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Houve três grandes acordos sobre a ortografia portuguesa: o Acordo Ortográfico de 1911, o

Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990.

O Acordo Ortográfico de 1911 foi assinado pelos governos português e brasileiro e visava
padronizar a grafia do português em seus respectivos territórios. Introduziu várias alterações,
como a eliminação das letras mudas e a introdução de novas grafias, como "fato" em vez de
"facto". Este acordo não foi adotado universalmente, no entanto, e alguns países de língua
portuguesa não o adotaram.

O Acordo Ortográfico de 1945 fez algumas pequenas alterações na grafia do português, como a
substituição da letra "y" por "i" em algumas palavras. Este acordo também não foi adotado
universalmente.

O Acordo Ortográfico de 1990 foi assinado por todos os países de língua portuguesa e visava
padronizar ainda mais a ortografia do português. Ele introduziu várias mudanças, como a
eliminação do acento em certas vogais, a eliminação do trema (¨) nas vogais e a reintrodução
das letras "k", "w" e "y" no alfabeto. Este acordo foi controverso, com alguns argumentando
que poderia prejudicar a diversidade cultural e linguística do mundo de língua portuguesa.

Apesar da controvérsia, o Acordo Ortográfico de 1990 foi adotado por todos os países de língua
portuguesa, com algumas exceções. No entanto, sua implementação foi gradual e ainda está
em andamento, com alguns países e instituições ainda usando as regras ortográficas mais
antigas. Além disso, existem algumas variações na ortografia entre diferentes regiões e dialetos
do português, o que pode causar confusão e debate sobre qual é a ortografia "correta".
Moçambique foi um dos países que assinaram o Acordo Ortográfico de 1990 e adoptou
oficialmente as suas novas regras ortográficas. No entanto, a implementação do acordo em
Moçambique tem sido gradual e ainda está em curso. Isso significa que algumas instituições e
indivíduos ainda podem usar as regras de ortografia mais antigas.

Uma razão para a implementação mais lenta do acordo em Moçambique é o contexto


multilíngue e multicultural do país. Moçambique é o lar de inúmeras línguas, incluindo o
português, que é a língua oficial e a usada na educação, mídia e governo. No entanto, muitos
moçambicanos também falam línguas e dialetos locais, o que pode dificultar a padronização da
ortografia em todo o país.

Outra razão é a falta de recursos e treinamento necessários para implementar totalmente as


novas regras de ortografia. Moçambique é um país em desenvolvimento com recursos
limitados e o sistema educativo pode não ter capacidade para ensinar as novas regras de
ortografia a todos os alunos e educadores.

Apesar destes desafios, Moçambique continua comprometido com o Acordo Ortográfico de


1990 e fez progressos na implementação das novas regras ortográficas. Tal como acontece com
outros países de língua portuguesa, o processo está em curso e pode demorar algum tempo
até que as novas regras ortográficas sejam totalmente integradas em todos os aspectos da
sociedade moçambicana.
O Acordo Ortográfico de 1990 é um documento assinado por todos os países de língua
portuguesa para estabelecer um conjunto padronizado de regras para a ortografia da língua
portuguesa. O acordo visava atualizar e simplificar as regras ortográficas, tornando-as mais
consistentes nos diferentes países de língua portuguesa.

Algumas das principais mudanças introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 1990 incluem o
seguinte:

Eliminação de alguns acentos: Foram eliminados alguns acentos, como o acento agudo do -e
final em palavras como ideia e assembleia.

Simplificação de algumas combinações de letras: Algumas combinações de letras foram


simplificadas, como a substituição da letra "ç" por "c" em palavras como açúcar, que se tornou
acúcar.

Reintrodução de algumas letras: As letras k, w e y, anteriormente excluídas do alfabeto


português, foram reintroduzidas para refletir seu uso comum em empréstimos de outras
línguas.

Alterações na hifenização: Foram eliminados os hífens em alguns casos, como em palavras


compostas formadas com prefixo, como "autoestrada".

O Acordo Ortográfico de 1990 foi concebido para facilitar a comunicação e promover o


intercâmbio cultural entre os países de língua portuguesa. No entanto, sua implementação tem
sido um processo lento e contínuo, com alguns países e instituições ainda usando as regras
ortográficas mais antigas. Além disso, o acordo foi um tanto controverso, com alguns críticos
argumentando que poderia prejudicar a diversidade cultural e linguística do mundo de língua
portuguesa.

No geral, o Acordo Ortográfico de 1990 representa um esforço para modernizar e padronizar a


língua portuguesa, ao mesmo tempo em que reconhece sua rica história e diversidade. Sua
adoção e implementação representam um processo contínuo, pois os países de língua
portuguesa trabalham para garantir que o idioma permaneça relevante e acessível em um
contexto global em rápida mudança.
O Acordo Ortográfico de 1990 foi um documento assinado por todos os países de língua
portuguesa para estabelecer um conjunto padronizado de regras para a ortografia da língua
portuguesa. O acordo visava atualizar e simplificar as regras ortográficas, tornando-as mais
consistentes nos diferentes países de língua portuguesa.

A negociação do Acordo Ortográfico de 1990 teve início em 1986, quando os países de língua
portuguesa se reuniram em Lisboa, Portugal, para discutir a necessidade de um conjunto
padronizado de regras ortográficas. Os signatários do acordo incluíram Portugal, Brasil, Angola,
Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O acordo introduziu várias mudanças nas regras de ortografia, incluindo a eliminação de certos
acentos, a simplificação de certas combinações de letras, a reintrodução de certas letras e
mudanças na hifenização. Essas mudanças foram pensadas para facilitar a comunicação e
promover o intercâmbio cultural entre os países de língua portuguesa.

A implementação do Acordo Ortográfico de 1990 tem sido um processo gradual, com alguns
países e instituições ainda usando as regras ortográficas mais antigas. O acordo também foi um
tanto controverso, com alguns críticos argumentando que poderia prejudicar a diversidade
cultural e linguística do mundo de língua portuguesa.

Nos últimos anos, discutiu-se a necessidade de um novo acordo para atualizar novamente as
regras ortográficas, à medida que novas palavras e expressões foram surgindo e a língua
portuguesa continua evoluindo. No entanto, a implementação do Acordo Ortográfico de 1990
continua sendo um processo contínuo, pois os países de língua portuguesa trabalham para
garantir que o idioma permaneça relevante e acessível em um contexto global em rápida
mudança.

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