitais
Ordenação: Classe(descendente) o
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Dados da Pessoa :Luan Gabnel de Araujo -CPF: 376.451 788-33 -RG: 46.899 010 X -Mãe: Rosinelde de Souza do Jesus co
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erocesso _..,.Segredo ''` Classe ,:i•:'::•.:,•,:„.. ..... '.. :' •Assunto Vara ... ,„,,...., 4SItunção i'l á
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0002669-02.2014 S Boletim do Ocorrência De Tráfico Vara Unica Arquivado CD

8.260498 Circunstanciada Ilícito e 1C•I•
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Uso cd
Indevido .E)
de Drogas t_ o
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Dados da Pessoa Luan Gabriel do Araiá• -Mão: Resine, de Souza Santos (1) O 0
Processo Assunto- 1 Vara ..•••:•-ii•-,;:f.•,•;iji: Situação o
2
0003263-16.2014 Processo do Apuração de Ato Posso de Vara Unica Extinto o_
8,26.0498 Infracional Drogas
(D o
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para 2 E
Consumo ca
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Pessoal
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Dados da Pessoa Luan Gabriel de Araújo RG: 46.899 080 -Mãe %sina( de Souza Jesus Santos (1) cr)
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Processiç
. r—;`"
Segredo Classe :Hl Assunto Vara • , •: Situação Ci E
0001061-27
8.26.13498 2018. IS Auto de Prisão rim Flagrante Tráfico de Vara Unica Em ,a2
o a)
Drogas e andamento 'E
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Condutas
Afins •E
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1— o)
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1- CO
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Dados da Pessoa :Luan Gabriel do Araújo -RG2 .
6899080 -Mão: RosInoi de Souza Jesus_Santos (2)_.
Situa ção
(5 Ca
Processo — 1_Segredo Classe — Assunto Varar _ o_ e

0000340-46.2016. S Processo de Apuração de Ato Tráfico de Vara Unica Extinto c vi
18 26.0498 Infracional Drogas e
(D
E "j_
Condutas Ta o
Afins
0000393-61.2015 Boletim do Ocorrência Posse de Vara Única Extinto

8.2&0498 Circunstanciada Drogas
para
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Consumo CO a)
•Pessoal "W
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Total de processos: 56
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
fls. 123

1.44,44, Ift Ritft,t COMARCA de Ribeirão Bonito
FORO Dh RIBEIRÃO BONITO
VARA ÚNICA
I1N 1111W-. 111W. Sul
Rua Governador Pedro de Toledo, n" 231. Centro, Ribeira° Bonito -
13580-000 -SP
Horário de Atendimento ao Público: das 12h3Omin às19h0Omin
o LO
TERMO DE AUDIENCIA DE CISTODIA
FLAGRANTE CONVERTIDO EM PRISÃO PREVENTIVA ç&
Processo Iisico n-:
Classe Assunto:
0001061 -27.201/18.26.0498
Auto de Prisito Fm Flagrante ráfieo de Drogas eCondutas Afins
g.
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1)ocuinento de Origem: 130 -311/201/4 -Delegacia de Policia de Boa Esperança do Sul
Amor: Justiça Pública -'cd
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Indiciado Luan Gabriel de Araújo
Réu Preso
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Aos onze (II)dias do mês de julho (07) do ano de dois mil edezoito (201 8), 00
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na sala de Audiências de Custódia do Foro de Ribeirão Bonito. Comarca de Ribeirão Bonito. O w

Lfl8
2
Estado de São Paulo, sob a presidência do MM. Juiz de Direito Dr. Victor Trevizan Cose, a
ru o
a)
comigo Fscrevente ao final nomeada, 1h iaberta a Audiência de Custódia, nos autos do oE
ca -
procedimento entre as partes em epígrafe. Cumpridas as formalidades legais e apregoadas as
c6
partes. verificou-se a presença da representante do Ministério Público, a Dra. Marcela o ip
-cp
Figueiredo 'fechara Ferro: presente o réu, LUAN GABRIEL DE ARAUJO, devidamente _c
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escoltado acompanhado de seu advogado, oDr Geazi Fernando Ribeiro. Iniciados os trabalhos. •ct o
1, 0
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o MM. Juiz deliberou: "Nos termos do teor da Súmula Vinculante o.' II. mantenho a o
• sag
imobilitação do réu por algemas, para proteção da integridade física do preso edemais 4
presentes, bem como considerando a possibilidade de reação intempestiva e ce
izt c2
>
imprevisível do preso, que, como qualquer ser humano. aspira por sua liberdade. Por • ca
I— Ta
outro lado,everitual insurgêneia do reu preso compromete a segurança de todos que aqui
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• ri:3
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estiverem, haja vista inexistência de efetivo suficiente da policia militar para efetuar a
L
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segurança do prédio". Em seguida, entrevistado o autuado, após contato prévio com seu(s) 0){Ta'
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ai ès
Defensor( est, manifestou-se através do sistema de gravação. Dada a palavra às partes, se 517
0:1
manifestaram oralmente, através do sistema de gravação. Pelo MM. Juiz foi proferida aseguinte
decisão. "Vistos. 0 auto de prisão em flagrante delito foi lavrado em observância às -8

C p_
ibrmalidades previstas em Lei eremetido aeste juizo 110 prazo de 24 horas (art. 302 eart. 306, ^_c
çg
§§, CPP), portanto, verificando a legalidade da prisão, o caso não comporta relaxamento da 31,t3
co
pleo
prisão (art. 5", I. XV, CF), de modo que. ION101.0C0 os presentes autos para que surtam seus
efeitos joridicos e legais. A materialidade da ocorrência dos crimes em comento está
evidenciada no auto de prisão em flagrante, laudo de constatação de lis 35136, boletins
c. -

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
fls. 124
TRIBUNAL IW JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

tua." IlltRA COMARCA de Ribeirão Bonito
FORO DE RIBEIRÃO BONITO
VARA ÚNICA
Iia fralviSe.eN.
Rua Governador Pedro de Toledo n° 231, Centro, Ribeira() Bonito -
I3580-000 -SP
I
I
I
larário de Atendimento ao Público: das 121130min áis191-
100min
médicos de fls. 32133 e nos termos de depoimento dos policiais militares responsáveis pela
prisão em flagrante do autuado. No que concerne aos indícios suficientes de autoria, urge
salientar que os elementos colhidos evidenciam oenvolvimento do autuado no evento criminoso. eu

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°
até mesmo porque foram encontrados invólucros de maconha, pesando cerca de IR gramas, c
g.r)
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além de 11111a balança de precisão euma faca com resquícios da mesma droga. tudo aindicar g
té•I
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que embalava a droga, pois tudo estava na mesma mesa. Ademais, quando analisado os cd
elementos táticos do presente caso, evidencia-se o tráfico. Com efeito, os policiais militares AZ:
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relataram que já ha \ia denúncias acerca da mercancia por parte do réu, o que foi confirmado via
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pelo documento de EL 29. pelo menos por ora. Importante consignar, ainda, que o autuado
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o.o
confessou apropriedade da droga eda existência da balança em sede policial.Disse que mora ein CN1 o
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Boa Esperança desde que nasceu. eque possui 20 anos. Disse que não possui carteira assinada, e La (.)
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que trabalha de senente. Disse que quando adolescente já foi processado por ato infracional 0-
c. o
SI'
equiparado atráfico eque possui 20 anos, eque inclusive já foi para aFundação Casa. Verifica- 2';
„,
se das certidões juntadas às fls. 38/39 que o autuado já foi processado. quando adolescente.
cl6
-o
Além disso, quando abordado, tentou quebrar a balança e resistiu àabordagem. Todas essas
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circunstancias demonstram que acustódia cautelar éoúnico meio de frear aatividade ilícita de :2; E
I
man, vez que faz do tráfico seu meio de vida, vez que conforme declarações em juizo, já foi 1-1
(D.o
processado per ato infracional equiparado. sendo internado na Fundação Casa, e tão logo =
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completa 20 anos já foi preso por tráfico de drogas, o que demonstra que o investigado tem (7. c
asi O
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reiteradamente praticado infrações. Nesse contexto, a manutenção da custódia cautelar se faz
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necessária para garantia da ordem pública para que oinvestigado cesse suas condutas ilegais. De <C) ra
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fato, otraficante, de grande ou pequeno porte, égrande responsável direto pela onde de iolência '
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que avassala opais eas Comarcas menores, como no presente caso. Demanda oacontecimento,
pois, pronta resposta do Poder Público, não apenas evitando-se a reprodução dos latos Q12,"
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criminosos, mas também se acautelando o meio social eassegurando-se aprópria credibilidade air51
,
das instituições. Frise-se ainda que, ocrime imputado ao autuado édoloso epunido com reclusão
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Doa m
superior a quatro anos (artigo 313, inciso I, do Código de Processo Penal), sendo possível a iso)
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decretação de prisão preventiva. As outras questões aventadas pela defesa se confundem com o
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mérito, eserão analisadas no momento adequado. Nessa seara, mostra-se insuficiente a mera
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aplicação das medidas cautelares diversas da prisão, previstas pelo an 319 do Código de
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Processo Penal, uma vez presentes os requisitos da manutenção tia custódia cautelar Oe
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Por fim, deixo de oficiar àCorregedoria da Policia Militar. vez que o laudo de
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 w ca
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fls. 125
TRIBUNAL DE .R .STIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

01 IPOTIL •
COMARCA de Ribeirão Bonito
VARA ÚNICA
UM CC. fat.114,61
Rua Governador Pedro de Toledo. o' 231, Centro, Ribeiras Bonito -
13580-000 -Si'
R
Horário de Atendimento ao Público: das I21130inin fisl9h0Omin
.8.26.0498 ecódigo 196A5FC.

Ils. 30 dos amos informa que o investigado não apresenta ‘estigios de lesÕes. E com relação à
terceira pessoa Ileloysa, a lesão de fls. 3lécompatível com as declarações de fls. 06/09 de que
houve intenenção de terceira pessoa (Heloysa) para prejudicar aação dos policiais. confirmadas
tais declarações com o laudo de fls. 3133 que e% idencia lesão corporal sofrida pelos policiais. 3
Ante o exposto, com fundamento nos artigos 310. II e 312, do código de Processo Penal,
converto aprisão em flagrante de Luan Gabriel de Araújo, em preventiva para agarantia da

13 '<5
ordem pública. Expeça-se mandado de conversão da prisão em flagrante em preventiva Não C •cm
55.1 •
havendo obice na utilização de sistema de gravação audio‘ isual em audiência, todas as

• '
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ocorrências, manifestações, declarações entrevistas foram captados em audio cvídeo. conforme
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CD identificado. Providencie o necessário para anotação no SIS -IAC. Saem os presentes oo
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intimados. Nada mais. Eu. Sib ia Adriana Simões Cândido. digitei. in o
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DOCI. MENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERmos DA LEI 11.419/2006,
CONFORME rm PRESSÃO À MARGEM DIREITA Ë
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Autuado: 1.
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 tn ca
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TRIBUNAL DE JusTwA 1)0 ESTADO DE SÃO PAULO
,MARAAL AMA
COMARCA DE RIBEIR ÃOBONITO
p FORO DE RIBEIRÃO BONITO
• • VARA ÚNICA
Rua Governador Pedro de Toledo, n° 231, ., Centro -CEP 13580-000,
Fone: (16) 3344-1160, Ribeira° Bonito-SP -
ribeiraohonito@ljsp.jus.br
llorário de Atendimento ao Público: das 12h3Omin iisl9h0Omin
MANDADO DE PRISAO
FLAGRANTE CONVERTIDO EM PREVENTIVA
Processo Físico 0001061-27.2018.8.26.0498

:simulado 1INNIP o': 0001061-27.2018.8.26.0498.0001
Classe Assunto: Auto de Prisão Em Flagrante -Triifico de Drogas eCondutas Afins
Documento de Origem 110 -311/2018 -Delegacia de Polícia de Boa Esperança do Sul
Autor: Justiça Pública
Indiciado: Luan Gabriel de Araújo
04A) MM. Juiz(a) de Direito da Vara Única do Foro de Ribeirão Bonito. Drral. Victor *fres iram c()% e. na
forma da lei.
MANDA a qualquer Autoridade Policial e seus agentes a quem este for apresentado, que MANTENHA
RECOLHIDO. em razão da conversão da prisão em flagrante em preventiva, nos termos do art 310.11
do CPP, em Estabelecimento Prisional deste Estado, àordem edisposição deste Juízo, apessoa de seguinte
qualificação:
Nome: LUAN GABRIEL DE ARAÚJO

Alcunha: Alcunha do Nome da Pessoa Selecionada « Informação indisponível »
Documentos: RG: 46.899.080, RJI: 181842919-09
pai Donizeti de Araujo, mãe Rosinei de Souza Jesus Santos
Nacionalidade: Brasileiro Naturalidade: Boa Esperanca do Sul-SP
Data de Naseto.: 25/03/1998 Sexo: Masculino
Estado Civil: Solteiro Cor: Preto
Profissão: Estudante
1Mdereços: .Com endereço à "Anexo de Detenção Provisória de Araraquara" -Av. Francisco
Voz Filho, 4055, Jardim Pinheiros -CEP 14810-900, Araraquara-SP
Data do Delito: 10/07/2018
Características físicas relevantes: *
DATA DE VAIA DADE: 10/07/2028
O presente mandado éexpedido conforme r. decisão que determinou aconversão de prisão em flagrante
em prisão preventiva, nos termos do artigo 310, inciso 11, do Código de Processo Penal, com redação
dada pela Lei n° 12.403, de 4de maio de 2011, datada de 11/07/2018 13:48:33,
CUMPRA-SE, sob pena de desobediência cresponsabilidade. Ribeirao Bonito, II de julho de 2018.
DOCUNIENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,

CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
Certifico edou fé. que nesta data, foi DADO CUMPRIMENTO ao presente Mandado, expedido contra o(a)
indiciado(a) supra. diretamente na carceragem da Sala de Audiências de CuvftSdia.
11.u, Guilherme Augusto Decari Trevisan, Escrevente Técnico Judiciário, N135984. Ribeira° Bonito, •.
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
TRIBUNAL DEJus-mit Do EsTAno DE SÃO PAULO

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COMARCA DE RIBEIRÃO BONITO
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231... Centro -CEP 13580-000.
Fone: 1161 3344-1160. Ribeira° Bonito-SP -E- uni!:
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horário de Atendimento ao Público: da 12b '40 "ti às1)1t0On in
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 (o CO
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'2 STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/11/2022 13:41:26 (e-STJ Fl.66)
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RIBEIRAO BONITO (SP ), 13 de Julho de 2018.
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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) O
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Informamos aV.Exa. que se encontra depositado valor neste Banco, à E)
disposição desse Juizo, na conta judicial abaixo discriminada: o N-

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Processo n.°: 00
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Seu: L. G. DE A. tn
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CPF/CNPJ: Não informado LO 0
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Autor: J. P. E
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CPF/CNPJ: Não informado a)
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Valor original: R$ 14,00 aZ)
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Agência depositária: 154 -6RIBEIRAO BONITO • 6
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N.° da conta judicial: 1400114744285 o 6
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N.° da parcela: 1 a) a)
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Data do depósito: 12.07.2018
Depositante: DELEGACIA GERAL DE POLICIA 1"--t 8
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Respeitosamente, Lu 0
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Banco do Brasil S.A. -2)
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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) de Direito
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Signatário(a): GEAZI FERNANDOSO 544-0 Fre:012
RIBEIRO -SCSEil 12054 te ante -Cintel OrNeramen10 55 4004 03011 (Cetra) eOtai In 0001 Cenas Iptioruriat, p
CPF: 39424244878
Recebido em 17/11/2022 13:41:26 • ca
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1111.111.711AL PC DA111G1
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TRIBUNAL DE JUSTI ÇADO ESTADO DE SÃ OPAULO
Juizo de Direito Vara Unica —Fórum de Ribeirão Bonito o
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RIBEIRAO BONITO -OFICIO JUDICIAL E DISTRIBUICAO
De: RITA DE CASSIA CARVALHO

Enviado em: terça-feira, 17 de julho de 2018 13:47
Para: RIBEIRAO BONITO -OFICIO JUDICIAL EDISTRIBUICAO
Assunto: Pedido de Informações "URGENTE* -HC N°2144371-96.2018
Anexos: 2144371-96.2018.pdf
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Senhor(a) Diretor(a) co
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Segue, no anexo, cópia do oficio, inicial edespacho afim de serem prestadas urgentes informações para instrução
do habeas corpus.
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...Solicito, ainda, oencaminhamento das informações no sj5.10.2@tisp.jus.br
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FAVOR RESPONDER VIA EMAIL EM ARQUIVO PDF -PROCESSO DIGITAL

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Atenciosamente, oo
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RITA DE CASSIA CARVALHO (N 12

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ley auronátaçáo eprodk içar. a d.RII IL.ljsçall 011 qualquer outra açau, em desconformidade corri as fiarInas internas do riiburial de Justiça do Isiai Si de >
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031 nlen1e NIUrtle 41, E' ,int,' limiar tonere tiriento nâo for o CIOShristario
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•....1Wcar ircedratanIc 1.1111 , terite e apaga 114 A mensagem podo ser moint04-ad a POIO LISP
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
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fls. 132
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO c42
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EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
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8 a)
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E( c.N
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0;
Processo: 0001061-27.2018.8.26.0498 céci
JUÍZO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE RIBEIRÃO BONITO -SP.
ãco O
RÉU PRESO -URGENTE

a. O
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SR 8
GEAZI FERNANDO RIBEIRO, brasileiro, solteiro, advogado devidamente inscrito na tjj C
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a) o
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() o
OAB/SP 346.960, com escritório na Rua Riachuelo, n2 122, Centro, CEP: 17.201-
52ra
340, na cidade de Jaú — SP, onde recebo intimações, vem rospoitosamente à -E
o 6
presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 52,LXVII da Constituição ti o-a
a)
Federal de 1988, artigo 647 e 648, inciso II e IV do Código de Processo Penal,
Q
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. E
impetrar ordem de St•ct E
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EE rtcr
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO o t7u.
Q tu)
COM PEDIDO LIMINAR, z a.n
5. "Lr 2
0.<
• 'A< n
-. tã,
em favor do LUAN GABRIEL DE ARAUJO, brasileiro, solteiro, portador do RG: • Wct
tu v.i= 5
46.899.080-X, residente o domiciliado na Rua Habib Jorge, n2 46, Centro, CEP:

1
1,1`
7
14.930-000, na cidade de Boa Esperança do Sul — SP, atualmente preso na ▪ cO
si— {
penitenciária de Araraquara — SP, onde vem sendo privado do seu direito

4i'ã
10
cri
constitucional de ir e vir, em decorrência do entendimento do juízo coator, que
converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, por suspeita do que o • 2. 2)

-t•
r
ti co
Pacionte estaria praticando atividades de traficância, por ter sido apreendido de o (I)
▪ ---
posso do apenas 14,19 gramas do maconha. 1
1a_
u) _c
(a,2
Em que pese o entendimento do douto juízo a que, a decisão merece
reforma, devendo ser concedido ao Paciente a liberdade provisória, nos termos da

g
.
un. 2( o
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• o (,) tn
legislação vigente. Senão vejamos . f, R-g,
Q;. -En
;-• o;
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4914 FRPO.13.0tW3620-; 1707ti: i446 id& -a o
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
fls. 133
fls. 2
Do breve relato processual:
De acordo com os autos, no dia 10 de Julho de 2018, por suspeita da
ocorrência de tráfico de drogas no endereço em que o Paciente reside, Policiais
Militares foram ao local e localizaram 8 porções de maconha, embaladas e prontas
para venda.
A suspeita se deu em razão de uma suposta denúncia anônima de que o
paciente estaria traficando maconha, crack e cocaína. Entretanto só foi encontrado
com ele maconha.
Em audiência de custódia, por entender preenchidos os requisitos
mínimos para comprovar a materialidade do crime de tráfico de drogas. Bem como,
por entender que o Paciente se solto for irá continuar a traficar, o Juízo coator o
converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, com fundamento no art. 310, po o
inciso II e art. 312 todos do Código de Processo Penal, para garantia da ordem
o
t rd,
pública. o
an a)
No que pese entendimento diverso, o Juízo coator não levou em -8 to
i
t E
;t(a g°
consideração que o Paciente até 06 de Abril de 2018 estava trabalhando com —
up -o
registro na CTPS, sendo que a partir de Maio de 2018, o Paciente começou a
o
2:
trabalhar de servente de pedreiro para André Luiz da Costa, conforme comprova za)
J
a0
declaração anexa. o
O
O
0 .40 o
Importante frisar também que, o Paciente tem endereço fixo, conforme 95 5-25
comprova documento anexo, em nome da genitora do Paciento.
.<
Q 40)
Egrégio Tribunal, toda essa documentação não foi levada em 11.1

r5e
°
2
z
consideração pelo Juizo coator, que se limitou na gravidade abstrata do delito, bem q>
Cer
-0
Ca
como na suposta garantia da ordem pública. Frisa-se novamente a ínfima

1— CO
+,
C.D
I
quantidade de entorpecente apreendido com o Paciente.
C
Isto é, com todas as condições favoráveis para a concessão da liberdade

cp_
do Paciento, como primarledade, residência fixa e Indícios que comprovam que
%LEI° -
2
o mesmo não depende do tráfico de drogas para sobreviver, haja vista que ;sh 24
atualmente exerce a função de pedreiro, lhe foi negado o direito de responder as .2 t)
{7°,'
vi ffl
acusações em liberdade. o
Desta forma, Senhor Relator, não há como sustentar que o Paciente não
faça jus à liberdade provisória nos termos do art. 321 do Código de Processo Penal, tn
conforme fundamentos aseguir: c'çg)

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o
.(1) 00 g,
)
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Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica 0;2

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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/11/2022 13:41:26 Í
r2
(e-STJ Fl.71)
fls. 134
!Is 3
21
Do princípio da presunção de inocência:
o
No presente caso, o juizo matar não respeitou a garantia fundamental '8 LO
" CD
prevista à todo cidadão: ser considerado inocento até decisão transitada em a)
N. "7I- O)
In o
julgado'
n N ,CD
:a
De acordo com o Professor Pedro Lonza: n

co o
rv cio
a)
o o
Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória. Assim, nada mais natural que a EE cá
t as
inversão do ânus da prova, ou sela, a inocência str presumida,
cabendo ao MP ou à parte acusadora (na hpólos° de ação penal '
:1
OD 1
'ás .8a;
privada) provar a culpa. Caso não o faça, a ação penal deverá ser
julgada improcedente (grilo nosso).
2
ci. t —
.ra o
'E,
o
O princfpio da presunção do inocência é garantido a toda e qualquer
R
i6
(11 p
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{:,
1
-T
D
2
pessoa submetida a um processo penal. A partir da vigência da Constituição Federal
o cì
8
de 1988, antes do apurar a culpa do uma determinada possoa, dovo-so presumir co E
a) o
tuna)
que esta é inocente, até o transito em julgado da decisão condonatória. Assim,
2 *12E
n (a 4§
1
conformo sustenta o douto professor Pedro Lenza, ocorre a invorsâo do ânus da

o
O'
prova, cabendo ao Ministério Público ou aparte acusadora, provar aculpa.
"E
No processo do número a epígrafe, a denúncia está fundada apenas em
suposições, não havendo, de fato, qualquer prova que sustento que a Paciente il -8
aiLt 8
0
12
§
exercia as atividades de traficância, tanto é verdade que as provas acostadas aos
.4) ti
autos comprovam ao contrario. gji cr
rt: '4 0 49
Assim também ensina o Professor Eugênio Pacolli: cn
.., o>
cr
A partir, então, da Constituição de 1988, com todas as profundas
alterações nela inseridas, de modo especial em relação às garantias iLt
—
individuais do quem se acha submetido aprocesso penal, oprincipio
da inocência tornou-se efetivamente uma realidade normativa, com kI
toda acarga de posrtrvidado que vem expressa no art. 59,§1 9,da CF,
a..ic3 a
a
segundo o qual 'as normas definidoras dos direitos e garantias s p
fundamentais têm aplicação imediata'? 8
a) 5'
a
- E "J:
8Ta (g)
Assim, não há fundamentação para manter o Pacionte proso

preventivamente, pois ele é primário, portador do bons antecedentes, a quantidade 2.&)

do entorpecente apreendido em sua posso á intima, totalizando pouco mais de
s "{T}
I Art.5", I.VII do CF Ninguém será considerado culpado até o trãnsito em julgado de sentença penal
g #,
4
condenatória En
-
c °
V az: 'c °
1. o °
2 1F.NZA. Pedro. Direito Constitucional Esquematuado 13 ed São Paulo: Saraiva. 21,X39. p. 711 to
ro
3 OLIVEIRA. Eugenio l'acelli de. Curso de Proa-via Penal 13* ed Rio elc Janeiro: I.uinen Jun.. 2nin. p 549. cO
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Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica o ,c2
Recebido em 17/11/2022 13:41:26 tn ca
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ris. 135,
Ás 4
e
)
14 gramas, não havendo desta forma, provas que sustentem que ele praticava as
o to k.-/
ao U_
atividades do traficância. LO
) co
Dessa forma, não há elementos necessários àcaracterização da garantia -
t
;
i o
do ordem pública, conforme decidiu o juízo ao converter a prisão em flagrante em
es Pd 'O
40 o o
prisão preventiva. Tampouco há no caso em tela, qualquer dos outros requisitos
previstos em Lei que autorize asegregação cautelar.

e0 "
co
o
a)
ci o
o d
t.3
Da ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva: co

.o
A prisão é medida de extrema necessidade o do exacerbado rigor, em
ecp
nenhum caso, poderá sor fundamentada simplesmente na suposta garantia da ,S;
d
E ce
IP 5 .2 cp
ordem pública. Deverá primeiramente, corresponder aos requisitos exigidos por lei e gãcoo
— o
R o o
atender a primordiais preceitos constitucionais do presunção de inocência, em e
cm o
n
° g
)
especial quando so verifica, claramente, que a Indiciada, ora Paciente, é primária e a
3
Ol O
de bons antecedentes. Ademais, ressalta-se que a privação da liberdade do % E

a) 0- o
4.1
indivíduo só á admissivel em excepcionais situações, devendo tal custódia cautelar k. â

C
y
gP1 [Vi g§
i
estar esteada em ato fundamentado, no qual se reveste de legalidade_ C

g1 2"is.
Vislumbrou, desde logo, tratar-se do Acusado primáno, de bons OD
antecedentes, sobre quem recaía acusação de certa gravidade, éverdade, mas que 5 a)
Y. §
não ensejava amedida extrema da prisão preventiva. 8
o o
Primeiramente é importante ressaltar, que o art. 313, inciso ldo CPP,
lung
"".
et 41<
prever que nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima a° a)
8c cf)
superior a4(quatro) anos, será admitida aprisão preventiva.
soa
Senhor Relator, o artigo de Lei acima determina que é admissivel aprisão >
rLt
preventiva, entretanto, não á obrigatória, devendo sor analisado o caso concreto, e -c
2-
tu
(.1 --
indicar as circunstâncias ensejadoras da custódia, conformo determina a
k
Constituição Federal de 1988 em seu art. 93, inciso IX, caso contrário, é notório a in
o_o_
ilegalidade que tal decisão se reveste, sendo considerada NULA, conforme i 8$2 -13
• ã tu
entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Senão Vejamos: E

Ta 2 -
à—a Z.
-
II •-•
Exige-se concreta motivação do decreto de prisão preventiva, 1j,
--.
5
1)
'O --
com base em fatos que efetivamente Justifiquem a C e ra
excepclonalidade da medida, atendendo aos termos do artigo 312 Vi.P-2vi

o
do CPP e da junsprudencia dominante. Procedentes. Ordem
concedida para, cassando-se o acordão recorrido, revogar-se as e Ta to
prisões cautelares efetivadas contra os pacientas, determinando-se a
g crei -E
t.) , 2i
0
°
a )
eb: rio
imediata expedição dos alvarás de soltura, se por outro motivo não 2'6 a)
Cy °
.
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 ca
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1-
(1 /-
fls. 136
Cs 5
estiverem presos, mediante condições a serem estabelecidas pelo

julgador de primeiro grau, sem prejuízo de que venham a sor
decretadas novamente as custódias, com base em fundamentação
concreta'. (grifo nosso).
A decisão do Juízo coator, se fundamonta ainda em um requisito, garantia
da ordem pública Note Senhor Relator, quo a decisão convertendo a prisão em
flagrante em prisão preventiva, foi de extremo rigor, tanto iá que fundamentou nos
o.
O g
cd
requisitos da aplicação da lei penal e garantia da ordem pública, entretanto, não
0:5
a. as
indicando de lato os motivos ensejadores, consequentemente, não motivando a sua

'C‘.
o
decisão por latos que sustentem asegregação cautelar.
Quanto a garantia da ordem pública, o Juizo Singular fundamentou tal

•ç g tn
requisito apenas na gravidade abstrata do delito em questão, não indicando tt o

n,yo o
especificamonte os motivos do caso concroto que colocam em risco a garantia da • kcm
• curt:
6 I' c
-r2 g3
ordem pública, consequentemente, violando o art. 93, inciso IX da Constituição • 0.0
E -
Fedoral.
0
a) 0
b. 6
(3 à
()
A prisão preventiva do Paciente está fundada apenas na garantia

es 1
▪ ra"
• cai 42
vaga da ordem pública. Afinal, qual garantia está sendo protegida? Porque a .01
C 6
t 140 -o
ordem pública está em risco? A qual ordem Pública?
4 0-0
0
°
• ••••
Clct C)
'Nem mesmo a prát:ca de crime definido como hediondo justifica a n— o
O ,c o
prisão preventiva se não estão presentes os pressupostos previstos
0
• rts su
o
no an 312 do CPP. (JÚLIO FABRINI MIRABETE, Processo Penal, o &c
Atlas, 4' edição, p. 382)" ar
e inct
e IP(I) 2
• V.0
Perceba, Senhor Relator, a autoridade coatora não motivou •

4X
O< "E
LiJ n
tc
e
adequadamente o cárcere. O juizo a que, inclusivo, deixou do considerar as 11. ta_ --63
9w<
Lu I Ta
circunstâncias pessoais do Paciente (primariedade, residência fixa e trabalho licito) —
ensejadoras da liberdade provisória. e, 1

73,
• C
3 ra
Nosso sentido, o Superior Tribunal de Justiça já pacificou a questão, I
N.92
conformo a jurisprudência a seguir, onde se posiciona que manter a prisão e 2ã
o-
preventiva do Acusado sem a devida motivação concreta e clara, á nula de pleno (O
àno)- --,
i
direito. Senão Vejamos. a 9

▪ -a2
(t mjj
Exige-se concreta motivação do decreto de prisão preventiva, c,@•&°-E ig-

g) r
ra' o
com base em fatos que efetivamente Justifiquem a 2
e.
3 Ta "w
excepclonalidade da medida, atendendo aos termos do artigo 312 ci.E o
8 a)
t:2 1,ç), g,'
ST.1 HC 13.683/R1 Rcl. 511n. (iihon Dipp. MU, dc 19.03.2001 p.124.
if,t ,g 2
1,T
y. 4•a7;
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C) C
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Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica a) E
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/11/2022 13:41:26 C2.
(e-STJ Fl.74)
)
fls. 137
Ils.
e2
do CPP e da jurisprudência dominante Precedentes Ordem 2 to

concedida para, cassando-se o acorda° recorrido, revogar-se as o tb u_
prisões cautelares efetivadas contra os pacientes, determinando-se a 2 cã LO
imediata expedição dos alvarás de soltura, se por outro motivo não .

11,5 R
<
estiverem presos, mediante condições a serem estabelecidas polo oo

tm
julgador de primeiro grau, sem prejuízo de que venham a ser • 0
decretadas novamente as custódias, com base em fundamentação to

• o
•0
O
concreta s.(grifo nosso). 03 2 a)
NC g
C
a CCI
Conforme já articulado acima, o Paciente está tendo sou direito de ir o vir
O E cd
cd
segregado com base em presunções de que estava praticando as atividades de
€a)
traficância, nas quais o juízo coator não observou que aquela é detentora de bons
'PoS
9
antecedentes e da primariodado. • co
• ‘
c2
Tampouco indicou motivadamente suas razões para a impossibilidade de O! c° 8
50 o
substituição da prisão preventiva por cautelar menos gravosa. As medidas
âgc-.,!
É l?)
0
cri
'S —17) 8
cautotares do art. 319 do Código do Processo Penal são legitimamente adequadas C‘j 2
E a
ao presente caso. °
• e34123 à
(
)
Neste sentido, o posicionamento doutrinário defende que a prisão L7
preventiva somente poderá sor decretada em casos excepcionais Senão vejamos: 6
-E
o -o
• tr2 2 :
a) (
t
)
A prisão preventiva é modatidade de prisão provisória, ao lado do na §
flagrante (ver comentário acima) e da prisão temporária Possui 8
(21
natureza cautelar o tem por objetivo garantir a eficácia do futuro
provimento jurisdicional, cuja natural demora podo comprometer sua !O -2
• ..910
efetividade, tomando-o inútil. Trata-se de medida excepcional, 44< È
cio
imposta somente om último caso (CPP, art. 282, § 6). Nesse D
sentido: "A prisão provisória é medida do extrema exceção. Só se 8 oL
tU .22
justifica em casos excepcionais, onde a segregação preventiva,
-6
1
embora um mal, soja indispensável. Deve, pois, sor evitada, porque á ,z.cr
uma punição antecipada" (RT, 531/301). Seus pressupostos são: • e1 - ca
necessidade, urgência e a insuficiência de qualquer outra medida ▪
• I
I< e
O r
.
coercitiva menos drástica, dentre as previstas no art. 319 do CPP s. 3<- c2
k 21
1 Tia
t
Logo, Egrégio Tribunal, a prisão preventiva que o Paciente está
82:2
submetido é mecida extremamente excepcional. Possui natureza cautelar e tem por co
objetivo garantir a eficácia do futuro provimento jurisdicional. Isto ó, deve ser 'S 0.
12) -
7*
decretada em situações muito especificas.

r•i tis . 92
tn _c
g 1:
o
• a)
„,, p
STJ -HC 13.683/RJ -Rel. Min. Gilson Dipp DJLI, de 19.03 2001 -p.124
CAPEZ. Fernando. Curso de Processo Penal - 19 ed. -São Paulo: Saraiva 2012, pag. 329 ã-c3
.o_ r
a'-
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§
0
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/11/2022 13:41:26 v
(e-STJ Fl.75)
fls. 138
Is 7
r.
No entanto, no presente caso, é evidente o constrangimento ilegal que o ea
ocb
Paciente vem sofrendo. As poucas provas juntadas aos autos são frágeis face as 12 LO
CD
circunstâncias do art 59 do CP que são todas favoráveis ao Paciente. O
^
Cf
) O)
n-
O
Assim, não se vislumbram, nos autos, de antemão, quaisquer motivos '4

1.9 eq
autorizadores da custódia preventiva. Apenas para molhor elucidação, trazemos o 113 o
ao 0 1 C)
conceito de garantia da ordem pública trazido pela doutrina: tj a)

c0
$13
019 coi
e.2
Eé l cá
á
"Diz -
se ser necessária, para garantia da ordem pública, quando o c
agente está praticando novas infraçõos penais, fazendo apologia de

crime, incitando a pratica do crime, reunindo-se em quadrilha ou "s;
bando AI, a paz social exige a segregação provisória" 7 21.
2
w ã
c
.n1
800 o
Segundo FERNANDO CAPEZ, brilhante penalista omembro do Ministério •90 8
Público do Estado de São Paulo, a prisão preventiva que leva em conta o requisito o vi
t 17.) 8
da garantia da ordem pública "é decretada com afinalidade de impedir que oagente, 12 ac‘i
• E 0-
solto, continue a delinquir, ou do acautelar o meio social, garantindo a credibilidade • u
a,(?)
)
da justiça, em crimes que provoquem grande clamor popular" o CO C3

I
co gE
Prossegue assim aduzindo: 3

•1 n
°
c o
tr, D.
Er° 2
"No primeiro caso, há evidente perigo social decorrente da demora • —

•.=
em se aguardar o provimento definitivo, porque ate o trânsito em 8
julgado da decisão condenatória o sujeito já terá cometido inúmeros O"CD tn
.r.
i?
delitos. Os maus antecedentes ou a reincideincia são circunstâncias Cri j OÈ"
que evidenciam a provável prática do novos doidos, e, portanto, a

EU-
o 2
autorizam a decretação da prisão preventiva com base nessa 2-e w
co o
hipótese. No segundo, a brutalidade do delito provoca comoção no
meio social..." a 0>cr
1U <
n -ED
Assim, não existe no caso em tela qualquer indício que coloca em risco a :C4
F iL
t
• - o
ordem pública, não tem antecedentes criminais, é primáno, sempre exerceu trabalho i
<
licito. A ordem pública não é e não pode ser definida por um critério subjetivo da -; 'a E
i§ iac
2
"gravidade de delito", isso étemerário. Assim, não se pode encarcerar um indivíduo
IA 5'
•O E
sem qualquer histórico de violação da paz social ede prática de crimes clamorosos.
Quanto a garantia da ordem pública, a jurisprudância do STJ já se

2 La
"
1
posicionou que afinalidade é impedir aprática de novos crimes. Senão Vojamos: ▪ -
: (=
ali
Q. :2,
tn _c
g ta- 2
'
FER Al AN I (IA COSTA TOURNI-10 FILI10, Prática de Pnweno renal. Sana". Ir edição. p. 312
•
Ct -
E0
E o
in Curso de Processo Penal, Saraiva, 9 Ediçào rev, p 278 u
11 O w
O • ".;0 o
rvi.
2
Z .E
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
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fls. 139
ris 8
8.8.26.0498 ecódigo 196A5FC.

"PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO
PREVENTIVA. FUNDAMENTO DE GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. NÃO-OCORRÊNCIA. 1) A prisão para garantir a ordem
pública tem por escopo impedir a prática de novos crimes, não
se erigindo o fato objotivo do ser o paciente jovem indicativo do sua
necessidade, circunstância, aliás, que devo recomendar maior
cautela no manejo do excepcional modida. Clamor popular,
isoladamente, e gravidade do crime, com proposições abstratas,
de cunho subjetivo, não justificam o ferrete da prisão, antes do
trânsito em julgado de eventual sentença condenatória. 2) Ordem
concedida "(Acardão unânime da 6° turma do STJ, HC n° 5626-MT,
Relator Ministro Fernando Gonçalves - J. 20/05/97 - DJU 1 16.06.97
I .
o
p. 27.403 -ementa oficial) (grifo nosso)
bi65 ci
w 8
Assim, não á possível sustentar a prisão preventiva do Paciente, tanto ó i

s ãO
ra E,
a. •
-O
que afirmo que a decisão quo converteu a pnsão em flagrante em prisão preventiva
ciR '
13
não tem fundamento Tanto a doutrina como a jurisprudência, exige para a t L') P,
i2 00_
manutenção da prisão preventiva, motivos plausíveis, informados pala realidade dos

LU & a,a,
fatos, o pela efetiva e indispensável necessidade de manter o Acusado em cárcere. R *2 E
', á C3
I
w 1 w "E
Senão vejamos: 9 o --
--. C 6
.8 'a 2 13.
'PENAL. PRISÃO PREVENTIVA. DECRETO. FUNDAMENTAÇÃO.

INSUFICIÊNCIA. A simples referência à natureza do crime e à
necessidade de garantia da ordem publica e futura aplicação da
il .., 9(12.), 12
R. — s
pb 4.rt 8
O—CD in
E)
lei penal, sem justificativa completa, não constituem base válida rt VD .ra
til ., ci g
para a prisão preventiva Habeas Corpus deferido. (Acardão
unânime da 68 turma do STJ, RHC n° 6136-SP, Relator Ministro ,
a
William Pattorson - J.24.2.97 - DJU 107.0497 p. 11.168 - ementa 8.w

U) "È
5
(
oficial) (grilo nosso)
'
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO
w <s9
PREVENTIVA. PRESSUPOSTOS. FUNDAMENTAÇÃO 1;-1 <
41 —
INSUFICIENTE. A prisão preventiva, medida extrema que implica O i :c§)
sacrifício à liberdade individual, concebida com cautela à luz do

princípio constitucional da inocência presumida, deve fundar-se em -, 1— —
razões objetivas, demonstrativas da existência de motivos
k . ic3 ra
concretos, suscetíveis de autorizar sua imposição. Meras 4
-b
2S2 -
, c ui
15
considerações sobre a periculosidade da conduta e a gravidade o
o
- E .=
do delito, bom como à necessidade de combate à criminalidade 2ra 2 -
não justificam a custódia preventiva, por não atender aos
pressupostos inscritos no art. 312, do CPP Recurso ordinário

provido. Habeas Corpus concedido. ." (RHC n* 5747-RS, Relatar .R,•.-{?, -:(2
Ministro Vicente Leal, in DJ do 02.12.96, p. 47.723) (grifo nosso) R. c o-
O. "(93
A decisão do decreto da prisão preventiva deve ser motivada €i , ra- 4-2
1
I, ,,, to
convincontemonte. Não basta como fundamento dizer que é para I R-E
co o
u03 -,E 2
garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal o
.. o w
e/ou para assegurar a aplicação da loi penal, repotindo a letra fria da 2c
't uà a)
cr, rp 2
t
'
2gc
i'
8Z ci c
is cs P -5)
„, -, -4t, -,c
o
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W 11
fls. 140
lei. Se o decreto de prisão preventiva se der para garantia da ordem

pública, o fundamento não é só a monção do fator indicativo, mas o
fato concreto que aponta sua agg.cação .9
Frisa-se ainda, que o instituto da prisão preventiva tem que estar em
plena harmonia com o principio constitucional da presunção do inocência, conforme
ensina o professor Fernando Capaz. Senão vejamos:
co
"No entanto, a prisão provisória somente se justifica, e se acomoda É, cá

dentro do ordenamento pãtrio, quando decotada com base no poder €
geral de cautela do juiz, ou sela. desde que necossána para uma • o•
O W) (RI•
&ciente prestação jurisdicional. Sem preencher os requistos gerais tc0
da tutela cautelar (fumas boné iuris e periculum In mora), sem Ëu) CO

• ra °
necessidade para o processo, sem caráter instrumental, a prisão
o
provisória, da qual a prisão preventiva é espécie, não seria nada a
_No o
mais do que uma execução da pena privativa do liberdade antes da
K 0
condenação transitada em julgado, e, isto sim, violaria o princípio da

18 "ar) o
presunção da inocência. Sim, porque se osujeito está preso som que
haja necessidade cautelar, na verdade estará apenas cumprindo e9E o_
t
LÂJ orp o
antecipadamente afutura e possível pena privativa de liberdade." 1°
e
✓ tára
No mesmo sentido, a doutrina e a jurisprudência se posicionam da nr
(6) -
,
6
E
t rio -o
necessidade de observar o princípio da inocência ao decidir sobre a prisão •
a.
ç àa)
preventiva de um determinado Acusado: E
r..<- 0
o
tl
_cp o
- °
'a prisão cautelar não atrita de forma irremediável com a presunção 40

ta
da inocência. Há, em verdade, uma convivência harmonizável entre • vrct
ambas desde que a medida do cautela preserve o seu caráter de O a_uni 4a)
_
o tu)
excepcionalidado o não porca a sua qualidade instrumontal...a prisão z :Ur c'
• -CE 2
cautelar não podo, por isso, decorrer de moro automatismo legal, c 0¢
cc .> _o
mas deve estar sempre subordinada à sua necessidade concreta, ra
real e efetiva, traduzida pelo tumus bani iuris o o ponculum in mora"
"0-D
11 k — 0.
Lu ca
• é-J
PROCESSUAL PENAL. HABEAS-CORPUS. TRÁFICO DE

k
„ :
E
DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA. PRESSUPOSTOS. t
FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. CUMPRIMENTO FORA DA
COMARCA. PRECATÓRIA. CPP, ART. 289. -A pnsâo preventiva, knã
eE
medida extrema que implica sacrifício à 1,berdade individual, ci
concebida com cautela à luz do princípio constitucional da inocência ,ra yr)
presumida, deve fundar-se em razões objetivas, demonstrativas da
existência do motivos concretos susceptíveis do autorizar sua

imposição. Meras considerações sobre a gravidade do delito, bem
t u
°NILTON RAMOS DANTAS SANTOS, A defesa ealiberdade do réu no Processo Penal, Forense,
Rio de Janeiro, 1998, pp 33/34 Fo -
ra w
0
. (1)
ID Ob cit p 228
"iri Direito da apelar em liberdade Revista dos Tribunais. 2' Ed:ção, p. 49 O t
▪ -0
rn 16, g33
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 w
fls. 141
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E (•.
corno sobre aprova da existência de cnme e indícios suficientes da 2co Li
autoria não justificam a custódia prevont,va, por não atender aos oe 11
0 CC. 1.0
pressupostos inscritos no art. 312, do CPP -A circunstância única C3 N
bt •CC
ia CO
de responder o réu em liberdade por anterior crime de tráfico
—— —
droga não Impede aconcessão de liberdade provisória, em face to N- o
o ")
do princípio Constitucional da presunção de inocência. Para o n.: ; a)
.- .- :E
cumpnmento de ordem de prisão em lugar fora da jurisdição, ti N
Cl o
'0
o
imprescindível a expedição de carta precatória, contendo o inteiro 23- CD
teor do mandado, nos termos do preceito inscrito no art. 289, do P a) CO

j-
Código do Processo Penal. - Habeas-corpus concedido. (STJ, 6' 0.0 O
o cá
Turma, HC 8486/MT, DJ 21/06/1999 p 00203, Relatar Min. —o N
VICENTE LEAL. (grifo nossa) ' ç CO
.... cá
2'o .
O LIO)
5
N
c
i
Quanto ao fundamento da aplicação da lei penal, nada evidencia a 8 09 N
hipotética possibilidade, de que o Paciente vá fugir. Não mais do que para qualquer ei t'in G
ig.`t '
2
outro cidadão que, afinal do contas, pode fugir de suas obrigações para com a tr. 5c° 8
,0 O
o
Justiça a qualquer momento. Presumir que o Paciente vá fugir sem a devida É4 t 6- {,),
fundamentação tática, acarreta constrangimento ilegal. Fosso assim, todo o cidadão
2_
preso, por qualquer delito, doveria assim permanecer, por oxistir a eventual e ul ° 0
E .gD3 (
à)
hipotética possibilidade do evadir-se. Ainda, não se admitiria que o Acusado
respondesse à acusação de ter praticado qualquer conduta tipificada como crime --• , c o '
S-2, 1,:,
t4
pela legislação vigente, quando, ao contrário, se vê que a lei permite tal hipótese,
!1'âr ig'
uma voz reconhecido — como deve ocorrer no caso presente — que não há
cabimento áprisão preventiva.

., _•,-Lt: 8
O —,,, ci
c...1•10 -
Fi
ra
Egrégio Tribunal, por estar ausente todos os requisitos legais onsejadores n o c -
e
t kl< cai
da custódia cautelar, é de rigor que so conceda a ordem aqui ploiteada, para que OR(o 41E
)
:e ti w R
coloque o Paciento imediatamonto om liberdade, cessando o constrangimento ilegal
:1 ;ct -r;
Cc ., > s.,
que vom sondo submetida. Li
u" Z
li i— IS)
.9 w< —2—
Não há razão para a permanência do Paciente na prisão. Ademais, é ,,
--
•,,, 1a ,
pessoa do bons antecedentes, sem registros de relevância, sondo favoráveis todas a j,1 g) ra
as circunstâncias do art. 59 do Código Penal. ff c3iga'
Finalmente, importa ressaltar, que ajurisprudência do Egrégio Tribunal do i8$2 -15
lb âS
y.) 1, E -•
i
Estado do São Paulo, já se posicionou que é possível concedor a liberdade ti 2wi g-
provisória a indivíduos que respondem acusação por tráfico do drogas. Senão

:(§). 5;
Vejamos: -2
1r! -2 '-
5
, a, _.
81::
Habeas Corpus Decisão que indeferiu pedido de liberdade
provisória em favor do paciente, acusado da prática do delito de 4R
8
. -,a
2
„,, .2 o'
O
tráfico de drogas Fundamentação baseada na gravidade do delito,
garantia da ordem pública indícios de autoria e materialidade
ç
.g
CL) ..;
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P- a
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W 11
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Is 11
o
cu
e.
Paciente primário e possuidor de bons antecedentes (Consulta

Ê'R
ao Sistema de Inteigência) - Necessidade da custódia para o ▪ (.5
.0 O 1,0
garantia da ordem pública não demonstrada Gravidade do crime O (Na
que, por si só, não pode ensejar a manutenção da prisão

n-
cautelar -Não demonstração do necessário nexo de causalidade CO
- en
r"-
O o
entre a realidade do agente e o flm precipuo da prisão CD
processual, tornando-se necessária a concessão da ordem, para • CY

-o o o
que o paciente responda ao processo em liberdade -CONCEDE- to
„.. 9 o
o6 no
SE PARCIALMENTE A ORDEM de haboas corpus Impetrada em 2. cn
favor do VITOR REAME AVANCE, convalidando-se a liminar O
cd
antoriormonto dolorida, bem como as medidas cautelares impostas e
doterminando-se a expedição do competente alvará de soltura Et e
(
ri o as
clausulado, estendendo-se, ainda, os efeitos da presente decisão a
•
Mariano Marques. conforme artigo 580 do Código do Processo €0.;
Penal 12 (grilo nosso). 3 0° N (Ci
Z°é -
8
Habeas Corpus. TRAFICO DE DROGAS. Arguição do nulidade da g
• â CO CD
prisão em flagrante realizada por guardas municipais. Ausência de O
lo 0
mácula no procedimento adotado. Precedentes jurisprudenciais. o
p 6- (1}
Nulidade afastada. Pedido do revogação da preventiva. Cabimento
da liberdade provisória para os crimes de tráfico. Circunstâncias 8
'Ê 17)
2 C‘1
pessoais do agente primário ede bons antecedentes. Apreensão JR. Ea
de pequena quantidade de entorpecentes (2,5g de cocaína; 1,5g o °
do crack o 24,6g do maconha). Emprogo do redutor previsto no art. biá3 (

à
)
33, § 4° da Lei de Drogas. Prognóstico do pena favorável ao 4§

1
u &W
acusado. Ordem concedida para deferir a liberdade provisória a a O
C 6
mediante a imposição das medidas cautelaros previstas no art. 319, I a OD
e IV do CPP. I3 (grifo nosso).

.;
-
a icr)
'V!
-..
E
HABEAS CORPUS - Tráfico ilícito de entorpecentes - Conversão da
• 2.`t.. 8
pesar) em flagrante em preventiva - Vedação da liberdade
?.. (7)
1
provisória aos flagrados pelo crime de tráfico declarada rt
inconstitucional pelo Pleno do STF (HC 104.339/SP, J. 10.05.12) - 111 k 2
Zi a 2
Analiso da prisão cautelar sob o enfoquo do art. 312, CPP, sob a n .2
o cp
ótica da Lei n.° 12403/11 -Prisão cautelar que se mostra como • w O
exceção no nosso sistema - Inexistência do elementos que, ce

• -=
concrotamonto, justifiquem a prisão preventiva - Liminar deferida -
Ordem concodida (voto n. 27286). (TJ-SP - HC: • "
RZ;
22131172120158260000 SP 2213117-21.2015.8.26.0000, Relator:
Newton Neves, Data de Julgamento: 17/11/2015, 16* Câmara de to -
Direito Criminal, Data de Publicação: 19/11/2015) (grifo nosso). •Tti
•n ra
t,
HABEAS CORPUS - Peado de revogação da prisão preventiva - 'g_ 2-

si a) is
Tráfico de entorpecentes - Paciente primário - Preso com
quantidade do drogas que não se revela significativa - 12 àá
Circunstâncias favoráveis - Concessão de liberdado provisória
s, w5 (,)
mediante imposiçóes do artigo 319 do CPP. Ordem concodida (TJ-
14 I4 it
SP -HC: 22092216720158260000 SP 2209221-67.2015.8.26.0000,
Relator: Leme Carda, Data de Julgamento: 17/11/2015, 16* Câmara
de Direito Criminal, Data do Publicação: 19/11/2015) (grilo nosso). :à
}
8 1:
• 421
.9-
2 1
.1SP -I IC: 1112083RIT20128260000 SP 01020R1 80.2012.8.26~0, Relator 'Jorge, Pereira, Data de Ao .c o
Julgamento. 0710V20 12, 16' Câmara de Durei to Criminal, Data de Publicação: 08A18/2012
e 4., '5
11 Tl-SP IR' 20619375520158260900 SP 2061937-55 2015 R26.0000, Relator Otávio de Almeida l'oledo. • 2 rs
Data de Julgamento 26/05/2015. 16' Cimara de Direito Criminal. Data de Publicaçio 28/05/2015 R
[*kit-
§,c"
, 2, -
2
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
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HABEAS CORPUS -Tráfico ilkito de entorpocentes -Conversão da o

.0 c. u_
prisão em flagrante em preventiva -Vedação da lberclade provisória
aos flagrados pelo crime de tráfico declarada inconstitucional polo • co
Pleno do STF (HC 104.339/SP, j. 10.05.12) - Análise da prisão o
cautelar sob o enfoque do art. 312, CPP, sob a ótica da Lei n. 2 A: 4 tz
:c3
12403/11 -Prisão cautelar que se mostra como exceção no nosso vj Ni
122 o
'0
o
sistema - inexistência da elementos que, concretamente, 2 CD
justifiquem eprisão preventiva - Liberdade provisória concedida -

Ordem concedida, com expedição do alvarás de soltura (voto n.
26655). (TJ-SP - HC: 21777044420158260000 SP 2177704-
R %).
44.2015.8.26.0000, Relator: Newton Neves, Data de Julgamento: -R cd.
17/11/2015, 16' Camara de Direito Criminal, Data de Publicação: cà
19/11/2015) (grito nosso).
00
Ante exposto, manter o Paciente preso, primário, com residência fixa e
ric;
.
rfi
(
co
c0 O
trabalho licito, desrespeita tanto a legislação vigente, como o posicionamento el, O
c
O. o
doutrinário majoritário e a jurisprudência desta corte. Dessa forma, imperioso a rs

c
t 8
concessão da ordem de soltura do presente writ, como medida do justiça. fi ‘
c
cpo
Lu
à
(
)
Do Cabimento da Medida Liminar: §
4
1
“ 2, co .E
o
O Paciente está preso desde o dia 10/07/2018, em razão de decisão "'a mc 6

t 14 o-o
caronte de fundamentação, em pleno desacordo com a legislação, doutrina e a) e
d
a)
jurisprudência. 312'§
▪ai:t 8
Isso porque não foram preenchidos os requisitos legais oxigidos pelo art.
riu..(6
°)o
311 o seguintes do CPP, para a manutenção da prisão preventiva do Paciente. •.1.cr =
Tampouco ojuízo a quo indicou motivadamento, na r. decisão, arazão da mesma.
o
cà
go 49C (/)
▪ 41,:w
Basta uma rápida analiso da documentação anexa, para ver o tumus boni o
iuris dostas alegações. Estas comprovam que a Paciente possui residência fixa, é ,
2 na 22
1
9 • Xa 2-
k,.1- wi
primário e sempre exerceu atividade remunerada licita, isto é, não sobrevive do u
f,
tráfico. 211
:
fiu a.g_ a
Nesse sentido, o prolessor Júlio Fabbrini Mirabete ensina que, para a
53$2 -
n,
16
concessão da medida liminar, deve-se observar dois requisitos: o periclitam in mora t àá
e lumus boni iuris. Senão vejamos:
NI;
▪ „,
• o
Como medida cautelar excepcional, a liminar em habeas comas,

exige requisitos: o periculum In mora ou perigo na demora, quando o • tn _c
há probabilidade do dano irreparável eo lumus bom 'uns ou fumaça fa.s
ra
o
t
otr. s
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t=?%:
8:
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cti •°
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CD —
1
§
c)
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-o o
a) E1
tn to
Recebido em 17/11/2022 13:41:26 w
STJ-Petição Eletrônica recebida em 17/11/2022 13:41:26 t,
(e-STJ Fl.81)
fls. 144
as 13
o
e
do bom direito, quando os elementos da impetração, indiquem a 200
-
existência Co legalidade." o.0 u_
o o LO
o iN
OD co
• a a
)
Assim, o fumus boni iuris ou fumaça do bom direito está devidamente o
4 CD
comprovado pelos documentos que instruem o presente writ, tomando

oCM
o
imprescindível aconcessão da liminar a fim do colocar imediatamente o Paáente em ord a)
o a) ao
a)
liberdade.
C:
' 2
CM
O penculum in mora ou perigo da demora, também está presente no caso
,
2 co
em tela. Em razão do mal que vom sondo submetida o Paciento, podo acarretar
danos físicos, morais e profissionais irreparáveis. Acrescento-se a isso a ilegalidade 8-gs`,L5

o• )— C
:1
r
"-
que reveste adecisão atacada.
s ara
&Lm8
Ante exposto, como medida do justiça, requer-se a concessão da medida mo o
O
liminar, para que expeça-se o competente alvará do soltura em favor do Paciente, a tr) VC'S g33
•tkr) 8
fim de coloca-la imediatamente em liberdade. o
E 0-
z Co O
LU ta 03
Do Prequestionamento:
5: 5,, ,pc
• (a
Fica desde já PREOUESTIONADA a matéria, para efeito de eventual :e▪-

.0E 6
2
.1", -c?)
recurso especial à Superior Instância, nos termos do artigos 102 e 105, ambos da tt- ,Exci2
§ a) a)
Constituição Federal do 1988. t_ga §
1—
O
• "An
Dos Pedidos:
CC cri 2
Ante exposto, requer a Vossa Excelência que CONCEDA A ORDEM, Otcn
Lin
liminarmente, contra adeterminação da prisão preventiva do Paciento, concedendo T.5--cE 2
zo
Cr >
ao mesmo, a merecida LIBERDADE PROVISÓRIA, nos termos do art. 321 e Li cC -
U- O)
1,74 ti< LEL
seguintes do CPP, expedindo-se o competente alvará de soltura em seu favor, para szt 41— CO
LU
que responda as acusações em liberdade, como medida de JUSTIÇA. (3 t

c<,
g)
1 no _6
1
Termos em que, pede delenmento o--
t :E
São Paulo, 13 de Julho de 2018
e
▪ Ora U)
▪ .1::3
c
a.s. -C.I2
MD ---
I Z.2 M-
g
OAB/SP 346.960 8
t
2
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3.2) °
-E CD
• Ein 1
" MIRABETE, Júlio Faobrini. Código de Processo Penal interpretado. 4' ed São Paulo: Alias, 1996, l {3
3
P. 765.
tçq;
n )
li 11
;' 9) "
2)
E
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 tn ca
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fls. 145
lis. 49
PODER JUDICIÁRIO
co
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O
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DESPACHO c0
8
co
co
Ilaheas Corpos Processo n° 2144371-96.2018.826.0000 o
0") •
CD N-
Relator(a): Jaime Ferreira Menino OS
▪ co
Órgão Julgador: 3' Câmara de Direito Criminal • o
gra
•ur o
groo
•u.0 o
•
Vistos
E
m
• SO o
t,
131m 2
.1 6E a
in
2 E
Trata-se de Haboas Corpus, com pedido liminar, ▪ =
‘3(a "Y
ia 11'w —
impetrado em favor de LUAN GABRIEL DE ARAUJO, alegando que o paciente estaria coo "
o
O O
-o
sofrendo constrangimento ilegal por parte do MM. Juiz de Direito da vara única da
comarca de Ribeirão Bonito SP.

E
• o
Segundo consta, o paciente foi preso em flagrante na O No .ra
▪ Ru g
z
data do dia 10/07/2018 por suposta infração ao art. 33, "caput", da Lei 11 343/06 e 92
• r
artigos 329 e 129 do Código Penal. No dia seguinte. em Audãncia de Custódia, a prisão "c em
• ow o
preventiva cio acusado foi decretada, ato ora impugnado pela defesa (fls. 45/47) P2 Ft
>2Ca
Ui •••-ct
a Si_ 0)
oc c
O constrangimento ilegal, em síntese, foi pautado na t i— T

O
PC "-
2a
presença de elementos tais como anotação na CTPS, primariedade, residência fixa, que kET ra
indicariam que o paciente não pratica o tráfico de drogas. Além disso, sustenta o 8-
no rd
o_
e o_
impetrante que a prisão preventiva do paciente contrariaria o pnncipio constitucional da

i•P ã
presunção da inocência Ademais, haveria ausência dos fundamentos da garantia da C"°
E
..- "gi
oca .(1)
ordem pública, necessidade de resguardar a aplicação da lei penal e a perfectibilização

.1 t a 97
da instrução criminal. Par isso, foi a liminar pleiteada, no sentido de se realizar a

revogação da prisão preventiva do paciente (fls. 01/13)
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no art. 5°, LXVIII, da Constituição Federal que assim preconiza. a)

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No art 648, Ido CPP é prevista uma das hipóteses
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configuradoras do temível constrangimento ilegal, qual seja, a ausência de justa causa. oc. .
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Não é o caso dos autos 12a

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Não se vislumbra, pnmo ictu ocuti qualquer mácula à

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ilegal.
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De inicio, assinalo que há nos autos indícios de LII oa 'e
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materialidade e autoria dos delitos imputados ao acusado.
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Isto porque, além da maconha apreendida, foi
encontrada com o acusado uma balança do precisão, a qual ele admitiu lhe pertencer,
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asseverando tê-la quebrado por ter se assustado, conforme interrogatório de Os 21. No l o a_o_
mesmo documento, o paciente confessa ter resistido á prisão, mordendo os policiais que
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tentavam prendia-1o. Até mesmo a alegação do registro na CTPS trazida pelo impetrante .-- E "j:
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foi negada pelo paciente, que aduziu não possuir registro em carteira, pois faz bicos de cg-cr)
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Desse modo, verifica-se que, em contraponto ao que H, r

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afirma o impetrante, a tipificação realizada em primeira instancia não se revela
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 w 11

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PODER JUDICIÁRIO
De outro lado, verifica-se que os crimes imputados ao
paciente são graves, entre eles o tráfico de drogas, que é equiparado a hediondo possui
pena máxima em abstrato elevada, sendo certo que a substancial quantidade de droga
apreendida, 18.2 gramas de maconha (ris 20). é fundamento idóneo para demonstrar a
necessidade de garantir aordem pública
Ademais, a prirnanedade e os bons antecedentes não
são contrapontos aptos, de por si, em desconstituir os fundamentos da custódia.
Isto porque tais circunstâncias são circunstâncias
ligadas à pena em concreto, o que também ocorre com a fixação da reprimenda final.
aplicando-se ou não da benesse prevista no art. 33, §4° da lei 11.343/06 o com afixação • u
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do regime de cumprimento (sistema trifásico). a)
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relacionados ao processo (necessidade de garantir a instrução penal), ao direito material o enC 6
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(aplicação da lei penal) e à sociedade (garantia da ordem pública), os quais, se não ▪ to 1=
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afastados, não podem sucumbir perante circunstâncias "pessoais", salvo o art. 318 do E
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CPP, inaplicável aos autos. 11 "I— C'
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devidamente fundamentada, com base nas circunstâncias concretas dos delitos em tela LU a
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Pelo exposto, nego a concessão da liminar pleiteada.

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Após, à Procuradoria para parecer R; wi
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Por fim, retornem-me conclusos para a análise do •
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 W
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PODER JUDICIÁRIO
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO a)
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mórito da ação constitucional. :(3

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Sâo Paulo. 16 de julho de 2018. 8
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO
Secretaria JudIchiria
Si 5.10 -Ser.. de ?rores. de ;Ia beas Corpus e Mandados de Segurança
Rua da Glória. esn Andar -CEP: 0151D-001
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São Paulo, 17 de julho de 2018
co
Processo ne: 2144371-96.2018.8.26.0000 (PROCESSO DIGITAI.) o
(FAVOR USAR ESTA REFERF.NCIA NA RESPOSTA)

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3' Câmara de Direito Criminal a)
Origem n°: 0001061-27.2018.8.26.0498 co
a)
Impetrante: Gemi Fernando Ribeiro o
Paciente: Luan Gabriel de Araujo cd
Impetrado: Mm(a) Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca dc Ribeirão Bonito cd
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Senhor(a) Juiz(a) de Direito, O égj
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por determinação do(a) Excelentíssimo(a) Sr (a) 0

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Desembargador(a) Relator(a), Jaime Ferreira Menino, transmito a Vossa Excclència i
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a anexa cópia do r. despacho e da petiçâo inicial do "Habeas Corpus" acima n

a)
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especificado, solicitando as necessárias informações, aserem prestadas no prazo de
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48 horas.
Comunico, outrossim, que foi INDEFERIDA a Zt. ra

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medida liminar, conforme despacho anexo por cópia. co
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Aproveito aoportunidade para apresentar a Vossa
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Excelencia os protestos da minha distinta consideraçâo. O
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Supervisor(a) do Serviço de Processamento >"

Serviço dc Processamento de llabeas Corpus cMandados de Segurança 3 EJ•ete •
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Endereçp para encaminhamento das informações: 195 G) r-r
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10.4Pajsp.jus.br -Para informações de HCs digitais da 7' c8' Câmaras Q ui- 5
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sj5.10.56/ajsp.jus.br -Para informações de ['Cs digitais da 9° e 10' Câmaras t oa o_
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sj5.10.6(cMjsp.jus.br -Para informações de }{Cs digitais da 11' e 12' Câmaras 2
sj5.10.7(kajsp.jus.br -Para informações de HCs digitais da 13' c 14' Câmaras ã co
isj5.10.8igtisp.jus.br -Para informações de I1Cs digitais da 15' e 16' Câmaras E 8 Ta 2-

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Foro de Ribeirão Bonito -Comarca de Ribeirão Bonito- SP
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ref. Proc. if 000] 061-27.2018.8.26.0498

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Recebido em 17/11/2022 13:41:26 to ai
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VARA ÚNICA Is
JORIMISMOIG, MO&
Rua Governador Pedro de Toledo. n° 231, ., Centro -CIT 13580-000.
Fone: (16) 3344-1160. Ribeira° Bonito-SP -E-mail.
ribeiraobonito@tjsp.jus.br
horário de Atendimento ao Público: das 12h3Oniiii às191100min
OFICIO
Processo Físico ri": 000106I-27.2018.8.26.0498

Classe —Assunto: Auto de Prisão Em Flagrante -Tráfico de »regas eCondutas Afins
Indiciado: Luan Gabriel de Araújo
REFERENTE AO IIC rf 2I
-14371-96.2018.8.26.0000
Ribeira() Bonito, 18 de julho de 2018.
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Desembargador(a).
Pelo presente, cai atenção ao solicitado tios autos em epígrafe. tem a honra de
prestar aVossa Excelência as informações que seguem:
O paciente foi preso em flagrante porque, no dia 10 de julho de 2018. foi
surpreendido na posse de 08 porções de maconha pesando aproximadamente 18 gramas, além de
unia balança de precisão, unia faca eaquantia de R$ 12,00.
Consta do auto de prisão em flagrante que os policiais militares ao receberam
unia informação do batalhão de Araraquara. na qual havia novas denúncias de tráfico de drogas
perpetradas pelo acusado, resolveram passar defronte aresidência do indiciado. Neste momento,
os milicianos constataram que o paciente estava conversando com outro rapaz, que ao
perceberam achegada da viatura saíram em direções diferentes. Consta que. oacusado Luan não
obedeceu as ordens emanadas pelos policiais. Após, aabordagem. os milicianos encontraram as
drogas, abalança de precisão eaquantia monetária supramencionados.

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Realizada a audiência de custódia, a prisão em tlacrante foi convertida em
preventiva para garantia da ordem pública, unia vez, há nos autos denúncias acerca da
traficância do réu, além do fato de reiterar na prática delituosa, haja visto que o mesmo já foi
internado na Fundação CASA pela prática de ato infracional equiparado ao tráfico de drogas. Os
autos encontram-se aguardando avinda do inquérito policial.
Entendo serem estas informações suficientes para odeslinde da questão ecoloco-

me àdisposição de Vossa Excelência para, se for ocaso, complementá-las.
Apresento aVossa Excelência protestos de elevada estima edistinta consideração
Juit(a) de Direito: Dr(ii). Victor Tm inin Cose
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,

CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
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TRIBUNAL DE JUSTI ÇA1)0 ESTADO DE SÃOPAULO
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FORO DE RIBEIR ÃOBONITO
VARA ÚNICA
Rua Governador Pedro de Toledo. n" 23 I.., Centro -CEP 135S0-000.
Fone: (16) 3344-1160. Ribeira° Bonito-SP -E-ma il:
ribeiraobonito@tjsp.jus.br
Horário de Atendimento ao Público: das 12h3Ornin às191100 •
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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Desembargador(a)
Jaime Ferreira Menino

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
18/070018 Oficio •Presta Infamayens em HC -Ref. He 2144371-96.2018.826.0030
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Responder Responder aTodos Encaminhar Chat
Oficio -Presta Informações em HC -Ref. HC 2144371-

96.2018.8.26.0000
GUILHERME AUGUSTO DECARI TREVISAN

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Para: 51 510 2-PROCESSAMENTO DE HC EMS GUMIHALS -3e4CAVARAS LO
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Anexos: Oficio •Presta Informaç5e-lpdt (86 KB) [Abre no Navegador]
Quarta -fera 18 de julho de 2928 18.53 o

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Esta mensagem foi enviada com prioridade alta. o
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Prezado Senhor,
Boa noite, no
Pelo presente, enr_aminho o incluso oficio prestando Infornaçd'es. 5

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Oficio Judicial da Vara Única da Comarca a) o
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Rua Gov. Pedro de Toledo, 231 -Centro -Ribeirão Bonito/5P -CEP: 13580-000
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Tel: (16) 3344-1160
E-mail: gadtrevisanatjspjus br
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Signatário(a): GEAZI FERNANDOterowagaera bani&t=1PM.Hato&Id-
RIBEIRO CPF: 39424244878 -R~erAzkTafT8TLZU2D27RUNFINvC942b4vxDTye60aW1B5vp7DoZAAAActpWAAC%2b. ri2
Recebido em 17/11/2022 13:41:26 w
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MARCELA FIGUEIREDO BECHARA FERRO, protocolado em 26/07/2018 às 15:58 , sob o número WRBB18700088153
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0001061-27.2018.8.26.0498 e código 19741C7.
Vara Única da Comarca de Ribeirão Bonito
Processo nº 0001061-27.2018.8.26.0498
Controle nº 1533/18
Meritíssimo Juiz,
1. Ofereço denúncia em desfavor de LUAN GRABRIEL DE

ARAÚJO;
2. Requeiro a vinda de F.A em nome do denunciado e certidões

do que nela eventualmente constar.
3. Requeiro seja oficiado à Delegacia de Polícia requisitando a

vinda dos laudos periciais requisitados a fls. 37, 39, 41, 43 e 57/58.
Ribeirão Bonito, 24 de julho de 2018.

Marcela Figueiredo Bechara Ferro

Promotora de Justiça
Mariana Mhirdaui Sanches

Analista Jurídica

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
fls. 157
.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA
DA COMARCA DE RIBEIRÃO BONITO-SP.
Processo nº 0001061-27.2018.8.26.0498
Controle nº 1533/18
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

PAULO, por sua representante no exercício das suas atribuições constitucionais e
legais, vem, respeitosamente, oferecer denúncia pelos fatos a seguir:
Consta dos autos que, no dia 10 de julho de 2018, por volta das
14h30min, na Rua Habib Jorge, nº 46, Centro, no município de Boa Esperança do Sul,
nesta comarca, LUAN GABRIEL DE ARAUJO, qualificado a fl. 16, guardava
consigo, para a entrega a consumo de terceiros, 08 invólucros plásticos contendo
Cannabis sativa L., conhecida vulgarmente como “maconha”, com peso líquido de 2,0
gramas, sem autorização e em desacordo com determinação legal e regulamentar,
conforme auto de exibição e apreensão de fls. 18/19, fotografia a fls. 30, laudo de
constatação de fls. 44/45 e laudo químico toxicológico de fls. 67/68.
Consta, também, que nas mesmas circunstâncias de tempo e

lugar, LUAN GABRIEL DE ARAUJO, qualificado a fl. 16, opôs-se à execução de ato

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
fls. 158
.
legal, mediante violência direcionada contra os funcionários públicos, os policiais
militares, Hugo Cesar Petito e Leandro Augusto Martins dos Santos.
Consta, por fim, que nas mesmas circunstâncias de tempo de

lugar, LUAN GABRIEL DE ARAUJO, qualificado a fl. 16, causou lesão corporal de
natureza leve nas autoridades integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de
Segurança Pública, no exercício da função, quais sejam, os policiais militares Hugo
Cesar Petito e Leandro Augusto Martins dos Santos, consistentes em “escoriação em
membros superiores e hematoma em membro superior esquerdo”, conforme boletins
médicos de fls. 40 e 42 (laudos requisitados a fls. 41 e 43).
Segundo se apurou, LUAN se dedicava ao tráfico de drogas e,

para tanto, guardava consigo 8 invólucros de maconha, que foram devidamente
embalados e individualizados por ele.
Policiais Militares receberam denúncias (fl. 35) dando conta que

LUAN praticava o tráfico de drogas, sendo que em diligências, encontraram o
denunciado juntamente com outra pessoa em frente a sua residência, o qual, ao avistar
os policiais, correu para dentro da casa, ocasião em que foi abordado.
Na oportunidade, LUAN resistiu à abordagem, empregando

violência contra os policiais militares, sendo que o policial Leandro conseguiu
apreender os invólucros plásticos contendo a droga, que estavam em cima da mesa da
cozinha da residência.
Durante a resistência à prisão, LUAN agrediu os policiais com

socos, chutes e mordidas, causando-lhes lesões corporais de natureza leve consistentes

em escoriação em membros superiores e hematoma em membro superior esquerdo,
conforme boletins médicos de fls. 40 e 42.
Tendo em vista a quantidade e modo de embalo da droga

apreendida juntamente com petrechos utilizados na individualização das porções, as

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
fls. 159
.
denúncias de que o denunciado se dedica ao comércio de drogas (fls. 35 e 64/66) e as
circunstancias da apreensão, inquestionável tratar-se de circunstâncias típicas da
traficância.
Ante o exposto, o Ministério Público denuncia LUAN

GABRIEL DE ARAUJO, como incurso no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/06 e
artigos 129, §12 e 329, ambos do Código Penal, na forma do artigo 69 do mesmo
diploma legal, pelo que requeiro a notificação do denunciado para apresentar defesa
prévia no prazo legal (dez dias), nos moldes do artigo 55, da Lei nº 11.343/06.
Após, superado o contraditório prévio, requeiro seja recebida a

presente denúncia, com o regular prosseguimento do feito, na forma prevista nos artigos
56 e seguintes do diploma legal supramencionado (Lei n. 11.343/2006), até final
sentença condenatória, ouvindo-se durante a instrução as testemunhas constantes do rol
abaixo, com perdimento do dinheiro e bens apreendidos.
Rol:
1. Hugo Cesar Petito, Policial Militar, fl. 04, requisitar;

2. Leandro Augusto Martins dos Santos, Policial Militar, fl. 06, requisitar;
Ribeirão Bonito, 24 de julho de 2018.

Marcela Figueiredo Bechara Ferro

Promotora de Justiça
Mariana Mhirdaui Sanches

Analista Jurídica

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
fls. 297

VARA ÚNICA
RUA GOVERNADOR PEDRO DE TOLEDO, Nº 231, Ribeirao Bonito -
SP - CEP 13580-000
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0001061-27.2018.8.26.0498 e código 2723D68.
SENTENÇA
Processo Digital nº: 0001061-27.2018.8.26.0498

Classe - Assunto Ação Penal - Procedimento Ordinário - Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Réu: Luan Gabriel de Araújo
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por VICTOR TREVIZAN COVE, liberado nos autos em 23/05/2019 às 14:09 .
Juiz de Direito: Dr. Victor Trevizan Cove
Vistos.
LUAN GABRIEL DE ARAUJO, qualificado nos autos, foi denunciado

como incurso nas sanções do artigo 33, caput, da Lei 11.343/2006, artigo 129, § 12 e 329,
ambos do Código Penal, porque, segundo a denúncia, no dia 10 de julho de 2018, por
volta das 14h30min, na Rua Habib Jorge, nº 46, centro, no município de Boa Esperança
do Sul, nesta Comarca, guardava consigo, para entrega a consumo de terceiros, 08
invólucros plásticos contendo Cannabis Sativa L, conhecida por maconha, com peso
líquido de 2,0 gramas, sem autorização e em desacordo com determinação legal e
regulamentar. Consta, também, que nas mesmas circunstâncias de tempo e lugar,
opos-se à execução de ato legal, mediante violência direcionada aos funcionários
públicos, os policiais militares Hugo César Petito e Leandro Augusto Martins dos
Santos. Consta, por fim, que nas mesmas circunstâncias de tempo e lugar, causou
lesão corporal nos policiais militares Hugo César Petito e Leandro Augusto Martins dos
Santos.
O acusado foi notificado e apresentou defesa prévia (fls. 206/207).
A denúncia foi recebida em 15 de outubro de 2018, designando-se
audiência de instrução, debates e julgamento (fl. 230).

Durante a instrução foram ouvidas testemunhas e interrogado o réu.
Encerrada a instrução, as partes se manifestaram em debates orais. O
Ministério Público pugnou pela condenação nos termos da denúncia. A Defesa, por sua
vez, requereu a absolvição, alegando que não existem provas de que a droga se destinava
ao tráfico. Subsidiariamente, requereu a desclassificação para o crime previsto no artigo
28 da lei 11343/06. Em caso de condenação, requereu o reconhecimento da causa de
0001061-27.2018.8.26.0498 - lauda 1
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diminuição prevista no § 4º e a aplicação dos benefícios previstos em lei, dentre eles
aplicação do artigo 44 do Código Penal e regime diverso do fechado.
É o relatório.
Fundamento e Decido.
O processo não padece de quaisquer irregularidades ou nulidades que
careçam de saneamento e a instrução probatória foi concluída, sendo assim possível
ingressar na análise do mérito.
A pretensão punitiva estatal deduzida é procedente.
A materialidade do crime descrito no artigo 33, caput, da Lei de Drogas
está comprovada pelo auto de prisão em flagrante de fls. 2/3, boletim de ocorrência de
fls. 12/15, auto de exibição e apreensão de fls. 16/17, laudo toxicológico de fls. 73/75,
bem como pela prova oral produzida. A autoria dos crimes acima descritos também foi
demonstrada pelos termos de depoimento colhidos na fase inquisitiva e pela prova oral
produzida em juízo sob o crivo do contraditório.
O réu, na fase policial, confirmou a propriedade da droga, alegando que
se destinava ao seu consumo pessoal. Confessou que tentou danificar uma balança de
precisão, mas em razão de ter se assustado com a presença dos policiais. Confirmou que
desferiu uma mordida em um dos policiais em razão de ele ter apertado seu pescoço.
Em Juízo, também negou os fatos e disse que os policiais lhe deram um
golpe conhecido por "chave de braço" e apenas se defendeu. Disse que o entorpecente
foi localizado no interior de sua residência e se destinava ao seu consumo.
Sua versão, contudo, restou isolada nos autos.
O policial militar Hugo César Petito, esclareceu que desde a
adolescência o réu possui envolvimento no tráfico de droga e há tempos existem
denúncias de que estaria praticando o tráfico. Na data dos fatos, novamente receberam
denúncia de tráfico e resolveram passar em frente à residência do réu. Ele foi
visualizado na esquina, conversando com um indivíduo. Assim que o réu e a pessoa que
estava com ele notaram a aproximação da viatura, o indivíduo fugiu para uma direção
e o réu para sua residência. Seguiram o réu e conseguiram alcança-lo já quase no
interior da cozinha da residência. Ele resistiu à abordagem e na mesa da cozinha
visualizaram uma balança de precisão, uma faca com resquícios de "maconha" e oito
porções de maconha, embaladas individualmente, além da quantia de R$ 12,00 em
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dinheiro.
O réu tentou danificar a balança e a companheira dele se apoderou de uma
bolsa e arremessou-a sobre os telhados das casas vizinhas e depois ficou interferindo na
ocorrência. O réu chegou a morder o braço do policial Hugo. Os policiais ainda
sofreram escoriações face à resistência do réu.
O policial Leandro Augusto Martins dos Santos, disse que já havia
denúncias de tráfico por parte do réu e que na data dos fatos receberam nova denúncia.
Estava em patrulhamento e passou nas proximidades do local indicado na denúncia e
avistou o réu e um outro indivíduo, que estava de bicicleta. Assim que eles avistaram a
viatura, saíram correndo do local e desrespeitaram a ordem de parada. Viu que o réu
carregava um volume nas mãos. O réu tentou entrar em sua residência e foi abordado
juá no corredor. No interior da residência, localizou droga já embalada, e um prato e
uma faca com resquícios de maconha. Havia, também, uma balança de precisão, a qual o
réu tentou danificar. Durante a abordagem o réu ficou agressivo, derrubou-lhe e mordeu
o policial Petito, causando lesão em ambos. Relatou que a companheira do réu interferiu
na abordagem e dispensou uma bolsa pela janela, a qual não foi localizada. Ela também
investiu contra os policiais. Leandro também relatou que já havia várias denúncias de
que o réu praticava o tráfico.
Assim, pela prova produzida, restou perfeitamente demonstrada a prática
dos crimes descritos na denúncia, tanto pelas declarações das testemunhas, quanto pelos
laudos periciais juntados aos autos - fls. 73/75, 170/173, 174/175, 176/177, 178/179,
180/182, 183/188, 191/192 e 196/197.
Os policiais narraram os fatos de forma harmônica e segura.
Consoante entendimento consagrado nos Tribunais Superiores, o
depoimento judicial de policiais que participaram das investigações e da prisão do réu em
flagrante, quando prestados sob compromisso legal, gozam de presunção iuris tantum.
Vale dizer, são válidos até que prova suficiente venha a ilidir o que disseram e, ainda, são
elementos probatórios como quaisquer outros, não havendo óbice ou restrição legal para
que neles se fundamente a sentença condenatória quando em harmonia com as demais
provas coligidas nos autos: VALIDADE DO DEPOIMENTO TESTEMUNHAL DE
AGENTES POLICIAIS. O valor do depoimento testemunhal de servidor policial -
especialmente quando prestado em juízo, sob a garantia do contraditório - reveste-se de
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inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualifica-lo pelo só fato de emanar
de agentes estatais incumbidos, por dever de ofício, da repressão penal. O depoimento
testemunhal do agente policial somente não terá valor, quando se evidenciar que esse
servidor do Estado, por revelar interesse particular na investigação penal, age
facciosamente ou quando se demonstrar - tal como ocorre com as demais testemunhas -
que as suas declarações não encontram suporte e nem se harmonizam com os outros
elementos probatórios idôneos. Doutrina e Jurisprudência (HC 73518/SP, 1ª Turma, rel.
Min. Celso de Mello); A prova testemunhal obtida por depoimento de agente policial não
se desclassifica tão-só pela sua condição profissional, na suposição de que tende a
demonstrar a validade do trabalho realizado; é preciso evidenciar que ele tenha interesse
particular na investigação ou, tal como ocorre com as demais testemunhas, que suas
declarações não se harmonizem com outras provas idôneas. Precedente. (HC 74522, 2ª
Turma, rel. Min. Maurício Corrêa). Assim, bem caracterizado restou o propósito delitivo
do acusado. O crime de tráfico consuma-se com a prática de qualquer um dos núcleos
trazidos pelo tipo, não se exigindo efetivo ato de mercancia. O crime de tráfico de
entorpecentes é configurado ainda que não haja venda efetiva de tóxico, mas evidenciada
somente a posse do produto destinado a consumo de outrem. Em se tratando de crime de
perigo abstrato, o tráfico não exige efetiva oferta da droga a terceiro, pois o bem jurídico
tutelado é a saúde pública, de modo que é condenável a simples possibilidade de
distribuição, gratuita ou onerosa, do entorpecente. Em comentários ao artigo 33 da nova
Lei de Drogas, LUIZ FLÁVIO GOMES, preleciona: “(...) Deve ser lembrado que algumas
modalidades são permanentes, protraindo o seu momento consumativo no tempo e no
espaço (p.ex., expor à venda, trazer consigo, manter em depósito, guardar etc.). A
multiplicidade de condutas incriminadas parece inviabilizar a tentativa (...)” (Nova Lei de
Drogas, Comentada, RT, 2006, p. 152).
É de se convir que ao cabo da instrução restou bem demonstrada, sem a
menor possibilidade de engano, a materialidade delitiva e a autoria do réu, em razão de ter

sido surpreendido na posse de 8 invólucros de maconha.
É certo que o réu alega que a droga se destinava ao seu consumo mas,
analisando as circunstâncias da apreensão, constata-se que a droga se destinava ao
tráfico.
Vejamos. Os policias relataram que já havia denúncias de que o réu
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praticava o tráfico de drogas, conforme se verifica do documento de fl. 111. Além disso, o
réu tentou empreender fuga tão logo avistou a presença dos policiais; na mesa da cozinha
de sua residência, foram localizadas as porções de maconha, ao lado de uma balança de
precisão, de uma faca e da quantia de R$ 12,00.
Os laudos de fls. 173 e 182 revelam que na balança e na faca localizadas
na residência do réu havia resquícios de maconha.
Assim, é certo que a balança e a faca estavam sendo usadas para pesar e
embalar droga.
Ora, qual a razão de o réu pesar e embalar maconha, caso ela fosse,
realmente para seu consumo? Nítido, diante das circunstâncias, que a droga se destinava
ao tráfico, tal como as denúncias recebidas pelos policiais militares.
Enfim, de mais a mais, contemplo que a conduta típica descrita no artigo
33 da Lei de Drogas foi perfeitamente delineada e comprovada na instrução.
Devidamente comprovada, também, a prática dos crimes de resistência e
de lesão corporal, conforme laudos de exame de corpo de delito de fls. 178/179, bem
como pela prova oral produzida.
Certa a condenação, passo a dosimetria da pena.
Em tese, o ofício de aplicação de pena deveria ser realizado através de
uma análise conjugada do art. 42 da Lei nº 11.343/2006 e o art. 59 do Código Penal. Em
verdade, quando o art. 42 destaca que o magistrado deve se ater à natureza e à
quantidade do entorpecente envolvido na demanda, apenas destaca o dever de analisar
tais temas com cautela, servindo-se desse dado para majorar ou minorar a resposta
estatal.
I artigo 33, caput, da Lei 11.343/2006: o réu é primário - folha de
antecedentes de fl. 119. Fixo a pena-base no mínimo legal, ou seja, 05 (cinco) anos de
reclusão, e ao pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa, no valor mínimo legal.
Presente a atenuante da menoridade, a qual, contudo, não tem o condão de reduzir a

pena aquém do mínimo legal.
Ausentes agravantes. Não está presente a causa de diminuição de pena
prevista no § 4º, do artigo 33 da Lei 11.343/2006, visto que os policiais informaram
que as denúncias não eram recentes. A certidão de fls. 120 revela que o réu já foi
processado quando adolescente e verificando-se no sistema Saj, verifica-se que
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cumpriu medida socioeducativa de internação em razão da prática de ato
infracional equiparado a tráfico de drogas processo 0000340-46.2016.8.26.0498.
Além disso, após obter a liberdade provisória nestes autos, foi
novamente preso em flagrante pela prática de crime de tráfico - processo
1500012-60.2019, demonstrando que faz do tráfico seu meio de vida, não se tratando
de traficante eventual, de modo que deixo de aplicar tal privilégio.
II artigo 129, § 12, do Código Penal: fixo a pena no mínimo legal
3 meses de detenção. Presente a atenuante da menoridade, a qual não tem o condão
de reduzir a pena aquém do mínimo legal. Ausentes agravantes. Presente a causa de
aumento de pena prevista no § 12, do artigo 129, já que a lesão foi praticada contra
policial militar, elevo a pena em 1/3, chegando-se a 4 (quatro) meses de detenção,
pena esta que torno definitiva em razão de não encontrar nenhuma outra circunstância
modificadora aplicável.
III artigo 329, do Código Penal: fixo a pena no mínimo legal 2
meses de detenção. Presente a atenuante da menoridade, a qual não tem o condão de
reduzir a pena aquém do mínimo legal. Ausentes agravantes. Ausentes causas de
aumento ou de diminuição de pena, definitiva a pena aplicada, em razão de não
encontrar nenhuma outra circunstancia modificadora aplicável.
Diante do concurso material de crimes, as penas devem ser somadas,
chegando-se a 5 anos de reclusão, em regime fechado, pagamento de 500 dias multa
e 6 (seis) meses de detenção, no regime aberto.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a ação e CONDENO o réu,
LUAN GABRIEL DE ARAUJO, qualificado nos autos, como incurso no artigo 33,
caput, da Lei 11.343/06, à pena de 05 (cinco) anos de reclusão, no regime inicial
fechado, e ao pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa, calculados no valor
mínimo unitário.
Condeno-o, ainda, como incurso nos artigo 129, § 12 e 329, ambos do

Código Penal, à pena de 6 (seis) meses de detenção, no regime aberto. Não havendo
controvérsia acerca da natureza da substância apreendida e nos termos do art. 58, §1º,
da Lei nº 11.343/2006, determino que se proceda ao disposto no artigo 32, §1º, do
mesmo Diploma.
Determino o perdimento do valor e dos bens apreendidos em poder do
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réu.
Diante da disposição expressa da lei de crimes hediondos, e também
pelo montante pena, e obediência ao artigo 33 do Código Penal, fixo o regime inicial
fechado. Não obstante a gravidade do crime praticado, concedo ao réu o direito de
recorrer em liberdade, já que assim permaneceu durante a instrução processual, em
razão de decisão proferida pelo STJ.
Após o trânsito em julgado, providencie a serventia a elaboração do
cálculo da pena de multa e das custas processuais e intime-se o réu para pagamento,
sob pena de inscrição do valor na dívida ativa; expeça-se mandado de prisão e guia
de execução; façam-se as anotações e comunicações de praxe; providencie-se o
necessário para incineração da droga e perdimento do valor e dos bens apreendidos.
Há habeas corpus impetrado. Comunique-se a prolação da sentença.
Publique-se. Intimem-se. Comunique-se.
Ribeirao Bonito, 23 de maio de 2019.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI

11.419/2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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Recebido em 17/11/2022 13:41:26
fls. 381

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA
PROCURADORIA DE JUSTIÇA CRIMINAL

Revisão Criminal no 2230916-33.2022.8.26.0000
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/sg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 2230916-33.2022.8.26.0000 e código 1C4D5661.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por VANDERLEY PERES MOREIRA, protocolado em 13/10/2022 às 12:36 , sob o número WPRO22012403263.
TERCEIRO GRUPO DE DIREITO CRIMINAL
RELATOR DESEMBARGADOR MACHADO DE ANDRADE
PETICIONÁRIO: LUAN GABRIEL DE ARAÚJO
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDO GRUPO DE CÂMARAS
DOUTO RELATOR
Trata-se de Revisão Criminal ajuizada

por Luan Gabriel de Araújo, condenado pelo Meritíssimo
Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Ribeirão
Bonito, como incurso no art. 33, caput, da Lei
11.343/06, à pena de 05 anos de reclusão, em regime
fechado, e 500 dias-multa (proc. n. 00001061-
27.2018.8.26.0498), com trânsito em julgado no dia 19
de julho de 2019.
Com a presente Revisão Criminal, fundada
no art. 621, inciso I, do Código de Processo Penal,
requer o Peticionário o reconhecimento da nulidade do
processo em virtude da ilicitude das provas,

consubstanciada na violação da busca pessoal e
domiciliar, e ausência de mandado judicial, buscando,
no mérito, o reconhecimento da causa especial de
diminuição de pena do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas,
substituição da pena corporal por restritivas de
direitos e fixação de regime aberto (fls. 01/18).

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
fls. 382


É o sucinto relatório.
Inicialmente, oportuno salientar que o
peticionário não arguiu nenhuma preliminar na
resposta escrita, nem por ocasião dos debates orais,
sendo fato notório que as nulidades relativas, no
processo penal, devem ser arguidas no momento
oportuno, sob pena de convalidação.
Por outro lado, inexistente a nulidade

absoluta aventada, quer pelo fato de o tráfico, nas
modalidades “trazer consigo”, “guardar” e “ter em
depósito”, ser considerado crime permanente, quer
pela constatação de fundadas razões da situação
flagrancial, de resto confirmada pela apreensão de
drogas na posse e na residência do peticionário.
Ao que se apurou, policiais militares
receberam denúncias dando conta que Luan praticava
o tráfico de drogas, sendo que, em diligências,
encontraram o sentenciado juntamente com outra
pessoa, em frente à sua residência, o qual, ao
avistar os policiais, correu para dentro de casa,
ocasião em que foi abordado.
Na oportunidade, Luan resistiu à

abordagem, empregando violência contra os policiais
militares. Todavia, a droga foi localizada em cima
da mesa da cozinha da residência.
Não há que se cogitar, portanto, da
ilegalidade da atuação policial, até porque o
peticionário admitiu informalmente a posse e a guarda
das drogas, assim como o fizera nas fases da

investigação e sob o crivo do contraditório, dando
respaldo ao teor dos depoimentos policiais.
Tratando da expressão fundada suspeita,

prevista no § 2º do art. 240 e no art. 244, ambos do
Código de Processo Penal, destaca Guilherme de Souza
Nucci que referida expressão é um “(...) requisito

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
fls. 383


essencial e indispensável para a realização da busca
pessoal, consistente na revista do indivíduo.
Suspeita é uma desconfiança ou suposição, algo
intuitivo e frágil, por natureza, razão pela qual a
norma exige fundada suspeita, que é mais concreto e
seguro. Assim, quando um policial desconfiar de
alguém, não poderá valer-se, unicamente, de sua
experiência ou pressentimento, necessitando, ainda,
de algo mais palpável, como a denúncia feita por
terceiro de que a pessoa porta o instrumento usado
para o cometimento do delito, bem como pode ele
mesmo visualizar uma saliência sob a blusa do
sujeito, dando nítida impressão de se tratar de um
revólver. Enfim, torna-se impossível e impróprio
enumerar todas as possibilidades autorizadoras de
uma busca, mas continua sendo curial destacar que a
autoridade encarregada da investigação ou seus
agentes podem – e devem – revistar pessoas em busca
de armas, instrumentos do crime, objetos necessários
à prova do crime, objetos necessários à prova do
fato delituoso, elementos de convicção, entre
outros, agindo escrupulosa e fundamentadamente”
(Manual de Processo Penal e Execução Penal, 2008,
p. 501, grifo nosso).
A Constituição Federal, em seu artigo

5º, XI, excepciona o ingresso a casa, com ou sem
autorização do morador, durante o dia ou à noite,
em caso de flagrante delito.
Veja-se o ensinamento de Julio

Fabbrini Mirabete: “A Constituição não proíbe a
entrada em casa alheia, ainda que à noite, se houver
caso de flagrante delito (art. 5º, XI), ocasião em

que se poderá efetuar a busca e apreensão. É o que
pode ocorrer, inclusive nas hipóteses de crimes
permanentes, em que a consumação se prolonga no
tempo, como no caso de ‘ter em depósito’ ou
‘guardar’ substância entorpecente ou que determine
dependência física ou química (art. 12 da Lei nº

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
fls. 384


6.368/76, 21-12-76).” (Código de Processo Penal
Interpretado, Atlas, 2001, p. 538).
No mesmo sentido, a jurisprudência:

“PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. BUSCA
E APREENSÃO. PRISÃO EM FLAGRANTE. VALIDADE.
LIBERDADE PROVISÓRIA. CRIME HEDIONDO. VEDAÇÃO
LEGAL. CONSTITUCIONALIDADE. CONCESSÃO DE LIBERDADE
A CO-RÉU. CIRCUNSTÂNCIAS DIVERSAS. ALEGAÇÃO DE
AUSÊNCIA DE INDÍCIOS RELEVANTES DE AUTORIA. EXAME
DE PROVA. IMPROPRIEDADE DE WRIT. - Este Superior
Tribunal de Justiça tem firmado entendimento no
sentido de que, em se tratando de crime de tráfico
de entorpecentes, de natureza permanente, torna-se
desnecessária, inclusive, a expedição de mandado de
busca e apreensão, não havendo, portanto, que se
falar em ilegalidade de tal procedimento e da prisão
em flagrante efetuada. - (...) - Recurso
ordinário desprovido.” (RHC 12.252/PR, Sexta Turma,
DJ 26/08/2002, grifo nosso).
A sequência da diligência, demandando

o ingresso no imóvel, foi decorrência da abordagem
inicial, uma vez que o próprio peticionário deu
causa à abordagem, ao tentar empreender fuga, e
adentrar o imóvel, restando bem caracterizado o
estado flagrancial. Aliás, em recentíssima decisão,
o Colendo Supremo Tribunal Federal sacramentou que
“(...) A posse de drogas para fins de tráfico
constitui crime permanente e autoriza, devido ao
estado de flagrância, o ingresso no domicílio
independentemente de mandado (...)” (RHC 213852 AgR,
Relatora Rosa Weber, Primeira Turma, j. em
30/05/2022, publicado em 01/06/2022).
Nesse contexto, o ingresso dos

policiais no imóvel ocorreu de forma legal, pois
demonstrados elementos mínimos a caracterizar
fundadas razões (justa causa), diante da constatação

Recebido em 17/11/2022 13:41:26
fls. 385


de situação de flagrância, anterior ao ingresso,
circunstâncias aptas a justificar a medida.
Em resumo, não há nulidade a ser

reconhecida.
Por outro lado, não há erro ou injustiça

na aplicação da sanção penal.
A base foi fixada no patamar mínimo,

assim permanecendo na fase seguinte.
terceira fase, Na
evidenciada a
dedicação à atividade criminosa, incabível a
aplicação da causa especial de diminuição de pena do
§ 4º do art. 33 da Lei de Drogas, conforme destacado
na r. sentença: “o réu já foi processado quando
adolescente e verificando-se no sistema Saj,
verifica-se que cumpriu medida socioeducativa de
internação em razão da prática de ato infracional
equiparado a tráfico de drogas processo 0000340-
46.2016.8.26.0498”.
Nessa mesma linha:
“Habeas Corpus. Penal e Processual
Penal. Tráfico Ilícito de Entorpecentes. (...) Causa
de Diminuição da Pena. Art. 33, § 4º, da Lei
11.313/06. Não preenchimento dos requisitos legais
para a concessão do benefício. Ordem denegada. (...)
É inaplicável a minorante legal ao caso, uma vez
que, embora o paciente seja primário e de bons
antecedentes, ele não atende ao requisito previsto
no mencionado dispositivo atinente à vedação de se
dedicar à atividade criminosa, pois evidenciada nos

autos a prática do tráfico, em razão da grande
quantidade de substância entorpecente apreendida”
(HC 113.005/SP, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJ
de 1º/12/08, grifo nosso).

Recebido em 17/11/2022 13:41:26

HC pede absolvição por nulidade e tráfico privilegiado

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PODER JUDICIÁRIO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Central do Processo Eletrônico

Data de Recebimento do Documento no STJ

Nome do Arquivo Tipo Hash

Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

A exatidão das informações transmitidas é da exclusiva responsabilidade do peticionário (Art. 12 da

Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO

EMENTA: Nulidade processual – ingresso em domicilio sem

Processo nº: 0001061-27.2018.8.26.0498

AGRAVO INTERNO CRIMINAL nº 2230916-33.2022.8.26.0000/50000

RÉU PRESO URGENTE

GEAZI FERNANDO RIBEIRO, brasileiro, solteiro, advogado devidamente inscrito na

HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL

LUAN GABRIEL DE ARAUJO, brasileiro, solteiro, portador do RG: 46.899.080-X,

Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

Breve relato processual:

totalizando 2 (dois) gramas, os Policiais Militares ingressaram no imóvel do

Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

Do cabimento de Habeas Corpus substitutivo de Recurso Especial:

Drogas, em observância ao princípio da individualização da pena.

Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

Da ausência de justa causa para invasão a domicilio:

“No sistema de provas do moderno Processo Penal, a palavra do

Ainda, que se o depoimento dos policiais é considerado, de forma

fato, sabedores de que a Magistratura de São Paulo costuma confiar piamente em

Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

Com efeito, ao contrário do sustentado pelo magistrado de piso, o

Pontuou o Ministro que "tal compreensão não se traduz, obviamente, em

Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

Cinge-se a controvérsia, portanto, a verificar a existência de "fundadas

Sentenciado. Senão vejamos:

HABEAS CORPUS. PROCESSUAL. TRÁFICO DE DROGAS.

Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

não é suficiente, por si só, para justificar busca domiciliar desprovida

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.

mitigação do direito fundamental em questão. É dizer, somente

Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

residência sem o devido mandado judicial. 5. Agravo regimental não

Já no caso em tela, ficou claro que o Sentenciado não tinha posse de

Da diminuição do art. 33, §4º da Lei 11.343/06:

Art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06 Aplicação. Preenchidos os requisitos,

Documento eletrônico e-Pet nº 7223625 com assinatura eletrônica

Relator: Wilson Barreira, Data de Julgamento: 22/09/2011, 14ª

Porte de entorpecentes para uso pessoal. Circunstâncias dos fatos

Assim Egrégio Tribunal, nos termos da melhor forma de direito, requer-se

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. Tráfico internacional

“mula” ou pequeno traficante, presentes apenas ilações ou conjecturas

Já no presente caso, as circunstancias especificas do caso em tela, bem

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reforma da sentença condenatória, aplicando a redução da pena na fração de 1/6 a

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